Porque tudo acontece uma vez em Nova York escrita por SouumPanda


Capítulo 4
O trauma de Katherine e o despertar de Chlon




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Chloe foi embora acompanhada de John, que resolveu subir com ela já que aparentemente não tinha ninguém em casa ainda. Mal entraram no apartamento e John a prensou na parede com seu corpo junto ao dela, beijando ela intensamente. Chloe jogava seu pescoço para trás recebendo beijos e mordidas no mesmo. Podia sentir o quadril de John pressionar contra o dela e logo ela pulou nele passando as pernas em torno da cintura. Ele foi carregando ela para o quarto, onde a jogou na cama e logo foi tirando a camisa que vestia, eles se olhavam ternamente, John olhava Chloe com desejo ao vê-la tirar a roupa e ele fazendo o mesmo e logo subindo em cima dela, beijando o pescoço e descendo para os peitos. Ele ficou ali por um momento chupando e mordiscando enquanto sorria ao ouvir Chloe gemer, John desceu beijando a barriga até parar no púbis e beijar ternamente o clitóris dela, Chloe tremeu, gemendo baixo e empurrando o quadril contra a boca de John. Ele continuava a passar a língua em movimentos suaves, enquanto um dos seus dedos entrava na sua vagina, ao sentir a lubrificação John sorriu e olhou brevemente para Chloe que se contorcia, e antes que ela gozasse ele parou e ele a olhou maliciosamente. Tirando a cueca e seu pau saltando para fora, Chloe se ajeitou de joelho e John em pé. Ela pegou o pau e logo abocanhou o mesmo, o chupando, passava a língua em volta do mesmo, podendo sentir os nervos à sua volta saltados. John pressionava os dentes, gemendo rouco e baixo, ele segurou o cabelo de Chloe e empurrava a cabeça da mesma contra seu pau, que latejava dentro da boca da mesma. Ela segurou o quadril do mesmo e engoliu todo o pau de John que delirava com ela, fazendo movimentos suaves de vai e vem na boca da mesma. Logo ele tirou todo e olhou para ela maliciosamente a deitando e deitando sobre ela. Enfiando seu pau lentamente dentro da mesma enquanto se abraçavam iniciando um beijo intenso e terno, fazendo movimentos suaves com o quadril sem perder o ritmo entre o beijo. Logo em um breve movimento Chloe subiu em John e ambos sentados se abraçaram e John chupava os peitos da mesma, enquanto ela sentava nele suavemente. Eles se olhavam em silêncio, John, via as curvas e o longo cabelo de Chloe cair sobre o ombro, logo sorriu ao vê-la ali para ele, sob ele. 

Elizabeth esperava aflita Katherine ser examinada pelos médicos, andando de um lado para o outro, tentando falar com Chloe, mas o celular aparentemente estava desligado. Tomás estava sentado ereto e quieto apenas observando ela e as lágrimas que escorria pelo rosto da mesma. 

— Você vai afundar esse corredor se não parar de andar de um lado para o outro, sente-se um pouco. - Ele falou calmamente e apontou o banco ao lado. 

— Que seja, que afunde. - Elizabeth dizia exaltada e logo parou e sentou, olhando Tomás. - Como sabia onde minha irmã estava? 

— Coloquei pessoas para seguir você e suas irmãs. Vi que ela saiu com Matthew e o que acontecia às quartas-feiras no clube. Onde estávamos era a lateral de uma das casas noturnas que Matthew tem. - Ele falava friamente olhando para o chão e logo cruzou seu olhar com de Elizabeth. - Os homens mais poderosos de Nova York vão a essa sala especial do clube. E não creio que Matthew saberia tudo que está acontecendo e que ela é sua irmã, nem sei se ele tem conhece

— Farei ele me conhecer. - Elizabeth falava nervosa e respirando fundo. - Você fazia parte disso? 

— Já recebi convite, mas só pessoas doentes fazem isso, prefiro algo mais consensual. - Tomás falava calmamente. - Lamento o que tenha acontecido com sua irmã. 

— Não vão ficar em pune. - Elizabeth falava com lágrimas nos olhos. 

—  Você acha que não tentaram? - Tomaz falava friamente quando o médico chegou e eles se levantaram. 

— Ela já pode ir para casa, está sedada. Então terá uma noite adormecida. Fiz o encaminhamento para psiquiatra e um terapeuta. Ela vai precisar. - Elizabeth escutou o médico e pegou os papéis necessários e com a ajuda de Tomás levou Katherine para casa. Foram no silêncio, Elizabeth com Katherine adormecia no seu ombro e Tomás sentado quieto na outra porta do carro. Parando o carro ele a ajudou a descer e entrar com Katherine no apartamento. Chloe escutando o barulho desceu apenas vestindo a camiseta de John que desceu logo atrás. Elizabeth arregalou os olhos e os dois se esconderam ao ver Tomás. 

— O que está acontecendo? - Chloe falava ao perceber o estado de Katherine e não se importando mais indo ao socorro da irmã. 

— Uma longa história triste. Mas agora ela tem que descansar. Amanhã ela vai precisar da gente. - Elizabeth falava colocando a irmã no sofá deitada e olhando para Tomás. - Obrigada por hoje, se não fosse por você, ela estaria lá ainda. - Elizabeth disse com olhos marejados. 

— Pode contar comigo com o que precisar. E vão precisar de toda ajuda possível, me encarrego de pagar todo hospital e tratamento. - Tomás falava cordialmente e Elizabeth ao meio das lágrimas sorriu.  

— Agradeço, preciso falar com esse Matthew, com senador Boyle. - Ela falava mudando o tom e trincando os dentes. - E se não fosse minha irmã ia ser outra mulher e isso tem que parar. - Ela disse sendo abraça e quando percebeu, os braços de Tomás estavam a sua volta a consolando. 

— Como eu disse, estou a disposição senhorita Evans. - Ele disse baixo, a consolando. - E não falei por mal, não mandei ninguém seguir vocês por mal, apenas tive curiosidade em te conhecer, foi muito direta e isso mexeu comigo. - Ao terminar de falar eles se olharam e sorriram para o outro desvinculando o abraço. - Vou indo, amanhã ligo para saber dela e Matthew não sairá impune. 

— Obrigada, de verdade Tomás. - Elizabeth acompanhou ele até a porta se despedindo, Tomás sorriu cordialmente e ela fez o mesmo. Quando a porta se fechou ela mirou Chloe e John que se encolheram ao cruzarem os olhares. - Tá agora posso perguntar, que porra vocês estão fazendo? 

— Já fizemos quer dizer. - Chloe falava baixo e olhou para John que estava com cara de espanto. 

— Que seja, eu tentei te ligar e você estava trepando com meu melhor amigo. - Elizabeth estava furiosa e já com a respiração descontrolada. 

— Não sabíamos o que estava acontecendo Liz. - John falava se cobrindo, já que estava apenas com uma cueca box. 

— Como isso aconteceu, quando decidiram que se gostavam o suficiente para deixar isso acontecer? - Enquanto Elizabeth falava, ajeitava o travesseiro para Katherine. - Olha, vocês são adultos e que se entendam. Não quero lidar com drama caso isso se torne um. - Elizabeth foi indo para o banheiro. - Vou tomar um banho e tentar esfriar a cabeça e vê se vocês se vestem pelo menos. Ou vão para o quarto como preferirem. - Ela bateu a porta do banheiro e Chloe e John foram para o quarto se trocar. 

A claridade que entrava na sala fez com que Elizabeth acordasse assustada com os gritos da irmã, que mesmo com os olhos fechados gritava desesperada e chorava, isso a fez pular no tapete onde tinha dormido para ficar próxima a Katherine, ela abraçou a irmã até se acalmar e ver que estava em casa abrindo os olhos lentamente, as duas ficaram ali abraçadas por uns instantes chorando e logo Chloe se juntou a elas, ficando as três se protegendo. 

— Kath eu sei que está mexida, mas temos que conversar sobre o que aconteceu. - Elizabeth tentava conversar calmamente, mas a irmã apenas chorava de forma desesperada. - Na sua hora tudo bem? Só preciso que me fale se Matthew estava lá. 

Katherine chorava culposamente e negava com a cabeça e Elizabeth fez cara de desentendida sobre a situação, logo se levantou e ajudou Katherine a se levantar, ela andava com as pernas mais abertas por conta das lacerações que teve. 

— Tome um banho Kath, farei algo para você comer e depois tenho que ir trabalhar, mas te passarei os remédios que terá que tomar. - Elizabeth falava deixando Chloe e Katherine juntas e indo para cozinha. 

Tomás chegou no escritório antes de todos e andava de um lado para o outro transtornado, quando Matthew cruzou a porta Tomás avançou nele o segurando pelo colarinho da camisa.

— Como pode fazer isso com aquela menina Matt? - Ele balançava fortemente Matthew. 

— Eu não fiz nada, apenas a levei. - Matthew falava calmamente quando Tomás o soltou ajeitando seu terno. - Eles alugam a sala e eu não questiono. Boyle veio aqui e viu minha secretária e pediu por ela. 

— A irmã da sua secretária está investigando a empresa. Mas deveria investigar você. - Tomás falava exaltado e pegando um cristal redondo que fazia parte da decoração e jogando na parede atrás de Matthew. - Não vou te proteger seu doente. 

— Se eu cair, você vai junto Tomás, então faça o que for preciso para isso não acontecer. - Matthew disse se virando para sair do escritório. - Até porque o prédio está no seu nome. - Ele disse rindo ironicamente e saindo e Tomás se sentando na cadeira e colocando a mão na cabeça em total desespero. 

Katherine estava sentada embaixo do chuveiro chorando, era tudo que ela conseguia fazer nesse momento, podia escutar as irmãs a chamando ao lado de fora, mas ignorava. Fazia cara de dor cada vez que tocava na sua vagina. Na demora em abrir a porta Elizabeth a chutou arrebentando e Katherine pulou assustada e chorando de soluçar novamente caiu. Não queria falar com ninguém, se recusando a comer, deitou no seu quarto fechando a janela e deixando tudo escuro e se enrolando em baixo da coberta. As irmãs vendo a cena apenas quis respeitar o momento e a deixou lá. 

— Temos que fazer alguma coisa Liz. - Chloe falava baixo enquanto se afastava do quarto de Katherine. 

— Não é o momento ainda, primeiro temos que saber o que aconteceu. E depois agir. E se for como Tomás disse, são pessoas que teremos que provar sem contestação e ainda assim tem risco de não conseguirmos nada. 

— Porque estava com ele? Sendo abraçada por ele? - Chloe perguntou pegando as coisas para o trabalho para sair. 

— Só sei de uma coisa, se não fosse por ele. Não teria achado a Kath. - Elizabeth disse respirando fundo e abrindo a porta e dando de cara com John. - Oi. 

 -  Liz, como a Katherine está? - Ele perguntou sorrindo ao ver a amiga e pressionando os lábios para Chloe.

 -  Bem, obrigada por perguntar. - Elizabeth saiu para fora do apartamento. - Preciso ir, fiquei de conversar com Tomás. - Elizabeth ia saindo quando John relou em seu ombro. 

 - Eu preciso falar com você. - Ele disse culposamente e Elizabeth se virou sorrindo e negando com a cabeça. 

— Seja o que quer falar, terá que esperar. E se for em relação a vocês dois. - Elizabeth olhou para a irmã imóvel dentro do apartamento e John. - Tenham minha benção seja para o que querem fazer, só não se magoem. - Elizabeth disse cordialmente. - Eu amo os dois e jamais iria querer que sejam menos que felizes e se for isso que vocês querem, eu apoio. - Ela olhou para o relógio. - Preciso ir, até mais tarde. - Ela saiu correndo e John e Chloe se olharam sorrindo um para o outro. 

Chloe e John continuavam o trabalho de investigação, mas agora focando em Matthew em saber se tinha ligação com o que aconteceu com Katherine, enquanto Elizabeth ia atrás de Tomás que tinha garantido a ajuda necessária. Elizabeth se sentou em um restaurante chique demais para conseguir pagar, mas a secretária de Tomás tinha ligado e marcado um encontro aqui e assim ela fez indo até o mesmo, quando Tomás chegou, sempre acompanhado pelo menos um segurança que fica a uma boa distância, ela se ajeitou desconfortável e ele sorriu cordialmente ao vê-la. 

 - Que bom que veio ao meu encontro. - Ele disse cordialmente pedindo uma água e Elizabeth fez o mesmo. - O que precisar de mim, sabe que vou ajudar. 

— Pesquisei e vi que Matthew é muito próximo a você. Quero que me fale tudo que sabe dele. - Elizabeth foi grossa e Tomás riu da atitude dela. 

— Então se pesquisou, sabe que não irei falar nada de Matthew. Ele é meu Diretor Executivo e não tenho o que reclamar dele como colaborador da minha empresa. - Ele falava calmamente e bebendo a água que tinha chegado. 

— Você está defendendo um estuprador? Quer ter mais isso no seu currículo além de um empresário corrupto? - Elizabeth disse friamente e Tomás se inclinou aproximando mais o rosto do dela. 

— Você realmente acha que sou tudo isso? Então porque ainda está aqui comigo já que é moralmente correta? - Ele disse sorrindo maliciosamente. - Acho que está procurando uma desculpa para não se deixar ser seduzida por mim. 

— O que te faz pensar que pode seduzir alguém? - Ela disse ironicamente. - De você só quero sua destruição, principalmente se quer acobertar o estuprador da minha irmã.

— Apenas acho senhorita que eu já estou seduzido por você e não consigo entender porque. - Ele disse se retraindo na cadeira e Elizabeth abriu a boca com o que escutará. 

— Só acho que você está tentando me distrair em te destruir e não acho que vá funcionar, precisa mudar de estratégia. - Elizabeth disse se levantando e Tomás fez o mesmo entrando na sua frente. - Me de licença senhor Ferguson. 

— E porque eu faria isso, se não é o que eu quero. - Ele disse com o rosto próximo ao de Elizabeth. 

— E o que você quer? - Ela disse baixo e rouco. 

— Você. - Ele disse secamente, e Elizabeth se mostrou vermelha com a resposta e engoliu seco. 

— Infelizmente não sou algo que você vai poder ter. - Ela sorriu ironicamente enquanto falava baixo tentando não achar mais a atenção do que estavam chamando. - Não pode me comprar Tomás. 

— Um jantar e eu falo o que você quiser saber. - Ele disse sorrindo e Elizabeth revirou os olhos. 

— Não é algo negociável. - Ela passou por ele e saiu do restaurante sabendo que todos estavam olhando para ela. 

 

Matthew estava impaciente e andando de um lado para o outro até receber mensagem de Tomás falando da falta de sucesso com Elizabeth, então ele saiu em direção a casa das irmãs para conversar diretamente com Katherine. Matthew bateu na porta diversas vezes, mas Katherine não atendia, ele nem saberia se ela estaria ali. 

— Abra a porta senhorita Evans, temos que conversar. - Ele gritava esmurrando a porta. Logo ouviu o trinco ser passado. - Estou te escutando, abre essa porta antes que eu arrebento. 

— Vai embora se não eu acho a policia. Eu não falei nada para ninguém. - Katherine gritava entre lágrimas do outro lado. 

— Se não disse nada então, não tem porque ter medo, vamos conversar. - Matthew falava tentando parecer gentil. E logo a porta se abriu e Katherine se abraçou e deu espaço para ele passar. - Espero que esteja bem. 

— Como pode esperar que eu esteja bem depois do que você fez comigo? - Ela falava retraída. 

— Eu não fiz nada senhorita. - Ele disse abrindo um sorriso irônico. - Eu jamais deixaria você lá se soubesse o que iria acontecer. Acredite em mim, não quero seu mal. - Ele se aproximou acariciando o rosto dela com os dedos e Katherine tremia fechando os olhos. 

— Por favor, vá embora não falarei disso com ninguém. - Ela disse baixo com lágrimas no rosto. 

— E você sabe que se dizer, pode não sair viva não é? São pessoas poderosas, mais que eu e não tenho controle. Espero que possa voltar ao trabalho logo, estou ansioso para passarmos um tempinho juntos. - Matthew estava próximo de Katherine e sorrio ironicamente vendo o pavor dela na sua presença e selou seus lábios ao dela. - É uma boa menina, gosto disso. - Ele abriu a porta e saiu, deixando Katherine ali trêmula que trancou a porta e desceu encostada na mesma chorando desolada.


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