Elizabeth olhava Matthew e Katherine esperando a explicação para o que acabara de ver, logo John desceu acompanhado por Chloe que arregalou os olhos ao ver Matthew e Katherine tão próximos. O clima estava estabelecido, quando Elizabeth empurrou os dois para dentro e fechou a porta limitando a visão dos vizinhos que saíram após o grito que ela deu.

— Preciso de uma explicação plausível para isso, porque não consigo entender o que você tem na cabeça Katherine. – Ela falava exaltada e olhava para Matthew que sorria diabolicamente com a situação, Elizabeth o olhou de forma intimidadora. – Não tem graça seu babaca, até ontem ela estava se arrastando e andando de perna aberta por sua culpa. – Ela disse grosseiramente.

— Não tive nada a ver com o que aconteceu com sua irmã senhorita Elizabeth. – Ele respondeu baixo e com certa arrogância na voz.

— Como não? Eu sinceramente não acredito e senhorita Elizabeth é uma ova, onde você e Tomás acha que vai chegar tratando nós com tanta educação para depois fazer o que fez com Katherine? – Ela retrucava aumentando o tom de voz. – Sério Kath. – Ela olhou para a irmã. – Eu sei o que vi e isso está na minha mente para sempre e se você não se importa com isso, eu me importo e juro que vou pegar seja quem fez ou quem ajudou, mas você precisa de tratamento tanto quanto esse doente, só por permitir que ele se aproxime de você. – Ela falava culposamente e bufando.

— O que está acontecendo aqui? – Chloe interveio ao ver que lagrimas começaram a rolar no rosto de Elizabeth e Katherine revirava os olhos e cruzando os braços.

— A Elizabeth acha que tem algum dever moral de cuidar de mim, quando não tem. – Katherine respondia rispidamente. – Estou cansada de você achar que é a mamãe. E eu sei bem o que quero e se nesse momento é beijar Matthew farei o que eu quiser. – Katherine pegou a mão de Matthew e se enroscou nele em um beijo intenso e depravado e Elizabeth negou o que via com a cabeça e jogou suas coisas no sofá e foi para o quarto.

Chloe viu Elizabeth ir para o quarto e John a olhou engolindo seco, Katherine ao ver que Elizabeth tinha saído se afastou de Matthew e sorrio ironicamente o empurrando para fora do apartamento e batendo a porta na cara dele, que ficou sem expressão e sem entender o que tinha acontecido.

— Não seja escrota Katherine, ela só quer o seu bem. – Chloe disse amargamente para irmã e foi até Elizabeth que estava deitada na cama olhando o celular quando Chloe entrou no quarto. – Hey ...

— Hey ... – Elizabeth sentou e forjou um sorriso torto. – Eu não quero ser a mamãe Chloe, só quero que vocês sejam felizes.

— Algumas coisas não estão no seu controle, precisa parar de se preocupar com a gente e começar a se preocupar com você. – Chloe disse se sentando ao lado da irmã e a mesma deitando em seu ombro. – John estava me contando que vai desistir da matéria contra o Tomás, sente algo por ele?

— O que? – Elizabeth levantou a cabeça com cara de nojo. – Credo, claro que não. Ele me dá repulsa com aquela postura ereta, com aquele terno engomado e tentando parecer ser boa pessoa. – Ela riu enquanto imaginava e quando voltou para Chloe a mesma estava com a sobrancelha arqueada olhando o sorriso da irmã que fechou o mesmo na hora.

— Liz, se estiver sentindo tudo bem, o cara é maior gato. Até uma cega notaria isso. E aquela voz grave e pausada mexe com qualquer uma. – Chloe disse rindo e Elizabeth apenas negava com a cabeça e com cara de nojo. – Ele perguntou de você a Katherine, coisas intimas. Como estilo musical, coisas que só quem tem interesse pergunta.

— Problema todo dele, não quero contato com ele. – Elizabeth suspirou e sorriu sem jeito. – Por culpa dele, depois de anos me dispensaram da lanchonete, o que vou fazer agora?

— Continue sua matéria, não desista do que você sonha por medo de algo acontecer com a gente, somos todos grandes e temos que aprender a se cuidar. – Chloe incentivava.

— Mandei um e-mail a Miranda falando e vou voltar para minha coluna, mas continuarei até saber quem fez o que fez com a Kath mesmo ela não querendo e quando isso acontecer, vou expor todos. – Elizabeth olhou com pesar para Chloe. – Mesmo se ela sentir algo por Matthew.

As duas se abraçaram e Elizabeth foi tomar banho, sem olhar para Katherine que também ignorava a irmã, Katherine sempre foi geniosa e Elizabeth orgulhosa, não era a primeira vez que ambas não se falavam, mas já superaram. No jantar ninguém quis pronunciar nada, John terminou o jantar e junto com Chloe arrumou toda cozinha enquanto Katherine e Elizabeth cada uma entrou em seu quarto batendo as portas.

— Nunca me acostumo quando vocês brigam. – John comentava secando os pratos. – Bom, tenho mais propriedade para falar da Liz, que ela apenas se preocupada demais, não faz por mal.

 - Eu sei disso, mas Katherine parece que faz para provocar todos nós com as atitudes dela. – Chloe falava suspirando. – Se falamos que é errado, ela desafia e mostra que é capaz. É lindo dela, mas a coloca em cada enrascada que depois sempre sobra para Elizabeth socorrer.

— Vocês são complicadas demais. – John falava rindo. – Liz é minha melhor amiga, mas você é minha complicada preferida. – Ele disse abraçando Chloe enquanto a mesma terminava o ultimo prato e se virando para ele e ensaboando a ponta do nariz dele.

— E você é meu único preferido. – Chloe disse iniciando um beijo lento e intenso, John a colocou na bancada sentada e ela cruzou as pernas no quadril do mesmo sem perder o ritmo do beijo.

— Suas irmãs podem entrar aqui. – John sussurrou entre o beijo e Chloe sorriu.

— Elas não vão vir tão cedo. Temos tempo suficiente. – Chloe falava ajudando John tirar a camisa, a mesma que estava com um camisetão ele levantou abaixando no meio da perna da mesma e passando a língua pelo clitóris fazendo Chloe gemer e dançar no balcão, a mesma empurrava o quadril contra o rosto de John que se divertia e ria ao ver ela relaxando, com as mãos John apertava suavemente a coxa de Chloe que tremia as pernas. John desceu a mão, colocando um dos dedos na vagina de Chloe que gemeu mais alto do que deveria e John parou olhando para ver se não vinha ninguém, subindo e beijando a mesma intensamente rindo. – Eu quero você. – Chloe sussurrava e John prontamente segurou seu pau e colocou nela lentamente, Chloe se jogou para trás empurrando seu quadril de encontro com o dele. Passando as pernas novamente no quadril de John e grudando os corpos ali, quando ele parou os movimentos intensos e a virou de Chloe de quatro e puxou seu cabelo com certa força fazendo levantar o tronco e beijar sua nuca, John encaixou seu pau nela, com movimentos intensos que ecoavam o barulho pelo apartamento silencioso. Chloe não estava sendo discreta com os gemidos, mesmo com a mão de John cobrindo sua boca era perceptível o que acontecia, John espalmou a bunda de Chloe com uma mão enquanto a outra segurava no cabelo, deixando a marca da sua mão na bunda da mesma, quando notou o corpo da mesma amolecer, após uns minutos ele parou os movimentos a virando e a mesma se ajoelhou e ele lambuzou a cara dela com satisfação nos olhos e um sorriso na cara, enquanto Chloe o olhava maliciosamente passando a língua pelo liquido quente que estava em seu rosto.

Quando Katherine foi tomar café, Elizabeth estava como de costume com o jornal tomando o café, logo Chloe e John se juntou a elas, e as duas olhou os dois que coraram ao perceber que ambas tinha escutado todo o show da noite.

— Então, da próxima vez um pouco de silencio seria bom. – Elizabeth disse em bom humor. – Tomem café.

— O que está fazendo? – Chloe perguntou sentando e pegando a torrada na sua frente e mordendo.

— Estou vendo anúncios de emprego, preciso de outro extra. – Elizabeth disse olhando em volta.

— Querem carona para o trabalho? – Katherine se virou para Chloe e John. – Matthew está vindo.

— Passo carona com aquele cara. – John disse encostado no balcão e tomando café.

— Quem perde é vocês mesmo. – Katherine disse pegando as coisas com certa fúria e saindo do apartamento batendo a porta. Elizabeth, John e Chloe se entre olharam e riram da situação.

Katherine entrou no carro e olhou Matthew que sorriu e selou seus lábios ao dela, ela sorriu maliciosamente e o carro começou a andar, o silencio se fez por uns instantes quando eles se beijaram mais intensamente e ele sorriu com a atitude da mesma.

— Você me surpreende Katherine e gosto disso em você. – Ele disse ofegante e ela se afastou ajeitando o batom e sorrindo.

— Que bom que gosta. – Ela disse olhando para fora e tornou a olhar para ele. - Minha irmã não será mais problemas, falamos o que tínhamos para falar e agora ela não vai mais se intrometer nas minhas coisas.

— Que bom que é menina crescida. – Ele disse ironicamente, se endireitando e olhando para frente. Logo desceram do carro e seguiram para o escritório afastados.

Tomás estava no telefone preocupado e quando desligou ficou em silencio reflexivo, sua secretária entrou e ele a fuzilou.

— Senhor, o e-mail que você estava esperando. – Ela disse cautelosamente.

— Não quero ver e-mail nenhum, preciso sair nesse momento, cancela minhas reuniões e fala para o Matthew que preciso conversar com ele urgentemente. – Tomás disse passando pela secretária e saindo da empresa com certa pressa. Ele rodou a cidade com o motorista até parar em frente ao jornal que Elizabeth trabalhava e ficou ali apenas olhando para o prédio. Logo ele viu Elizabeth passando e entrando dentro do mesmo e ele engolindo seco.

— Já podemos ir senhor? – O motorista perguntou e Tomás o olhou negando.

— Ficaremos mais um pouco. – Ele disse baixo e em tom grave, depois de duas horas Elizabeth saiu e Tomás ainda estava ali, quando abriu a porta e a gritou. – Elizabeth.  – Ela se virou e parou de andar arregalando os olhos. – Podemos conversar, por favor.

— Você sendo educado assim, te dou uns minutos. – Ela disse sorrindo e ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— É sobre sua irmã, Katherine. Recebi uma ligação que o senador Boyle tem cenas do que aconteceu com ela registrada. E estou tentando pegar. – Ele disse baixo e se aproximando de Elizabeth o suficiente para ambos sentirem a respiração um do outro.

— Por mais que eu queira muito ferrar com esse escroto, minha irmã deixou claro que não quer que eu me envolva mais ou me preocupe. – Ela disse baixo e decepcionada.

— Você cuida da sua irmã e eu admiro isso em você. – Ele disse ternamente acariciando o rosto de Elizabeth que fechou os olhos instantemente e engoliu seco mordendo os lábios. – Quero que consiga provar o que aconteceu com sua irmã, que faça sua justiça e eu quero te ajudar.  – Ele falava baixo com a mão apoiando no rosto da mesma.

— E porque quer isso? – Ela disse baixo e olhando fixamente para ele, que sorriu torto e respirou fundo a escutando.

— Porque por alguma razão. – Ele segurou o rosto dela gentilmente com as duas mãos. – Eu não consigo parar de pensar em você e não consigo ficar longe de você.  – Ele falava baixo prendendo atenção de Elizabeth que estava com os olhos brilhado. – Por mais teimosa, orgulhosa e brigona que você seja. Você me fascina. – Ele falou selando seu lábio ao de Elizabeth ternamente e ela correspondendo de forma terna enquanto uma lagrima escorria pelo seu rosto, logo eles de afastaram e Tomás manteve sua mão no rosto de Elizabeth. – E quero cuidar de você da mesma forma que você cuida de todo mundo.

— Tomás. – Ela sussurrou e ele novamente selou os lábios aos dela. – Por favor, pare. Não podemos fazer isso, não dá. – Ela disse emotiva e ele a olhava com tristeza. – Eu estudei você, li você, sei tudo de você. – Ela mordeu os lábios e ele com os olhos brilhando sentiu a mão dela repousar sobre a dele. – Sei que está noivo, mesmo nunca sendo visto com ela e eu não posso fazer parte do que quer que você esteja fazendo. – Elizabeth se afastou e respirou fundo inibindo as lagrimas. – Agradeço se me ajudar, mas apenas isso. – Ela forjou um sorriso torto e ele apenas estava parado a olhando. – Tenho que ir. – Ela se virou e apertou o passo deixando Tomás Ferguson parado com o olhar distante a vendo se distanciar e sem poder fazer nada.