Uma Canção de Sakura e Tomoyo: Finalmente Juntas escrita por Braunjakga


Capítulo 33
Naquela noite, junto à praia (parte I)




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Capítulo 31

Naquela noite, junto à praia, parte 1

 

Donostia, Espanha

18 de janeiro de 2008

 

Continuando, naquela mesma tarde… 

 

Ele não precisava colocar a língua dentro da boca dela. Era tudo tão natural, espontâneo, como se ele sempre fosse dela e ela sempre conhecesse seu estilo. Syaoran não entendia o que acontecia, mas adorava tudo aquilo: aqueles seios duros em cima do peito dele o deixaram excitado. Ela nem se deu o trabalho de colocar sutiã, só para atiça-lo. Seu membro enrijeceu tanto que, do jeito que ela estava, ela sabia que ele estava “armado”.

Ela não ligava, pelo contrário, gostou de sentir o instrumento do rapaz que amava crescendo na sua barriga, nas suas coxas, desejando estar dentro dela a cada pulsação e movimento. Desceu as mãos suavemente pelos ombros, pelo tronco, pelas coxas, num ritmo lento que inquietava o chinês. Quando ela pôs a mão por cima do “membro”, mesmo que por cima das calças, ele sentiu um choque que o fez voltar para a realidade.

— Gotzone! Isso tá errado! Eu vou casar esse ano!

— E o que é que tem? Eu já te disse que eu não me importo com isso… 

— Não… Não dá! — Syaoran empurrou a loira de cima de seu corpo, rolou para o lado e correu até a cozinha. Gotzone, de quatro na grama, olhou o rapaz com olhos sorridentes de desejo. 

 

II

Naquela noite… 

 

Passou-se o resto do dia e nem Gotzone, nem Syaoran tocaram no assunto do jardim. Era como se nada tivesse acontecido. Jantaram normalmente com os irmãos e tios da jogadora, e Koldo, inclusive, perguntou se o chinês se sentia melhor depois da maldição que recebeu. Syaoran confirmou a melhora, mas também, não falou com Gotzone. 

Depois do jantar, voltou para o quarto e olhou para o calendário no smarthphone: faltava uma semana para acabar o giro do Gamba pela Espanha e logo estaria em casa. Queria voltar o mais rápido possível para o hotel e ver o que Kerberos estava aprontando com seu homúnculo. O guardião estava com ele, vendo se estava tudo certo e a cópia artificial do chinês não fazia nenhuma besteira. Olhou para o teto e nunca desejou tanto a presença do leão dourado do seu lado. Isso não era possível. Se ele explicasse o beijo de Gotzone estaria ferrado. Kero podia contar tudo para Sakura e distorcer a história. Não tinha ninguém e precisaria encarar o problema de frente. Amanhã, conversaria com a loira e explicaria tudo para ela. Hoje não, precisava descansar e pensar em tudo o que aconteceu naquela tarde, aquela sedução toda.

Enquanto estava de olhos quase fechados, a porta do quarto bateu. Era Gotzone. Ela nem sequer esperou uma resposta dele e já foi entrando no quarto. Ela vestia um baby doll escarlate provocante. Syaoran era um rapazinho respeitador, mas não conseguia disfarçar que desejava aquela mulher peituda e atraente para si. Ela também dizia o mesmo sem dizer uma palavra, naquele sorriso, naquela provocação toda. Seu “brinquedinho”, que guardava no meio das pernas, disparou assim que sentiu o cheiro dela. O Chinês dividia-se entre a culpa e o medo.   

— Sho-Ran-Ci-To… — disse a moça, soletrando suavemente seu nome. Ela deitou-se de bruços do lado dele na cama, empinando bem o traseiro farto que tinha. Syaoran fazia um esforço descomunal para não olhar para ela. Estava tão tenso que parecia até que seu pescoço quebraria de tanta energia que usava.

Gotzone apenas sorria. Ela segurou o queixo dele com uma facilidade que não soube explicar o porquê. Ela girou o pescoço do chinês e beijou seus lábios. Não era um beijo invasivo e violento como o do jardim, mas sim, um beijo leve e suave, começando com pequenos selinhos e terminando em um longo beijo de língua, menos brusco e mais carinhoso, mas sem deixar de mostrar a que veio e o que ela pretendia. Syaoran sentiu que a garota realmente amava o rapaz.

— O que você colocou naquela bebida no jantar? Eu pensava que eu não ia virar esse pescoço de jeito nenhum… 

— O que eu coloquei? o que você diria se eu dissesse “todo o meu amor por você?” — disse Gotzone, voltando a beijar Syaoran com delicadeza e carinho. Ele não sabia como reagir. Ele não entendia o que fazer naquele momento. Seu corpo apenas queria mais daquela mulher, mas sua mente dizia para ele que aquilo era errado. Ao mesmo tempo, o chinês não conseguia esconder que, no fundo, no fundo, queria fazer perversões com ela.

Bastou pensar nisso para que Gotzone deixasse de beijá-lo e começasse a deslizar os dedos pelo peito definido e pelos gomos da barriga tanquinho, tão magrinha e tão pequena, típica de um rapaz mal saído da adolescência. Ela amava aquilo, aquele frescor da juventude dele. Para aproveitá-la ao máximo, era agora ou nunca. Ele era seu “bebê” e queria sugar e chupar toda aquela vitalidade como uma vampira. Ela sempre adorou essas histórias de monstrengos e sempre buscou entender as razões dos vilões. Uns agiam por maldade, outros por seres simplesmente caóticos, mas haviam aqueles que deixavam seu desejo transbordar acima de tudo por. Era desses últimos que ela mais gostava. 

Deslizou as mãos até o zíper da calça dele, abrindo-o lentamente. Tocou por cima da cueca dele e sentiu as saliências da cabecinha do membro do parceiro com a ponta do dedo. Bastou esse simples gesto de seus dedos para que ele começasse a suspirar. Por mais que uma parte da sua consciência dissesse que aquilo era errado, ele não tinha como evitar.  

A loira massageou aquela cabeça devagar com os dedos. Excitou-se com aquele membro macio e pontudo, quiçá virgem. Sua respiração estava mais ofegante, como se sentisse o que ele estava sentindo. Deslizou o tecido da cueca, os dedos indicador e médio, puxando o tecido para trás. A vermelhidão vibrante de tudo aquilo estava escancarada diante dela, úmida de tanto desejo por ela. Aquela garota basca não era enrolada. Era decidida e sabia o que queria. Ela não era de ficar olhando e sonhando com aquilo dentro de si, queria engoli-lo agora mesmo. E foi isso que fez. 

Ajeitou-se na cama e puxou a calça do rapaz, sem nem reparar para a cara de dúvida do chinês. Era impressionante a visão do órgão dele. Vermelho, pulsando de excitação, todo reto, sem nenhum desvio. Sorriu. Estava levemente levantado e havia uma gotinha de líquido saindo da ponta. Dava para ver que ele não conhecia mulher ainda, pois nem se preocupou em aparar os pelinhos em volta daquilo. Não tinha problema, ela também não era de aparar. Apalpou os testículos de leve e tocou-o em toda a sua extensão. Abriu a boca, fechou os olhos e passou a língua nas bolas dele, segurando o 'mastro'. Aos poucos, começou a abocanhar aquelas bolas inchadas. Syaoran suspirava. Em vez de suas mãos impedirem aquele movimento, ele acariciou os cabelos dela e colocou uma mecha do cabelo dela para trás da orelha. Foi o sinal de positivo para que ela passasse a chupar o membro. Foi isso que ela fez. Não precisou nem segurar com as mãos, aquilo estava tão duro que ficava em pé sozinho. Com a ponta dos dedos, segurou o mastro e abocanhou a cabeça, fazendo leves movimentos com a língua em torno da cabecinha. E foi subindo e descendo os lábios com voracidade.

— Por favor… — sussurava Syaoran.

Ela não dava atenção à ele e continuava o movimento com mais velocidade. Ele estava a ponto de gozar a qualquer hora, ela não se importava com aquilo. Abaixou a sua cabeça uma, duas, três vezes mais e ele gritou. O quadril foi com tudo na boca dela. Já havia ejaculado, um pouco rápido demais. Sentiu um choque fino e agudo que o fez levantar o tronco e o quadril de uma vez. Syaoran sentia que seu membro já estava mole na boca dela, mas ela continuava a lamber até a última gota de sêmen que possa ter caído em volta do mastro dele. Ele ficou surpreso por ver sua mão nos cabelos dela, pedindo pra que continuasse. Ele não sentiu quando colocou aquela mão. Ela não queria perder nada daquela massa branca e leitosa que saía dentro dele, a primeira que ele soltava dentro de uma mulher. Aquilo era mágico. Depois de ter ficado tão mole e encolhido, ela liberou o brinquedinho dele de dentro de sua boca. Sorriu, com um pouco daquela substância ainda em seus lábios. Engoliu tudo e beijou os lábios dele. 

— Eu vou indo, Shorancito! Acho que peguei pesado com você pra sua primeira vez, não é? Tá até suando! Se recupera rápido, tá? quando tiver pronto de novo, eu vou te esperar… Mas não demore e nem me espere inteira, tá? Vou sonhar um pouquinho de olhos fechados com você lá no quarto e… Vou brincar um pouquinho com a “coleguinha” do “nosso” brinquedinho, tá certo? — disse a jogadora. Ela se aproximou das orelhas de Syaoran e sussurrou. — Você quase me sufoca de tanta p*rra que você soltou na minha garganta!

— Me desculpa… 

— Eu tô pegando fogo tudo por causa de você! O que é que tinha naquele “leitinho” que eu bebi, hein? — Ela levantou-se da cama e deixou-o só, com o membro para fora da calça. 

Syaoran ainda estava deitado na cama do mesmo jeito que ficou antes de ela entrar no quarto, dessa vez, com mais preocupações na cabeça do que antes.

 

***

 

Apesar de não querer, naquela mesma noite, Syaoran visitou o quarto de Gotzone. Ela estava boquiaberta na cama, de olhos fechados. A blusa do baby Doll estava ligeiramente levantada. Uma de suas mãos estava nos seios e a outra delicadamente pousada no pequenino ponto de prazer, por cima da bermuda. 

Não quis incomodá-la mais e voltou para o seu quarto.

 

III

No dia seguinte, 19 de janeiro de 2008

 

Mais um dia amanheceu e ele ligou para o quarto de hotel onde estava Kero.

— Alô, pirralho? Já tá melhor, hein?

— Escuta aqui, Kerberos, não se trata de eu estar melhor ou não, se trata de saber quando posso voltar. 

— Bem… Se você tiver bem mesmo, pode ser agora. Se você ligar para a Dona Beatriz, talvez ela desative o homúnculo e você retome a rotina. Ela só vai precisar implantar de novo as memórias dele em você.

— Sei… 

— Vou te passar o número dela, anota aí… 

O jogador anotou o telefone num papel e ficou olhando demoradamente para ele. Queria ligar para a Delegada do ministério assim que tivesse aquele número, mas agora hesitava. Olhava e olhava para ele, mas não se decidia. Para acabar com sua agonia, dobrou o papel e colocou-o no bolso da calça. 

Deitou-se no sofá e tentou relaxar, mas tudo o que vinha à sua mente foi o que tinha acontecido entre os dois naquela noite.

 

IV

 

Nenhuma menina veio tão fácil para ele como Gotzone. Ao menos, se descartasse a prima Meiling, que veio até o seu coração sem nem mesmo ser chamada e Sakura. Fora as outras Marias chuteiras que encontrou pelo caminho. O pequeno lobo estava em dúvida se era um mero brinquedo da bruxa basca ou se ela realmente o amava como ela havia falado. 

Não era sempre que se encontravam, mas sempre mantinham contato. Seria mais como uma amiga solteira que estaria disposta à uma amizade colorida com ele, coisas da juventude. Uma mulher e um homem jovens dispostos a se conhecerem melhor, entender todo o potencial de seus corpos. Aquele pensamento o aliviava, mas não o consolava. Ele tinha um compromisso e sabia disso, mas sentir as carícias dela no seu "brinquedinho", sentir seus olhos se contraindo, sua cintura indo de encontro com a boca dela e aquele líquido viscoso de seu prazer sendo engolido com toda a satisfação do mundo por ela o fizeram pensar se era isso mesmo que queria, se ele não tinha se antecipado demais ao propor casamento com a Cardcaptor. Foi então que sentiu seus lábios serem beijados. Era ela. 

— Sonhando comigo? — disse Gotzone, alisando os cabelos bagunçados dele com os dedos.

— Mentiria se eu dissesse que não… — disse o pequeno lobo, sentando-se no sofá. Goti sorriu. 

— Você falou bonitinho agora, hein?

— Isso que você faz é assédio, sabia? 

— Ora, vai me denunciar na Ertzaintza (polícia basca)? 

— Não sei… Acho que sou cúmplice nisso!

— Não precisa ficar assim, se você acha que eu extrapolei e te deixei indefeso na noite passada, você podia ter me dito, tá?

Do nada, foi Syaoran que tomou uma atitude e lascou-lhe um beijo na boca dela. A bruxa arregalou os olhos e deixou-se envolver por aquele carinho, pegando na bochecha dele.

— Até que você aprende rápido! Já tá beijando melhor… — Gotzone sorria. Syaoran fazia uma cara de melancolia enorme. — Você não beija assim a sua namorada, né? Ou melhor: você é virgem, né, Shorancito? — Gotzone gargalhou ante a inocência dele. Syaoran fechou os olhos, respirou fundo e tirou aquela melancolia da cara. 

— Sabe, eu já tentei ir mais longe do que isso com a Sakura. Mais longe do que um beijo. Ela… Ela nunca queria, ela nunca… Nunca tinha coragem de beijar como você beija. 

— Ela nunca foi uma safada, vamos falar a verdade! — disse Goti. Syaoran ficou com o rosto muito vermelho. — Isso é muito sério! Tem muita menina prendendo sua sexualidade… Isso impede até o desenvolvimento de uma relação normal, sabia?

— Sei… Eu acho que a Sakura tem dúvidas, tem dúvidas do que ela quer… E também, ela tá estudando demais, tentando passar na prova de medicina… Acho que ela não tem cabeça pra "isso", sabe?

— Eu acho que essa Sakura deve ser muito gay pra não gostar de umas safadezas de vez em quando… Isso ajuda a relaxar! Ah, se ela soubesse o que tá perdendo… 

Syaoran ficou vermelho de novo, a ponto de sair fumaça do seu pescoço. Gotzone gargalhou.

— Por que gay?

— Ora, ela não vive rodeada de menina? Você já imaginou ela se tocando? Será que essas meninas não falam de safadezas também não? 

Syaoran ficou com o pescoço tão duro que parecia que ele se quebraria com o mínimo movimento. Goti. Sorriu mais uma vez.

— Pela sua cara, acho que sim. Eu não sei como é essa Sakura dentro de quatro paredes, mas acho muito engraçado ela ter toda a liberdade do mundo pra te visitar em Osaka e nem sequer pensar "naquilo" uma vezinha sequer…

— Mas eu penso. Eu posso não mostrar, mas… Eu penso nisso… 

— Eu sei que você pensa… Deu pra sentir toda essa pressão presa dentro de você. Gotzone e Syaoran se beijaram. 

— Deu pra sentir?

— Sim, sim… Acho que não foi só uma vez que você tentou e ela não quis… Isso é grave, sabia? Guardar esse estresse todo.

Syaoran e Gotzone se beijaram. Os dois foram se beijando até sentirem que a liberdade e a distância entre os dois era mínima a ponto de tomarem mais liberdades um com o outro.

O chinês pousou a mão direita no seio da loira. A basca aceitou o gesto e colocou sua mão esquerda sobre as dele, pedindo para que ele intensificasse mais aquele gesto. Ele prontamente entendeu. Ela inclinou o corpo no sofá e os dois suspiraram. As batidas no coração eram tão rápidas que Syaoran tomou um susto.

— Seus tios, seus irmãos… 

— A casa é só nossa por hoje, Shorancito! Tá todo mundo em Gasteiz agora! 

Beijaram-se. 

— Seria muito se… 

— Você não é acostumado com sofá, né? — Goti gargalhou. — Ops, é sua primeira vez… 

— O sofá me traz recordações ruins… 

A loira de tranças passou o dedo no rosto dele, terminando nas mãos. Ela puxou o rapaz para o quarto dela, o coração dos dois palpitando. Sentaram-se na cama dela e voltaram a se beijar, dessa vez, sem interrupções.

— Prometo que vou ser carinhosa, só não prometo ser muito didática! — disse Gotzone. Ela inclinou o corpo na cama e ele deitou-se sobre ela. As costas e a cintura dele ficaram livres para que suas mãos lhe dessem uma carícia e ela abriu as pernas para que ele se sentisse mais a vontade.

 

V

 

Naquela troca de beijos envolventes, naquela troca de carícias, Gotzone sentia que havia um imenso carinho preso dentro daquele rapaz, pronto para encontrar alguém que o recebesse de braços abertos. Ela foi a garota escolhida pela estrela do destino para essa missão. Precisava fazer alguns ajustes. 

Não sabia até que ponto Syaoran estava sob efeito do encanto dela ou agia por vontade própria, o fio de pensamento responsável por controlar as ações do rapaz estava confuso. Precisava recobrar o controle, apesar de que aquele momento só dos dois foi instigado desde o começo pela loira. Como ela era uma bruxa! Como se gabava de satisfazer suas próprias vontades.

Depois dele tocar seus seios, Os dois giraram na cama e ficou por cima. Beijou o chinês pelas bochechas até chegar devagarinho na orelha dele, saboreando os pequenos lóbulos. Ele gemia e se segurava para não gritar, e ela adorava aquilo. Lambeu com tanto prazer aquelas orelhas que sentiu quando ele mordeu os lábios só para não gritar. 

— Não tem ninguém em casa, Shorancito. Se você não gritar, eu grito por você… Vou gritar tanto quando esse pa* entrar em mim… 

Os cabelos dele eram tão cheirosos que poderia ficar lambendo a orelha dele para sempre. Precisava continuar. Outras partes do corpo dele precisavam de carinho. 

Levantou o tronco e tirou a blusa dele. Aproveitou também para tirar a sua, deixando os seios volumosos bem a mostra para ele. Ela percebeu que ele ficou vermelho com a visão. Tocou no nariz dele e perguntou:

— Você quer? — Sorriu. — Eu sei que você quer… Vamos ver se você vai ser esperto pra ver o que te espera… — A loira de tranças deitou-se novamente sobre ele e começou a massagear o cangote com a língua, com os lábios, massageando os mamilos dele com a ponta de seus dedos. Sentiu o peito dele subir e descer, de tanto que arfava. Ele não tentava prender os lábios mais, controlava a respiração com a boca aberta e os olhos fechados. Ela desceu os lábios devagar, beijando os ombros, o peito, os mamilos e cada gominho da barriga tanquinho que ele tinha. Era uma graça. Sua pele era totalmente branca como leite, mas seus braços eram morenos de tanto sol que tomou no sul da China. Por fim, chegou até a calça jeans dele e sentiu o volume com a ponta do queixo e aquele cheiro excitante que sugou dele da primeira vez. Ele já estava preparado para ela. Voltou a sentar nele, só pra provocar, e reparou que o sutiã já não estava preso no seu peito.

— Você foi ligeiro, né, rapaz? — disse Gotzone. Syaoran levantou o tronco e ficou de cara para as imensas bolas dela. O casal beijava-se nos lábios a cada palavra, sorrindo.

— Eu achei que você tinha percebido… 

— … 

— Você mesma não tinha me pedido pra ser esperto? 

— … 

— Você não disse que eram meus?

— Eu devia me cobrir de vergonha, isso sim… 

— … 

— O que você acha, meu bebê?

— Acho melhor você dar eles pra mim… 

— … 

— Bebê precisa mamar, não precisa?

— Chinesinho safado! 

— … 

— Quem foi que te ensinou, hein? 

— Você… 

— Vem…  

O Chinês abraçou a basca com vontade. Chegou a vez dela de receber um pouco de carinho. 

— Ai! — Ao contrário dele, ela gemeu sem se censurar quando a língua dele encontrou seus mamilos. Ele reparou e começou a brincar com ela. Sua língua girava ora de um lado, ora de outro. Ela não aguentava e traduzia aquela inquietação com gemidos mais altos e mais agudos. Gritava e ainda nem tinha levado uma 'paulada'. Parecia que apanhava, mas não era nada disso. Era só carinho por estar com o homem que sempre desejou. Ele se aproveita disso e começou a mordiscar a ponta daqueles mamilos duros com suavidade.

— Nossa, que dor! Aí! — disse Gotzone, delirando. Por mais suave que Syaoran tentava ser, aquele movimento doía. Doía tanto que não conseguia pedir para ele parar. Era um jogo de morde e assopra que ela adorava, apertando a cabeça dele mais ainda contra seus seios macios. Aquilo eram duas bolas que rivalizavam com o de muitas por aí.

Por dentro, Gotzone se sentia uma virjona por perder o controle tão fácil com aquele rapaz, com aquele homem. Ficou vermelha de vergonha, mas parou para pensar que os dois eram virgens um para o outro, começando a se conhecer naquele instante. Pelo prazer que sentiu, aquilo já tinha começado com dois pés direitos. 

Ele soltou o primeiro e foi para o segundo seio. A cabeça do chinês parecia que desaparecia naquelas “montanhas” e o quadril dela não escondia mais que queria aquele “instrumento” dentro de si. Não conseguia controlar a pressão da sua cintura empurrando a barriga dele. Precisava aliviá-la.

Ele terminou de chupá-la e ela tornou a beijá-lo na boca, tentando recuperar o controle da situação. Conseguiu respirar um pouco com aquela ação e já foi logo para a próxima. Deslizou os dedos pelos braços dele, sussurrando que o pior já estava por vir. Desafivelou o cinto da calça e desabotoou o botão. Tirou de uma vez a calça com a cueca dele, revelando o “instrumento” pulsando. As mãos dele tocaram sua cintura, querendo puxar a calça dela, ver o que se escondia debaixo e, quiçá, retribuir o carinho daquela primeira vez. Gotzone, apressada, não deixou ele fazer isso e tirou a sua própria calça junto com a calcinha. O chinês ficou surpreso com a visão escancarado daquele monte de pelos loiros na cara dele, mas entendia a pressa da parceira. Dava para ver o brilho dos pêlos molhados, de tão excitada que ela estava. Também mal dava pra ver a 'rachadinha' no meio das pernas. Ele não se importava. Para ele, aquele detalhe o deixava mais excitado. Tornava-a mais mulherão.

— Na próxima eu te deixo, tá bem? Não fica bravo, tá? 

— Tá… Tá bom… Talvez eu também perdesse o contole tentando fazer isso mais do que eu já tô perdendo aqui com você…     

A loira sorriu. Sentiu-se satisfeita por ouvir que não era só ela que se sentia sem controle. Parou de se preocupar com besteira e se concentrou no prato principal. Reparou que o vergalhão do companheiro pulsava, apontado para o céu. Pulsou mais ainda quando despiu-se por completo. Viu que uma pontinha de gozo estava saindo de lá como da outra vez, normal para uma pessoa que estava tendo sua primeira vez. Tocou-o para sentir o calor e a dureza do vergalhão. Aqulo estava no ponto, mas não o punhetou. Ele estava tão excitado quanto ela e podia gozar a qualquer instante. Era difícil encontrar mulheres de cabelos claros com os pelos de cima iguais aos de baixo, mas ela era uma bruxa e aquilo fazia toda a diferença. O  chinês começou a beijar a barriga dela abaixo dos seios, sentindo a pulsação veloz do coração da loira em seus lábios. Ele descia carinhosamente os lábios pela barriga dela, ele até mesmo se ajoelhou no carpete do quarto dela para retribuir aquele primeiro gesto de carinho que recebeu dela. Ele beijou os pelos dela e Gotzone começou a tremer. Ela não queria aquilo agora.

— Shorancito… — disse ela, afastando a cabeça dele. — Eu já tô daquele jeito! Se você abaixar mais, eu não vou aguentar e vou gozar!

O chinês gargalhou.

— Não era eu que era o virjão? — brincou ele.

— Você me deixa louca, seu moleque sem vergonha! — Gotzone puxou o rapaz. Beijou-o e abraçou-o para que ele se acostumasse com os bicos duros dos mamilos dela sobre o peito dele, o contato de uma barriga nua contra a outra, a mostra da virilidade dele roçando seus pelos, suas coxas, buscando onde entrar. Empurrou-o suavemente para a cama mais uma vez. A djemba dele estava tão dura que apontava para o céu com perfeição. Cabia à ela fazer o papel de anjo. Precisava gozar com ele.

— Olha pra mim, Shorancito… — comandou Goti.   

Pegou a la verga em suas mãos e certificou-se que ele testemunhava a ação. Alinhou a posição das virilhas e começou a roçar a cabecinha nos lábios de baixo, até que, sem querer, ela entrou. Fechou os olhos na hora de prazer e gemeu. Sentou-se nele, apenas contemplando a sensação de ter o vergalhão do homem que desejava dentro de si, com os olhos bem fechados. Parecia que eles reviraram por dentro das pálpebras. Ele também fechou os olhos e soltou um tímido gemido pela primeira vez naquela noite. O parceiro também sentia o prazer de ter seu pa* dentro de uma *uceta molhadinha e quente como a dela. A acoplagem foi perfeita: o navio atracou no porto, a águia pousou na lua e agora era a hora da ação!  

Gotzone abriu os olhos e, de início, não soube o que fazer. Pensou se deixava que ele a penetrasse, subindo e descendo a virilha dele ou se sentar até arregaçar as bolas dele seria a melhor opção. Ele ainda era novinho naquilo e era capaz de ele gozar antes dela se fizesse qualquer um dos dois. Em menos de um segundo, resolveu o que faria. Pegou a mão esquerda dele e colocou-a sobre seu seio, fazendo-o apertar, com a sua mão sobre a dele, aquelas bolas macias que ele precisava se acostumar. Depois, apertou o *uzinho e mandou sua virilha para frente. Sua *uceta estava muito empapada e sentia seu clitóris doer de tanto tesão. A sensação daquele *au dentro dela era maravilhosa demais. Sonhava em até mesmo explorar aquele *u virgem que apertava, quando seu bebezinho tivesse mais experiência, sentir a verga do seu macho desbravar as paredes intocadas daquele mundo novo. 

A loira segurou aqueles pensamentos com tudo, pois já começava a querer gozar só pensando naquilo. Por hora, era tentar relaxar, segurar o tesão ao máximo e relaxar o pequeno botãozinho. A haste dele estava muito dura ainda e deslizava com facilidade. Ele também não se aguentava de tesão e pôs a mão na sua cintura, pedindo para que ela acelerasse aquele movimento.

— Shorancito… Se eu for mais rápida… 

— Não tô aguentando mais!

— Nem eu! 

Sem forças para manter a consciência, nem para se manter sentada, Gotzone encostou a testa com a testa do seu companheiro, apoiando-se na cama com os cotovelos, pressionando o *u. Beijaram-se, voltaram a se olhar e, quando menos esperavam, sentiram aquela falta de ar típica de quando se atinge o êxtase completo. Por um segundo, o mundo inteiro parou e só haviam eles. Pensava até que o coração havia parado, mas foi por um segundo, um segundo apenas. Depois, a respiração ficou mais ofegante, a consciência foi voltando aos poucos e o mundo ao redor se tornou mais compreensível. Começaram a entender o que se passava ao redor. A primeira coisa que Goti sentia era aquele líquido viscoso escorrendo dentro dela. Que sensação boa, pesava a moça. O *au dele, ainda duro, começava a amolecer aos poucos. Ela sabia que, se forçasse mais um pouquinho, ele voltava a ficar duro. Não queria matar Syaoran, não agora. Devagarinho, sentiu seu “brinquedinho” saindo de dentro dela e o leite dele saindo de seu buraquinho ao poucos. Suas pernas tremiam, um tremor que subia para seu corpo todo. Os dois estavam tão quentes que suavam.        

Os braços de Syaoran a envolveram e os dois ficaram assim, colados, abraçados, pelo tempo que precisavam para se recompor daquele prazer imenso que arrebatou o corpo deles, apenas sentindo as batidas velozes dos corações um do outro e o lento movimento de seus peitos, de suas respirações. 

— Foi… Um pouco rápido demais, né? 

— Não sei se foi rápido… Eu não tava me aguentando mais…

— Eu que não tava me aguentando… Tô parecendo uma virgem. 

Os dois sorriam. 

— Pelo menos, dá pra ter uma ideia como é… 

— É bem pior, Shorancito… 

Beijaram-se.

— Se já é assim… Imagina se eu praticasse mais… 

— Eu vou te ensinar tudinho, tá?

Ele não respondeu. Beijaram-se mais uma vez. 

 

Continua… 

 


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