Table for two escrita por Florence


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como é bom compartilhar essa história com vocês.
Eu venho pensando nela há muito tempo, construindo cada pedacinho, tijolinho por tijolinho, para finalmente, poder começar a postar para vocês.
Quem acompanha minha fic SOMEDAY, sabe quando eu comecei anunciar essa nova fic, que até então não estava no processo de construção.
Pois bem, apresento a vocês TABLE FOR TWO, e peço que vocês tirem um pouquinho do tempo para embarcar nessa nova história comigo.
No decorrer dos capitulos, poderão perceber que meu intuito para essa fic é trazer algo mais tranquilo e comediante. Essa história vai ser desde o primeiro capitulo sobre Bella e Edward, por isso eles se conhecem nesse capítulo, os próximos irá permear entre o relacionamento deles e poderemos conhecer um pouquinho mais de cada personagem... Bom, vocês irão entender no decorrer das postagens.
Eu espero que vocês gostem...



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Tudo é melhor na California. Foi a frase que eu sempre ouvira, desde criança quando ainda morava em Forks com meus pais. Mas, estando agora nesse aglomerado de pessoas quase sendo engolida pelo corre corre eu não tinha tanta certeza assim. O aeroporto era o grande defeito de Los Angeles e eu estava lá, esperando uma pessoa que eu nunca havia visto na vida chegar, a únicas coisas que eu sabia era: se chamava Edward Cullen e era filho do meu chefe Carlisle Cullen.

Eu trabalhava havia 6 anos na Cullen’s Enterprise, uma empresa de alta tecnologia que fabricava de um micro chip a um robô, e comandava praticamente o Estados Unidos inteiro, era líder entre todas as outras. Carlisle Cullen me ofereceu o serviço enquanto eu ainda trabalhava para uma empresa que na época era sua concorrente, ele era um bom jogador e naquela vez, eu era sua jogada. Carlisle me viu com seus próprios olhos, me tirou do lugar que eu jurava que ficaria para sempre, me deu uma nova chance e todo dia me forçava a melhorar.

Trabalhando na Cullen’s tive o prazer de conhecer muitas pessoas e o desprazer em algumas.

Alice Cullen, era minha melhor amiga e filha de Carlisle, trabalhava com design de interiores, talvez fosse uma das mais famosas de todo o EUA. Alice, era uma pessoa autentica, dedicada, inteligente, amorosa e muito amiga, definitivamente. Nós nos aproximamos quando ela foi contratada para reformar todo o andar que onde eu trabalhava, ela ficava todos os dias comandando as obras e eu a admirava de longe, até que um dia após servir uma xicara de chá para ela, Alice me convidou para almoçar. Isso poderia influenciar diretamente em minha carreira, mas Alice sabia dividir muito bem as coisas, assim como eu.

Eu conhecia e frequentava a mansão dos Cullen por causa de Alice, sua mãe Esme, sempre adorável havia conquistado meu coração com seu jeito maternal, ela me tratava como se eu realmente fosse da família.  Emmett seu irmão mais velho, trabalhava na Cullen’s e era a pessoa mais engraçada que eu já vira, assim como sua esposa Rosalie, nós éramos bem próximas também e as vezes marcávamos alguns encontros só de meninas. Eles eram pais de uma menina incrível que se chamava Edithie. Jasper, era noivo de Alice, ele era a pessoa mais calma e sensitiva que eu já vira, ele sempre era capaz de entender como alguém se sentia e em diversas circunstancias. Carlisle me tratava muito bem, quando eu estava em sua casa era como se fosse alguém da família, já na empresa eu era realmente uma funcionaria e eu ficava feliz por esse equilíbrio existir.

.

Eu estava parada na saída internacional, segurando uma placa escrito Edward Cullen. Carlisle me pegara tão desprevenida que nem ao menos mencionou sua aparência, então a melhor forma que achei para conseguir identifica-lo foi segurar seu nome, a única informação que eu tinha era que Edward chegaria do Japão e os seguranças haviam me informado que ele deveria passar por onde eu estava. Edward era o filho do meio dos Cullen, eu já havia visto foto dos três irmãos juntos, algumas no celular de Alice e vi outras fotos também nos retratos da mansão dos Cullen, então as informações que eu tinha sobre ele deveria servir. Eu procurava alguém alto, cabelos loiros e dos mesmos olhos de Alice, seria fácil.

“-Carlisle, isso é sério? Porque a lista de checagem não chegou nos 200 e eu tenho mais de 500 contatos.

—Isabella, eu preciso que você vá.

—Ele não consegue pedir um taxi? Ou se quiser, posso pedir.

—Eu acredito que ele se sentiria melhor se alguém fosse o buscar.

—Claro. –engoli em seco.

—Alice e Esme estão preparando o apartamento dele, por isso pediram para você ir. Rosalie, Emmett e eu, estamos indo para lá também.

Aquela história ficava mais estranha a cada segundo.

—Tudo bem, estou indo, mas meu serviço ficara atrasado.

—Bom, você termina isso depois.”

Estava impaciente e batia meu salto fino contra o chão, meus pés estavam começando a doer, o voô deveria ter chegado há 30 minutos atrás. Eu estava a ponto de dizer a Carlisle que mandasse alguém somente para esperar seu filho, além do motorista que seria a partir de hoje, particular de Edward, eu ainda não sabia o que estava fazendo ali, quando umas pessoas começaram a passar pelos portões. Eu suspirei e levantei mais a placa em minhas mãos, se ele não aparecesse, eu iria desistir.

Eu reparava muito nos homens, era solteira por opção, ou melhor, por falta dela, tinha uns sexos casuais, mas nada muito interessante, nada que realmente valesse a pena de ser prolongado. Vários homens passaram por mim e me encararam, eu bufei, só queria sair dali logo. Talvez, a minha missão de busca não fosse tão fácil assim, quando vários homens loiros passaram por mim. Eu gemi. Por que Carlisle havia me metido naquilo?

Mas, de repente um deles me chamou a atenção. Ele era loiro, mas um tipo de loiro diferente, eu arriscaria um loiro dourado, daqueles que chamavam realmente a atenção de qualquer mulher e seria capaz de acabar com a auto estima de qualquer homem, era alto e exalava masculinidade ao andar, era cheio de si. Ele me intrigou.

Tive que admitir, era de se admirar. Ele se destacava no meio daquela multidão como se sua beleza tivesse uma luz emanando ou um holofote em cima da sua cabeça. Eu devo ter encarado bastante o rapaz, pois o mesmo andou em minha direção e parou em minha frente. Ele era consideravelmente mais alto que eu, eu diria uns 10 cm mais alto, seus ombros largos impediram minha visão. Quando olhei para cima para confrontá-lo, percebi que ele havia retirado o óculos de sol, prendi a respiração quando vi a cor de seus olhos, eu nunca havia visto um azul mais perfeito do que aquele. Na verdade, eu nunca havia visto alguém mais lindo e sexy que aquele homem. Ele vestia um terno muito caro, era visível pelo fato que ficava perfeito em seu corpo. Seu rosto era perfeito, sua mandíbula era marcada dando um ar de masculinidade, e uma barba rala a cobria, seus cílios eram espessos e contornavam aquela preciosidade de olhos, seus fios dourados estavam desdenhados e eu digo tudo isso com detalhes porque eu realmente notei muito aquele homem, encarei e ele me devolveu o olhar.

Percebi que estava de boca aberta, a fechei rapidamente e engoli em seco.

—Edward Cullen. –ele disse e estendeu a mão.

Eu pisquei voltando para a realidade. Que voz era aquela? Algo com rouca misturada com perfeição?

Era claro que era ele. Só então a enxurrada de lembranças das fotos me veio a mente, eram os mesmos olhos de Alice e vendo-o de perto eu podia notar várias semelhanças. Ele se parecia muito com o outro irmão também, Emmett, mas o outro havia cabelos escuros e olhos puxados para um tom de caramelo esverdeado.

Eu só não havia pensando naquilo porque minha mente ainda era incapaz de raciocinar sozinha.

—Bella. Isabella Swan. – eu disse confusa, segurando a sua mão.

Ele sorriu torto diante da minha confusão.  Mas que diabos?

Agora que eu havia o encontrado, precisava leva-lo até a cobertura.

—Bom, suponho que você seja a estagiaria. –ele disse com sua voz rouca. Aquelas palavras fizeram com que eu raciocinasse novamente.

—Como é? –eu disse o fuzilando com os olhos.

—Você é a estagiaria que veio me acompanhar. –ele explicou.

—Acho que ouve um engano aqui, Edward Cullen. Eu não sou a estagiaria, seu pai me mandou te buscar.

Ele entortou a cabeça, levantando uma das sobrancelhas malditamente perfeitas.

—Que pena, eu ia pedir para que você pegasse as minhas malas.

—Me desculpe, mas acho que o senhor está sendo um tanto folgado e pretencioso, ninguém aqui tem a obrigação de pegar as suas malas a não ser você mesmo, porque estou vendo bem que possui duas mãos.

Ele estourou em gargalhadas e eu quis socar sua cara. Seu rosto ia deixar de ser perfeito se tivesse algumas marcas...

—Posso saber do que está rindo? –disse furiosa.

—Da sua cara. –ele disse entre as risadas. 

Eu não poderia socar sua cara, mas não era obrigada a aguentar aquele babaca. Sai andando sem olhar para trás, quando senti um aperto e um puxão em meu braço.

—Ei, acho que você está aqui pra me levar embora e não me deixar aqui.

—Estou fazendo um favor a seu pai, essa não é minha obrigação, então arranje um carro.

Eu tentei me soltar, mas seu aperto era firme de mais.

—Meu pai não iria gostar que você me deixasse aqui.

—Acredito que Carlisle Cullen tem sabedoria suficiente para saber o quanto o filho é um babaca e que mereceu ficar plantado em um aeroporto.

Voltei a andar, mas ele colocou seu corpo gigante na minha frente impedindo minha passagem.

—Estou sendo muito rude com você. –ele disse e eu cruzei meus braços em frente ao peito, nunca olhando para seu rosto. –Quis apenas fazer uma brincadeira, mas vejo que soou mal. –olhei em seus olhos. –Me perdoe?

Eu bufei com raiva, ele tinha os olhos mais hipnóticos que eu já vira.

—Tudo bem, Edward Cullen. Será que podemos ir embora agora?

 –Claro, me desculpe pela brincadeira, garanto que não tive a intenção de ofende-la, sou caracterizado pelo senso de humor, mas parece que não funciona com todos.

Ele disse e sorriu de lado. Eu poderia estar louca, mas acreditava que aquele sorriso dele poderia mexer profundamente comigo.

—Deve funcionar com a maioria, Edward Cullen.

—Você não é a maioria, Srta Isabella.

—Nossa você teve essa certa em menos de 30 segundos? –ele franziu a testa e eu revirei os olhos novamente. –Deixa para lá. Será que podemos ir embora?

—Espere... vamos nos apresentar novamente. Sou Edward Cullen.

Ele estendeu a mão para mim, sorrindo largamente com seus dentes malditamente brancos a amostra.

—Eu sou Isabella Swan.

Coloquei minha mão na dele. Seu aperto era firme e intrigante, assim como ele.

—A gente vai se dar bem. –ele disse, e eu não tive certeza daquilo.

Mas eu tive uma certeza, ele era detestável e o homem mais lindo e sexy que eu já vira.

.

.

Eu me acomodei no banco traseiro do carro, enquanto o motorista guardava as malas de Edward no porta malas, logo em seguida os dois entraram no carro – o motorista no banco da frente e Edward ao meu lado - e demos partida.

—Para onde senhora?

—Para a cobertura do Sr. Edward Cullen. –disse, alto o suficiente para que o motorista ouvisse.

Enquanto eu olhava para a cidade ao nosso redor, tive ciência da temperatura quente que fazia lá fora, e isso não pode me deixar mais ansiosa para o inverno. Era claro que eu estava enganando a minha mente, tentando pensar em qualquer coisa que não fosse ao homem extraordinário que estava do meu lado, mas ele insistia em fazer menção de que estava ali.

—Sabe, você não precisa ficar me chamando o tempo todo de Edward Cullen.

Eu o encarei. Olhando-o ali, ele realmente parecia o CEO que estava prestes a assumir a Cullen’s Enterpraise.

—Pode ser só Edward. –ele deu de ombros.

Eu assenti.

—Me desculpa mesmo pelas brincadeiras, sei que você não queria estar aqui, então muito obrigado.

—Está tão na cara assim? –eu disse sarcástica.

—Se eu fosse cego, ainda assim poderia sentir sua raiva exalando.

Depois de um tempo em silencio, ele me fez sentir mal, estava me fazendo sentir sem modos e eu senti vergonha daquilo.  

—Bella. –disse olhando para o seu rosto.

—O que? –Edward olhou para mim.

—Gosto que me chamem de Bella. –dei de ombros.

Ele sorriu.

—Que bom, já estamos nos apelidos. E então Bella, você trabalha na Cullen’s a quanto tempo?

—5 anos.

—Faz cinco anos que moro fora do país.

—E o que te fez voltar? –perguntei com curiosidade, agora olhando para ele.

—Cansei de ficar sozinho, sem ter minha família por perto. Tudo na vida tem fases e momentos, e agora é o momento de eu estar perto de quem eu amo.

—Isso é bom. Quando se pode escolher.

Edward me encarou.

—O que quer dizer?

—Se eu pudesse escolher, também escolheria ficar perto da minha família.

—E por que não? –seus olhos demonstraram uma curiosidade inocente, ele estava conversando como alguém que encontra um velho amigo.

—Porque eu não tenho ninguém.

—Eu sinto muito. –ele disse e eu realmente pude sentir que sentia. Sua expressão se transformou em algo melancólico.

—Você morou aonde? –mudei de assunto rapidamente. Quis que ele continuasse falando, o som da sua voz era algo que eu poderia passar a tarde ouvindo.

—Morei em Londres, Australia e Japão.

—Nada em comum. –observei.

—Quis tentar todos os continentes possíveis. –sorriu torto.

—Boa tentativa. –murmurei. –E ainda assim decidiu pela América.

—Eu não sei até quando meu pai precisara de mim, mas tenho experiências que podem acelerar os processos da empresa.

—Acredito que sim.

—E acho que a América tem coisas mais interessantes do que os outros lugares. –ele olhou para mim e eu senti meus pelos se arrepiarem com o som intenso da sua voz. Eu poderia estar enlouquecendo mas vi que seu olhar mudou um pouco, não tive a certeza pois logo ele havia desviado do meu rosto.

.

.

Nós subimos pelo elevador para a cobertura que Alice havia providenciado para o irmão. Ela havia feito praticamente tudo, desde a escolha da localização até o design do imóvel. Eu nunca havia ficado tão incomodada em estar sozinha com um homem em um espaço tão pequeno como estava agora, eu me sentia sufocada pelo seu jeito ser tao intimidador, se eu ficasse mais alguns segundos, entraria em colapso.

Provavelmente Edward deve ter percebido, porque eu juro ter visto sorrisinho sarcástico emoldurando aqueles lábios tão incrivelmente bonito, enquanto eu tentava domar meu nervosismo.

Eu bufei. Não dava para acreditar que em menos de uma hora ele já sabia jogar comigo.

Quando as portas do elevador se abriram nós nos deparamos com o interior da sala da luxuosa cobertura, totalmente enfeitado, como se alguém fosse dar uma festa ali, e talvez fosse isso mesmo. Havia uma faixa no fundo escrito “SEJA VEM VINDO EDWARD”, alguns balões esparramados pela sala e uma mesa no canto enfeitada com uma variedade de doces. A sala estava lotada de pessoas, mas eu pude distinguir no meio delas a família de Edward: Esme, Carlisle, Alice, Jasper, Emmett e Rosalie.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse anteriormente, Edward e Bella ja iriam se conhecer nesse primeiro capitulo, para que a historia se desenvolva conforme eu pensei.
Espero que voces tenham gostado e gostaria muito de saber as primeiras impressões, por isso comentem, eu ficarei extremamente feliz.
Um beijo no coração de cada uma.



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