My... No, Our Family escrita por Anieper


Capítulo 8
Capítulo 8




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Os dias foram se passando e a rotina com o novo casal foi se formando. As crianças estavam felizes com o relacionamento. Eles se viam mais se isso era possível. Owen e Claire passavam quase todos os fins de semana juntos, por isso Maxon e Lucy estavam quase sempre juntos. Mary não ficou muita animada ao saber que o ex estava namorando novamente, ainda mais com uma amiga dela. Ela sempre pensou que Owen seria aquele tipo de pessoa que se apaixonou apenas uma vez na vida.

Claire e Owen estavam se conhecendo e descobrindo um lado deles que eles não tiveram a chance de descobrir antes. Um lado que perderam por terem se tornado pais precocemente. Um lado que por um tempo em sua vida, eles acharam que não iam viver.

O relacionamento deles estava florescendo cada dia mais. Eles mandavam mensagens um para o outro sempre que não podiam se ver, eles descobriram o que o outro gostava e realmente estavam muito animados em se descobri sexualmente. Claire nunca realmente teve uma vida sexual. Era apenas sexo com o namorado do colegial e tinham sido apenas cinco vezes. Uma pior do que a outra.

Com Owen, ela descobriu o que era ser adorada. Ele sempre se certificou que ela estivesse à vontade e que sentisse prazer. Não importava em que fosse. Se fosse no sexo ou em alguma coisa que eles estivessem fazendo. Tinha algumas coisas que Claire ainda não se sentia à vontade para fazer com ele. Como pedir favores quando ela precisava. Sempre foram ela e Maxon, e quando ela precisava de alguma coisa, mesmo sabendo que Owen iria fazer sem reclamar, ela pensava muito sobre isso e no fim parava antes de dizer.

Por isso, eles já estavam namorando a quase três meses e ela estava andando pelo o escritório dela pensando se deveria ou não ligar para o namorado pedindo para que ele pegasse o filho dela na escola já que ela estava presa no trabalho. Nem quando morava com seus pais ela estava acostumada em pedir ajuda. A única vez em que isso aconteceu, sua mãe disse que não mandou ela arrumar um filho.

— Tudo bem. Você consegue. – ela disse para si mesma. – Ele não é seus pais e ele mesmo disse que se precisasse era só pedi.

Ela fechou os olhos e apertou discar. Owen atendeu no segundo toque.

Ei, querida. – ele disse animadamente.

— Oi.

Ei, o que aconteceu? Sua voz estar estranha.

— Eu tenho um favor enorme para pedir. – ela disse mordendo o lábio nervosamente.

— O que?

— Será que tem como você ir pegar o Maxon na escola para mim? Eu estou presa no trabalho e não tem ninguém para fazer isso para mim. Eu odeio ter que pedir isso, mas...

— Ei, pode deixar comigo. Eu pego ele. – Owen disse sorrindo feliz que ela tenha ligado para ele quando precisava dele. – Eu já te disse que sempre que precisar de ajuda é só me ligar. Quer que eu levo ele para a sua casa?

— Se não for pedir muito.

Pode deixar comigo. Até mais tarde, querida.

Assim que desligou o telefone, Owen olhou para o relógio e foi avisar ao chefe que iria sair no horário normal. Geralmente, ele ficava até mais tarde para poder se distrair. Ele pegou o carro e foi para a escola e chegou lá a tempo. Assim que parou o carro junto com os dos outros pais, ele viu Mary conversando com outras mães. Ela não demorou muito para o ver e se aproximou.

— Oi, o que está fazendo aqui? – ela disse parando ao lado dela.

— Claire ficou presa no trabalho, me pediu para pegar Maxon. – ele explicou encostado no carro.

— Vocês estão sérios?

— Sim. Quase três meses. – Owen disse calmamente.

— Eu fico feliz por você estar feliz. Claire é uma boa pessoa. Merece ser feliz.

— Sim. Ela é incrível. Você a conhece mais tempo do que eu, já viu o Steven?

— Não. Eu estava lá uma vez que ele ligou para cancelar uma visita. Maxon chorou por horas. Eu sei que ele odeia o aniversário dele e o natal. O pai sempre promete que vai e nunca aparece. Lucy está tentando convencer ele a fazer uma festa esse ano, mas ele sempre desconversar. Ela me disse que ele queria uma festa com o tema de corrida, mas um colega fez com esse tema e o pai estava vestido de piloto com o filho. Ás vezes eu queria encontrar esse homem apenas para arrancar o coro dele.

— Lucy te contou por que eles colaram aquelas crianças na cadeira?

— Não. Apenas que eles mereciam.

— Eles estavam provocando Maxon por não ter pai. Eles fizeram a mesma coisa quando estavam na excussão, e isso quase custou a vida de Maxon.

— Isso Lucy me contou. Lá vem eles. – Mary disse quando o sinal tocou.

Não demorou muito para as duas crianças aparecerem e correram para eles. Maxon olhou em volta atrás da mãe enquanto Lucy tinha um sorriso enorme ao ver o pai.

— Papai. – ela pulou nos braços do pai que a pegou e girou com ela no colo.

— Oi, minha princesa. – ele disse beijando a bochecha dela.

— Você veio me busca hoje?

— Não. Hoje estou aqui para levar Maxon. – ele se virou para o menino e bagunçou o cabelo dele. – Sua mãe está presa no trabalho, por isso me pediu para levar você comigo para casa. O que acha?

— Vai ser o máximo.

— Eu posso ir? – Lucy perguntou olhando para os pais.

— Hoje não, minha linda. – Owen se abaixou para ficar na altura da filha. – Você tem que ir para a casa na mãe do Josh para aquele jantar lembra?

— Sim, mas é mais divertido sair com vocês.

— Eu sei, mas outro dia a gente sai. Agora me dê um abraço e vai com a sua mãe.

Lucy abraçou o pai o mais forte que pode antes de sair com a mãe. Owen deixou Maxon entrar no carro e depois foi para o lado do motorista. Enquanto ele dirigia o menino fez mil e um planos. Owen riu e prometeu que eles fariam tudo isso uma vez que ele tivesse terminado o dever de casa e tomado banho. Então assim que chegaram, Owen deu um lanche para Maxon, depois eles se sentaram no chão e fizeram toda a lição de casa do menino antes dele ir tomar banho.

Eles passaram o resto da tarde jogando. Quando Claire chegou encontrou eles sentados no sofá jogando videogame. Ela parou por um momento na porta enquanto olhava para os dois. Maxon estava a dias tentando passar uma tela, mas não conseguia. Ela estava feliz por ele finalmente ter encontrado alguém com que ele pudesse fazer isso.

— Oi. – ela disse chamando a atenção dos dois.

— Oi, querida. – Owen disse enquanto Maxon apenas acenava para a mãe com a língua de fora enquanto estava concentrado no jogo.

— Como foi a tarde de vocês? – ela perguntou se aproximando para beijar os dois.

— Boa. Eu fiz minha lição, Owen já viu e ela estava em cima da mesa para a senhora olhar. Tomei banho e pedimos pizza para o jantar. – Maxon respondeu quando a mãe deu um beijo no namorado.

— É mesmo? – ela beijou a testa do filho.

— Sim. – os olhos do menino brilhavam. – Podemos fazer isso mais vezes? Owen pode vim aqui e passar um tempo comigo, podemos jogar e depois pedir pizza? Eu prometo que me comporto melhor.

— Quem sabe não podemos começar a fazer isso no sábado. – Owen disse piscando para a namorada antes de olhar para o menino. – Podemos colocar Lucy nisso, o que acha?

— Legal.

Claire foi para o quarto se trocar enquanto os dois voltavam para o jogo deles. Quando a mulher voltou para a sala, Owen estava pegando a pizza. Eles foram para a mesa e comeram. Claire permitiu que Owen e Maxon jogassem mais um pouco antes de mandar o menino para a cama. Owen o colocou para dormir e depois foi para a sala aonde a namora estava. Claire sorriu para ele e o chamou para se sentar ao lado dela.

— Você é tão bom para ele. – ela disse o beijando várias vezes.

— Ele é um bom garoto. – ele disse apertando a cintura dela.

— Fica para a noite?

— Eu não posso. Não tenho roupas aqui e amanhã trabalho cedo. – ele se afastou um pouco dela e sorriu. – Viu? Está na hora de você me ceder uma gaveta. Você já tem uma na minha casa. Os dois já têm.

Claire riu, mas negou com a cabeça. Ela achava que era muito cedo para isso. Ela não negaria que gostaria que ele passasse a noite, mas não queria apresar nada. Eles ficaram mais um tempo juntos antes que Owen fosse para a casa dele.

Os dias continuaram passando enquanto Owen e Claire iam se arruando em seu relacionamento. Eles estavam descobrindo mais sobre o que o outro gostava. Owen conseguiu convencer Claire a levar algumas roupas dela e de Maxon para a casa dele. A casa dele era maior do que o apartamento dela e era mais fácil ficar lá com as crianças. Ele ficava com a filha todos os finais de semana e algumas vezes durante a semana e o pequeno apartamento de Claire ficava muito apertado com os quatro.

As crianças tinham começado o treinamento de beisebol. Eles estavam animados e como eles tinham a mesma idade, podiam jogar no mesmo time. Owen sabia que Lucy não ia demorar muito para querer trocar beisebol por outra coisa, mas estava feliz por ela estar interessada nisso agora. Maxon se mostrou muito bom no esporte e Owen estava feliz que ele estivesse tão animado.

Toda a sexta-feira depois do treino Owen levava as crianças para tomarem soverte e por fim para a casa. Ele era sem dúvida o pai preferido do time. Claire nunca poderia agradecer o bastante para ele pelo o sorriso no rosto do filho sempre que ele passava o dia com Owen, e ela não podia negar o próprio sorriso quando ela passava o dia com Owen.

Apenas quando eles fizeram seis meses de namoro que ela notou como eles estavam envolvidos. Ela notou que eles dormiam juntos quase todas as noites. Foi em uma quarta-feira, enquanto eles estavam na casa dele, que ela notou isso. Claire estava fazendo comida com ajuda de Lucy, a menina disse que queria aprender a cozinha já que a mãe dela conseguia queimar até água, que ela recebeu um telefonema da irmã.

Claire e Karen não se falavam muito. Geralmente uma vez por mês, apenas para saberem como estavam os meninos. Claire não tinha falado sobre Owen. Ela não queria que a irmã a julgasse por isso. Era difícil ser mãe solteira, e mais ainda fugir dos julgamentos de sua família. Parecia que tudo o que ela fazia era um motivo para seus pais passarem na cara dela seus erros.

—  Oi, Karen. – Claire disse ao atender.

— Oi, irmãzinha. Como vão as coisas? Maxon estar bem? Você estar bem? – Karen disse docemente. Se Claire estivesse prestando mais atenção notaria que a voz da irmã estava estranha.

— Sim. Aqui está tudo bem. Estamos todos bem. – a mulher disse distraidamente enquanto ajudava Lucy.

— E o trabalho? Conseguiu aquela promoção?

— Não. Não abriram para o meu setor ainda. Estou esperando. Por que ligou? Você geralmente liga aos sábados.

— Eu liguei alguns sábados seguidos, mas você não atendeu. Maxon me disse que você estava ocupada com Owen. Quem é Owen?

Claire parou o que estava fazendo e congelou. Lucy olhou para ela curiosamente. Naquele momento ela notou que realmente, ela sempre estava ocupada quando eles estavam ali. Fosse com as crianças, com Owen ou simplesmente com todos relaxando. Ela notou as ligações perdida da irmã, mas ela não estava pronta para sair da bolha de felicidade em que ela se encontrava.

— Claire? Ainda está aí?

— Sim. Sim, ainda aqui. – a ruiva respondeu desligando o fogo para o molho não queimar.

Então, quem é Owen?

— Meu namorado. – ela disse e fechou os olhos.

O que? Claire, você está namorando e seu filho sabe disso? Como pode ser tão irresponsável?

— Eu sou maior de idade, Karen. Sei o que estou fazendo. Estou namorando o pai de uma coleguinha dele, não é como se ele não conhecesse Owen. E ele é incrível com Maxon. E não é como se Owen e eu termos começado a namorar agora. Estamos juntos a seis meses.

— Seis meses? E quando você pensou em contar para a sua família que tem um homem na vida de Maxon?

— Tem um homem na minha vida e na vida de Maxon. Owen é ótimo, ele é tão bom para Maxon, você precisa ver os dois juntos.

— Ele estar aí? Posso falar com meu sobrinho?

— Não. Ele e Owen saíram juntos. Eles foram comprar algumas coisas para acampamento. Eles vão acampar semana que vem.

— Você vai deixar Maxon sair com um homem e dormir longe de você? Eu vou falar com nossos pais. Vamos para aí e...

— Owen é chefe do grupo de escoteiro de Maxon. Não é como se Owen fosse estar sozinho com ele, outros pais vão estar lá. E quem você pensa que é para querer se meter na minha vida? Eu crio meu filho sozinha desde que ele nasceu. Acho que sei o que é bom ou ruim para ele. Era esperar demais que você me apoiasse, não é?

Claire desligou a ligação e jogou o celular no balcão com um gemido.

— Ela não levou bem a notícia? – Lucy perguntou olhando confusa para a mulher.

— Nem um pouco. – Claire suspirou e olhou para a menina sorrindo. – Mas isso não importa. Acho que posso escolher quem namorar, não?

— Sim. – Lucy sorriu para ela e abraçou sua cintura. – Eu estou louca para você se casar com o papai e virar minha madrasta. Assim podemos ser uma família.

— Eu também, querida. – Claire disse abraçando a menina de volta.

— Chegamos. – Owen disse fazendo as duas olharem para a porta da cozinha de onde Maxon vinha correndo.

— Mamãe, você não vai acreditar no que compramos. – Maxon disse animado.

— O que?

— Compramos uma barraca de verdade. Owen disse que podemos ir acampar quando estivemos de férias da escola, não é incrível?

— Sim. – a ruiva olhou para o namorado. – Mas quem somos nós?

— Eu, Owen, Lucy e você, é claro. – o menino sorriu. – Vamos acampar como uma família.

— Eu não acampo. – Claire disse fazendo Owen rir.

— Mas mãe...

— Vamos lá, Alce, vamos deixar sua mãe em paz. – Owen disse pegando o menino no colo e o jogando por cima do ombro. – Podemos convencer ela a mudar de ideia depois. Agora me ajuda a tirar aquelas coisas do carro.

— Sim.

Lucy e Claire assistiram os dois saírem.

— Agora é oficial, ele tem um apelido. – Lucy disse rindo.

— Um apelido?

— Papai tem um apelido para todas as pessoas importantes da sua vida. Ele me chama de Coruja.

— Por que?

— Ele disse que eu não dormia a noite quando era bebê. Ficava acordada como uma coruja. Como ele te chama?

Claire pensou por um momento. Owen a chamava de muitos nomes. Sendo querida e ruiva os que mais ele usava.

— Ruiva.

— Legal.

— Bom, vamos deixar isso de lado, temos que fazer comida para aqueles esfomeados.

— Sim.

Claire e Lucy voltaram sua atenção para a comida enquanto ouviam Owen e Maxon guardarem tudo o que eles compraram.


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