Porque tudo acontece uma vez em Nova York escrita por SouumPanda


Capítulo 17
E Achando que as coisas iam ser mais fáceis




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Tomás teve alta primeiro que Elizabeth, o que o fez querer ficar no hospital com ela, pois desde que tudo aconteceu, a quase uma semana ela andava tendo terrores noturnos, onde acordava gritando e isso o assustava a forma que tudo tinha afetado ela. Ela se mantinha retraída e limitando a aproximação dele e até de médicos o que tornava todo processo doloroso para ambos, ela ainda apesar de querer ser gentil se mostrava desconfiada de Tomás e ele nunca tirava a razão dela. Chloe vinha ficar de repouso com a irmã, onde a Elizabeth ficava na cama e ela esticada no sofá do quarto. Elas assistiam séries, liam e conversavam, o que era de grande ajuda para a recuperação de Elizabeth.

— Tomás tudo é um grande processo, ela é diferente de Kath, ambas superaram de maneira diferente, e sem contar que Elizabeth não temia só por ela. – Chloe falava sentada no corredor enquanto Elizabeth dormia, Tomás estava sentado olhando pensativo para o chão e apreensivo. – Não quer dizer que ela não te ame, mas também está magoada com tudo que aconteceu antes, então de um tempo.

— Estou tentando, mas ela não quer nem conversar comigo. Sobre nada exatamente a quase uma semana. – Ele disse desolado, quando escutaram Elizabeth gritar e ele mesmo manco foi correndo até o quarto. Ela estava aparentemente dormindo, mas gritava desesperada Tomás arriscou e a abraçou para que parasse de se debater tanto e quando Elizabeth abriu os olhos ficaram petrificados, estava com a respiração descontrolada e engoliu seco vendo Tomás próximo, logo o empurrou sentando rapidamente e abraçando seu próprio corpo com os braços em forma de proteção. – Liz. – Ele disse penoso e ela negou com a cabeça e logo saiu do quarto com apoio da muleta.

— Liz. – Chloe disse baixo indo em direção a irmã que já a olhava com olhos marejados. – É o Tomás, ele não vai te fazer mal algum, você sabe disso.

— Eu sei, fisicamente ele não vai mesmo. Mas fez o pior mal que se pode fazer. Ele me magoou, quebrou minha confiança. – Ela disse pressionando os lábios e tornando a deitar abraçando um travesseiro.

Katherine estava saindo da empresa quando Matthew veio correndo para acompanhar dando um beijo em seu rosto terno e ela sorrindo.

— Oi linda. – Ele disse passando a mão pela cintura da mesma e a encaminhando para o carro que já esperava por eles. – Quer ir ver sua irmã? Já aproveito e dou uma carona para o Tomás que está no hospital.

— Claro, Chloe disse que está um pouco difícil a Liz. – Katherine suspirou e mordeu os lábios. – E eu a entendo, sei o medo que ela sente, o pavor e como é o terror psicológico – Ela sentou no banco e logo Matthew sentou ao seu lado a olhando. – Tenho que procurar uma forma de ajudar ela. Ela passou tudo isso, para poder me ajudar, pegar Boyle. – Katherine se encolheu a falar o nome dele. – É algo que marca a alma da gente, mesmo com todo tratamento, com toda ajuda e rede de apoio. – Eles se olhavam, Matthew estava com olhar retraído escutando Katherine que falava de forma distante. – Sempre vai estar lá, para lembrar o que te aconteceu. – Ela suspirou e deitou a cabeça para trás no banco e olhou os postes passar com o pensamento distante, Matthew ficou apenas observando Katherine em silencio pensando o quanto ela podia realmente sentir e simplesmente não falar.

John chegou para buscar Chloe e irem para casa, Elizabeth sorriu para o amigo que beijou sua testa cordialmente e sentou na cama nos seus pés enquanto Chloe ia buscar algo para comer na máquina.

— Já está bem melhor Liz, logo vai ir para casa. E eu vou te entupir de canja. – Ele disse rindo o que a fez rir e fazer uma careta.

— Pelo amor de Deus, não aguento mais comer isso. – Ela fez uma cara de asco e quando Tomás tornou a entrar no quarto, ficou paralisado vendo John tão próximo dela e respirou fundo, logo o médico entrou acompanhando o mesmo. Elizabeth sorriu e se endireitou na cama. – Por favor me de boas notícias.

— E tenho excelentes notícias. – O médico disse se aproximando e sorrindo. – Analisamos o sangue de Boyle de todas as maneiras e negativo para qualquer doença. – Elizabeth respirou aliviada e logo lagrimas escorriam pelo seu rosto. – E como você está muito melhor, o que acha de ir dormir na sua cama? – O médico disse sugestivo e logo o olhar de Elizabeth se acendeu e Katherine entrou com Matthew e Chloe.

— Seria um sonho. – Ela disse aliviada e com um riso aberto mostrando seus dentes. Todos sorriram aliviados e quando o médico saiu falando que ia assinar a alta da mesma, logo ela saiu da cama indo tomar um banho e se trocar.

Quando Chloe abriu a porta do apartamento todos pararam em choque, sentindo o cheiro de comida, os seis estavam se empurrando para ver quem entrava para ver quem estava cozinhando, quando a mãe das meninas apontou com um riso terno no rosto e indo em direção as filhas que não conseguiam expressar nada naquele momento, ela abraçou Chloe, Katherine e Elizabeth apertado, depois puxou as três para um abraço sufocando. A mãe delas era alta, um pouco diferente para um tipo de fazendeira, muito elegante, estava com vestido florido que marcava a cintura que era acentuada pela idade e rodado até o joelho, com um avental amarrado e um pano de prato no ombro.

— Mamãe. – Chloe disse sorrindo forçadamente.

— Venham queridos, entrem. Vão todos sentando. – Ela foi andando na frente e pegando as bolsas e colocando no chão, apontou a mesa para que todos se sentassem e assim fizeram. O pai das meninas estava encostado no balcão tomando uma cerveja, com um olhar indecifrável apenas analisando os três, com uma calça, botas e uma camisa xadrez que fez Katherine olhar e revirar os olhos. – Então, fiz o jantar. Um excelente assado, com purê de batata doce e legumes. – Ela disse colocando a comida sobre a mesa e parecendo ser a miss Sunshine de felicidade e como se aquilo fosse comum. Quando todos estavam comendo em um silencio absoluto onde só podia se ouvir o barulho dos talheres, as irmãs trocavam olhares intrigados que cruzavam com o de Tomás, Matthew e John. – Então John querido. – A mãe delas disse cordialmente. – Como está sua mãe Miranda? O jornal? – Ela olhava John que pressionou os lábios e limpou a boca com o guardanapo.

— Está tudo bem, ótimo. – Ele disse secamente. – A comida está maravilhosa Sra Evans. – Ele disse sem jeito e todos concordaram com a cabeça em um coro afirmativo.

— Abigail querido, me chame de Abigail sabe disso. – Ela disse sorrindo e respirou fundo. – Então, você e Chloe estão juntos? – Ela disse de maneira mais indiscreta e Chloe a encarou e John engoliu seco afirmando e pegando na mão de Chloe. – Sempre pensei que fosse mais o tipo da Liz, já via os dois se casando. Que coisa, não é? – Ela disse com riso fino e sádico.

— Elizabeth, que sempre me pareceu responsável. – O pai delas finalmente falou e o olhar de Tomás cresceu. – Acabou que surpreendendo todos nós, quando a vimos naquela situação na televisão. – Ele mastigava o assado com certa veracidade olhando Elizabeth e logo em seguida cruzando o olhar com o de Tomás. – Uma decepção, porque não se pode nem imaginar com o tipinho de gente que ela começou a se envolver para isso acontecer. – Ele engoliu e Elizabeth se encolheu na cadeira, logo Chloe e Katherine segurou as mãos da irmã.

— Liz foi muito corajosa na verdade. – Katherine disse com ar superior fazendo os pais olharem para ela. – Ela denunciou um sistema de exploração de mulheres e isso a rendeu uma bela matéria e um cara poderoso preso e agora morto. – Ela disse sorrindo com orgulho da irmã e os meninos apenas olhando o clima que se instalava. – Mulheres podem ser o que quiser aqui, até mesmo capazes de destruir homens que se acham superiores a ela. – Katherine disse com um olhar fuzilante e Chloe sorria satisfeita. – Liz denunciou, e eu o matei. Foi magnifico poder atirar no pau dele e ver aquela coisa asquerosa explodir. – Ela disse rindo e os pais abriram a boca, a mãe soltou um grito de desespero e o pai estava com o olhar petrificado.

— Que horror minha filha. – A mãe disse incrédula com o palavreado e ação de Katherine. – Mas passou, só ficamos sentidos em saber de tudo pela TV, esperávamos sermos os primeiros a ser noticiados e não os últimos. – Ela disse mudando a voz e a deixando mais fria.

— As pessoas são notificadas conforme a importância que dão a vida da pessoa. – Katherine disse tomando um gole do vinho que continha na sua taça e com riso nos lábios vendo o desconforto dos pais.

— Tudo bem, chega. – O pai disse autoritário. – John nós conhecemos, mas quem são esses dois? – O pai apontou a faca que cortava o assado para Tomás e Matthew que endireitaram a postura na mesma hora.

— Tomás Ferguson e este é Matthew Collins. – Tomás se apresentou e já disse o nome de Matthew que parecia um tanto com receio de conhecer os pais de Katherine. – Bom, eu sou o pai. – Ele olhou Elizabeth que negava ferozmente com a cabeça e fez uma pausa. – Do bebê que Elizabeth espera. – O silencio reinou na mesa de novo, a mãe colocou a mão na testa e o pai se levantou, Elizabeth abaixou a cabeça e respirou fundo saindo da mesa junto com o pai, Katherine ria do ocorrido como se gostasse do que via, Chloe continuou a mastigar os brócolis para esconder a inquietação e John bebeu toda taça de vinho. – O que foi, não menti. – Tomás disse desentendido.

— Não mentiu querido, isso é ótimo. Mas é complicado para o pai delas entender a modernidade dessa cidade. – Então Tomás e Matthew entendeu como eles eram tradicionais demais, e o porquê das respostas de Katherine e toda ironia, entre as irmãs ela sempre foi a mais saída. E então Tomás apenas afirmou perplexo e logo se levantou indo até a muleta e indo em direção ao pai de Elizabeth que estava andando de um lado para o outro na sala.

— Eu pretendo assumir a criança Sr Evans, não quero fugir da responsabilidade e se Elizabeth quisesse casaria com ela agora mesmo. – Tomás disse em tom de comprometimento e com o olhar desconfiado do pai de Elizabeth. – Mas não depende apenas de mim.

— Elizabeth sabe que isso é algo inaceitável, Chloe e John vão casar e já não basta terem engravidado antes do casamento, mas vocês dois? – Ele disse em tom arrogante. – Não são nada, você um desconhecido para nós. Uma vergonha. – Ele disse com o rosto enrugado pelo nervosismo. – Ela casa querendo ou não. – Ele disse com tom grosso e Tomás estalou os olhos e engoliu seco. – Não importa a modernidade que vocês vivem, mas é assim que funciona comigo e vai funcionar com ela. – Ele disse e Elizabeth estava no lavabo escutando a conversa apoiada na pia e se olhando no espelho com uma mão na boca para não escutarem o choro. Logo ela abriu a porta e viu Tomás e o pai na sala em pé e todos na mesa a olhando e Katherine veio em sua direção a abraçou, subindo com ela para o quarto, mas ao passar pelo pai o fuzilou e sussurrou.

— Homem das cavernas. – Katherine foi para o quarto pisando firme e todos olhando a cena criada.

Chloe estava quieta, analisando todo o movimento, um tanto surpreendida com a atitude dos pais, ela sabia como eles eram, mas pensou que haveria mais flexibilidade, a mãe preparou um conhaque e vou levar para o pai na sala, como se estivessem nos anos 50 ainda, John a ajudava com a louça observando o pai dela em frente à TV, enquanto a mãe estava sentada fingindo interesse seja lá o que ele assistia.

— Seu pai antes me parecia muito gentil, vendo ele desse ângulo fiquei com pena da Liz. – John disse em sussurros e Chloe respirou fundo e o olhou concordando.

— Elizabeth é a mais velha, ele a criou para ser o exemplo, teve eu logo após quatro anos e Kath depois quatro anos e com quatro anos a Liz já era submetida a cuidar de nós, acho que isso deixou meio pisca nos cuidados. – Chloe comentava. – Mas quando tiveram a Katherine as coisas já estavam mudando e eles tiveram que engolir a filha que colocaram no mundo, o que Elizabeth tinha de andar na linha, Katherine era totalmente contraditória. Por isso a língua afiada da Kath. – Ela disse rindo baixo. – E o bom de ser a filha do meio nesse momento é que você não fica no meio do fogo cruzado, posso seguir a vida do meu jeito, que eles estão tentando mediar uma e a outra que é o extremo. – Chloe terminou a louça e secou a mão no pano e colocou a mão na cintura.

— Que loucura. – John disse rindo e se aproximou da mesma selando os lábios. – Demos sorte nessa questão e em todas as outras. – Ele selou os lábios mais demoradamente, e logo olhou Chloe. – Acha que ele fará Elizabeth casar com Tomás mesmo não querendo agora?

— Ele vai tentar, mas os anos em Nova York fez Liz mais independente da opinião deles, pelo menos, assim espero. – Chloe disse com as mãos apoiadas sobre os ombros de John e ele a abraçando e beijando ternamente.

Katherine entrou no seu quarto e Matthew estava sentado na cama com os cotovelos apoiados sobre o joelho e a olhou e logo abriu um sorriso terno. Se levantando e a abraçando fortemente e logo ambos se beijando intensamente. Katherine começou a tirar a roupa de Matthew que sorriu entre o beijo e logo o jogou na cama e subiu em cima do mesmo que ria da atitude dela. Logo ela tirou a blusa e Matthew teve a visão de seus peitos, colocando o rosto entre os mesmos e desabotoando o sutiã e logo chupando os peitos fartos que ali se apresentava. Katherine mexia o quadril em excitação sentindo a língua de Matthew percorrer seus peitos e sua boca fazendo breves chupadas, quando ele foi passando a ponta da língua por todo o peito e para o pescoço, logo beijando ela intensamente. Uma das mãos de Matthew estava subindo pelas costas da mesma e entrando entre o cabelo da mesma e se enroscando ali, quando deu um breve puxão fazendo Katherine jogar a cabeça para trás, Matthew a deitou e sorriu maliciosamente, descendo os beijos pelo abdômen até a calça da mesma, desabotoando e logo abaixando, exibindo a calcinha que tirou boa parte com os dentes, subindo beijando toda a perna da mesma que tremia com os toques, do mesmo. Matthew logo beijo a coxa dela, passando a língua pela parte de dentro e na virilha, a mesma tremia e gemia baixo, puxando o ar com certa dificuldade entre os dentes da boca semiaberta. Logo Matthew passou a língua entre os seus grandes lábios, dando breves sugadas no seu clitóris e fez novamente ela mordeu tão forte a boca sendo capaz de sentir o gosto de sangue. Matthew passava a língua com certa velocidade no clitóris da mesma e ele a olhou com riso sádico no olhar ao ver como Katherine se deliciava jogando o quadril contra o rosto dele e rebolando ao mesmo tempo, quando percebeu que ela iria gozar parou o que a fez olhar para ele com indignação, enquanto ele tirava a calça a vendo ali exporta e molhada para ele. Katherine segurou o pau de Matthew e o engoliu, fazendo sua saliva escorrer pelo mesmo enquanto o masturbava. Matthew estava revirando os olhos, sentindo seu pau bater no fundo da garganta de Katherine que não parava de chupa-lo. Quando foi tirando lentamente da sua boca e deu uma breve sugada na cabeça ele gemeu um tanto alto e logo Katherine parou negando com a cabeça e com um riso bobo no rosto. Matthew debruçou sobre ela e colocou seu pau nela, que entrava lentamente sentindo a quão molhada ela estava e a vendo apreciar e sentir ele nela. Os movimentos eram lentos e intensos e Katherine gemia baixo no ouvido de Matthew que o deixava louco.

Elizabeth estava deitada olhando o teto, quando Tomás deu duas batidas na porta e entrou no quarto, ela o olhou com fúria e ele pressionou os lábios se aproximando aos poucos e com dificuldade já que ainda mancava. Ela sentou na cama e logo ele sentou ao seu lado, com certa distância.

— Eu não imaginava como seus pais eram Liz, me desculpe. – Ele disse a olhando que evitava olhar para ele.

— Está tudo bem, ele querer que eu faça algo. Não significa que eu irei fazer. – Ela disse gentilmente, mas com semblante triste.

— Seria tão ruim assim sermos uma família? – Tomás perguntou com certo humor na voz.

— Não seria se não fosse pelos motivos certos, você disse que iria casar porque seu filho merecia uma família. E sei que esse bebê merece um pai e uma mãe que se amam. E que se respeite como uma família. E que entendam que quando não é para ser, não é. – Ela disse olhando para ele e sorriu torto. – Olha, eu nem te conheço, nem sei onde você mora. O que você gosta de comer ou beber. Qual sua cor favorita, ou se religião seria algo importante. – Ela suspirou. – Somos diferentes em tantas coisas, mas nos conectamos tão bem em outras. – Ela sussurrou e ele sorriu ternamente concordando. – Preciso saber onde estou entrando, quem é você, de verdade. Não o que esses sites falam. Porque se não ficarmos juntos, ainda assim essa criança vai precisar de um pai e você tem que ser uma pessoa no mínimo descente para ter a decência moral de criar um filho.

— Você falando assim, parece que é impossível termos um filho. Ou pelo menos eu. – Ele disse rindo o que a fez rir.

— Não é impossível, é que um filho requer atenção, trabalho e um amor incondicional e nem sei se eu mesmo estou pronta para isso. – Ela disse com certo desanimo. – Preciso pensar nisso tudo, me cuidar, cuidar dessa gravidez. Sentir essa gravidez. E me encontrar de novo Tomás, nem lembro quem eu sou, quais eram meus sonhos. – Ela disse triste e ele pressionou os lábios.

— Deixe eu te ajudar, vamos descobrir isso juntos. É algo novo para ambos, eu não sou o mesmo que você conheceu a meses atrás. Eu melhorei com você e por você Elizabeth, quero te ajudar da mesma forma. Sendo seu amigo inicialmente e se sentir que devemos, porque não tentar? – Ele disse de forma gentil e ela sorriu afirmando com a cabeça e entrelaçando a mão dela na dele. – E damos um jeito no seu pai.

— Preciso de um tempo, seja aqui ou no Maine ou . – Ela fez uma pausa pressionando os lábios. – Em New Orleans.

— New Orleans? – Ele disse intrigado.

— Tenho uma proposta de emprego lá, e a cidade é fantástica. – Ela disse respirando fundo e sorrindo.

— O que for melhor para vocês. – Tomás concordou mesmo sentindo um peso no seu coração, pois concordar com isso significa abrir mão de tê-la por perto e não saber o que o futuro reservava para os dois se eles se afastassem por muito tempo, mas ainda assim sabendo que ele tinha uma empresa importante a dirigir. Mas ainda assim ele sorriu e abraçou Elizabeth pela primeira vez após uma semana e sentiu seu calor, beijou ternamente seus cabelos com cheiro de morango pelo shampoo e respirou profundamente sabendo que concordar talvez signifique perde-la e ter um relacionamento distante com o bebê, mas apenas queria a vendo sorrir como ela estava naquele momento, relaxada e possivelmente feliz, com as possibilidades da vida pela frente em New Orleans.    


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