Cassis (Série Alestia I) escrita por Jane Viesseli


Capítulo 30
Sequestro




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Com a penumbra e a chuva que só faziam aumentar, a visão dos humanos não era nada além de imagens turvas. Havia uma região habitada do outro lado do lago, onde poderiam se abrigar e proteger-se da tempestade, mas o rei sabia que assim que o rebelde descobrisse sobre a morte da vampira, uma casinha simples e uma dezena de soldados não seriam suficientes para detê-lo. Somente a Cidadela e o castelo lhe eram opções aceitáveis para pernoitar, uma vez que Sara estaria protegida por todo o seu exército.

― Temos que sair daqui agora! – alerta ele, apanhando a rédea de seu próprio cavalo, que lhe era oferecido por um dos soldados, e estendendo a mão em direção à humana.

O retorno para casa seria lento e demorado devido à escuridão e ao estado de Sara, que lhe impunha grande cansaço e a impossibilidade de cavalgar rapidamente. E, naquele instante, enquanto cedia sua montaria à rainha e lhe oferecia ajuda para subir, a humana encarou a mão ensanguentada do vampiro e recuou, recusando-se a tocá-lo.

― O que foi agora? – questiona com certa impaciência.

― Não quero que me toque, não com as mãos cobertas de sangue – expressa Sara, com a raiva e o medo fundindo-se em seu olhar. – O modo como lutou foi horrível, violento como um…

― Sanguinário? – completa ele, o semblante tornando-se mais sério com o rumo daquela conversa. – Sempre tive as mãos cobertas de sangue, Sara, porque sempre carreguei o vitae de centenas de humanos em meus ombros e, caso não se lembre, sempre lhe toquei com estas mesmas mãos. Lamento informá-la, majestade, mas sempre fui um sanguinário, por isso fui designado a você, e, unicamente por isso, posso salvá-la.

― O Cassis que eu conheci não é um monstro – murmura –, se é a minha vida que o transforma neste ser horrível, então eu prefiro perdê-la.

― Pare de dizer asneiras! – rebate no mesmo instante, deixando um silêncio constrangedor se formar, antes de voltar sua atenção para o soldado mais próximo. – Coloque-a sobre o cavalo e vamos embora.

O vampiro se afasta por alguns instantes, deixando-a aos cuidados do soldado que educadamente a levanta em direção a sela. Quando todos estavam prontos para partir, o rei retornou, apanhando as rédeas do cavalo e o guiando a pé, junto aos protetores de Sara que haviam perdido suas montarias. Ao seu redor cavalgavam os seus próprios cavaleiros, entretanto, não demorou muito para que eles também saltassem de seus equinos e seguissem o trajeto a pé, pois a escuridão já os cegava.

E, desta forma, com os homens segurando uns aos outros e nas rédeas de seus cavalos, Cassis guiou pessoalmente o comboio noite adentro, sendo o único capaz de enxergar em meio à escuridão. Horas depois, cansados e sonolentos com a noite que já adentrava a madrugada, os humanos puderam finalmente avistar os luminares da Cidadela, que eram as únicas fontes de luz e calor que conseguiam permanecer acessas naquela chuva, por estarem amplamente protegidas.

Sara sentia-se frágil e debilitada quando finalmente chegou ao castelo, desgastada com a viagem a cavalo e trêmula de frio devido às roupas encharcadas. Cassis não havia lhe dirigido uma única palavra durante toda a viagem, todavia, mesmo que o silêncio tornasse nítido os seus desentendimentos, ele a observou o tempo todo, verificando seu estado e ouvindo além da chuva, para se certificar de que estaria segura.

Com o auxílio dos soldados a rainha desmonta o animal, sentindo um alívio imediato por finalmente sair da posição sentada. Quando seus pés tocam o solo, um forte trovão rasga o céu fazendo o bebê pular em seu ventre e ela suspirar aliviada, pois, apesar de seu súbito silêncio e falta de movimentos desde o ataque, ele estava vivo e bem.

As damas de companhia logo a abordam, trazendo-lhe grossas toalhas para que pudesse se secar, mesmo que elas próprias ficassem ensopadas. Segundo seus relatos, os cavalos carregaram a carruagem para o leste e só pararam quando um pequeno comboio militar, que coincidentemente as procuravam a mando do rei, os alcançaram e tomaram o controle de suas rédeas, e, por isso, elas se encontravam a salvo, com exceção de Maria, o grande lamento da noite, que tornou o trajeto aos aposentos reais em queixas, choros e revelações de quanto medo sentiram ao perceberem que a carruagem estava descontrolada.

Porém, ao contrário das acompanhantes que tagarelavam como gralhas selvagens, a rainha não queria conversar. Apesar de sentir a perda de sua moça mais jovem, tudo o que ela queria era se aquecer, pelo bem de seu bebê, repousar e se esquecer da existência daquele dia.

Ainda no hall de entrada, Cassis inteirava-se do resgate da carruagem cheia de donzelas quando Sir Thorkus surgiu, vindo de algum lugar dentro do edifício, para recepcioná-lo. Minutos antes, enquanto vasculhava o lado oeste de Alestia, havia encontrado um leve e estranho odor no ar, um cheiro arrastado pelo vento e que nada se parecia ao de um animal ou humano, achando por bem retornar a Cidadela Principal para notificar o rei antes de finalmente ir embora.

Com um leve movimento de cabeça, ambos os vampiros adentram o castelo rumo à sala de conferências, que se encontrava escura e silenciosa, mas que se tratava do único local onde poderia se enclausurar e obter a privacidade de que necessitavam. O ancião analisa Cassis por alguns segundos e logo questiona:

― Algum problema? – lança subitamente, a voz grave ecoando mais alto do que o rei gostaria no salão.

― Ainda bem que ainda estava por aqui— responde num sussurro, denotando que aquela conversa não deveria ser ouvida por mais ninguém. – Acho que forcei a mente de Sara com algo além do que conseguia suportar. – começa ele, explicando detalhadamente sobre a situação encontrada perto do lago, assim como o seu ataque e as consequências dele, culminando na crise de condescendência criminosa da rainha.

― Não a culpe inteiramente – diz o lorde, ao fim do relato –, suas reações foram meros reflexos de sua privação, devido ao seu alto patamar na monarquia. Os plebeus lidam com morte, a doença e sangue a todo tempo, e foram os que mais tiveram contato conosco durante a velha ordem. Em contrapartida vem a alta monarquia, onde Sara nitidamente se enquadra. Eles quase não saem do conforto de suas casas e de suas terras, possuem soldados, boa comida, além de muitas regalias que os mais pobres sequer sonham em possuir, e, em especial as damas, nunca presenciaram uma simples batalha. Sua majestade certamente não sabia o que esperar.

― Quase duzentos anos de não-vida e ainda existem reações humanas capazes de me irritar! Não sei o que fazer diante de pensamentos tão insensatos.

― Estude e adapte-se, esta é a sua missão na aliança. Sabes que tens idade para ser ingressado no conselho dos reinos do sul, seu nome pode ser cogitado para ascensão a qualquer momento e sua palavra valerá tanto quanto a nossa, entretanto, precisarás fazer por merecer o seu lugar entre os grandes.

Cassis analisa o rosto do lorde por alguns segundos, momentaneamente estranhando o rumo inesperado da conversa. O autocontrole de Thorkus era irrepreensível e, por mais que o rei suspeitasse que algo estava lhe sendo escondido, ele não conseguia ter certeza somente de olhar, necessitando assim, verbalizar:

― Aconteceu alguma coisa? Algo que eu deva saber?

― Não – responde com o semblante inalterado, não se abalando diante da nítida suspeita de Cassis. – Nada com que deva se preocupar, apenas aprenda a se cuidar sozinho para que eu deixe de me preocupar! – comenta casualmente, como se o conteúdo de suas palavras não significasse nada.

― Sim, senhor – responde somente, sentindo-se envergonhado por ainda precisar dos conselhos de seu criador para reger o que era uma incumbência unicamente sua.

Thorkus preocupava-se com Cassis e, no fundo, ansiava ajudá-lo, mas sabia que protegê-lo a todo instante não o favorecia em sua defesa e sobrevivência pessoal. Ele já não era mais uma criança da noite, nem tampouco um neófito ou um ancillae, era um príncipe e precisava agir como tal. Diante disso o ancião se despede, com uma breve explanação do odor que sentira, o que poderia ou não significar a presença próxima de Tibérius, e parti, deixando Cassis a sós com seus pensamentos.

Os raios já tomavam conta do céu quando Thorkus deixou o castelo, ignorando o mau tempo ou o esforço que o cavalo teria de fazer para enfrentar o temporal. Mas, mesmo que a hora também já estivesse avançada, Sara não conseguia dormir.

Todas as vezes que fechava os olhos, as imagens do sangue jorrando e dos corpos sobre o cavalo surgiam em sua mente, atormentando-a e a impedindo de cair no sono. O banho aquecido lhe ajudou a relaxar, embora suas damas de quarto insistissem por mais notícias do ataque e dos acontecimentos que sucederam a fuga desenfreada dos cavalos e da carruagem. Contudo, agora que finalmente se encontrava sozinha e em silêncio, a rainha não conseguia se sentir melhor ou em paz, como imaginou que aconteceria.

O rei adentra o aposento fazendo ruídos, querendo que sua presença fosse notada e desejada naquele momento. Ele a observa, à distância, encolhida em seu lado da cama e encarando fixamente a tapeçaria na parede, como um sinal claro de que não queria vê-lo ou sequer conversar.

― Talvez esteja sendo prematuro – pensa ele, desistindo de todas as tentativas de diálogo que sua mente conseguiu pensar a caminho do quarto, mas secretamente ansiando que ela tentasse compreender o que viu e o perdoasse por seja lá o quê que havia feito de errado –, melhor deixá-la só por enquanto. – conclui, caminhando em direção ao seu lado da cama, que ficava próximo a janela, ainda relutante em se deitar com ela ou permanecer ali.

De sua nova posição o vampiro conseguia ver as costas de Sara com ainda mais perfeição, e, quando um raio iluminou o céu chuvoso, pôde também visualizar sua sombra ser refletida sobre a tapeçaria. Aquela era a sombra de um homem, não fazia distinção entre humano ou vampiro, mas, na concepção de Cassis, os ombros largos e os músculos bem desenhados de um simples soldado deveriam refletir a imagem do homem que talvez a rainha preferisse para si, ao invés dele.

Sara, que analisava a mesma sombra, sente o coração se apertar, pois, mesmo que o estivesse evitando, sua mente ainda conseguia ver a beleza do não-vivo até mesmo nos contornos daquela penumbra. E forçando-se a pensar melhor no ocorrido daquela tarde, a rainha fecha os olhos com força e pesar ao constatar o quanto estava descontrolada ao agir e dizer coisas tão absurdas e que ele não merecia ouvir.

― Você nunca assistiu a uma batalha de verdade – repreende-se mentalmente –, o que poderia esperar além de feridas, morte e sangue jorrando? Flores e Valsas? Pelos céus, Sara, uma guerra não se resolve com reverências, flores ou valsas.

A rainha permanece naquele jogo por mais alguns minutos, guerreando consigo mesma e ponderando todos os acontecimentos, os sentimentos de horror, o quanto havia ficado chocada com toda aquela cena, e o quanto isso acarretou seu comportamento fora do comum.

― Ele salvou a sua vida, enquanto ela tentou matá-la. E, apesar disso, foi ela que você defendeu e foi ele que você ofendeu. Como pôde ser tão tola? – questiona-se ainda em pensamento, tentando colocar ordem no caos de sua mente, deixando algumas lágrimas rolarem livremente por seu rosto.

Ela estava errada e sabia disso, admitia isso.

Pedir desculpas por suas palavras terríveis pareciam não ser suficientes, entretanto, Sara estava disposta a fazê-lo mesmo assim, pois sentia que não conseguiria dormir caso não se desculpasse. Seus olhos se abrem de repente, observando a imagem refletida de Cassis na tapeçaria, devido a um novo relampejar.

A rainha umedece os lábios com a língua, mas, quando finalmente toma fôlego para pronunciar o seu nome, Cassis se retira com passos rápidos e pesados, abrindo a porta com força e se retirando subitamente. Sara tenta ouvir algo além da chuva que justificasse a saída apressada do rei, no entanto nada conseguiu captar, e, com isso, se limitou a esperar, na esperança de que ele retornasse ao aposento que também pertencia a ele.

Houve um relampejar e a tapeçaria se iluminou com a luz do raio que cortou o céu, já não contendo nenhum rastro da sombra de Cassis. Veio um segundo relampejar e a rainha chegou à conclusão que não gostava mais daquele bordado, pois parecia monótono e melancólico sob a luz dos relâmpagos. Um intenso ribombar precedeu o terceiro raio e quando a luz brilhou para dentro das janelas, moldou com perfeição o corpo de um completo estranho sobre a tapeçaria.

Lentamente a rainha se levanta sobre os cotovelos, sentando-se em seguida e esperando o próximo raio cortar violentamente o céu, somente para lhe dar certeza do que viu, e, quando ele veio, o estranho ainda estava lá, como um fantasma que se materializara de repente. A sombra era forte como a do rei, mas ela sabia não ser o seu Cassis, pois lhe parecia mais alta e não se podia ver o contorno de seus cabelos, como se fossem curtos demais para aparecerem ou estivessem presos. Além disso, seu coração não se apertou e sua mente não demonstrou o mesmo afeto por sua beleza, como havia acontecido anteriormente.

Havia um estranho em seu quarto, no lugar em que deveria se sentir e estar inteiramente segura, e o medo começava a lhe abater novamente. Com paciência ela se vira, reconhecendo o invasor no mesmo instante. Mesmo sem nunca tê-lo visto e bem antes do relâmpago iluminá-lo novamente, Sara reconhece o dono dos cabelos longos e presos numa trança, com pequenas cicatrizes no corpo e uma bem maior sobre o olho esquerdo, e as inconfundíveis espadas presas em suas costas.

― Tibérius! – pronuncia atônita, sentindo-se engasgar.

O clarão de um novo raio invade o aposento, iluminando, mesmo que indiretamente, os olhos enfurecidos que a encaravam, como se tentassem agredi-la sem de fato lhe tocar. Suas roupas molhadas criavam uma pequena poça abaixo de seus pés, denunciando que o rebelde havia enfrentado toda àquela tempestade e entrado pela janela apenas para machucá-la, porque, ao que seu semblante lhe dizia, ela havia entrado para o seu hall de inimigos e o que estava por vir seria, no mínimo, doloroso.

― Temos algumas pendências a acertar, majestade! – diz o rebelde, cuspindo a última palavra com desprezo e raiva, como se o simples fato dela ser o que era o irritasse. – Somente eu e você.

O vampiro avança sobre a rainha como um tigre, fazendo-a agitar suas cordas vocais e gritar com todas as suas forças, num brado agudo e nitidamente desesperado que ecoou pelos corredores do castelo como um alarme de guerra.

Os soldados se agitam nos corredores, metade correndo em direção aos aposentos reais e a outra metade indo para o exterior do castelo, onde Cassis coordenava os soldados em uma rígida busca pelo rebelde, pois, momentos antes, o rei havia escutado o alvoroço dos soldados, que corriam à sua procura para alertá-lo da possível presença de Tibérius na Cidadela. Entretanto, do lado de fora, os humanos pouco conseguiam enxergar devido à escuridão e a chuva, o que logo os fez perder qualquer rastro do vampiro.

Todo o exército já vasculhava as ruas da cidade quando os soldados da guarda interna adentram à chuva a procura do rei. Havia homens correndo e gritando por todos os lados a fim de se fazerem ouvir, mobilizando-se com fervor para apanhar o intruso que a tempestade estava ajudando a ocultar, e diante do barulho e dos trovões que periodicamente explodiam no céu, os homens aflitos também tiveram que gritar:

― Majestade! Movimentação no castelo, movimentação no castelo! – bradaram, ao mesmo tempo em que corriam e agitavam os braços para chamar a atenção do vampiro, que estava prestes a partir para a Cidadela.

― Não! – exclama angustiado, sentindo seu coração não-vivo ser açoitado com o fato de, mais uma vez, ter sido driblado por Tibérius, permitindo-o se aproximar de sua mulher e filho.

O vampiro abandona seus soldados sem prestar-lhes qualquer explicação e corre em direção ao quarto, onde, minutos antes, havia visto Sara viva e bem, apenas para constatar que era tarde demais: Tibérius a tinha levado.

Uma forte dor lhe aperta o peito, como se o seu coração estivesse sendo amarrado e apertado fortemente, e, por isso, estivesse prestes a se despedaçar. A imagem da cabeça de sua rainha sobre uma bandeja invade sua mente novamente, torturando-o e o fazendo sentir como se a própria não-vida o estivesse deixando e dando-lhe a sua morte final.

― Já não havia ninguém quando chegamos, majestade – explicam os soldados, que inutilmente invadiram o aposento a fim de proteger sua rainha e que agora aguardavam suas próximas ordens.

Ainda com os olhos perdidos e confusos, todos os humanos de armaduras brilhantes assistiram o seu rei cair de joelhos e extravasar sua dor com o urro mais tenebroso que eles já tiveram a oportunidade de ouvir, deixando claro que, apesar de ser um grande e poderoso vampiro, ele também possuía fraquezas.

Cassis soca o chão repetidas vezes, sentindo o peso do fracasso esmagar sua mente por não ter conseguido cumprir os termos da aliança que garantiam a proteção de Sara. Ela não era apenas a última integrante viva da realeza de Alestia, era também a mulher por quem se atreveu a amar e, por isso, seus olhos queimavam com a inútil tentativa de verter lágrimas que já não existiam.

O rei sabia que não havia tempo para convocar o exército ou o conselho vampiro, pois o tempo também se tornara o seu inimigo, a fortaleza do clã era distante demais e a lentidão dos humanos poderia custar à vida de sua amada. Diante disso, ele se colocou de pé, transformando toda a sua dor em fúria e decidindo iniciar, individualmente, a caçada mais importante de sua não-vida.

― Quais são suas ordens, majestade? – questiona o general da Cidadela, adentrando o cômodo lentamente em busca de novas ordens.

― Protejam a Cidadela – responde Cassis, possesso em fúria, antes de correr em direção à janela e saltá-la, sendo imediatamente engolido pela noite e pela tempestade, em busca de uma trilha ou de qualquer outro indício fresco do rebelde.

Entretanto, quando o rei conseguiu abandonar a Cidadela, já não havia nenhuma pista para ser encontrada. Nenhum cheiro, nenhuma pegada, nada. Cada minuto era uma tortura para o vampiro que já não conseguia manter suas emoções sob controle e cujo semblante expressava uma única coisa: desespero.

Será que a encontraria a tempo?


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Notas finais do capítulo

Wooow!!! As coisas estão super tensas agora...
Preparados para a reta final da história de Cassis?
Sim, isso mesmo, nós já estamos chegando ao fim. A previsão é de que a história chegue ao fim do ano novo.
Espero que estejam gostando da história tanto quanto eu gostei de escrevê-la.



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