Quarto de Azulejos escrita por Yuma Ashihara


Capítulo 13
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Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo que eu escrevo com o cy na mão kkkk' GENTE, SE PREPAREM, PQ EU NÃO ESTAVA PREPARADO PRA ESCREVER ISSO.

Eu avisei.

Boa leitura.



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Seu coração estava muito acelerado e tinha total certeza de que se batesse um pouco mais forte ele provavelmente quebraria a sua caixa torácica e saltaria para fora do peito. Isso se dava por dois motivos: Estar caminhando sorrateiramente no escuro depois da meia-noite na parte arborizada atrás do hospital psiquiátrico rumo ao galpão da noite anterior, e por estar sendo acompanhado por um Namjoon e simplesmente não fazia ideia de qual seria a reação do Kim no momento em que chegassem lá.

Admitia que estava com medo do que iria encontrar dentro daquele galpão, e assim que chegaram, abaixaram-se nos mesmos arbustos da madrugada anterior e ficaram ali ainda por um bom tempo, observando o movimento ao redor apenas para garantirem que era seguro entrar no local sem serem pegos pela pessoa misteriosa que achavam se tratar de Park Seo Joon, um dos médicos mais conceituados do país e que estava a par do caso de Sooyoung Reila. Mas antes de levantarem qualquer acusação contra o homem, precisavam de provas, e tanto Hoseok quanto Namjoon tinham plena certeza de que naquele galpão poderia existir algo deste nível.

— Qual será o plano? – O Jung perguntou, voltando os olhos pequenos para o homem ao seu lado, que encarava o galpão fixamente.

— Você vai até lá e vai procurar por alguma coisa que possa ajudar a solucionar esse caso e terminar de vez com esse pesadelo. – Namjoon suspirou, voltando os olhos escuros para Hoseok. – Eu não vou conseguir ir até lá.

— Está tudo bem Namjoon. – Sorriu para o rapaz, repousando uma das mãos sobre o ombro dele. – Eu... Vou sozinho. Você fica aqui fora olhando?

— Sim, eu faço um barulho se ver alguma coisa estranha.

Os dois se olharam por breves momentos e Hoseok franziu o cenho, suspirando profundamente ao passo em que reunia o pouco de coragem que ainda tinha para ir até o galpão. Porém, antes de se levantar, sentiu a mão grande de Namjoon puxar-lhe pelo pulso.

— O que foi? – Perguntou, encarando o rosto do Kim, que respondeu levando a mão livre à nuca de Hoseok, puxando-o para um beijo.

Aquilo o pegou desprevenido, não esperava aquele movimento tão repentino de Namjoon. No entanto, não conseguiu simplesmente se desvencilhar do beijo do mais alto, retribuindo o gesto, os lábios brincando um com o outro enquanto as línguas uniam-se em um ósculo repleto de incertezas.

Olharam-se quando se separaram, as respirações levemente ofegantes. Hoseok conseguia sentir o arfar quente de Namjoon se chocar contra o seu rosto, os olhos outrora frios agora confusos e ao mesmo tempo preocupados. Acabou suspirando e, selando os lábios pela última vez com os de Namjoon, levantou-se, caminhando sorrateiramente na direção do galpão.

Assim como na noite anterior, abriu a porta e então caminhou lentamente para dentro do lugar, tateando as paredes até encontrar a alavanca para acender as luzes, precisando fechar os olhos brevemente quando elas começaram a acender, revelando os diversos corredores de prateleiras, além das cordas e correntes penduradas pelo local que tanto assustaram Namjoon na madrugada anterior.

Respirou fundo e com cuidado começou a caminhar pelo local, olhando em volta. Havia realmente muita coisa interessante e estranha naquele galpão, como facas de diferentes tipos, ancinhos, machados, tesouras de jardinagem, o que indicava que o lugar era comumente usado pelos jardineiros que trabalhavam ali para manter o jardim do hospital psiquiátrico devidamente arrumado. Era o tipo de ambiente que, àquela hora da noite, com certeza assustaria qualquer pessoa normal, e Jung Hoseok não iria negar que estava assustado. Porém, levando-se em consideração tudo o que passou nos últimos dias, aquilo definitivamente era o menos assustador para si.

Foi adentrando mais aquele espaço, abrindo alguns armários de madeira que estavam encostados nas paredes mais ao fundo, na esperança de encontrar algo que o ajudasse a entender o que Reila tanto queria lhe dizer. Porém tudo o que via era ferramentas de jardinagem e esterco. Acabou suspirando pesadamente, temendo estar passando mais tempo ali dentro do que o necessário.

Os olhos pequenos se voltaram para mais ao fundo daquele galpão, onde um último armário esperava para ser aberto. Hoseok inflou as narinas ao puxar a respiração com certa força, caminhando em passos sorrateiros. Quando estava quase perto, ouviu um ranger alto do piso quando deu um de seus passos cuidadosos, e então fechou os olhos, voltando o rosto para trás esperando que o som não tivesse sido alto.

Todavia, aquilo acabou aguçando a sua curiosidade, e Hoseok então olhou para baixo, forçando mais o pé e vendo como aquela parte do chão afundava. Franziu o cenho, pisando nos pisos em volta e vendo que estavam firmes.

— Deve ter alguma coisa aqui em baixo... – Comentou consigo mesmo, e então se abaixou.

Com certa dificuldade conseguiu puxar o piso para cima com os dedos. Sua intenção era arrancá-lo dali, mas não tinha força suficiente para tal. Desta forma, apenas puxou o máximo que conseguiu e o mais cuidadoso que conseguiu para não fazer barulho, os olhos escuros se estreitando ao ver que tinha algo ali em baixo.

Ainda com dificuldade, conseguiu passar uma das mãos pela fresta que havia feito, agarrando o objeto e puxando-o para cima. Naquele mesmo momento percebeu que havia mais um objeto ali dentro, apenas então tendo noção do quanto aquele buraco no piso era fundo. O Jung precisou se esticar mais para alcançar o objeto, e quando o retirou, deixou o piso voltar para o seu lugar original. Apenas naquele momento voltou os olhos para os objetos que tirou de lá, percebendo se tratar de duas grandes caixas de madeira.

— Com certeza tem alguma coisa aqui dentro... – Concluiu o óbvio, afinal, pensava que se aquelas caixas estavam tão escondidas, provavelmente poderia existir alguma coisa comprometedora ali dentro.

Jung Hoseok então suspirou pela enésima vez naquela noite e pegou a primeira caixa. Ela não estava trancada, e então a abriu facilmente. Havia uma série de objetos estranhos ali dentro, mas o que mais chamou a atenção de Hoseok foram as fotografias que estavam jogadas no fundo daquela caixa de madeira. Hoseok as pegou, os olhos pequenos se arregalando brevemente e os lábios se separando surpresos, formando um “o”. As fotos, todas elas, foram tiradas de ângulos diferentes de uma jovem menina de cabelos ruivos encaracolados, que o tempo todo abraçava um coelho de pelúcia com os dois braços magros.

— Não pode ser... – Hoseok levou uma das mãos aos lábios, engolindo em seco ao sentir um nó se formar em sua garganta por conta do nervosismo. Aquela menina que sorria nas fotos abraçada ao coelho de pelúcia, definitivamente, tratava-se de Reila. Era idêntica a menina que viu na foto dos documentos que pegou na sala da direção, bem como era idêntica a entidade que o assombrava todos os dias.

As mãos estavam trêmulas, principalmente quando em algumas fotos conseguiu identificar o rosto do médico Park Seo Joon, muito mais jovem, porém que não havia mudado muito em seus traços com o passar dos anos. Naquele momento os olhos se voltaram para a segunda caixa, esta que estava trancada com um pequeno cadeado e era maior do que a que tinha aberto primeiro. Mais uma vez sentiu um arrepio subir por sua coluna, enquanto pensava se seria ou não uma boa ideia abrir aquela caixa, temendo o que poderia encontrar ali.

E também, não teve muito tempo para pensar sobre o que havia dentro daquela segunda caixa, pois de repente uma dor muito forte na parte de trás da sua cabeça de fez presente, e então seu corpo foi ao chão por conta do golpe repentino que havia recebido. Hoseok grunhiu alto, levando as duas mãos aonde havia recebido o golpe quando viu um par de pés calçados em sapatos pretos entrar em seu campo de visão. Em seguida uma risada rouca, seguido de um taco de beisebol sendo apoiado no chão, ao lado dos pés.

— Vejam só o que temos aqui... Um rato curioso.

Hoseok ergueu o olhar, levantando a cabeça. Um par de calças pretas entrou em seu campo de visão, bem como a camisa em um tom de azul escuro. Quando chegou em seu rosto, Hoseok conseguiu ver perfeitamente o rosto em formato de coração, o sorriso de canto debochado, os cabelos pretos jogados para trás, os olhos escuros cerrados para si. O Jung não tinha mais dúvidas, aquele era Park Seo Joon, o melhor médico do país.

Hoseok tentou se levantar quando recebeu outro golpe com o taco de beisebol, nas costas dessa vez, indo novamente ao chão ao mesmo tempo em que deixava um grunhido doloroso escapar da garganta. Park Seo Joon caminhou em volta de seu corpo em passos pesados, arrastando o taco de beisebol pelo chão.

— Não imaginava que seria logo você quem estivesse por trás do desaparecimento dos documentos da minha querida Reila. Estou surpreso, de fato. – O homem pigarreou atrás de Hoseok, que estava com uma dor horrorosa nas costas por conta do golpe. – Mas você não foi o único a se envolver nos meus assuntos, Jung Hoseok.

— Ah... Por que? – Perguntou, apertando os olhos enquanto os braços faziam força contra o chão para erguer o corpo, finalmente ligando os pontos em toda aquela história. Seok Joon caiu em uma gargalhada naquele momento. – O que você fez com ela?

— O que qualquer homem que é atraído por uma mulher faz, Jung Hoseok. – Ele respondeu ainda rindo, e Hoseok sentiu um nó se formar em sua garganta com a imagem que se passou em sua mente. – É uma pena ela não ter resistido aos meus carinhos, nossos encontros eram incríveis!

— Ela era apenas uma criança... Seu... Doente! – Hoseok disse, cuspindo aquelas palavras quando Seo Joon parou em frente ao seu rosto. O Jung estava ajoelhado agora, a cabeça erguida, encarando o médico a sua frente com o cenho franzido.

— Eu não fiz nada que ela não quisesse, meu querido. – O Park piscou brevemente, balançando o taco no ar mais uma vez.

— Ela era uma criança! – Hoseok gritou agora, nervoso, e iria se levantar para golpear o médico quando o mesmo o acertou na barriga com o taco. O Jung grunhiu alto mais uma vez, sentindo o gosto de ferro subir para a boca no mesmo instante, cuspindo um pouco de sangue no chão.

— Outros idiotas como você também tentaram descobrir o que houve com a minha menininha. – Seo Joon voltou a falar, suspirando brevemente. – Acredito que por influência daquele maldito primo, Kim Seokjin. Hm... – O médico parou brevemente, como se estivesse pensativo. – Acho que já está na hora de dar um fim naquele moleque também... E em você também, Jung Hoseok. – O médico voltou os olhos pretos para o Jung, erguendo o taco acima da própria cabeça. – Não me leve a mal, mas eu não posso deixar que mais pessoas se envolvam nos meus assuntos.

Hoseok arregalou os olhos quando percebeu que a intenção de Park Seo Joon era golpeá-lo com uma força absurda na cabeça. Queria fugir, mas ainda estava um pouco tonto pelo primeiro golpe na cabeça e as costas ainda doía pelo segundo golpe. A única coisa que conseguiu fazer no momento foi erguer o braço na esperança de conseguir amortecer o golpe.

Este que nunca chegou.

— Mas que porra?!

Quando Hoseok abaixou os braços, surpreendeu-se ao ponto de abrir a boca.

— Namjoon?! – Não esperava ver o rapaz ali, que respirava extremamente ofegante, provavelmente por ter corrido até ali, enquanto segurava o taco de beisebol com uma das mãos, os olhos cerrados encarando Park Seo Joon com ódio. O médico encarava o Kim incrédulo, pois não esperava vê-lo ali.

Mais do que depressa Namjoon usou a mão livre para desferir um soco certeiro no rosto de Seo Joon, o golpe tão forte que fez o médico ir de encontro ao chão.

— Corre daqui Hoseok! Sai! – Namjoon gritou, porém sem desviar os olhos de Seo Joon, que já estava se levantando. O Kim chutou o taco de beisebol que o médico havia largado com o golpe para longe, e então começou a estalar os dedos. – Se tem uma coisa que eu aprendi a fazer bem nessa vida, foi bater em filho da puta...

Mais do que depressa Namjoon avançou contra o corpo de Park Seo Joon, começando a desferir uma sequência de golpes contra o médico, que tentava se defender como podia na medida em que o Kim o encurralava cada vez mais entre os corredores do galpão. Hoseok estava estático, não conseguia se mover, apenas observando a maneira como Namjoon brigava bem, porém, conseguiu forçar o corpo a se levantar e, mesmo abaixado e apoiando uma das mãos sobre o estômago ferido, arrastou-se até se aproximar de uma parede, onde conseguiu ter um apoio melhor.

Hoseok olhava para todos os cantos ao mesmo tempo, tentando procurar alguma forma de ajudar Namjoon que, naquele momento, por mais que estivesse conseguindo golpear Seo Joon, estava começando a receber golpes perigosos do médico. O Kim de repente agarrou o homem pela cintura, erguendo-o e o empurrando na direção de uma mesa com diversos materiais diferentes, derrubando alguns no durante, e então se ergueu novamente para golpear o médico.

No entanto, nenhum dos dois esperava que Seo Joon pudesse esticar um dos braços e pegar um facão que estava próximo à mesa. Namjoon soltou um grunhido alto e dolorido exatamente no mesmo momento em que parou de golpeá-lo, Seo Joon havia fincado o facão no ombro do Kim e retirado rapidamente, aproveitando o momento de dor de Namjoon para esfaqueá-lo novamente, desta vez na barriga.

Namjoon se afastou grunhindo alto, a mão sobre o ferimento na barriga enquanto o sangue escorria, manchando o uniforme do hospital psiquiátrico. Naquele momento Park Seo Joon se aproveitou para dar uma rasteira e derrubá-lo, ficando por cima de um Namjoon que tentava a todo custo segurar os braços do médico para que não fosse esfaqueado até a morte.

Hoseok não sabia o que fazer, as mãos tremiam ao mesmo passo que uma adrenalina sem fim parecia crescer em seu corpo. Os olhos pequenos vagaram desesperadamente pelo galpão a procura de alguma coisa, qualquer coisa, que pudesse usar contra Seo Joon. Apoiava-se com uma das mãos sobre as paredes, procurando desesperadamente até que chegou em uma parede onde havia alguns itens de jardinagem pendurados.

Os olhos de Jung Hoseok mais do que depressa caíram sobre um machado que havia ali, e, respirando fundo e reunindo as forças que ainda lhe restavam, pegou o objeto com as duas mãos e saiu em disparada na direção de Seo Joon, que ainda tentava esfaquear Namjoon mais uma vez. Em um movimento rápido, deixou o peso do machado fazer o seu trabalho, apenas direcionando-o para as costas de um Park Seo Joon que deixou um grito medonho escapar do fundo de sua garganta.

Namjoon aproveitou aquele momento para empurrar o corpo do homem para o lado, fazendo assim o machado sair de suas costas. Em um movimento rápido Hoseok se colocou acima do médico que agora estava virado com a barriga para cima, e então lançou o machado na direção da sua cabeça, fincando-o ali.

O sangue de Seo Joon jorrou em abundância sobre o corpo de Jung Hoseok, sujando o rosto bonito, bem como também jorrou na direção de Namjoon, que encarava com os olhos arregalados parte do cérebro do médico sair de seu crânio quebrado pela força do machado. O Kim uniu as poucas forças que tinha para conseguir se levantar, gemendo de dor na medida em que segurava o ferimento na barriga enquanto xingava pelo ferimento que tinha no ombro. Viu Hoseok largar o machado, atônito, e encarar as próprias mãos trêmulas e ensanguentadas.

— Hoseok... – Chamou com a voz rouca, cambaleando na direção do Jung que já sentia as lágrimas se formarem no canto de seus olhos.

— Eu... Eu o matei... – Murmurou, mais para si próprio do que para Namjoon, que se aproximou e passou o braço livre pelos ombros do Jung. – Eu matei um homem...

— Hoseok, calma... – Namjoon disse baixinho, já no ouvido de Hoseok enquanto tentava fazê-lo olhar para si. – Você não teve escolha...

O Jung naquele momento voltou os olhos pequenos para o Kim, que o encarava preocupado. Apenas naquele momento pôde perceber o real estado em que Namjoon se encontrava, com seus graves ferimentos, o corpo trêmulo por conta da dor, mas ainda assim tentando manter-se forte para si. Aquilo o tocou de certa forma e, por mais que estivesse com uma enorme vontade de desabar em prantos naquele momento, resolveu engolir o choro.

— Nós precisamos voltar... Você precisa de cuidados, Namjoon... – Hoseok disse, passando o braço pelas costas do Kim, os dois apoiando um ao outro, já que estavam fracos e exaustos.

— Hoseok... Precisamos terminar isso... – Namjoon disse, voltando os olhos para a caixa que ainda estava trancada. O Jung fez o mesmo, o corpo tremendo com mais intensidade. Namjoon tinha razão, eles haviam ido longe demais para pararem ali.

Com cuidado os dois se aproximaram da caixa, Hoseok sentou Namjoon no chão e, rasgando a própria camisa do uniforme do hospital, improvisou uma faixa na qual pressionou o ferimento na barriga do Kim, e com o que sobrou colocou em seu ombro, onde o mais alto ficou pressionando em uma tentativa de estancar o sangue que escorria. O Jung, cambaleante, voltou para a parede onde os objetos de jardinagem estavam e pegou um alicate de corte que havia ali, usando-o para cortar as correntes que trancavam a caixa de madeira quando se aproximou.

Jung Hoseok respirou fundo, finalmente se sentando ao lado de um Namjoon que o encarava preocupado. Os dois trocaram olhares por breves momentos, ansiosos, cheios de incertezas, e então o Kim segurou na mão de Hoseok com certa firmeza, entrelaçando os dedos.

— Preparado? – Ele perguntou, e Hoseok balançou a cabeça positivamente.

— Vamos fazer isso juntos. – Disse, e então ambos suspiraram pesadamente, levando as mãos livres até a caixa e finalmente levantando a tampa.

Jung Hoseok não conseguiu segurar o choro naquele momento, e Namjoon desviou o olhar poucos segundos após constatar o que havia ali dentro.

Dispostos cuidadosamente dentro daquela caixa e iluminados pela luz amarelada do galpão, estavam diversos ossos pequenos e finos, e um crânio pequeno no meio deles. Colada à tampa da caixa, uma foto de uma menininha com seus cabelos alaranjados encaracolados, o sorriso convidativo e olhos felizes.

Jung Hoseok e Kim Namjoon haviam finalmente encontrado os restos mortais de Sooyoung Reila, que estavam desaparecidos há vinte anos.


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Notas finais do capítulo

Por essa vocês não esperavam.

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