Table for two escrita por Florence


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, primeiramente queria desejar um FELIZ 2020, para todas que me acompanharam até aqui, que esse ano novo seja lindo e cheio de luz e paz.
Voltei com mais um capítulo, dessa vez mais curtinho, porque nao quero que fique uma leitura cansativa.
*Contem cenas de sexo.



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CAP 8

POV EDWARD

Bella estava deitada sobre mim, com a mão espalmada em meu abdômen contornando meus músculos, enquanto eu acariciava seu cabelo. Estávamos em meu apartamento, enquanto uma tempestade caia sobre a Califórnia. Ela suspirou.

—O que foi, Bella?

Ela se levantou e olhou para mim. Seus olhos eram ansiosos e preocupados.

—Eu estou me acostumando com isso, me acostumando em ter você. –ela sorriu sem jeito. –Me acostumando em ser nós. E eu não sei aonde isso vai nos levar, Edward.

—É isso que você quer?

Ela franziu o cenho e eu continuei.

—Você quer que seja nós?

—Sim, eu quero muito. –disse com um olhar intenso.

Acariciei sua bochecha com o polegar.

—Então é assim que vai ser. –prometi.

—Mas, é tão errado... –murmurou.

—Por que você acha que é errado?

—Porque eu trabalho para você, Edward. O que as pessoas vão dizer?

Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha.

—Isso pode interferir em algum momento, Bella. Mas, eu sinceramente não estou preocupado com isso. Eu sei que podemos lidar e ninguém tem nada a ver com nossas vidas. –me inclinei para beija-la. –Você está com o CEO, qualquer coisa que alguém falar...

Fiz um sinal como se uma faca cortasse o pescoço, Bella riu.

—Nós vamos lidar juntos, tudo o que tiver que vir, virá e estaremos juntos.

—Eu vou sempre estar com você, Edward.

Bella sorriu e nos perdemos um no outro mais uma vez.

.

Fomos a um restaurante italiano na hora do almoço, e tivemos uma conversa agradável. Eu havia prometido a ela que seriamos assim agora e era tudo o que eu mais queria, não consegui esconder o sorriso ao pensar naquilo. Enquanto Bella ria das coisas que eu dizia, eu me senti o homem mais abençoado do mundo.

Voltando de mãos dadas para o carro, abri a porta do passageiro para ela, mas em vez de entrar, ela me puxou pela camisa. Bella passou a mão pelo meu rosto, e me beijou.

—Eu odeio te ver assim, tenso e preocupado. Eu quero te ajudar. –disse olhando dentro dos meus olhos.

Eu suspirei.

—Eu arruinei nosso almoço, não é?

Ela negou com a cabeça e sorriu.

—Não Edward, você foi incrível, mas isso me dói, saber que tem algo que te incomoda e você tenta não transparecer.

Apoiei uma das mãos no carro, ao lado da sua cabeça. Olhei bem dentro dos seus olhos e senti paz, eu podia confiar nela.

—O firewall da empresa foi atacado.

Então lhe contei tudo o que havia acontecido e tudo o que ainda poderia acontecer. Após ouvir, Bella me olhou determinada.

—Eu vou te ajudar. Conheço alguém que pode fazer isso.

—Quem?

—Jacob Black. –ela respondeu.

.

.

Após passar para Emmett o nome do cara, ele me confirmou que Jacob Black era um dos melhores dos Estados Unidos e ele poderia nos ajudar. Bella marcou com ele para irmos até a sua casa, naquela sexta-feira. Após o trabalho, ela foi para casa trocar de roupa, assim como eu, e as 19h em ponto, estávamos partindo para a interestadual.

 Eu estava com muitas esperanças.

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POV BELLA

Eu sabia que poderia ajudar Edward. Na verdade, Jacob poderia. Éramos amigos desde a infância em Forks, porém ele morava em La Push. Foi através dele e Leah que eu conheci Seth e até hoje tentava entender, porque Seth era meu melhor amigo e não eles, apesar de eu o considerar da minha família. Jacob e Leah namoravam desde a adolescência, mesmo entre idas e vindas eles estavam juntos.

Jacob havia se tornado uma das pessoas mais influentes na sua aérea em todo o Estados Unidos, porém ele era hacker também, o melhor que eu já havia conhecido.

A chuva continuava a cair, e Edward dirigia a uma velocidade reduzida, o interior do carro estava aquecido e preenchido com sua presença. Quando eu o olhava, sentia meu peito explodir. Após a noite do coquetel, eu realmente pensara que teria apenas uma noite com ele, fiquei extremamente decepcionada e apática, nós não havíamos conversado e muito menos mencionado o que tinha acontecido.

Nem mesmo a chegada de Seth na terça feira foi capaz de mudar meu humor.

Seth fez de tudo. Contou sobre sua viagem, trouxe presentes, me levou para sair e conversou comigo. Até que me fez tomar a decisão de conversar com Edward, e ai nos entendemos. E até agora eu não acreditava no que ele havia feito, realmente saímos na hora do almoço para ficarmos juntos.

Acariciei sua mão que estava entrelaçada na minha e após o gps informar a saída que Edward deveria pegar, ele levou minha mão até os lábios e beijou. Nós ficamos em silencio, mas era confortável, Edward estava perdido em seus próprios pensamentos e eu não fazia ideia de quais eram. Ele parou o carro em frente a casa de Jacob, suas mãos estavam segurando o volante com muita força e ele abaixou a cabeça.

—Edward. –eu disse, acariciando sua costa e os fios em sua nuca.

 Ele olhou para mim.

—Conheço Jacob desde quando éramos crianças. Eu sei que a empresa corre risco se algo der errado, mas eu nunca o apresentaria se não confiasse nele.

Ele sorriu.

—Eu sei. Apesar de confiar em você, eu tinha que falar com Emmett, e ele procurou sobre Jacob. Esse não é o meu problema, Bella. Eu só estou realmente muito preocupado.

—Não é uma situação fácil, mas sei que vocês possuem muita capacidade. Você e Emmett, junto das pessoas certas, vão conseguir resolver isso.

.

Jacob morava em um apartamento perto da praia, a vista de seu prédio era o mar e ele amava isso. Morava ali com Leah fazia três anos, ele trabalhava para uma das maiores empresas de tecnologia do estado e até mesmo o FBI, já lhe oferecera emprego. Por mais que amasse sua antiga cidade, sua vida era ali agora, junto com Leah.

Tocamos a campainha e esperamos.

Jacob abriu a porta, assim que me viu seu sorriso de iluminou e ele me puxou para um abraço.

—Bella!

—Ei Jake, como vai?

Me soltando de seu abraço ele respondeu:

—Estou ótimo. Você deve ser Edward Cullen. –ele disse ainda com um sorriso e estendendo a mão para Edward.

—E você, Jacob Black.

Eles trocaram um aperto de mão. Edward estava tenso.

—Vamos entrar pessoal.

Jacob nos deu passagem, diretamente para a sala de estar, ali tinha dois sofás grandes e uma mesa de centro, uma bancada dividia o cômodo que estávamos para a cozinha.

—Leah! Bella está aqui. –Jacob gritou. –Sente-se ai pessoal, Leah já deve estar vindo. Vocês aceitam agua, cerveja, vinho...?

—Cerveja. –eu disse rindo.

—Cerveja. –Edward disse.

Edward e eu nos sentamos em um dos sofás, Jacob se abaixou para remexer na geladeira.

—Edward. –chamei sua atenção, porque ele encarava a outra parede.

—Hum?

Acariciei seu rosto e sorri. Eu queria tanto estar a sós com ele, e acho que mostrei isso no meu beijo, Edward rosnou baixinho, enquanto apertava minha cintura e se afastou de mim, suavemente.

—Você pode me beijar desse jeito aonde eu não posso ficar a sós com você. –ele disse passando o polegar pelo meu lábio inferior.

—Estou com saudades. –murmurei.

—Eu também, eu também.

Edward me puxou pela cintura e me abraçou de lado dando um beijo no topo da minha cabeça.

 Leah surgiu de um corredor que dava acesso aos quartos. Ela me cumprimentou com um longo abraço e depois a Edward, e se sentou no outro sofá. Jacob logo voltou com nossas bebidas.

—Então você é o famoso Edward Cullen. –Leah disse.

Ele sorriu constrangido. O polegar da mão de Edward que segurava a minha, começou a desenhar círculos na minha pele.

—Famoso talvez não, mas sou eu sim.

—Ouvimos muito sobre você. –ela disse e olhou para mim, sugestivamente.

—Eu não tenho nada a ver com isso. –levantei a mão em defesa, rindo.

—Bella é muito discreta. –Jacob disse.

—E vocês dois, são abertos até demais, não? –disse fazendo todos rirem.

—Seth passou por aqui hoje e trouxe presentes. –Leah disse com os olhos brilhando. –Eu ainda não sei como ele nunca nos levou para uma viagem dessas.

—Porque é trabalho, Le. Nós podemos marcar uma fora do trabalho dele, uh?

—WOW, seria incrível. –Jacob disse.

—Vocês conhecem Seth também? –Edward perguntou.

Leah riu.

—Mais do que eu gostaria. Ele é meu irmão.

Edward fez cara de surpresa.

—Nossa, agora sim consigo ver a semelhança em vocês dois. –comentou.

—Ele é bem mais novo que eu, mas nos parecemos muito sim.

—Desculpa a pergunta e inconveniência, mas vocês são descentes de índios?

Leah sorriu. Ela tinha muito orgulho de sua aparência e para ela, não era inconveniência alguma.

—Sim. Somos descentes da tribo Quileute, e por aqui mora mais dois amigos nossos.

—Eu nunca tive oportunidade de apresentar eles a você, nem mesmo Alice os conhece. Tirando Seth, são muito tímidos. –eu disse.

—Ei Bella, eu não sou tão tímido assim. –Jacob disse.

—Ela não está se referindo a você, Jake.

—Bom, Edward, você veio tratar de negócios certo? –Jacob disse mudando de assunto.

Edward ficou tenso no mesmo momento.

—Sim.

—Então vamos ao que interessa. –Jacob sorriu.

.

.

Edward ficou com Jacob em seu escritório, eu e Leah resolvemos dar a eles privacidade e aproveitamos nosso tempo juntas. Assistimos alguns episódios da série espanhola Alto Mar, enquanto comíamos pizza com cerveja e de sobremesa sorvete.

—Tenho que confessar, um homem de farda me tem de pernas abertas. –Leah disse.

Eu gargalhei.

—Esse oficial é realmente um sonho. Aliás, gostei muito da história, além de ser de época, tem mistério e romance.

—Sabia que ia gostar.

—Eu amo esse romance galanteador, que tira ate o fôlego.

Leah franziu o cenho.

—Não me olhe com essa cara, Leah.

—Bom, você sempre foi a mais romântica e sinceramente, Edward é um dos homens mais bonitos que eu já vi, então você tirou a sorte grande.

—É bom acreditarmos em magia, de vez em quando. –disse e levei uma colherada de sorvete até a boca.

—Eu não vou perguntar se estão juntos, porque é meio obvio. Mas, da onde surgiu tudo aquilo?

Eu ri.

—Ele é irmão da Alice.

Ela pensou por um instante.

—Porra, mas é claro! Eu nem me toquei que ele tinha o mesmo sobrenome e agora pensando melhor, eles se parecem muito. Como você o conheceu?

—Por incrível que pareça, eu fui busca-lo no aeroporto assim que chegou no EUA, e passamos a trabalhar na mesma sala, entre muitas provocações surgiu algo mais e...

—Oh sim, é bem visível a tensão sexual entre vocês dois. –ela disse rindo.

Eu corei.

—Você gosta dele. –Leah afirmou.

—Demais, Le. Acho que nunca gostei tanto de alguém como dele.

—Eu tenho certeza, Bells. Você está diferente, linda e radiante, como se seu mundo tivesse sido transformado.

—E foi. Edward significa muita coisa para mim sabe? É tudo tao novo, eu não sei dar nomes aos meus sentimentos, muitas vezes me pego confusa, mas tudo o que eu quero é estar com ele, fazê-lo feliz e ser feliz.

—Você esta amando!

—Esse deve ser o nome. –sorri.

—Estou tão feliz por você, Bells.

Leah me abraçou. Eu nunca havia me sentido tão feliz.

Quando estávamos no meio do próximo episódio, Jacob e Edward voltaram para a sala, estavam conversando baixo e parecia ser sério, a julgar pela postura dos dois.

—Parece que se divertiram muito. –Jacob analisou as caixas de comida no chão.

—Como em Forks. –Leah disse. –Vou pegar mais cervejas! –ela pulou do sofá e correu para a cozinha com Jacob a seguindo.

Edward se sentou ao meu lado e pegou a cerveja que estava em minhas mãos, dando um longo gole.

—Tudo certo? –perguntei.

Ele suspirou.

—Acredito que vai ficar. Marcamos uma reunião com Emmett para amanhã, mas, o importante foi que Jacob entendeu o que houve e ele vai conseguir nos ajudar.

—Fico feliz, Edward.

—O que é isso? –ele apontou para o sorvete no meio das minhas pernas.

—Sorvete de baunilha e caramelo. Meu preferido.

—Posso experimentar?

Enchi a colher e dei para Edward, ele colocou o sorvete em sua boca e depois passou a costa da colher na minha boca, melando de sorvete derretido, Edward passou a ponta da língua e beijou todo o liquido.

—Meu preferido a partir de agora, baunilha, caramelo e Bella.

Leah e Jacob voltaram com mais pizza e cervejas, eles pareciam ter um estoque daquilo. Nós quatro comemos sentados no chão, e eu imaginei que Edward nunca havia passado por aquilo, porém ele não parecia nem um pouco incomodado.

Já era tarde quando fomos embora e no meio do caminho, adormeci, o cansaço do dia mais as cervejas me venceram.

.

.

Acordei de manhã estranhamente confortável, quando abri os olhos demorei para entender que eu estava no quarto e na cama de Edward, mas eu estava sozinha. Estava vestindo as roupas da noite anterior, mas ao olhar no pé da cama me deparei com uma troca de roupa. Me senti à vontade para tomar uma ducha, a noite estava muito quente e eu acordei com a pele soada e pegajosa.

.

Senti o cheiro de bacon ainda no andar de cima, desci as escadas indo em direção a cozinha. Eu ignorei a calça jeans e a blusa que Edward havia deixado para mim, vesti sua camiseta da noite anterior, ignorando as peças intimas também. Eu gostaria que ele se surpreendesse.

Me deparei com Edward no fogão, concentrado em sua tarefa, enquanto cantava uma música que eu não conhecia a letra. Ele estava descalço, vestia apenas uma calça jeans, que caia em seu quadril, deixando as lindas covinhas da sua costa a amostra.

—Bom dia. –disse após o admirar.

Edward se virou para mim, com a frigideira na mão e sorriu ao me ver.

—Bom dia, baby.

—O cheiro está muito bom.

—Chegue mais perto para ver se você gosta do que estou preparando.

Andei até onde ele estava, deixei que uma mão se apoiasse em sua lombar e espiei o conteúdo da frigideira.

—Me parece ótimo.

Edward olhou para mim e sorriu, ele passou seu braço pela minha cintura e encostou seu corpo no meu, eu inclinei meu corpo para cima e encontrei seus lábios. Sua língua encontrou a minha, e aprofundamos o beijo, Edward desceu a mão para minha perna enquanto segurava meu cabelo com a outra. Ele nos afastou do fogão e minha costa encontrou a outra bancada, minhas mãos espalmaram em seu peito e eu arranhei de leve a sua pele, Edward gemeu quando chupei seu lábio e sua mão subiu para meu traseiro. Senti um dos seus dedos subirem mais um pouco e então descerem para meu sexo, eu me espantei porque já estava totalmente pronta para ele. Edward rosnou e começou a mordiscar a pele do meu pescoço, subindo para minha orelha.

—Você não está de calcinha.

—Não achei que seria necessário. –disse ofegante.

—Porra Bella. –ele rosnou novamente.

Edward puxou minhas duas pernas para cima e eu abracei sua cintura com elas. Passei minha língua pela sua mandíbula e desci para seu pescoço. Ele parou de repente, e me afastou para olhar em meus olhos.

—Você está sentindo esse cheiro?

Eu estava. E quando olhei sobre seu ombro, vi a fumaça preta.

—Oh céus, a frigideira! –gritei.

Edward virou-se para olhar e eu pulei da bancada, ele tirou a frigideira do fogo e jogou dentro da pia, abrindo a torneira e deixando escorrer a agua. Eu estava com os olhos arregalados.

—Eu sinto muito, Edward.

Ele estava com as mãos apoiadas na pia, mas me olhou de lado.

—Por que sente? Você não fez nada.

—Eu... se tivesse ficado sentada não teria acontecido isso. –disse chateada.

Edward puxou minha cintura e beijou meus lábios.

—Ei baby... –ele murmurou e beijou meu pescoço. –Você não teve culpa de nada. Acontece. Nós tomaremos café da manhã fora, já que não tenho mais ovos. –disse e sorriu.

Eu suspirei.

—Você deveria pedir desculpas por ser tão irresistível.

Edward sorriu torto e me beijou novamente. Segurei seu rosto com as mãos, enquanto empurrei minha língua em sua boca, eu estava necessitada dos seus toques, desci a boca para seu pescoço, beijando e mordiscando de leve. Sua barba estava pequena ainda, mas era o suficiente para sentir salpicar em minha língua. Edward me levantou em seu colo e eu rodei sua cintura com minhas pernas, nós fomos nos beijando, enquanto ele subia as escadas comigo em seu colo e imaginar aquela cena, fez com que me corpo reagisse de forma gutural. Edward era forte e másculo, eu não ligava muito para aquilo, mas a combinação que dava o resultado final, simplesmente o deixava irresistível demais.

 Desci o caminho do seu pescoço até seu ombro e deixei uma mordida de leve, fazendo Edward gemer. Ele empurrou a porta do quarto com a costa e me colocou no chão, próximo a cama.

Espalmei minha mão em seu peito e o empurrei de leve, sorrindo travessa, ele sorriu torto esperando minha ação. Levantei a camiseta que vestia, enquanto balançava suavemente o quadril, eu estava nua por baixo, por isso ouvi um suspirou seguido de um gemido de Edward. Joguei a camiseta do lado e dei dois passos em sua direção. Seus braços estavam ao lado de seu corpo, eu subi minha mão por eles e depois passei as unhas de leve pelo meu peito definido. Céus, eu amava tocar em sua pele e sentir a suavidade e maciez dela sobre minhas mãos. Quando olhei em seus olhos, eles estavam em chamas e pareciam me queimar.

Edward prendeu um punhado do meu cabelo em sua mão, e escovou os lábios nos meus suavemente e de forma provocativa, enquanto segurava firme meus fios, de modo que se eu me mexesse doeria.

—Edward... –ofeguei.

Edward afundou a cabeça em meu pescoço, enquanto beijava e mordiscava minha pele. Ele inalava meu perfume e saboreava minha pele, era uma mistura alucinante. Minhas mãos foram para o elástico da sua calça, abaixando-a, quando estava perto do joelho, ele se livrou da peça. Sua boca voltou para minha, sem piedade, com um beijo devastador e cheio de desejo. O homem sabia mesmo beijar e eu nunca havia me sentido tão desejada. Edward sabia dominar e eu seria uma tola se não seguisse seu ritmo e me deixasse levar, eu queria que ele conduzisse e me levasse a lugares onde eu nunca havia estado.

—Edward.

Seus olhos encontraram os meus e eram azuis intensos e escuros. Tive dificuldade para falar sob seu olhar, eu estava nua, mas me sentia mais que isso, eu jurava que Edward podia ver minha alma se quisesse.

—Quero você.

—Eu vou te dar. –sua voz saiu rouca e baixa.

—Não. –balancei a cabeça. –Quero tudo, tudo o que você possa dar.

Edward desenrolou um sorriso lento, soltou a mecha de cabelo que estava em suas mãos e segurou o meu rosto nelas.

—Você é irresistível, Isabella. Eu nunca terei o suficiente de você, mesmo que eu tente.

—Então tente. –murmurei ao subir minhas mãos pelos seus ombros e agarrar seus cabelos. –Não se reprima, faça tudo. –pedi.

Seus olhos, se possível se tornaram ainda mais escuros. Edward tomou minha boca novamente, agarrou minha cintura e me surpreendeu quando caímos na cama, mas assim que ele me derrubou, deixou um joelho entre minhas pernas e se levantou, minha posição arreganhada me faria ter vergonha e corar, se Edward não tivesse sorrindo de forma maliciosa e satisfeita.

—Você fica muito mais bonita assim.

Edward desceu e rodeou meu tornozelo com a mão, levantando até a altura da sua boca e o beijou, mas estava mais para uma lambida e então subiu, pelo lado interno da minha perna, roçando os lábios e a língua até chegarem em meu sexo.

Subiu beijando a minha pele até encontrar meus seios, onde circulou os dois mamilos, um de cada vez, com a ponta da língua e então abocanhou um deles, chupando com tanta ferocidade que me fez arquear a costa.

Eu gemi. Agarrando seus cabelos.

Edward levantou o rosto, ficando na mesma altura do meu.

—Eu amo ver como você se entrega, não tem vergonha e nem medo de mostrar o que sente.

—Eu não conseguiria reprimir ou esconder, Edward. Você me deixa louca.

Puxei seu rosto para mim e o beijei, Edward chupou e mordeu meu lábio inferior, antes de falar.

—Você nem imagina o que faz comigo, é a mesma coisa que tentar apagar fogo com querosene.

Eu sorri.

Enquanto Edward me beijava novamente, senti uma de suas mãos no meio das minhas pernas e então tocou meu ponto de tensão me fazendo gritar, estava sensível e necessitado pelo seu toque. Enquanto sua mão me masturbava, com movimentos deliciosos e enlouquecedores ele desceu para meus seios e os chupou com muita vontade.

—Céus, eu...

Não conseguia pronunciar nada, meus olhos se reviravam e eu me entreguei ao prazer que ele me dava, agarrada aos seus ombros, enquanto ele friccionava seu quadril de encontro ao meu. Eu tive que gemer, não conseguia entender como aquele homem conseguia me desestabilizar por completa.

Então de repente, Edward se levantou e eu me senti abandonada, me sentei para ver aonde ele havia ido e agora sua boxer estava no chão. Ele estava nu na minha frente, de joelhos na cama e eu não poderia ter sentido necessidade maior de fazer aquilo quanto agora, eu queria ele na minha boca e queria tanto que meu corpo queimava.

Me aproximei dele, e espalmei suas coxas, ergui meu corpo de modo que ficamos cara a cara, minha mão, desceu para sua ereção que agora cutucava minha barriga e eu o abracei com os dedos, começando a movimentar de leve. Edward travou a mandíbula e gemeu alto o suficiente para que eu soubesse o quanto ele gostava daquilo, olhou para baixo e depois de volta para mim.

—Quero sua boca ao redor de mim, Bella.

Ele não mandou, mas eu daria tudo para que ele se sentisse da mesma forma que eu me sentia quando era tocada.

—Eu adoraria. –sorri, maliciosa.

Desci lentamente, beijando de leve seu peito e abdômen, um dia ainda queria me perder em todos aqueles músculos, por hora eu me contentara. Passei a língua pelo maldito V da sua virilha, e gemi enquanto fazia isso. Senti os dedos de Edward puxarem meu cabelo para cima, formando um punhado só em sua mão, abaixei mais meu corpo e empinei a bunda, eu sabia que ele gostaria da visão e eu sorri satisfeita quando ele gemeu.

Não havia parado de movimentar seu pau em minha mão, então agora ele já estava muito mais ereto, passei a língua suavemente pela ponta, dando lambidinhas de leve, e desci pelo comprimento, enquanto continuava a massagear para cima e para baixo. Tomei o inteiro em minha boca, e com a outra mão passei de leve por suas bolas, Edward rugiu e fechou mais ainda sua mão em meus cabelos. Continuei a toma-lo inteiro na minha boca e alternar entre lambidas pelo seu comprimento.

—Segure-se em minha perna, Isabella. Eu quero foder sua boca.

Se eu não estivesse excitada o bastante, poderia ficar apenas com suas palavras e sua voz, fiz o que ele pediu e segurei em suas coxas.

Encapei os dentes com os lábios para evitar que ele se machucasse e então Edward começou a ditar os movimentos, na primeira vez foi mais lento para que eu pudesse me acostumar, pois ele foi até o máximo que podia, saiu e entrou novamente. Estava concentrada no começo, mas depois havia ganhado confiança e relaxei cada vez mais, Edward aumentou o ritmo e gemia palavras desconexas, olhei para cima e encontrei seus olhos, aquilo pareceu o estimular mais ainda, firmei meus dedos em sua pele e ele estocou com mais velocidade. Sorri de lado enquanto olhava em seus olhos e comecei a sentir seu membro pulsar, ele estava perto, e então ele gozou, violentamente e libertou meu cabelo de suas mãos, eu os joguei para o lado e voltei a segurar seu membro em minhas mãos, enquanto sentia seus jatos em minha boca. Quando terminou Edward me puxou para cima, agarrando minha cintura e me deitou de costa na cama.

—Provavelmente, essa foi a cena mais fodidamente quente que eu já vi. –ele rosnou. –Porra, Isabella, eu pareço um adolescente perto de você.

Eu sorri, passei minhas pernas sobre seu quadril e nos virei na cama. Ele tomou o próprio membro nas mãos e começou acaricia-lo.

—Você é a minha perdição.

Inclinei sobre seu corpo e coloquei a minha mão sobre a dele, enquanto ele se masturbava, lambi sua boca e sua mandíbula, indo para sua orelha e mordi de leve.

—Eu te quero tanto. –murmurei.

Sabia que ele podia sentir minha excitação, mas ainda assim fiz questão de me movimentar sobre ele, quando voltei para beijar sua boca, Edward prendeu meu queixo na sua mão e a tomou de forma brutal. Gemendo.

Ele agarrou minha cintura e se sentou, comigo em seu colo.

—Faça isso. –pediu. –Nada me excita mais do que olhar para você.

Seus olhos estavam selvagens, mas ele me deixaria guiar. Eu peguei seu pau em minha mão e o guiei até minha entrada, sentei nele lentamente, joguei minha cabeça para trás quando senti meus músculos se esticando.

—Ah Edward...

Senti sua língua em meus seios, então olhei para baixo, céus, eu estava perdida, comecei a me mexer e rebolar em seu colo, lentamente. Era só mãos, beijos, lambidas e mordidas, o tempo todo. Ouvia Edward gemer quando minha língua encontrava sua pele e gritava quando ele chupava deliciosamente meus seios. Eu ofereci tudo de mim. Quando dei por conta, não conseguia mais fazer nada, a não ser me segurar na cabeceira da cama e manter o ritmo, meu clitóris friccionava de forma perfeita contra seu membro e eu gritava de maneira enlouquecida. Edward espalmou meu traseiro e lhe deu um tapa, aquilo me motivou, eu amava a sensação que me trazia. Ele colocou as duas mãos no meu traseiro e me trouxe mais perto, eu gritei e ele gemeu contra minha pele do pescoço. O ritmo aumentou de uma forma que eu nem sabia que era possível, eu iria explodir, estava perto, senti meu corpo se tencionar e explodi em cima dele.

Edward nos virou na cama ficando por cima de mim, ele sentou sobre os calcanhares e me trouxe para seu colo, de forma que eu fiquei totalmente aberta e então me estocou. Eu gemi, não sabia da onde havia tirado forças, mas eu precisava demais e ele também. Edward segurou minha cintura e me puxava de encontro com seu quadril, um movimento perfeito. Eu não conseguia raciocinar, mas precisava daquilo, minha mão desceu para meu botão de tensão e comecei a estimula-lo. Estava sensível e dolorido, mas eu não me preocupava.

Edward rosnou quando apertei meus músculos a sua volta, ele aumentou o ritmo e depois de mais algumas investidas e eu me apertando em volta dele, seu corpo tremeu violentamente e nós gozamos juntos.

Edward beijou suavemente a curvatura do meu pescoço, enquanto se recuperava.

—É sempre assim?

—Não sei, eu realmente espero que seja, porque nunca experimentei nada igual. –sua voz soou baixinho.

O que tínhamos, nada se comparava e eu tinha certeza que ele se sentia da mesma forma.

—Quero te levar para almoçar na mansão. –ele disse, após alguns minutos de silencio.

—Eu já fui lá.

Edward se levantou sobre um braço e me olhou.

—Nunca foi comigo.

—Bom, eu não sei muito bem como isso seria.

Ele passou a mão pelos meus lábios, antes de dizer.

—Você é minha namorada e eu quero apresenta-la dessa forma.

Senti meu sorriso se alargando, mas logo ele diminuiu.

—Como Alice reagiria a isso? –perguntei.

—Não sei. Ela tem me cobrado muito porque não te vê mais, acha que estou consumindo seu tempo com trabalho.

—Nós vamos sair hoje.

—Eu sei. –ele disse. –Ela me contou. Ela nos ama, e sei que ela quer o melhor para os dois.

Eu estava apreensiva.

—Eu não vou abrir mão de você, Isabella. Seja lá o que tenhamos que passar, eu sou mais forte com você ao meu lado. Eu quero minha vida com você.

Passei a mão pelo seu lindo rosto e sorri.

—Sabe Edward, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.


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Notas finais do capítulo

Eu simplesmente amo ler todas as reações de vocês, e amo ver novas leitoras chegando. Tenham um pouquinho de paciencia comigo, as vezes é dificil um capitulo ficar do jeito que a gente gosta, entao leva um tempinho a mais.
Espero que vocês estejam gostando, muita coisa vem por ai, será que Jacob vai conseguir ajudar?
No proximo capítulo, teremos uns segredos da Bella sendo revelados.
Por hoje é só, um enorme beijo a todas e eu amo vocês.



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