Learning To Love escrita por Anieper


Capítulo 5
Capítulo 5




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Claire deu um beijo na testa das crianças e depois beijou o marido antes de sair. Ela teve que passar no escritório antes de ir para seu encontro com investidores. Claire pegou o elevador e arrumou o cabelo antes de começar a repassar as informações em sua mente.

— Hal Osterley, vice-precisente. Jim Drucker, cabelo ruim. Erica Brand, merece coisa melhor. – ela disse tentando manter as informações na cabeça. – Hal, Jim, Erica. Hal, Jim e Erica. E eu sou Claire. – ela olhou para seu relógio e pressionou os lábios. – Três minutos atrasada. – ela soltou um suspiro, colocou um sorriso no rosto e disse. – Bem-vindos ao Jurassic World.

Os três investidores esperando por ela sorriam enquanto ela se adiantava e saia do elevador.

— Olá, eu sou Claire Dearing, a gerente do parque e vou mostra tudo a vocês. Peço desculpas pelo o meu atraso, estava apenas me certificando que tudo estar perfeito para nosso passeio. Se os senhores me seguirem. – ela disse depois de apertar as mãos dos três e começou a andar os levando para o laboratório. – Enquanto a receita continua a subir ano após ano, os custos de operação estão mais altos do que nunca. Nossos acionistas têm sido pacientes, mas vamos ser sinceros, - ela olhou para eles. – ninguém fica mais impressionado comum dinossauro. Há 20 anos a d’extinção parecia mágica. Hoje em dia, as crianças olham para um Estegossauro, como olham para um elefante no zoológico.

Ela continuou andando se virando algumas vezes para ter certeza de que eles estavam prestando atenção nela. Ela usou seu crachá para abrir a porta e deixou eles entrarem.

— Mas nosso desenvolvimento não está para trás. Nossos escavadores de DNA descobrem novas espécies todos os anos. – ela parou em frente a uma tela aonde um DNA estava a mostra. – Mas os consumidores querem eles maiores, mais barulhentos, mais dentes. A boa notícia? Nossos avanços em ciência genética abriram uma nova fronteira. Aprendemos mais na última década, do que em um século escavando ossos. Então... quando vocês dizem que querem patrocinar uma atração, o que vocês têm em mente?

— Queremos mais emoção. – Hal disse depois de olhar rapidamente para os outros dois sorrindo.

— Não é o que todos querem? – ela se virou para a tela e passou a mão fazendo com que o DNA rodasse. – Indominus Rex, nosso primeiro hibrido geneticamente modificado.

— Como conseguiram que dois tipos diferente de dinossauros... você sabe? – Jim perguntou fazendo movimentos com as mãos para tentar mostrar seu ponto.

— Indominus não saiu da reprodução. – Henry disse sorrindo enquanto se aproximava deles por trás. – Ela foi projetada. Terá quinze 15 de altura quando adulta. Maior que o T-Rex.

— Toda vez que apresentamos um novo ativo, temos aumento no público. – Claire assumiu novamente com um sorriso. – Cobertura da mídia mundial. Visitas de celebridades. Os olhos do mundo.

— Quando ela vai ficar pronta? – Hal perguntou.

— Ela já estar pronta. – Henry disse fazendo com que Claire rolasse os olhos.

— Quando pensamos em convida-los, queríamos algo mais definitivo para mostrar. Ainda não podemos leva-los para conhece-la, mas acredito que em uma ou duas semanas, vocês poderão visita-la. – Claire assumiu novamente os guiando até outra tela aonde eles podiam ver algumas imagens do Indominus. – Ela está em um piquete que precisou de algumas atualizações, mas acredito que logo teremos terminado com ela e vocês poderão vê-la antes do público.

— Estou ansioso por isso. – Jim disse sorrindo para Claire de modo flertado. – Me diga, senhorita Dearing, a senhorita poderia me tirar algumas dúvidas em um jantar hoje à noite?

— Me desculpe, mas tenho um compromisso hoje e com as férias da escola, meus filhos estão em casa e eu preciso ajudar meu marido a acalmar as feras, mas acredito que minha assistente poderá encontrar uma brecha na minha agente para tirarmos quaisquer dúvidas.

— Oh, a senhora tem filhos. – Erica disse sorrindo.

— Sim. Três. Dois meninos e uma menina. – Claire disse e pegou o celular para mostrar a foto para a mulher.

— Eles não se parecem muito com você, não? – Jim comentou olhando para a foto também. – Principalmente os meninos.

— Maise é a cópia do pai. – Claire concordou com um sorriso calculado. – Zach e Gray são meus sobrinhos. Minha irmã e meu cunhado morrem em um acidente a alguns anos e eu tenho cuidado deles desde então.

— Sinto muito pela a sua perna. – Hal disse olhando rapidamente para Jim que parecia envergonhado.

— Obrigada. – Claire deu um sorriso duro. – Mas tudo bem, já faz sete anos.

— Eu admiro muito o que a senhora fez. Criar seus sobrinhos e administra um lugar desse tamanho não deve ser fácil.

— As crianças são incríveis e meu marido me ajuda muito. – Claire os guiou para fora do laboratório. – E com três crianças em casa, sei quais são as atrações que precisamos melhorar. Eles são um ótimo teste de qualidade.

Claire falou um pouco mais sobre o parque e se despediu deles com uma promessa que até o fim do dia ela teria uma resposta. Ela suspirou e foi comer antes de ir para o escritório se encontrar com Zara. Ela estava falando no telefone quando viu uma criança familiar mexendo com os DNA no Centro de Invocação.

— Gray? – ela disse antes de voltar sua atenção para o telefone. – Assim está ótimo, eu tenho que ir. – ela desceu as escadas e foi até o sobrinho. – O que você está fazendo aqui? Cadê Zach e Maise?

— Estou esperando por eles. Maise quis ir no banheiro e Zach a levou. – ele apontou para o banheiro feminino aonde Claire podia ver Zach parado na porta mexendo no celular. – Ele disse que era para ficar aonde ele possa ver, mas ele está mais distraído com o celular.

— Tudo bem. O que vocês vão fazer depois de saírem daqui?

— Vamos comer.

— Tudo bem. – Claire passou a mão pelo o cabelo do menino tentando arrumar.

— Mamãe! – Maise gritou correndo até a mãe a abraçou a cintura dela. – Vai ficar com a gente?

— Não, querida. – ela disse arrumando o cabelo da filha. – Para falar a verdade eu tenho que ir. Mas vocês se divirtam. E você, cuide deles.

— Sempre cuido. – Zach disse rolando os olhos.

— Ei, estou falando sério. Temos mais pessoas do que o normal hoje. Se alguma coisa acontecer com eles, pode esquecer seu carro. – ela disse antes de olhar para o celular. – Eu tenho que ir, quando seu pai ou eu ligar, atenda.

— Tá, mãe. – os três falaram juntos antes de Claire se afastar deles.

— Oi, estou indo. – ela disse antes de desligar o telefone e pegar um café antes de seguir o controle.

Assim que entrou ela seguiu direto para o meio da sala ficando à frente de todos olhando para as câmeras de segurança.

— Quantas pessoas temos? – ela perguntou olhando para a frente.

— 22.216. – Vivian respondeu.

— Algum incidente?

— Sim. Seis crianças nos achados e perdidos, vinte e oito com insolação. – Lowery disse olhando rapidamente para ela.

— Onde conseguiu isso? – Claire perguntou olhando para a blusa que ele estava usando. Era do antigo parque. Ela achou de muito mal gosto e que deveria ser banida da ilha

— Oh isto? – Lowery perguntou olhando para ela animado. – No eBay. Sim, é incrível. Comprei por 150 dólares. Em boa condição pode chegar 300.

— Não te ocorreu que seria de mal gosto?

— A camisa? Sim, pensei. Entendo que pessoa morreram, foi terrível, mas...O primeiro parque era sensacional. Eu tenho muito respeito. Eles não precisavam desses híbridos genéticos. Só precisavam de dinossauros. Dinossauros reais.

— Ok. – Claire interrompeu ou ele continuaria nisso por muito tempo. – Mas não use mais isso.

— Sim, vou tirar.

— Fechou o acordo? – Vivian mudou de assunto quando viu que ela estava ficando nervosa.

— Parece que sim. Verizon Wireless, apresenta o Indominus Rex. 

— Isso é horrível. – Lowery resmungou. – Por que você já não entrega tudo, Claire? E deixamos eles colocarem nomes nos dinossauros? Eles já colocam no em estádios mesmo. Por que pará-lo?

— Por que o oeste está fechado? – ela o ignorou.

— Outro Paqui andando fora da sua zona. – Vivian respondeu enquanto Lowery ainda estava resmungando sobre os nomes que colocavam nos animais. – Mas está sedado e pronta para relocação.

— “Pepsisauro”, ou “Tostitodonte.”

— A segurança afirma que as cercas invisíveis não falham e essa é a segunda vez nesse mês.

— Eles rompem seus implantes quando dão cabeçadas.

 - Quanto tempo mais até tirarem ela de lá?

 - Acabaram de introduzir 5mg de carfentanil. – Vivian riu.

— Sim, ele está muito drogado. – Lowery se intrometeu mal-humorado. – Por que não mostramos um pouco de solidariedade? Você entende que são animais de verdade, certo?

— Limpe seu local de trabalho. Está caótico.

— Gosto de pensar nele como um sistema vivo. Com estabilidade suficiente para evitar que colapse em uma anarquia.

Claire arrastou o pé e empurrou a lata de lixo bem a tempo do copo de Lowey cair nela. A ruiva sorriu antes de dá as costas para ela e ir para a porta lateral.

Helicóptero chegando. Jurassic Um. Estimativa, cindo minutos.

Claire bebeu o resto do café dela e entregou para um segurança antes de sair para o heliporto e ir para o helicóptero do chefe. Ela entrou e pegou o cinto.

— Claire. – Simon Marsani disse do banco do piloto.

— Senhor Marsani, você está pilotando. – Claire disse com o coração acelerado. Ela esperava que ele pilotasse melhor do que dirigia.

— Conseguir minha licença.

— Mais dois dias. – o instrutor dele corrigiu.

— É. Mais a dois dias. Então, como vai meu parque?

— Ótimo. Ganhamos 2,5% a mais do que ano passado. – Claire pegou o tablete e tentou ignorar o fato de que o chefe estava pilotando. – Um pouco menor que nossa projeção ini...

— Não. Não. Não. – Marsani a parou. – Como está indo? As pessoas estão se divertindo? Os animais estão felizes?

— Bom, a satisfação das pessoas está estável em 90%. Não temos como medir a experiência emocional dos animais.

— Claro que pode. Pode ver pelos olhos deles. – Claire ficou em silêncio. Isso era uma coisa que seu marido diria, com as crianças concordando com ele. – Certo?

— É claro.

— Tá bom. Agora me mostre meu novo dinossauro.

Claire se agarrou ao banco quando o helicóptero desceu com tudo e fechou os olhos. Ela não podia morrer desse jeito. Ela tinha três crianças para criar.

— Conseguir. – Marsani disse sorrindo. – Conseguir. Conseguir.

— Jesus. – Claire exclamou quando eles desceram novamente.

— Está tensa, Claire. – seu chefe disse achando engraçado.

— Talvez devesse se concentrar nos controles. – ela disse apontando para a frente.

— A chave de uma vida feliz é aceitar que você nunca está realmente no controle.

— Pássaro! – Claire gritou fazendo com Simon desviasse do animal.

— Você deveria passar um dia na praia, pegar um sol. Acho que as crianças iriam gostar disso.

— Claro. Então, a equipe de marketing pensou que podíamos deslocar alguns custos de...

— Esqueça os custos. John Hammond confiou em mim com seu último desejo e nunca mencionou sobre custos. “Não poupe nada”, ele dizia.

— Eu agradeço, mas a realidade de operar um Parque Temático requer...

— Não se esqueça do motivo de construirmos esse lugar, Claire. Jurassic World existe para lembrar do quanto somos pequenos, do quanto somos novos. Isso não tem preço.  Agora, por favor...  Estamos voando. Respire.

— Respirarei melhor quando estivermos no chão.

Simon apenas riu.


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