Twilight in Titanic escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 15
Capítulo 15




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Capítulo 15

10 de janeiro de 1922

Toledo, Ohio

Dias depois do casamento com Carlisle, Esme percebe que sua menstruação não veio e deveria ter ocorrido semana passada. Ela nunca atrasou mais do que dois dias. Ela também sente algo diferente em seu corpo, parece somo se estivesse cheia, como se fica após uma refeição farta. Pensa que está grávida, mas se for isso mesmo ainda nem teria percebido a mudança. A não ser que essa gestação seja diferente pelo fato do pai ser um vampiro...

— Ah! – ela ofega pega de surpresa por um esbarrão vindo de dentro de seu útero de forma inesperada. Agora ela não tem mais nenhuma dúvida está mesmo esperando um filho ou filha de seu amado.

— Esme, o que foi meu amor? Pergunta Carlisle preocupado.

— Eu senti algo... Não sei, acho que estou grávida.

— Como?!

Não era essa a reação que ela esperava geralmente os homens recebem essa notícia de maneira alegre.

— Eu me lembro que senti a mesma coisa quando estava esperando o Matthew.

Ela lembra que sentiu isso, mas depois de meses.

— Como isso pode ser possível se você só fez amor comigo e há pouco mais de duas semanas?

— Não sei. Mas eu me sinto assim eu sei que estou esperando um filho seu, querido. Cocê não está feliz com isso?

— Oh Esme eu estou, é claro que estou. Mas também estou preocupado com você.

— Carlisle, isso significa que você não é estéril como pensava. Podemos ter filhos! – ela sorri contente.

— Oh! – ele fica chocado ao compreender. Sua mente pensando muito a frente da esposa.

— O que foi, meu amor? – Esme percebe a mudança no semblante do marido.

— Eu sinto muito querida, vamos tirar essa coisa de você antes que faça algo.

— O que?! Não! – ela não iria abortar antes se Charles tivesse mandado e agora Carlisle sugere fazer isso o que ela jamais imaginou que ele diria.

Por que ele não quer esse filho? Logo ele que lamentava o fato de ser estéril. Por quê?

— Esme, o feto está crescendo rápido e vai te machucar. Eu não quero vê-la sofrendo, mesmo que indiretamente pó minha culpa, não posso permitir.

Carlisle pensa: Antes ele fosse mesmo estéril do que ver sua amada esposa sofrer. Ele não sabe se vai mesmo ser assim, mas a previsão não é nada animadora.

— Para mim será um prazer carregar e dar à luz seu filho ou filha. Eu pensei que não poderia, estou tão feliz em podermos ter um bebê nosso!

— Meu amor, não é normal o que você está sentindo. As humanas levam meses para perceber os movimentos do feto!

Ele pensa que não, mas isso ela já tinha entendido há muito tempo.

— Eu sei disso querido. É nosso bebê! Ele ou ela só se desenvolve mais rápido. Você não pode estar falando sério.

— Estou Esme, sua vida é preciosa para mim. Eu te amo e não quero perdê-la.

— Eu amo nosso bebê desde o instante em que percebi que estou gerando.

— Mais do que eu?

— Não me faça escolher querido. Eu amo você, ele ou ela, Edward e Matthew.

— Você vai nos deixar?

— Não vou morrer.

— Não sei se poderei salvá-la. Não há outra alternativa Esme. eu não vou, não posso permitir que machuque você. Eu evito porque sei o que faço, mas essa criatura não sabe se controlar.

— Todos os bebês fazem assim querido, ‘machucam’ as mães quando ‘chutam’, mas elas não se importam e vêem mais a frente, elas ao contrário se alegram por saber que seus filhos estão bem. Quando nascem tudo se esquece, pois valeu a pena o sacrifício. Deixe que nosso bebê possa nascer e aprender, tenho certeza que vai ser uma criança. Você não é um assassino querido, não vai matar agora, vai?

Ele sabe que a esposa o admira porque ele é um bom vampiro e não machuca as pessoas e se ele fizer o aborto vai decepcioná-la e não quer fazer isso.

— Esme você ainda é humana e nosso filho ou filha não será; é incompatível com seu corpo.

Ah como ele queria ter transformado a esposa antes do casamento e evitado essa gravidez. Mas agora é tarde demais para se arrepender. Não adianta chorar depois do leite derramado. Não preveniu agora terá que remediar, se possível.

— Vou levar até quando eu conseguir. Eu morreria se fosse preciso, me desculpe, mas agora eu entendo perfeitamente sua mãe; se ela tivesse que escolher, tenho certeza de que teria escolhido te dar a chance de viver, pois ela já teve oportunidade. E se ela pode ver agora, sabe que valeu a pena, foi a escolha certa.

— Esme, por favor – implora Carlisle. – eu não sei mais viver sem você.

— Você pode nos ajudar, querido.

— Com certeza eu farei tudo que estiver ao meu alcance.

...XXX...

 

16 de janeiro

A família do Dr. Cullen está morando em uma fazenda nos arredores da cidade para ficar mais fácil para Edward e Carlisle saírem caçar – mas faz quase um mês que o médico não sai do lado da esposa. O que também é conveniente agora que Esme está sentindo muitas dores e seus gritos certamente iriam assustar os vizinhos se eles morassem em algum bairro.

Ela não está mais conseguindo se levantar da cama nem manter algum alimento no estômago. Carlisle está lhe dando soro para ver como ela reage, mas não está fazendo efeito.

Matthew fica ao lado da mãe no quarto, mas Esme percebe que o filho está assustado:

— Não fique assim querido, mamãe está bem, não tenha medo. Nós vamos ficar bem. É sua irmã que vai chegar logo – Edward ouviu o bebê e sabe que será uma menina.

— Mamãe, não quero que você morra – ela não o engana, até uma criança sabe a gravidade do que está acontecendo.

— Eu não vou abandoná-lo, eu prometo filho.

— Eu não quero nunca ter filhos se é desse jeito, não quero machucar a minha mulher quando for grande.

— Não é sempre assim Matt, quando eu estava grávida de você foi diferente. Sua irmã e mais... Aahhh – ela arqueja.

— Esme, me desculpe – diz Carlisle se inclinando na direção da esposa.

Ele tirou alguns dias de folga do hospital para cuidar dela.

— A culpa não é sua nem dela, eu é que sou fraca demais.

— Papai o que está acontecendo? Eu quero saber  – pede Matthew exigente e protetor.

Ele não pode saber a verdade ainda. Isso é perigoso, Carlisle sabe que se os Volturi souberem não vão desculpar e provavelmente irão matá-lo. Mas ainda não é hora do filho saber a verdade.

— Querido não fique zangado com seu pai, a culpa não é dele.  – intervém Esme. - Eu é que escolhi continuar com a gravidez mesmo sabendo dos riscos. Eu não poderia matá-la assim como não poderia matar você. Os bebês fazem assim antes de nascer quando estão quase prontos.

— Mas não deveria demorar nove meses?

— Seu pai é diferente.

— Vocês estão escondendo alguma coisa de mim! Eu quero saber.

— É para sua segurança filho, você ainda não pode saber – esclarece Carlisle.

— Chega! – Matthew sai correndo e bate a porta.

O pai sabe onde o filho está: no quarto dele.

Quando ficam sozinhos no quarto Carlisle diz:

— Querida eu tive uma ideia que talvez funcione. Vamos tomar um pouco de sangue animal.

— Como?

— Como se fosse suco de beterraba.

— Se fará bem para ela eu aceito qualquer coisa – diz afagando o abdome inchado.

— Espero que também seja bom para você querida.

Ela toma o copo que o marido lhe oferece.

— Sua cor está voltando, amor! – exulta ele.

— Que bom, eu sinto que Jolie também está melhor.

— Esse é o nome que você dará a nossa filha?

— Se você concordar.

— É claro que concordo não quero fazer nada que a deixe magoada.

— Você gostou mesmo, querido? Se não gostou pode falar.

— Sim, adorei.

Infelizmente o que fortaleceu a mãe também deixou a filha com mais energia.

...XXX...


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