Quarto de Azulejos escrita por Yuma Ashihara


Capítulo 14
A despedida


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO, SOCORRONEY.

Esse é mais um capítulo onde temos mais uma cena exata do sonho que eu tive e que me inspirou a escrever Quarto de Azulejos. Agora que finalmente escrevi isso, estou com a sensação de dever cumprido rsrs'

Boa leitura!



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Enquanto encarava a mesa branca pensativo, as imagens dos acontecimentos dos últimos dias se passavam em sua mente como um longo filme em câmera lenta. Jung Hoseok caminhou pela parte arborizada atrás do hospital psiquiátrico apoiado em um Kim Namjoon cujo estado estava ainda pior que o seu, que sangrava tanto que deixava para trás um rastro de sangue.

Explicaram tudo quando conseguiram chegar ao hospital psiquiátrico novamente, e Namjoon foi encaminhado para a emergência de um hospital próximo dali para cuidar dos ferimentos enquanto Hoseok ficava para que seus ferimentos fossem tratados de forma apropriada. A polícia foi chamada para averiguar o que havia acontecido no galpão, e os dias que se seguiram se resumiram a interrogatórios intermináveis com alguns investigadores. Hoseok mal teve tempo para processar tudo o que havia acontecido, resumindo-se em apenas repetir o que havia acontecido naquela noite e a inventar uma história qualquer sobre o que os havia motivado a procurar o paradeiro dos restos mortais de Reila. Obviamente, o Jung omitiu o fato de estar sendo assombrado pelo espírito da menina há dias, dizendo apenas que ficou curioso ao ouvir a história que seu primo, Kim Seokjin, havia lhe dito sobre a menina.

A polícia teve dificuldades em acreditar na história de um interno e de um condenado psiquiátrico. No entanto, após exames de DNA confirmarem que os ossos eram, de fato, de Sooyoung Reila, o caso foi novamente aberto e as provas encontradas no galpão foram suficientes para finalmente condenar Park Seo Joon pelos seus atos.

Depois daquela madrugada Hoseok não sonhou mais com Reila, e também não dormiu mais no quarto de azulejos. Simplesmente havia perdido toda e qualquer coragem de entrar naquele cômodo novamente depois do que fora obrigado a fazer naquele galpão para salvar a vida de Namjoon. Passou a dormir no quarto do Kim novamente daquele dia em diante, onde finalmente pode dormir em paz depois de tanto tempo e finalmente conseguir descansar.

Nos poucos dias após a resolução do caso do desaparecimento de Reila, seus colegas psiquiátricos começaram a apresentar uma melhora visível. Min Yoongi estava deixando de ser aquele homem desconfiado de tudo e todos, Park Jimin estava finalmente conseguindo controlar a manifestação de suas personalidades, Kim Taehyung deixou de ter os episódios de mania que o tiravam a sanidade, Jeon Jungkook voltou a sorrir e seus pensamentos suicidas simplesmente desapareceram, e Kim Seokjin voltou a lucidez e deixou de se mutilar. Todos pareciam estar voltando ao normal, para alívio de Jung Hoseok.

Outra coisa que o estava incomodando era a história de Kim Namjoon e a sua atual situação dentro do hospital psiquiátrico. Definitivamente não era justo que o mais alto permanecesse naquele lugar condenado por algo que foi interpretado da maneira errada pelas autoridades. E foi com isso em mente que na semana anterior, quando um dos policiais responsáveis pelo caso de Reila apareceu no hospital, que Jung Hoseok decidiu contar para as autoridades pela primeira vez o que realmente havia acontecido entre Namjoon e sua família.

Hoseok sabia que sem provas concretas não haveria como as autoridades reabrirem o caso do cruel assassinato da família Kim, porém, talvez por um grande golpe de sorte e por falar com um policial que estava disposto a averiguar se aquilo era realmente verdade, um mandato de busca foi aberto para investigarem o que havia na antiga residência dos Kim, que estava fechada desde então. E lá, após uma busca minuciosa, foram encontrados objetos e fotos escondidas que de fato comprovavam a versão da história de Jung Hoseok.

O que veio depois foi apenas uma consequência dos achados na residência dos Kim. O caso foi reaberto e Kim Namjoon foi novamente interrogado, um exame médico feito em seu corpo pela primeira vez, analisando todas as marcas e cicatrizes existentes em seu corpo e que coincidiam com os materiais que foram encontrados dentro daquela casa. E após todo aquele tempo, Kim Namjoon havia finalmente sido considerado inocente de todas as acusações, tendo agido em legítima defesa contra os pais torturadores.

Foram todos aqueles acontecimentos que o levaram para onde estava hoje, encarando aquela mesa branca enquanto esperava a resposta da mulher à sua frente, que estava com os olhos marejados para si, a expressão incrédula e os lábios trêmulos.

— Você não vai dizer nada, Min Jee? - Hoseok perguntou, finalmente erguendo os olhos pequenos para a mulher à sua frente.

— Hobi... Você passou por muita coisa nos últimos dias, eu tenho plena consciência de que você não está pensando direito... - Ela respondeu, rindo brevemente, não querendo acreditar nas palavras que havia acabado de dizer.

Aquele pensamento já estava o torturando há um bom tempo. Jung Hoseok gostava muito de Kwan Min Jee, e de fato a amou um dia, mas as coisas haviam mudado desde o primeiro momento em que Kim Namjoon se mostrou ser uma pessoa completamente diferente para si. A forma como o outro lhe estendeu a mão e a maneira como foram se aproximando um do outro, ao ponto de arriscarem tudo para defender um ao outro por conta da situação de Reila o fez perceber que, de fato, não iria mais conseguir prosseguir com aquele relacionamento. Não fazia ideia do que Namjoon iria decidir fazer depois de tudo estar caminhando para a normalidade, mas independente da escolha do rapaz, Jung Hoseok já estava decidido sobre o que queria fazer.

— Eu sinto muito, Min Jee... - Hoseok abriu um sorriso suave para a mulher, que trincou os dentes levemente. - Eu gosto muito de você e sou muito grato por ter sido a única a ter estendido a mão para mim no momento em que eu mais precisava, mas eu não posso continuar te prendendo a mim por isso. - Segurou nas duas mãos da mulher, fitando os olhos molhados diretamente. - Você vai encontrar uma pessoa legal e que vai fazer tudo mudar, eu tenho certeza disso.

Ouviu o fungar de Min Jee mais uma vez, esta que se afastou de Hoseok brevemente.

— Eu posso pelo menos saber o por quê? - Perguntou com a voz embargada pelo sono, e o Jung iria responder, porém acabou sendo interrompido por um burburinho que se formou logo atrás dos dois, e então os olhos pequenos se desviaram para lá também.

Passando pela entrada que dava para a área de visitas aos pacientes, um homem com o uniforme dos internos entrava com uma das mãos apoiadas sobre a barriga enquanto um enorme e visível curativo no ombro se destacava em seu corpo. O rosto em formato de coração com as bochechas saltadas, os olhos delineados e os cabelos pretos levemente bagunçados fizeram com que Jung Hoseok levantasse de onde estava involuntariamente, um sorriso e lágrimas de emoção se formando no rosto bonito.

— Namjoon... - Murmurou para si mesmo, e mais do que depressa deu a volta na mesa e correu na direção do homem, que encarou Hoseok surpreso.

Os olhos delineados de Kim Namjoon de repente se encheram com uma alegria que até mesmo os enfermeiros em volta estranharam, e então abriu os braços para receber um Jung Hoseok que transbordava alegria e que o abraçou com força. Namjoon até mesmo ignorou a forte pontada que sentiu nos ferimentos que ainda estavam cicatrizando, retribuindo o abraço de Hoseok com um enorme sorriso nos lábios fartos.

Quando o Jung finalmente percebeu a força que fazia contra o corpo de Namjoon, rapidamente se afastou, os olhos preocupados e com uma afobação fora do normal que fizeram o Kim rir ainda mais.

— Desculpa! Eu não queria te machucar! - Disse rapidamente e Namjoon apenas rolou os olhos.

— Você é uma caixinha de surpresas, Jung Hoseok. - O mais alto cruzou os braços, encarando-o com os olhos levemente cerrados, recebendo um olhar confuso como resposta. - Eu não esperava que você fosse agir pelas minhas costas enquanto eu estava no hospital.

Hoseok piscou algumas vezes sem entender, porém Namjoon abriu um sorriso maior e, sem se importar com quem estivesse em volta, segurou o Jung pela nuca com uma das mãos enquanto o braço livre enlaçava a sua cintura, unindo os corpos em um movimento único. Os rostos próximos demais, principalmente quando Namjoon se abaixou, suspirando ao sentir a respiração quente de Hoseok se chocar contra o seu rosto.

    – Obrigado, Hoseok. - Namjoon disse em um fio de voz.

E então em um movimento rápido o Kim selou seus lábios nos de Hoseok em um beijo necessitado, e ambos fecharam os olhos, desfrutando daquele ósculo repleto de sentimentos e sensações que definitivamente não conseguiam descrever. Na medida em que era abraçado por Namjoon e passava os braços pelas costas do mais alto procurando por mais contato, eram observados por Kwan Min Jee, que naquele momento já não conseguia mais conter as lágrimas que desciam incessantes pelo rosto bonito. Porém, ela não estava sozinha. Mais ao fundo Kim Seokjin observava a cena também aos prantos e com um grande aperto no peito, saindo dali logo em seguida.

Encararam os olhos um do outro quando finalmente se separaram, e sorriram mais uma vez. Namjoon esfregou suavemente o nariz no de Hoseok.

— O que houve com a gente? - O Kim perguntou baixinho, fechando os olhos. - Por que eu estou sentindo essas coisas?

— Eu não sei... E não quero saber. - Hoseok levou as duas mãos ao rosto de Kim Namjoon, acariciando-o brevemente. - Só... Vamos ver até onde isso vai dar. O que acha?

O Kim sorriu para ele novamente, dando um selinho curto em seus lábios.

— Acho que é uma ótima ideia.

[...]

Namjoon estava curioso para saber o que houve com Reila no fim daquilo tudo e sugeriu que dormissem uma última vez no quarto de azulejos, o que obviamente deixou Hoseok completamente aterrorizado. Porém, quando menos percebeu, já estava deitado sobre a cama grande olhando para o teto com certo temor enquanto Namjoon acomodava-se ao seu lado. Deveria admitir que também estava curioso pelo sumiço repentino da menina, e imaginava que isso havia se dado por não ter mais dormido no quarto desde o dia em que descobriram o que de fato havia acontecido com ela.

Por fim, acabou se entregando ao sono quando se abraçou a Namjoon e teve seu corpo envolvido pelos braços fortes do outro. E quase no mesmo instante foi transportado para o mundo dos sonhos mais uma vez.

Porém, ao contrário do que houve nas outras vezes em que sonhou enquanto dormia naquele quarto, o ambiente estava claro e até mesmo levemente confortável. Hoseok estava no corredor, e alguns pacientes caminhavam de um lado para o outro ao seu redor e aparentemente não conseguiam vê-lo, por passarem direto diversas vezes. Olhou pela janela, era fim de tarde e as pessoas já estavam caminhando para os seus respectivos quartos, o que fez o Jung deduzir que deveria fazer o mesmo caso quisesse entender o que aquele sonho significava.

Caminhou lentamente e estranhou o fato dos pés não estarem fazendo barulho quando tocavam o chão. Além disso, por mais que soubesse que estava no hospital psiquiátrico, o ambiente era completamente diferente, como se tivesse saído de outro tempo. As paredes do hospital estavam pintadas de outra cor e o assoalho não se parecia em nada com o já gasto assoalho que estava acostumado a ver.

Não demorou para se aproximar do quarto de azulejos, mordendo o lábio inferior antes de esticar a mão para tocar na maçaneta. Porém, quando o fez, sentiu algo semelhante a um forte aperto na região do estômago, e então a paisagem ao seu redor começou a ficar disforme, até finalmente ser obrigado a fechar os olhos.

Era como se estivesse tendo uma vertigem muito forte, Hoseok sentiu que iria cair, mas antes que isso acontecesse, sentiu uma superfície fria dar apoio às suas costas. Quando finalmente abriu os olhos, as paredes revestidas com azulejos brancos fez com que percebesse que, de alguma forma, havia sido transportado para dentro do quarto.

Todavia sua atenção foi tomada imediatamente pela cena que estava se formando diante de seus olhos, cena esta que fez com que Jung Hoseok se encostasse completamente na parede de azulejos brancos, apoiando também a cabeça na superfície fria enquanto os olhos, cerrados, não conseguiam se desviar dali.

Sobre a grande cama que Jung Hoseok anteriormente dormia com Namjoon encontrava-se deitada uma menina de longos cabelos encaracolados em um tom alaranjado, com os olhos arregalados enquanto as mãos pequenas tentavam desesperadamente se livrar do aperto que as grandes mãos de um homem alto faziam em seu pescoço. O homem, que usava um jaleco branco por cima do corpo, investia a cintura contra o pequeno corpo nu da menina ao mesmo passo em que as mãos grandes trabalhavam em asfixiá-la, ignorando completamente os arranhões que as unhas pequenas deixavam em seus braços.

Hoseok fechou os olhos e levou as duas mãos ao rosto em uma tentativa de tapar aquela cena, mas tudo era em vão. A cena continuava nítida em sua mente, não importando o quanto se esforçasse para não olhar para aquilo. As lágrimas começaram a se formar nos olhos pequenos, escorrendo pelo rosto enquanto observava o corpo da jovem ruiva enfraquecer, e o braços sem vida caírem ao lado do corpo. Logo em seguida o homem se levantou, ajeitando a calça e apenas naquele momento virando-se na direção de um Hoseok com um sorriso macabro. O Jung engoliu em seco, os olhos caindo sobre o bordado em seu jaleco: Park Seo Joon.

O Jung abaixou a cabeça aos prantos, reunindo o pouco de força que ainda tinha naquele momento para voltar-se para a porta mais uma vez. Ao contrário do que aconteceu antes, naquele momento Hoseok conseguiu segurar na maçaneta e abrir a porta de forma apropriada, os pés movendo-se rapidamente para sair daquele quarto.

Foi quando foi pego completamente desprevenido pela visão que teve ao sair. Os olhos pequenos estavam arregalados em surpresa enquanto os cabelos escuros balançavam sinuosamente por conta da brisa que se chocava em seu rosto. Não estava mais no hospital psiquiátrico, na verdade sequer sabia aonde estava de fato.

Os olhos correram pelo lugar, um enorme campo florido que fazia o odor de néctar subir e invadir as narinas de Hoseok de forma agradável. O sol estava alto, porém não fazia calor, e mais à frente uma figura humanoide entrou no campo de visão do Jung, que deu alguns breves passos em sua direção. Aos poucos, conforme se aproximava, a figura começou a tomar forma, para a surpresa de Hoseok.

A primeira coisa que viu foram os cabelos alaranjados, encaracolados, balançando graciosamente por conta da brisa. O corpo pequeno coberto por um lindo vestido primaveril branco que também balançava graciosamente. Jung Hoseok parou de andar naquele momento ao constatar o óbvio, e no mesmo instante a figura começou a se virar, ficando de frente para si finalmente. Os olhos felizes em um tom arroxeado o encaravam juntamente com um lindo sorriso, os braços finos segurando um grande coelho de pelúcia.

Reila...?— Hoseok chamou e o sorriso da garota aumentou ainda mais, esta que balançou a cabeça positivamente freneticamente antes de se aproximar correndo, largando o coelho de pelúcia no chão e se agarrando à cintura de Hoseok, que não soube o que fazer naquele momento.

Aqui é tão bonito, não é?— A voz que tanto assombrou Hoseok nos últimos dias agora parecia mais calma, e visivelmente alegre. Reila se afastou do Jung, levantando a cabeça para olhar para o seu rosto e apenas naquele momento Hoseok se abaixou o suficiente para ficar na mesma altura da menina. - Os seus amigos estão bem?

Sim... Estão bem...— Hoseok ficou encarando o rosto bonito da menina, sentindo um grande aperto na garganta ao se lembrar de tudo o que aconteceu, e ao se lembrar do que havia visto minutos atrás. Os olhos começaram a marejar novamente. - Reila... Eu sinto muito que tenha que ter passado por tudo aquilo... Desculpe por não ter entendido o que você queria logo no começo, eu... Não sou muito inteligente…

Ela sorriu novamente, segurando nas duas mãos do Jung, que franziu o cenho sem entender.

Eu vejo bondade em você.— Reila disse, exibindo os dentes perfeitamente alinhados em um sorriso. - E a sua bondade ajudou a me libertar, e a libertar os seus amigos também.

Hoseok a olhou confuso, principalmente quando Sooyoung Reila voltou os olhos claros para trás ao sentir uma brisa mais forte se chocar contra o corpo pequeno. A jovem suspirou, olhando novamente para o Jung, aproximando-se levemente do rapaz, deixando um beijo carinhoso em sua bochecha.

Obrigada por tudo, Jung Hoseok. ­- Ela disse antes de se afastar completamente, abaixando-se para pegar o coelho de pelúcia, em seguida girando os calcanhares e correndo contra a brisa fresca, aos poucos desaparecendo do campo de visão de Hoseok.

O Jung ficou encarando o horizonte por onde Reila havia desaparecido por longos minutos, o nó na garganta já se desfazendo quando uma tranquilidade repentina tomava conta de seu corpo.

E então fechou os olhos ao sentir a vertigem voltar mais uma vez, e quando os reabriu estava novamente no quarto de azulejos, deitado sobre a cama. Acabou se levantando de repente, olhando fixamente para frente em uma surpresa aparente, movimento este que acabou acordando Namjoon que dormia ao seu lado. O Kim se levantou ao ver que Hoseok estava sentado, levando uma das mãos ao ombro do rapaz enquanto o encarava preocupado.

— O que houve? - Perguntou.

— Ela se foi... - Respondeu, voltando os olhos para Namjoon que estava com o cenho franzido. - Acho que ela finalmente vai descansar em paz…

Os dois se encararam em silêncio por breves momentos, confusos sobre tudo. Tudo havia terminado? Reila não voltaria mais? Seus amigos continuariam bem? Eram perguntas que apenas o tempo seria capaz de responder.

Mas algo dentro de Jung Hoseok dizia que eles podiam, finalmente, descansar apropriadamente, sem temer o que aconteceria no dia seguinte. E foi com este pensamento que voltou a se deitar, abraçando Kim Namjoon enquanto trocavam beijos e carícias até caírem no sono mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

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