Para Sempre escrita por Fhany Malfoy


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi xuxu's.

Mais uma fic de Crepúsculo na minha lista.

Espero que gostem.

Comentários construtivos são sempre bem-vindos.

Se encontrarem algum erro, me avisem por favor, não tenho beta.



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Pov Carlisle

Após quase um século com Esme, a mesma me disse que encontrou seu verdadeiro companheiro e que está me deixando.

Juntou todas as coisas e partiu, sem olhar para trás, deixou-me sozinho depois de tanto tempo. Tanta dedicação no relacionamento. Tudo jogado para o ar. Pensei que ela era minha companheira, que história era essa de ter encontrado o verdadeiro companheiro?

Fiquei quinze anos definhando, quase não me alimentava, havia parado de exercer minha maior paixão: a Medicina. Não estava vivendo, estava de fato sendo um morto vivo, um alguém que só vivia em casa, sentado no sofá e que mal se movia.

Depois de tanto sofrer e me entregar a um luto eterno, decidi que estava na hora de sair do buraco, retomar o controle da minha vida.

Quis voltar a estudar, atualizar meu currículo, matei Carlisle Cullen e renasci como Carlisle Hale. Voltei a estudar Medicina, era minha grande paixão e sabia que nesse tempo que me entreguei haviam ocorrido várias mudanças. Foi assim que conheci Isabella.

Foi assim que entendi porque Esme me abandonou e entendi de fato que não éramos companheiros.

Se existisse um Deus, ele tinha preparado Isabella exatamente para mim. E eu faria de tudo para conquista-la.

Pov Bella

Tinha feito 25 anos e finalmente estava entrando na faculdade dos meus sonhos: Medicina.

Minha boadrasta, Sue, tinha me dado um emprego na sua agência de decoração desde muito cedo, e passei juntando quase todo o dinheiro que ganhava desde que entrei para trabalhar lá para a faculdade de Medicina. Ano passado consegui juntar a quantia que precisaria para cursar os seis anos e estudei com afinco para tentar uma bolsa, quem sabe tivesse sorte.

Consegui uma bolsa com 50% e justamente no dia do meu aniversário de 25 anos recebi a carta de admissão, estava dançando pela cozinha quando Sue entrou.

— Tudo isso porque está fazendo 25, querida? – perguntou-me sorrindo.

— Mãe, eu passei, passei na faculdade, consegui 50% de bolsa, eu consegui. – Sue me puxou e me abraçou forte.

— Parabéns meu amor, você merece, é tão dedicada, tão bondosa. – afagava meu rosto – Parabéns por seu aniversário, parabéns pela faculdade, te desejo somente coisas boas. – Sue caminhou até a geladeira e pegou um bolo de chocolate com vulcão de brigadeiro, meu favorito. Sentei no balcão e aguardava ansiosa, parecia uma criança e não uma mulher formada.

Papai desceu as escadas e me abraçou apertado. Foi o melhor aniversário da minha vida.  

Minhas aulas começariam em um mês, Sue e papai me deram um BMW M2 Coupé, na cor azul. Não podia acreditar que estava realizando cada sonho que tinha.

A primeira aula que tive foi de Anatomia. Lá vi um rapaz, ele sentava mais ao fundo da sala, era loiro, muito branco, até mais que eu, a albina. Era bonito. Elegante. Criei um certo interesse em observá-lo.

Todas as aulas que tinha escolhido para cursar esse semestre, ele sempre se encontrava ao fundo. Durante o primeiro trimestre, não trocamos uma palavra sequer, mas eu sempre encontrava um jeito de observá-lo.

Quando eu estava na biblioteca fazendo um trabalho de fisiologia, ele se aproximou da mesa e perguntou se podia sentar, balancei minha cabeça afirmativamente e continuei focada no trabalho. Estava sentindo meu corpo queimar e tinha certeza que era porque ele olhava pra mim.

— Trabalho de fisiologia? – perguntou-me – Se quiser posso te ajudar, sou muito bom nessa matéria. – disse simplesmente.

— Gostaria, tenho muita dificuldade nessa disciplina. – respondi timidamente. Ele veio e pegou o livro de minhas mãos, senti um leve choque percorrer meu corpo. E nesse primeiro momento não senti o quanto ele era gelado.

— Desculpe-me por minha falta de educação, sou Carlisle Hale. – abriu um sorriso que me vez derreter.

— Sou Isabella Swan, mas prefiro Bella. – sorri de volta.

A partir desse pequeno diálogo e ajuda, Carlisle passou a sentar ao meu lado e mais à frente na sala. Sempre me ajudava, totalmente prestativo, charmoso. Nunca nos encostávamos, toda vez que eu ia comer, ele apenas me acompanhava, mas não comia, sua desculpa era que fazia uma dieta muito restrita e com horários bem específicos, que por isso não comia comigo.

Já estávamos no terceiro período de Medicina quando encostei nele, quando percebi que sua pele era totalmente gelada. Não falei nada, mas comecei a fazer pesquisas, ler lendas. Todos os indícios estavam ali. Carlisle era um vampiro. E eu estava irrevogavelmente apaixonada por ele. Resolvi que era hora de prensa-lo na parede. Ou quase isso.

Não fui de carro para a faculdade, precisava de uma desculpa para ficar sozinha com ele.

— Carlisle? – chamei-o

— Sim?

— Poderia me dar uma carona até em casa? – perguntei. – Minha mãe precisou do meu carro hoje, e sendo sincera, tenho medo de voltar esse horário sozinha. – esperava que ele não captasse a mentira em minha voz.

— Claro, Bella.

As aulas do dia terminaram, me encaminhei com Carlisle até o estacionamento, onde sua Mercedes estava. Entramos e estávamos em silêncio até metade do caminho. Quando decidi que estava na hora de quebra-lo.

— Eu sei o que você é. – sussurrei. Se ele fosse mesmo um vampiro, sabia que me escutaria.

— Do que está falando? – perguntou-me, ele parecia querer transmitir calma, mas olhando dentro de seus olhos era possível ver o quanto ele estava alarmado.

— Um vampiro. – disse-lhe, meus lábios tremeram.

— Como... Como?

— Como descobri? – completei a pergunta que ele não conseguia fazer. - Você não come, é extremamente pálido, gelado. Lindo. – falei a última palavra ainda mais baixo. Carlisle parou o carro no acostamento e virou seu corpo de frente para o meu.

— Você não tem medo? Descobriu o que sou e ainda assim entrou num carro sozinha comigo? – ele sorria, um sorriso doce, mas que eu sabia que era perigoso, de um predador.

— Sei que não fará nada comigo, senão já teria feito. Te conheço a um ano e meio e ainda estou aqui. – disse simplesmente. Minha mente gritava um alerta de que eu estava em perigo, mas não a escutava.

— Eu te quero, Bella, você não sabe o quanto. O tanto que venho resistindo. Mantendo um controle descomunal.

— Você quer meu sangue? – perguntei avaliando sua feição de anjo.

— Não. Eu a quero pra mim, doce Bella. – se aproximou e beijou o canto dos meus lábios. Virei o rosto e prossegui com o beijo, começamos de forma lenta, se explorando, se conhecendo. Carlisle tinha um sabor de menta, um cheiro doce, um controle que me inebriava.

Engatamos num relacionamento, depois de eu insistir muito. Carlisle era todo cuidadoso. Se preocupava muito comigo. Descobri que ele já era um médico formado, que já tinha sido casado – isso me afetou.

Estava pronta para me tornar uma vampira, só não sabia como diria isso para Carlisle.

Durante um final de semana que viajamos juntos. Acabei confessando minha vontade. Carlisle se assustou, pensou que eu nunca fosse querer algo assim.

Quando completei 27 anos, Carlisle me pediu em casamento, aceitei no mesmo momento. Minha transformação ocorreria em menos de um mês, numa viagem que faríamos para comemorar o noivado.

Carlisle comprou uma Ilha, era lá que passaríamos comemorando o noivado. Lá tinha uma cachoeira, eu era apaixonada por água.

Quando anoiteceu, Carlisle me levou para o banheiro, me deu um beijo quente, me colocou na banheira e me deu um banho, fizemos amor no banheiro, na sala, no quarto. Depois de tudo, olhou pra mim e perguntou sussurrando em meu ouvido:

— Pronta? – assenti.

Carlisle me mordeu no ombro. Me senti queimar, meu corpo inteiro doía. Cada nervo, cada pedaço de mim parecia estar em combustão, mas eu não conseguia me mexer. Acordei após três dias. Tudo era diferente, olhando com minha nova visão, parecia que antes eu era cega.

Podia enxergar cada detalhe com clareza. Quando olhei para Carlisle, suspirei. Se antes já o achava lindo, agora eu tinha certeza de que ele era um Deus. Fui para seus braços no que acreditei que fosse passos normais. Mas ele soltou uma gargalhada.

— Meu amor, você tem que aprender a se portar como humana, senão todos irão descobrir. – acariciava meus braços, um carinho terno, mas que esquentou-me inteira.

— Eu quero você. - falei de maneira dengosa. Beijei-o. Quando vi, Carlisle já estava dentro de mim, enquanto eu tinha as pernas bem presas em sua cintura. Quebramos uma parede com isso. Sorrimos.

— Promete me amar? – perguntou-me.

— Para sempre. – sussurrei.


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