O demônio que me salvou escrita por Lilith Winchester, Lucas O Mago


Capítulo 1
Jaqueta




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Janna havia sido convidada para uma festa do pijama na Star na ultima semana, Star estava cansada de estar envolvida na vida de eclipsa após a junção dos mundos, então ela decidiu juntar Janna, Cabeça-Ponei, Katrina, Jackie e Fã numero 13 da Star. Enquanto elas ensinavam Star a jogar verdade ou consequência sem a caixa da verdade,Janna aproveitou sua chance para questionar Star sobre o tom. Star inicialmente estranhou mas conclui que Janna só estava fazendo isso para provoca-la, mas Janna tinha suas intenções.

Uma semana depois,Janna se dirige ao lixão em busca das peças de uma armadura Solariana, o que poderia ser tão legal quanto uma gigantesca armadura de supersoldados magicos? Janna se perguntava enquanto pulava a cerca do lixão, se esgueirar atraves dos cães já era segunda natureza a este ponto, tanto que ao ver sua foto presa na casinha do posto de algum guarda, ela decide se dar o luxo de entrar e rabiscar a apropria foto. Mas é alertada pelo distinto tilintar de chaves. Um guarda esta perto, ela rapidamente pula pela janela mas já era tarde, ela foi avistada. Ela corre através das pilha de ferro velho e ao ultrapassar varias pias e objetos de porcelana suja, tenta derrubar eles para criar alguma barreira entre si e seu perseguidor, mas com isso apenas se vê mais encurralada, barreiras íngremes de coisas descartadas a cercavam, mas ainda não se deu por derrotada, Janna se escondeu em um canto e com uma vela, uns rabiscos e canticos estranhos um buraco se abre, um pilar de chamas se ergue e uma figura negra surge, a silhueta de tom era notavel, mas antes que pudesse reagir, Janna nota a aproximação dos cães e pula no pilar, derrubando Tom e caindo sobre ele no submundo.

—Como sabia que os portais do submundo ainda funcionavam?- Tom pergunta surpreso

—sabendo que você ainda visita o Marco- Janna responde

Tom fica desconcertado, enquanto Janna se maravilha na curiosa tormenta de almas que se formava no topo do submundo. Ao tentar se levantar Janna vacila sentindo seu calcanhar doer, ela tinha torcido o pé quando caiu, assim ela se apoia no ombro de Tom.

Tom mexe os ombros tirando a mão de Janna, ela ainda não consegue se equilibrar bem e começa a cair, mas antes que tocasse o chão, Tom a segura pela mão. Janna entra em alerta e se puxa em direção a ele antes que ele pudesse analisar os seus braços. Tom rapidamente toma responsabilidade pelo estado de Janna, e a leva para sua casa, sabendo que deveria ter algo capaz de melhorar um simples pé torcido. Tom a pega nos braços e a leva, Janna se esforça para esconder que estava gostando.

—por que a cara engraçada?- Tom pergunta

—Nada!- Janna responde rapidamente- é que esta doendo.

Tom se esforça para leva-la mais rápido, mas agora manipular o fogo era consideravelmente mais dificil, mas este não era um momento para vacilar, então recobra sua concentração e continua apesar de toda a dificuldade Tom chega ao castelo mas para ao perceber que se voar era dificil então aterrissar seria pior e ele não queria arriscar machucar mais o pé de Janna , ele pensa um pouco e tem uma ideia que talvez deixe Janna mais confortável

— Janna eu quero que me abrace o mais forte que puder vai ser um pouso dificil e eu não vou correr o risco de machucar mais uma parte de seu corpo- ele diz a olhando

—Tudo pelo príncipe do submundo - Janna diz com seu habitual sorriso o abraçando

Ela o abraçou como se sua vida dependesse disso e sabendo Tom estaria focado completamente em como chegar ao chão o mais suavemente possivel ela enterrou sua cabeça em seu pescoço e fechando os olhos sorriu ela podia sentir o seu perfume tinha um toque de lavanda e nó de pinho definitivamente seria seu novo perfume favorito apesar de todo o calor uma leve brisa de verão soprou os seus cabelos ,por um breve momento Tom a puxou para mais perto e essa aproximação de seu corpos fez seu rosto esquentar levemente e seu coração acelerar de modo que ele sairia de seu peito a qualquer momento ao abrir os olhos novamente estava no parapeito da varanda Tom fez um pequeno salto e finalmente desceu .

— Janna esta tudo bem seu coração esta muito acelerado - ele diz preocupado

— Eu achei que ia morrer Lucitor - ela diz rapidamente

— Depois que a magia se foi manusear o fogo tem sido cada vez mais dificil , foi o mais suave que consegui Agora vamos ao meu quarto e cuidar do seu pé ,aposto que não vai querer sair dele - ele diz brincando na ultima frase

Janna sentiu seu rosto aquecer mas sorriu ela olhava com admiração toda a decoração do castelo era um lugar que definitivamente queria morar ia se aproximando da porta onde tinha uma placa escrito Lucitor , Tom a abriu e a levou até a cama em um quarto amplo, de paredes de tijolos roxo avermelhado, com uma mistura de antigas gárgulas, poster do Love Sentence, mackie punho e alguns entalhos cripticos nas paredes. Em frente a cama havia um closet com jaquetas de couro, camisas rasgadas, jeans preto e alguns trajes ritualisticos que inspiravam a curiosidade de janna. Ao lado do closet estava um computador reflectacore, com jogos de tiro e terror que foram comprados recentemente.

Tom a acomoda gentilmente Janna na cama, e sai rapidamente do quarto dizendo:

—temos que enfaixar esse seu pé!

Janna só concorda com a cabeça enquanto apertava os olhos tentando ler as gravações na parede.

Pov’s Tom

Saio do quarto enquanto procuro algumas ataduras para melhorar o pé de Janna acha-las foi facil mas lembro que Marco havia me dito que colocar gelo em um pé torcido ajudaria a aliviar a dor e diminuir o inchaço , respiro fundo pois essa seria uma tarefa quase impossivel onde eu acharia gelo no submundo? Volto para enfaixar o pé de Janna. Ao abrir a porta, encontro janna saltitando sob um dos pés, com o outro elevado em frente ao closet, ela se assusta e sobressalta, caindo e puxando uma das jaquetas dos cabides com ela, chego ao seu encontro rapidamente, apesar da dor ela parece se alegrar com a minha reação atenciosa apenas deixo isso de lado . A boto em meus braços e a levo novamente para a cama e pergunto:

—você não se machucou, né?

Janna responde:

—tivemos mais problemas com os guerreiros solarianos, aquele usurpadores de bota.

Janna, com minha ajuda se senta a beira da cama, e aparenta relaxar e estende o pé para mim o enfaixar, começo a passar atadura levemente ao redor do calcanhar e segui descendo mas quando passo as mãos proximo a sola do pé, janna tem um leve espasmo, e inspira com força, ignoro sua reação e começo a apertar as ataduras para estabilizar o pé. Então pego janna novamente e a ponho deitada com alguns travesseiros sob o pé para evitar que inchasse mais.

vou até a janela e digo;

—eu já volto.

Pov Janna

Ao ter certeza absoluta que Tom não voltaria tão cedo ponho um travesseiro em meu rosto enquanto penso no que aconteceu , isso foi tão humilhante por que eu não consigo fazer nada direito ? Eu realmente sou uma decepção na vida de todos digo enquanto algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto tiro o travesseiro do rosto e olho para meu pulso que escondia os indicios de falhas anteriores valaria a pena acabar com isso de uma vez ? Sacudo a cabeça tirando esses pensamentos não era hora de fraquejar tenho que conseguir ser mais forte que isso embora alguns cortes novos surgiriam em breve deixo o braço voltar a cama enquanto tento pensar em algo para me distrair acho que é hora de uma pequena expedição por esse quarto afinal ele não aparecera tão cedo .

Me levanto da cama com um pouco de dificuldade, e volto até o closet, e junto o casaco e visto ele, tem um cheiro muito bom, saltito até o computador, sento na cadeira e me ajusto em frente ao monitor, estalo os dedos imaginando quais segredos lucitor teria encoberto ali. O computador me apresenta uma tela de login, minha primeira tentativa é “Star butterfly” a caixa de texto chacoalha e fica vermelha, então começo a olhar ao meu redor, procurando algo que me indicasse o que seria, então noto um retrato com Tom e Marco rindos e se abraçando, então tento “Marco Diaz” me surpreendo pouco a notar que eu estou certa e o monitor desbloqueia. O fundo da area de trabalho é uma foto de  hekapoo, marco, kelly, Talon e peculiar. Não preciso vasculhar muito para encontrar algo, um arquivo nomeado “mãe” recheado de fotos, inclusive algumas de quando Tom era bebê, não sabia que ele tinha um rabo, mas rapidamente a graça acaba, até comecei a achar o Tom bebê fofinho. Então fui ver se encontrava algum jogo para passar o tempo. Mas o tédio me alcançou então vou escutar alguma musicas mas vi que tom só escuta boy bands, e elas não fazem o meu tipo, ainda assim dou uma chance, no mínimo perco alguns minutos tentando achar algo bom. Acho uma musica chamada “só amigos” começo a escuta-la e até que ela não é tão ruim quanto eu pensava mas eu não admitira isso nem mesmo se me torturasse bom... Talvez se me fizessem cocegas , Droga Lucitor por que você tinha que me lembrar do meu ponto fraco.

Pov’s Tom

Fui até a encosta da montanha de lava procurar o lendário guardião dos vulcões ele era quem guardava os segredos do submundo ninguém exceto a família real sabia a localização exata eu realmente espero que ele saiba onde encontrar gelo,finalmente chego aquela montanha vou até a entrada e me deparo com uma criatura do submundo que no momento eu não me lembrava o que fosse me aproximei dela.

— O que deseja príncipe Lucitor ?- a criatura me pergunta

— Preciso encontrar gelo para uma amiga - digo a ela

— Eu sei onde você o encontrara mas terá que me oferece algo em troca e você não estará livre dele só por que é da realeza -ela diz

—e o que você quer ? - eu pergunto

—uma flor de lava guardada no centro da montanha  

— se essa é a única maneira - digo suspirando

Vou até o centro da montanha onde demonios manipuladores de lava se encontram esses são os piores, vejo a flor em uma ilha no meio da lava sem medo me dirijo para la ao pegar a flor começo a ser atacado o unico jeito de sair livre é se eu chegar a superficie da montanha porém esses demonios são muito poderosos tenho um pouco de dificuldade em  desviar das bolas de lava tento revidar mas não quero destruir a flor levo alguns minutos mas chego a superficie e me certifico de levar a flor em segurança, volto a entrada da montanha e a entrego para aquela criatura como prometido ela me leva para o fundo de uma caverna e me mostra uma fonte congelada ele pega uma especie de urna e coloca um pouco de gelo nela e me entrega, volto para o castelo para ajudar Janna

Pov’s Janna

Meu sexto sentido diz que Tom esta perto desligo a musica guardando tudo que eu mexi vou ao computador saltitando e o desligo e guardo os seus jogos e volto para cama ao me virar acidentalmente perco o equilibrio e acabo caindo não quero ser pega então no desespero levanto e volto com os dois pés apesar da dor , me deito e ajeito meu pé mas eu sabia que voltar como se eu não tivesse com o pé torcido tinha sido uma pessima ideia pois agora meu pé latejava ,Tom chega logo após minha tentativa inutil de me sentar na cama

— consegui um pouco de gelo deve aliviar o inchaço e a dor - ele diz entrando no quarto pela janela

— deve ter sido quase impossivel conseguir gelo por aqui- digo tentando ignorar a dor

Tom olha pra mim e deixa aquela urna na cama e cruza os braços

— o que foi Lucitor ?- digo o olhando com curiosidade

— Por que esta usando a minha jaqueta ?- ele pergunta

Ao dizer aquilo vou verificar e percebo que esqueci de guardar a jaqueta ainda podia sentir seu perfume arraigado nela é um aroma tão bom que eu podia... foco Janna volto a olhar em sua direção e ele parece estar ficando irritado

— será que você não sabe respeitar o privacidade dos outros?- ele diz claramente irritado

— É que eu estava aqui, a jaqueta estava ali... - digo sorrindo de lado

Ele se vira e vai até o closet e umas chamas começam a sair de seu corpo, aquilo era um pessimo sinal tento me levantar mas acabo mexendo o pé de forma errada e sem conseguir controlar direito, sufoco um grito enquanto tento alcança-lo e deixo algumas lágrimas cairem aquela dor ja estava ficando quase insuportavel apenas solto um pequeno soluço que foi o bastante para ele se virar e correr em minha direção desesperado

—Janna ta tudo bem ?- ele pergunta enquanto se abaixa e põe a mão em meu ombro  

— Ta doendo muito Tom - digo deixando mais lágrimas cairem

— calma eu ja coloco gelo e te alcanço uns analgésicos - ele diz enquanto vai pegar uma tolha

Ele pega a tolha e faz uma compressa de gelo o a coloca em meu pé e vai a procura de comprimidos devo admitir aquilo meio que ajudou esta começando a aliviar mas ainda doia e eu tinha medo de me mexer e piorar minha situação , por que eu simplesmente não fiquei deitada esperando ele voltar ?eu tinha que ter que ido bisbilhotar seus segredos e acabar piorando minha situação?claro que eu tinha que ser completamente estranha eu realmente sou uma decepção na vida das pessoas, com esses pensamentos acabo deixando algumas lágrimas cairem e solto um leve soluço mas esse não é lugar para mostrar fraquezas respiro fundo quando Tom senta ao meu lado com um copo e um comprimido para dor na mão.

— Isso deve ajudar com a dor - ele diz me alcançando o analgesico

Não respondo apenas o pego e tomo com a ajuda da agua alcanço o copo e enxugo as lagrimas do meu rosto e respiro fundo me acalmando ,com a ajuda de Tom consigo me deitar ele senta na cama me olhando preocupado enquanto eu desvio o olhar com os braços cruzados , eu realmente não quero o olhar sei que desmonstraria minhas emoções.

Os remedios parecem ter efeito sonifero por que mesmo olhando para a cara de confusão de tom, eu me sinto cada vez mais sonolenta, mesmo com a impagável expressão de confusão por não entender por que eu peguei a jaqueta, então ele começa a olhar ao redor procurando o que mais eu poderia ter mexido apenas dou uma leve risada sonolenta.

Eu realmente não esperava cair no sono tão rapido, ou simplesmente cair no sono. Bom é um remedio para demonios, deve ser forte. Me vejo em uma sala ampla, o que parece ser um quarto cheio de coisas... Legais, livros antigos, simbolos estranhos e enigmaticos, restos mortais de animais, tanto empalhados quanto ressecado, mas a luz é fraca, quando tento perguntar se tem alguem minha voz se torna muda e inaudível me assusto mas algo me faz seguir, existe algo que me pressiona em continuar, eu demoro a conseguir sair do quarto, a porta se tornava distante e menor a cada passo, quase como se o quarto se adaptasse e quisesse que eu ficasse, que não prosseguisse, então ele começou a gerar mais coisas, criaturas estranhas paralizadas, ele esta tentando me assustar, ele quer me parar. Mas agora sim eu quero saber o que tem através da porta, mas nesse passo ele ganharia, eu tenho que correr, ele parecesse se cansar, até que percebo uma rachadura na parede, e outra, o quarto não parece suportar a minha aproximação da porta, ele realmente não quer que eu abra a porta, mas finalmente eu chego lá e toco na maçaneta, ela possui fio, a lamina afunda entre meus dedos mas eu abro a porta, a outro quarto, menor, sem luz e vazio. Então em meio a confusão, eu acordo.

Tom esta ao meu lado com um roupão rosa com detalhes felpudos, minha primeira reação é tentar pegar meu celular, não podia perder essa chance, então ele nota que acordei:

—Nem pensei em pegar esse maldito celular - incendiando seus chifres e seus arredores

Eu deixo a oportunidade passar, mas só por que ele tratou do meu pé, esta bem melhor mas ainda sinto um pouco.

Tom desvia o olhar para a comoda ao lado da cama ele parece pensar por um tempo logo ele se afasta em direção ao closet e fecha a porta , respiro fundo enquanto tento entender o que aquele sonho significou fico alguns minuto pensando que nem noto quando Tom sai do closet e fica ao meu lado.

—Janna acho que ja ta na hora de você voltar para a casa... Quero dizer faz mais de três horas que esta aqui no submundo- ele diz enquanto esfrega a nuca

—É... -concordo mas não gosto de ter que sair, estava tão bom ficar na cama com a jaqueta dele, com ele me dando atenção.

Ele me ajuda a levantar, e vamos até a porta principal, com tom me ajudando com seu braço por de baixo dos meus passando pelas minhas costas. Ao sair do castelo, ele convoca as escadas de volta ao mundo, aproveito a situação e fico bem proxima de tom, quando chegamos em minha casa, ele me põe em seus braços e salta através da janela do meu quarto, no segundo piso da casa, ele me deixa na cama e nos despedimos. Por sorte ele acaba esquecendo da jaqueta, mais um suvenier para a coleção.

Saltitando vou o meu armario e guardo aquela preciosa jaqueta embora seja um lugar obvio mais tarde a guardo em outro lugar um que ninguém pensaria em procurar ,volto para a cama e penso em como ter uma jaqueta de Tom me faria sentir um pouco mais feliz, mas isso não aconteceu, na realidade me senti culpada, Tom se importou tanto comigo e como eu retribuo isso? Roubando a jaqueta dele é claro, por que eu tenho que ser assim, é por isso que ninguém gosta de mim, eu roubo, eu tenho coisas estranhas EU sou estranha, como sera que Tom ficaria? com raiva e nunca mais confiaria em mim, mas por que ele deveria confiar em primeiro lugar? Eu sou Janna a esquisita.

Olhando meu braço sei que ele é bom demais para mim mas queria tanto ter um relacionamento como Star e Marco com ele , fecho os olhos e penso como seria se fossemos um casal. Uma lágrima escorre de meus olhos e os abro e tiro da gaveta um canivete que meus pais me deram para me defender, mal sabem eles que eu o aceitei por outro motivo um que teria que esconder de meus amigo e do meio demônio que ainda não conseguia esquecer por mais que tentasse .

— Ele merece alguém melhor - digo tristemente antes de fazer alguns cortes frescos e chorar na cama até dormir como já fiz um dia.

Pov’s Tom

 estava na sala do trono olhando o livro das almas e vendo quais almas deveriam vir para o submundo nos proximos cinco dias tinha que resolver isso até os meus pais voltarem da reunião com o povo do Tartaro essa era uma tarefa consideravelmente cansativa , havia uma pagina proximo do final do livro que emitia uma luz dourada estranhei geralmente essa luz significava que alguem morreria antes da hora, sem perder tempo fui olhar o nome da pessoa para informar as parcas ao abri a aquela pagina congelei ao ver o nome escrito em dourado “Janna Ordonia” .

 não entendia por que ela morreria antes da hora ? esperei para ver que cor seu nome ficaria, azul significava negociação de almas , prata significava acidente inesperado porém a cor mudou para amarelo o que me fez deixar o livro cair , isso definitivamente não podia estar acontecendo ela não teria coragem , sem perder tempo abri um portal que me levaria para qualquer local em que Janna estivesse , logo o atravessei esperando conseguir a deter de fazer essa loucura pedia desesperadamente as parcas que me deixassem chegar a tempo para impedi-la .

sai correndo pela rua que leva para casa de janna, e a encontro de pijamas no banheiro, com um canivete antigo e ensanguentado, ela esta branca, fraca e atirada no chão,rapidamente noto os cortes nos pulsos de janna, e me desespero, “o que ela fez!?” abro as gavetas do banheiro e encontro uma atadura e a pego, ergo Janna que esta desmaiada e estendo os braços dela sobre a pia para limpar os cortes, os seco com uma toalha que agora esta rubra, e os enfeixo com as ataduras. levo a garota de volta para cama e a deito, e com algumas almofadas deixo seus braços erguidos para que sangrassem menos.

Pov’s Janna

Acordo na cama, sinto uma dor das lancinante nos braços, tento mexer os braços mas eles não me obedecem e apenas se arrastam nos travesseiros então tento me levantar mas mau consigo erguer a cabeça e me sinto tonta, então há uma figura entrando pela minha porta , show eu estou tendo uma paralisia do sono. O tom entra pela porta, nossa que paralisia sem graça, esperava algo melhor.

Ele parece surpreso ao me notar e ele continua entrando, ele exclama:

—Você finalmente acordou!

Eu quase sobressalto mas não consigo me mexer, então noto que estou acordada, tento falar mas minha voz falha, então só concordo. Ele estava trazendo uma tigela que ele a põe na cabeceira e se senta ao pé da cama e olha para mim, e diz apontando para os meus braços:

—temos que conversar sobre isso

Então noto as bandagens nos meus braços “não! Não pode estar acontecendo!” penso quase gritando.


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