You are Mine escrita por TinaS


Capítulo 6
Ela só quer paz


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, mais um capítulo para vocês.
Continuem comentando estou gostando muito ^^
Boa Leitura!



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Sasuke estava com raiva. Ouviu as palavras de seu pai e imediatamente desceu do carro para encarar o homem de igual para igual. Ele não era mais um garotinho agora ele poderia enfrentar o homem sem qualquer receio.

— Algum problema? – Sasuke disse encarando o homem.

— Você está outra vez se rebaixando? Não é porque essa garota mudou de vida que ela é para você – as palavras de Fugaku eram duras – eu não quero mais você se encontrando com ela ou eu-

— Ou o que? – Sasuke falou mais alto que o pai – eu sou adulto, não dependo mais do senhor, moro em meu próprio apartamento me sustento e eu vou sim continuar vendo a Sakura porque eu a amo e vou me casar com ela!

— Nem ouse me enfrentar Sasuke! – o Sr. Uchiha gritou – eu ainda tenho influencia e posso muito bem usa-la para tirar essa Haruno de perto de você.

— Ela tem mais influência nesse meio que o senhor – o Uchiha falou mais baixo – não somos mais crianças e dessa vez vamos ficar juntos sim e se o senhor aceitar pode fazer parte da minha vida e se não – Sasuke olhou para o pai decidido – pode sair de vez dela.

Sasuke entrou no carro e foi embora dali. Odiava brigar com o pai, mas ele não tinha o direito de ainda tentar separa-lo de Sakura. Aquilo não fazia o menor sentido, mesmo depois de tudo que aconteceu com os pais dele e os da rosada aquilo não era motivo para odiá-la. O Uchiha nunca chorava pelo pai e sempre sentiu falta do homem que ele foi um dia, mas agora Fugaku era um estranho para ele e para toda a família.

—x-

Sakura havia estabilizado o estado de Hanabi, ela teve uma parada respiratória e tudo foi tão rápido. Porém o problema estava contido e a Hyuga ficaria sobre severa observação naquela madrugada. Neji estava fora da sala já que a rosada mandou ele sair e mesmo a contragosto ele obedeceu, Hanabi era parente dele e nessas situações mesmo ele sendo o mais imparcial possível ele tinha que ficar de fora. Ela o avistou deitado descansando na ala dos médicos e então se aproximou dele.

— Está chateado? – a rosada sentou ao lado dele na pequena cama destinada ao descanso dos médicos.

— Não mais – ele abriu os olhos e a encarou – ele te achou?

— Sim – ela sorriu boba – foi uma ótima noite se não fosse a emergência.

— Quando não é ele é você que dá o bolo – Neji riu.

— Pelo menos conseguimos jantar dessa vez – Sakura riu e logo depois o sorriso se desfez

— O que você tem? – o Hyuga percebeu que algo a incomodava.

— E se o Sr. Uchiha não for o maior empecilho pra gente? – ela olhou para o amigo apreensiva – e se as nossas profissões, nosso tempo não deixarem isso dar certo?

— Sakura – Neji segurou a mão dela – vocês dois são os únicos que vão decidir se isso vai dar certo ou não, nada mais pode ser maior que a força de vontade de vocês.

— Você tem razão – ela o abraçou – ás vezes esqueço o quão bom você é em dar conselhos.

— Muito engraçado – ele disse e logo os dois se dirigiram para visitar os pacientes durante a madrugada.

—x-

Hinata estava parada diante da porta da sala de seu pai. Ela havia sido chamada para poder ser transferida para uma nova unidade do exército em outro país. Sempre era assim, onde precisavam dela ela teria que ir o que dificultava criar raízes em algum lugar. Só que o que mais a preocupava era ter que outra vez ficar longe de Naruto, logo agora que estavam os dois ali no Japão. Ela tomou coragem e ao girar a maçaneta da porta entrou na sala.

— Força e união – ela bateu continência para seu pai.

— Filha – Sr. Hyuga levantou da cadeira e abraçou a filha – senti sua falta que felicidade ver você tão bem.

— Obrigada Papai – ela respondeu e deu um sorriso – também senti sua falta.

— Eu sei que chegou a pouco tempo, mas já temos uma nova base que precisa de uma médica – o homem disse e entregou uma folha para ela – você irá para lá com uma equipe hoje mesmo.

— Tudo bem – ela olhou o destino no papel – Alemanha?

— Sim – o Sr. Hyuga respondeu e olhou no relógio – vamos tomar café da manhã todos juntos no hospital hoje antes de você ir.

— Seria ótimo – Hinata sentiu uma enorme alegria e sabia que Hanabi iria adorar.

— Encontro vocês lá, avise sua mãe – o Sr. Hyuga se despediu da filha.

Hinata saiu da sala e ao virar o corredor deu de cara com alguém que ela não sabia se queria ver ou não.

— Primeira Tenente Hyuga – Naruto disse se afastando dela já que estavam muito próximos – me desculpe.

— Não precisa se desculpar – ela disse sem humor – vai falar com meu pai?

— Sim – o loiro não olhava nos olhos dela – com licença.

— Naruto – ela disse e ele parou assim que a ouviu chamar seu nome – eu vou para Alemanha hoje.

Naruto não se virou para encará-la, não teria coragem de fazê-lo. O coração dele estava tão apertado pois teria que passar mais tempo longe dela e dessa vez a distância era maior. Queria abraça-la e ter uma despedida decente, queria passar o dia inteiro com ela e falar sobre seus sentimentos, mas não podia. Ele continuou de costas para ela e tomou coragem para dizer o que precisava.

— Tenha uma boa viagem – ele disse e continuou andando sem olhar para trás.

Hinata viu ele sair andando até entrar na sala de seu pai e então deixou as lágrimas caírem de seus olhos, mas não iria se desesperar. Não queria mais sofrer, porque tinha que o amar? Enxugou as lágrimas e disse a si mesma em pensamento:

“Essa é a última vez que choro por você Naruto kun”

—x-

Já havia amanhecido e Sakura já havia tomado um bom banho e tomado café da manhã para começar bem o dia no hospital. Não queria ir para casa já que a noite com Hanabi foi um tanto agitada, Hinata e o Sr. e a Sra. Hyuga estavam no quarto com a pequena tomando um café da manhã em família. Claro que Sakura permitiu pois seria muito bom para ela estar com os pais e a irmã depois de uma noite difícil. A rosada foi até a recepção pois recebeu uma chamada de lá.

— Ino tem algo para mim? – ela disse assim que chegou ao balcão.

— Tem uma pessoa na sua sala querendo falar com você – Ino disse e sua expressão era de preocupação.

— Quem? – a rosada arqueou uma sobrancelha.

— Ele pediu para eu não dizer – a loira se desculpou com o olhar.

— Tudo bem – Sakura deu de ombros e foi até sua sala.

Quando abriu a porta não sabia se deveria estar surpresa ou não com o homem ali sentando na cadeira com uma expressão nada boa.

— Sr. Uchiha – ela fechou a porta – em que posso ajudá-lo?

— Você não perde tempo não é? – o homem a encarou.

— Desculpe não estou entendendo – ela respondeu confusa.

— Meu filho mal chega na cidade e você já o cerca de todos os lados! – ele disse um pouco mais alto.

— O senhor vai me desculpar – Sakura levantou da cadeira encarando o homem – mas o que eu faço da minha vida pessoal não é de sua conta! Eu lhe devo respeito aqui dentro desse hospital e o senhor também deve me respeitar, mas o que eu faço fora desse local não lhe interessa!

— Então você pode se envolver com a família de seus pacientes? – o homem se levantou para olha-la melhor.

— Não estou me envolvendo com o seu filho – a rosada disse sem baixar o olhar – nós dois somos amigos e essa conversa já foi longe demais!

Ela se dirigiu a porta e a abriu fazendo um gesto para ele sair dali.

— Por favor se retire – ela disse firme.

— Vou conversar com seus superiores – ele disse caminhando até a porta – isso não vai ficar assim!

— Faça o que quiser – ela respondeu – eles vão ver o absurdo que é a sua reclamação, tenha um bom dia!

A rosada disse e fechou a porta. Soltou a respiração e sentiu um aperto no peito, será que ela estava disposta a enfrentar o homem por Sasuke? Ela só queria paz, mas Fugaku nunca iria aceita-la não depois do aconteceu entre seus pais. Ela fechou os olhos e tentou se acalmar pois não iria perder seu dia ficando triste por aquele homem. Ouviu seu telefone tocar e atendeu.

— Sakura?

— Oi Sasuke – ela disfarçou a voz triste.

— Vou ter que viajar hoje – ele disse apreensivo – não vou conseguir me despedir de você.

— Tudo bem Sasuke – ela respondeu.

— Quando eu chegar ligo para você – ele disse animado – vou sentir sua falta.

— Eu também – a rosada disse por fim – preciso ir, boa viagem.

— Até mais.

A Haruno encarou o telefone e a dúvida invadiu seus pensamentos. Será que ela estava disposta a sempre esperar pela volta de Sasuke e conseguiria viver sem saber exatamente o que ele faz nas missões do exército?

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Esse Fugaku em caramba!
Vocês acham que as profissões deles vão atrapalhar??
Ai ai ai
Não esqueçam de comentar, estou ansiosa hehe
Isso me ajuda muito a continuar a escrever.
Bjos
TinaS



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