Learning To Love escrita por Anieper


Capítulo 12
Capítulo 12




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— Acredito que estamos caminhando em círculos. – Claire disse enquanto seguia o marido pela a mata. – Não deveríamos usar uma grande de busca?

— Claire, eu sei o que estou fazendo.

— Sabe, enquanto andamos sem parar nesse verde sem fim, não consigo parar de pensar na minha irmã. Na morreu, me deixou com os filhos dela e agora eu os perdi na floresta. Ela estava certa, eu vivo ilhada. Acho que se não tivesse a guarda dos meninos, nunca iria vê-los.

— Ter gente na vida é complicado. – Owen disse tirando um galho do seu caminho.

— É, mas eu gosto de pessoas. Algumas pessoas. – ela disse rolando os olhos.

— Os humanos é uma espécie superestimada.

— A verdade é que eu te subestimei. Te tratei como se fosse um neandertal. É muito mais que isso. – Claire disse de costas para ele enquanto arrumava seu sapato. – Quando nos conhecemos, pensei que nunca teria qualquer coisa com você. Sempre te vi como um homem das cavernas e agora estamos casados com três filhos. E a culpa nem foi sua. Eu que estava tão absorvida no meu... O que você está fazendo?

Ela olhou para Owen que estava ajoelhado na frente de uma imensa pilha de cocô e tinha passado pelo o braço.

— Sempre ver seus ativos detrás de um vidro, mas aqui fora, estamos no seu território. Deve disfarçar esse cheiro de baunilha que colocou antes de vim. – ele apontou para ela.

— O que? Owen... Por que sempre...? Eu não cheiro a baunilha. – ela negou mesmo sabendo que sim, cheirava a baunilha.

— Pode considerar por um instante que talvez eu saiba um pouco mais sobre algo do que você? – ele perguntou se aproximando dela com as mãos sujas. – Está pronta?

— Não. Não, não, não. – ela disse pulando para se afastar dele quando ele se ajoelhou e estendeu as mãos para as pernas dela. – Eu sou perfeitamente capaz de fazer isso eu mesma.

Ela foi até outra pilha de cocô e colocou o pé dela antes de sujas as mãos e passar pelas as pernas. Owen olhou de longe admirando as pernas dela enquanto a esposa fazia cara de nojo por conta do cheiro. Claire terminou e se virou para ele com as mãos para cima.

— Então, tem mais algum lugar?

— Sim. Essa parte aqui. – ele disse fazendo um gesto para o peito e o pescoço dela.

Claire olhou para ele enquanto passava as mãos pelo o colo e pescoço. Quando ela começou a subis para o rosto ele tentou avisar, mas já era tarde demais. Ele tinha passado pelo o rosto.

— Jesus. – ele disse segurando a risada.

— O que? – ela olhou para ele sem entender.

— Não... Não quis dizer...Não era para passar no seu rosto. – Claire fechou a cara enquanto pegava seu peno no bolso. – Mas está bem. Isso entrou na sua boca? – Claire olhou para ele com raiva antes de passar por ele. – Aqui. – ela pegou o lenço e olhou para ele com raiva enquanto seguia em frente. – Exagerou um pouco, nada mais.

Eles continuaram andando pela a floresta tentando encontrar qualquer sinal das crianças antes de escutarem o som de passos. Owen a empurrou para debaixo de uma grande pedra que tinha algumas raízes. Ele a abraçou usando o corpo dele para esconder o dela. Claire levantou um pouco o rosto encostando a testa dela na dele.

Ela apertava os músculos dele enquanto eles esperavam o Indominus se afastar. Assim que eles escutaram os passos dela indo para longe, saíram de baixo e olharam para a direção que ela estava indo.

— Aceito aquela tequila agora. – Claire disse fazendo Owen beijar a testa dela.

— Temos que continuar.

Eles seguiram dessa vez com mais cuidado. Owen estava na frente da esposa com a arma em punho quando eles ouviram o som de um carro. Eles se olharam antes de correram para lá. Eles chegaram na garagem do antigo parque e Owen viu as blusas no chão.

— Isso é deles. – ele disse pegando as blusas. Ele examinou rapidamente as blusas.

— Sim.

— Merda. – Owen disse quando viu o sangue na blusa da filha.

— O que?

— Nada. Para onde eles foram?

— Essa estrada leva de volta ao parque. – Claire respondeu enquanto Owen ia para perto do carro e colocava a arma apoiada.

— Como eles conseguiram ligar um negócio desses? – ele tentou ligar o carro para não funcionou. Então foi procurar alguma coisa que pudesse usar.

Ele foi para o carro na intenção de abriu o capô para ver como estava o motor quando eles escutaram e sentiram o passo. Claire passou rapidamente para o lado dele e abraçou a cintura dele enquanto ele colocava os braços para trás para proteger ela com o corpo.

Eles se abaixaram e Owen se esticou para pegar sua arma, apenas para voltar quando viu o pé do Indominus. Ele voltou e fez gesto para Claire ficar em silêncio antes deles sentirem o Indominus entrar. Claire se encolheu ao lado dele se segurando para não gritar. Owen virou a cabeça para ela enquanto o Indominus empurrava o carro o carro com o rosto. Quando ela viu que não ia conseguir, ela saiu.

Owen se virou e se esticou até a arma e a pegou levando com ele. Ele e Claire se olharam e a mulher estava com a respiração pesada enquanto eles tentavam acalmar as batidas dos corações. Owen estava quase relaxado quando o Indominus derrubou o teto e Claire se encolheu ao lado dele, antes deles levantarem.

Eles correram e Owen passou por Claire pulando um crânio de T-Rex que estava no caminho antes de sair. Ele desceu as escadas e estendeu a mão para ajudar a esposa, mas ela não hesitou em ignorar a mão dele e continuar correndo. Owen olhou para ela surpresa antes de correr atrás dela.

Eles se afastaram um pouco com o Indominus atrás dele antes de ouvirem o som de um helicóptero e o dinossauro perder o interesse neles.

— Liga para o controle. – Owen mandou passando por ela. – Eles têm que matá-la antes dela chegar ao parque.

— Ela está muito perto.

— Essa é nossa melhor chance, querida.

— Lowery, a encontramos. Ao sul, entre o antigo parque e o aviário.  – Claire disse enquanto os dois corriam atrás do Indominus.

— Está seguindo o dinossauro?

— Sim. – ela disse ainda correndo. – Traga uma equipe com armas de verdade dessa vez.

— A equipe armada já decolou, estão com o helicóptero.

— Quem está pilotando?

— Masrani.

Claire desligou o telefone e eles chegaram a um penhasco para assistir o que estava acontecendo. Eles viram eles atirarem no Indominus. Por um segundo parecia que tudo ia dá certo, mas não. O Indominus em pânico entrou no aviário e alguns pterosouros saíram. Claire assistiu com a mão na boca o helicóptero cair. A queda provocou a explosão do aviário liberando todos os Dimorfodontes e Pteranodotes.

— Corre. – Owen mandou quando viu os dinossauros voando para eles. – Corre. Para as árvores.

Os dois correram e foram para as árvores. Owen se jogou no chão e puxou Claire com ele. Eles olharam para cima e viram eles os pterossauros passando.

Enquanto seus pais estavam vendo os pterossauros passando por cima deles, as crianças estavam chegando no portão. Eles estavam mais calmos agora que estavam mais perto do parque, mais pertos do que conheciam.

Eles passaram por um portão e riam. Maise até mesmo bateu palmas anima.

— Tá bom, é isso. – Zach disse sorrindo. – Estamos seguros.

Nesse momento, Gray olhou para o retrovisor e viu que eles estavam sendo seguidos. Ele olhou para trás para ter certeza que estava vendo corretamente.

— Vai! Vai! Vai! Vai! Vai! – Gray gritou fazendo com que os outros dois olhassem para trás também.

— Depressa! – Maise gritou enquanto Zach acelerava.

Zach guiava o carro o mais rápido possível. Eles viram o portão e começaram a gritar.

— Socorro. – Maise gritou para os guardas.

— Socorro, abram o portão! – Gray se juntou a ela.

— Abram o portão! – Maise e Gray gritaram juntos.

— Abre logo! – Zach disse com raiva.

Ele ficou aliviado quando viu o portão sendo aberto.

— Alô? – Claire atendeu o telefone enquanto ela e Owen saíram da floresta e iam para um dos pontos de acesso.

Claire, vimos os meninos. Eles estão indo para o portão oeste. Estou indo para lá. – Zara disse com a respiração pesada. Claire sentiu parte do peso que estava carregando durante o dia sair das suas costas.

Está bem. Está bem. Fique aí, estou a caminho. Fique com eles aí.

— Ei! – Owen a chamou de cima de um triciclo. – Suba!

Senhoras e senhores, devido a imprevistos na contenção todos os convidados devem se abrigar imediatamente.

Owen parou o triciclo e desceu com Claire. Eles podiam ouvir os gritos e os animais. Seus filhos estavam no meio de tudo aquilo.

Todas unidades em posição. Usem tranquilizantes líquidos. Não disparar munições letais.

— Claire, vamos lá! – ele chamou depois de pegar uma arma tranquilizante e correu junto com o resto dos seguranças e equipe de controle de ativos.

— Não corram. – Zara gritou para os filhos da chefe enquanto eles corriam na frente dela.

Maise estava nas costas de Zach enquanto Gray estava agarrado ao braço do irmão. Assim que eles chegaram na praça central, firam o caos que estava acontecendo. Gray deu um passo para a frente assustado e apenas não foi pego por um Pterandonte, por que o irmão o puxou para trás.

— Não fiquem aí parados. – Zara gritou em pânico antes de se pega.

Maise gritou e colocou o rosto no pescoço do primo para não ver. Zach e Gray correram para ver se podiam ajudar Zara, mas eles apenas assistiram os animais brincarem com ela a jogando para cima e para baixo, antes de jogarem ela na água e ela ser comida juntamente com o Pteradonte pelo Mosassauro.

— Vamos. Temos que entrar agora. – Zach gritou empurrando o irmão. – Segura aí, Maise.

Owen e Claire correram com os outros enquanto assistiam o que estavam acontecendo. Eles pararam em formação e começaram a atirar nos animais enquanto Claire correu e subiu em um carrinho de comida virado antes de olhar em volta.

— Zach? Gray? Maise?

— Tia Claire! Aqui! – Owen ouviu a voz de Zach e viu os filhos correndo para eles sendo seguidos por um Pteradonte.

— Vão, vão. – Gray gritou olhando para Owen.

— Mãe! – Maise gritou das costas do primo.

— Não. Esperem... – Owen tentou avisar, mas foi lançado para a frente. Ele caiu deixando a arma.

Zach notou o que ele estava tentando falar e jogou Gray no chão antes de pular com Maise. Eles se arrastaram um pouco e viraram vendo o pico do animal a poucos centímetros deles.

Claire olhou para o marido no chão e pulou de cima do carrinho, pegando a arma e acertando a cabeça do animal o tirando de cima do marido antes de atirar três vezes no animal.

— Aquela é a tia Claire? – Zach perguntou confuso. Ele nunca esperou ver a tia fazendo aquilo.

Claire se aproximou de Owen e o ajudou a se levantar. Ela entregou a arma para ele. Owen a puxou pela à cintura e a beijou. Claire se assustou, mas colocou as mãos nos ombros dele e respondeu ao beijo.

— Mamãe, papai. – eles escutaram a voz de Maise antes de sentirem o corpo dela bater contra os deles.

— Oh, meu Deus. Oh, meu Deus. Oh, meu Deus. – Claire disse se afastando do marido e se abaixou para pegar a filha no colo. – O que aconteceu? O que é isso? Você está bem? – ela passava a mão sem parar pelo o corpo da filha, antes de mudar para os sobrinhos. – Onde vocês foram? Por que não voltaram?       

— Desculpa. – Zach disse enquanto Gray agarrava a tia chorando enquanto Owen apertava Maise contra o peito dele em seu colo. – A gente não devíamos ter feio isso.

— Ei? – Owen chamou vendo que Claire ia começar a brigar com os meninos. – Temos que ir.

— Ok. Vamos! Vamos! – ela empurrou os dois meninos para a frente dela.

— Vocês estão bem? – Owen perguntou colocando a mão no ombro de Gray.

— Sim.

— Ótimo, vamos lá.


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