Valerie sentiu-se culpada pelo casamento tredo apenas uma vez: provando seu vestido de noiva.

Recordara-se da prova do primeiro, acompanhada da mãe. Tinha dezesseis anos; não deveria estar desperdiçando seu tempo casando. Agora, casar-se-ia novamente, e a filha acompanhava-a, dando palpites. Decidia entre um modelo rendado e rodado e outro de seda, mais justo.

Flagrou Virginia fotografando-a, em meio a um sorriso.

— Por que isso, meu bem? — Valerie sorriu, constrangida.

— Ficou bonita nos dois. Mas não pode levar os dois. Então, fica a foto para instigar a curiosidade.

No final, optou pelo de seda. Virginia aprovou-o com um sorriso mordaz.