Até que a morte nos separe escrita por Forbes


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

• Estou tentando ao maximo terminar alguns capítulos por conta de uma viagem que vou fazer e não sei quando vou conseguir postar (a fazenda do meu avô não pega sinal direito )

• Capítulo não revisado.

• Desculpem qualquer erro.



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“Eu vou descobrir, uma maneira de traze-ló de volta algum dia.”

 

Os dias passaram-se estranhos na fazenda, Bellatrix mal saia de seu quarto, nem para comer. Não se daria ao trabalho de comer na mesma mesa que o Black e nem mesmo respirar o mesmo ar daquele brutamontes. Ela suspirou pesadamente empurrando os lençóis de seda para o lado e caminhou preguiçosamente até a varanda.

A lua iluminava toda a grama que se espalhava pela fazenda. Ela poderia ver ao longe alguns cavalos ainda fora do estábulo que perambulavam pelo centro de treinamento. Bella balançou negativamente, o primo não tinha capacidade de cuidar nem de si, muito menos de uma fazenda cheia de animais.

O vento gelado acariciou suas faces a deixando levemente rosadas, e o trovão rugiu no céu. Bella imaginou que haveria uma tempestade a qualquer momento, estranhando o clima daquele lugar.

O estômago de Bellatrix rosnou de fome, mas ela ainda não conseguia sair de seu quarto e ir até a cozinha. Ela tinha perdido o jantar na noite anterior também, mas ela não se importava, estava sentindo-se enjoada - de Sirius - para ela sequer considerar comida.
Parte dela ainda não podia acreditar nas poucas palavras que havia falado com o primo, ele merecia toda a sua fúria, e ela fazeria de tudo para voltar no tempo e lhe dizer umas boas que não lhe veio a cabeça na hora.

Se ela fosse menos orgulhosa, desceria e ia ate a cozinha e pediria para o elfo preparar algo para ela comer. Mas ela era muito orgulhosa, e por isso permaneceu em seu quarto, imaginando se o elfo iria lhe trazer alguma coisa mais tarde.

Ela cruzou os braços batendo o pé freneticamente no chão, ela não daria esse gostinho para Sirius. Estava em uma luta imaginaria contra ele, e ela não perderia nenhuma guerra por conta de fome.

A fome era a menor preocupação que Bellatrix tinha, pois graças a sua mãe ela aprenderá a controlar sua fome ao sua mãe lhe deixar dias sem comida, apenas para ter o corpo perfeito. Ela não poderia estar mais que agradecida a sua mãe nesse momento.

A empregada, Rose, havia lhe trazido café da manhã. Mas ela rejeitou com muito orgulho, imaginando que teria sido Sirius que lhe mandará.

Terminando de pentear as madeixas escuras, Bellatrix levantou-se observando o movimento lá fora de sua janela. Homens entravam e saiam da casa, com decorações e flores a todo momento, oque lhe fez frazir as sombrancelhas confusa.

Todavia, antes mesmo que pudesse se perguntar sobre oque estava acontecendo, sentiu a porta ser empurrada e por ela Sirius entrar com uma xícara de café sobre as mãos e um sorriso maroto brincando em seus lábios.

Bellatrix suspirou, virando-se para o mesmo.

— Você não sabe bater? - ela perguntou erguendo as sombrancelhas.

— A porta estava aberta. - ele disse como se fosse óbvio.

— Oque você quer? - perguntou acida.

Mas Sirius não respondeu, estava com os olhos vidrados em Bellatrix, que por incrível que pareça não era no decote generoso que a camisola de seda lhe proporcionava. E sim no colar prateado em espirais que lembrava uma cobra e que possuía no final desses espirais uma pedra.

— Este colar... - ele murmurou aproximando-se. - Eu já o vi em algum lugar.

Não exatamente o colar, e sim a pedra.

Ele entendeu a mão para toca-ló, fazendo Bella arrepiar-se com o contato da mão gélida em sua pele macia.

— Eu conheço esse tipo de pedra, é a pedra de Morgana.

Ele respondeu observando agora claramente o mesmo colar que ela usava no dia que chegará.

— Não parece que funciona, está sempre preto. - ele murmurou fazendo uma pequena observação.

— Só quando você está por perto. Você me deixa de mau humor. - ela respondeu calmamente batendo em sua mão, o vendo sorrir de lado sem parecer ofendido.

A pedra antes dele chegar no quarto de Bella estava cinza e se tornará preta assim que ele entrou.

Era uma pedra de Morgana. Havia séculos que se sabia da existência dessa pedra que ganhara o nome da sua descobridora (Morgana) mas essas pedras eram muito raras no dias de hoje.

Era uma pedra que indicava os seus sentimentos.

Os trouxas,também possuíam pedras assim,mas normalmente eram pedras falsas que não mudavam de cor de acordo com os sentimentos das pessoas.

Os trouxas a chamavam de pedra do humor.

— Oque quer aqui Sirius? - ela perguntou novamente, suspirando.

— Vamos ter uma pequena comemoração hoje a noite. Não deve ter notado nossos homens trabalhando desde que o sol nasceu.

— Eu notei. - disse ela fingindo-se de pouco.

— Estou surpreso, passará quase dois dias trancada no quarto que é até de se admirar que tenha prestado atenção em alguma coisa.

— Evitar olhar para sua cara feia me deixa tranquila. - Sussurrou baixinho.

Sirius cerrou os olhos fingido não ouvir oque ela falará, estava irritado por não ter mais uma resposta plausível para rebater a garota.

— Do que se trata essa comemoração? - ela perguntou por fim.

— É sua festa de boas vindas.

— Um pouco tarde para fazer isso, não acha?

Sua voz era recheada de sarcasmo, e Sirius percebeu do que ela falava. Dada a falta de recebimento que ele a fez se submeter no dia de sua chegada por ele estar com Marlene.

Limpando a garganta ele lhe encarou com as grandes orbes de ônix, antes de sorrir de lado.

— Não está esperando que eu me desculpe, não é?

— Esperaria, se não o conhecesse.

Sirius estava pronto para rebater quando um miado raivoso o fez ficar em alerta. Ele procurou o dono do som encontrando um gato preto, gordo sentado na cama de Bellatrix enquanto o encarava.

— Oque é isso?

— Um gato. - respondeu como se fosse a coisa mais óbvia.

— Sim, eu sei, Bella. - ela fez uma careta quando ele lhe chamou pelo apelido - Quero saber oque ele faz aqui!

— É o Salem, ele veio comigo.

— Essa coisa ainda existe? - ele perguntou olhando para o gato com quem tinha uma rixa desde de criança.

Salem e Sirius não se batiam desde que o gato chegará ao Largo grimauld com Bella nas férias, parece que o animal sabia que o menino era o inimigo mortal de sua dona e não tardava em aterroriza-lo ou rasgar suas roupas e fazer suas necessidades em sua cama.

— Ele definitivamente não vai ficar nessa casa! - ele respondeu rapidamente. - Eu e ele não ficaremos sobre o mesmo teto.

— Com certeza não. - Bella respondeu fazendo Sirius ficar surpreso. - Quando irá fazer suas malas?

Ela perguntou sarcasticamente e Sirius resolveu a ingorar, tinha assuntos mais importantes para discutir e com certeza não seria sobre sua bola de pelos irritante a quem ela chamava de gato.

— Regulus virá? - ela perguntou com um pouco de animação na voz.

Sirius estreitou os olhos, percebendo que a estranha relação que Bella tinha com o irmão mais novo não mudará.

— Não tenho certeza, ele me disse que tinha muito trabalho no ministério.

Ela assentiu parecendo um pouco abalada.

— Vou até a cidade, precisará de alguma coisa?

— Sim, que você morra atropelado por uma daquelas caixas que anda. - ela murmurou se referindo aos carro trouxas enquando pegava o gato em seu colo.

— Isso não vai acontecer Bella, mas bem que eu gostaria de me livrar de você.

Ela revirou os olhos, esquecendo de todos os seus modos e lhe deu o dedo do meio, o fazendo sair do quarto gargalhando.

Marlene sempre orgulhou-se da vida que levava, em pouco tempo ela foi a primeira mulher de sua família a abrir seu próprio negócio. Sempre foi elogiada por ser destemida e independente, causando assim inveja em algumas pessoas.

Marlene era muitas coisas.

Romântica não era um deles.

Ela partiu o coração dos meninos como lápis e brincou com batom vermelho e cigarros sufocantes, nunca acreditando no conto dos tolos que eles chamavam de amor.

Mas isso mudou quando ela conheceu Sirius.

Era o começo do sétimo ano e ela acabara de terminar com o Amos Diggory, pela terceira vez; uma briga explosiva de varinhas na garganta e portas batendo e lágrimas derramaram depois da meia-noite.

Em uma das suas fugas para o jardim ela conheceu Sirius, onde ela o consolou e foi onde tudo começou.

Desde o começo Sirius a avisará que era noivo, Marlene de primeiro riu, alegando que não teria como um garoto de sua idade já ser noivo. Por longos anos ela ignorou o fato que o homem que amava, teria que casar-se com outra.

Ela o amava, ela o tinha e isso era o oque importava.

Até uma semana atrás, onde Sirius a procurou terminando tudo que tinham. Ela entrou em pânico, perguntando o motivo, mesmo já sabendo a resposta.

Sua noiva estava a caminho antes do previsto, o casamento e sua chegada foram adiada. E em duas semanas eles se casariam. Lagrimas brotaram de seu rosto quando ele saiu pela porta de sua casa, deixando o seu coração despedaçado em sua mão.

Eles tentou o impedir, dizendo que poderiam continuar juntos. Mas ele negou, dizendo que seria melhor assim.

Marlene sabia que Sirius era muitas coisas, menos um homem infiel.

Mas enquanto penteava os cabelos loiros ela sorriu consigo mesma, ela sempre foi determinada. E francamente, ela não estava disposta a entrega-ló de mão beijada para quem quer que seja.

— Isso é locoura Lenny, deveria esquecer isso. - A voz da razão soou no quarto.

— Não espera que eu entregue Sirius de mão beijada para essa garota! - ela respondeu rispidamente.

— Você sabia desde o começo que ele era noivo Marlene, você se entregou a ele porquê quis! E sinceramente, foi a ideia mais istupida que você já fez, e não foi por falta de aviso.

— Ele me ama Lily, está fazendo isso por uma obrigação.

— É mesmo? - Evans ergueu as sombrancelhas - Se ele te amasse tanto como você diz, ele teria desmanchado o casamento para ficar com você.

Eram palavras duras e verdadeiras, mas Marlene não ligou, porquê em sua cabeça Sirius a amava e ele iria voltar para ela. No momento certo, ele ia.

 

༻──── CONTINUA ────༺


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