You are Mine escrita por TinaS
Notas iniciais do capítulo
Olá minha gente eu gostei muito dos comentários de vocês.
Espero que gostem desse capítulo.
Boa leitura ^^
Sasuke estava de olhos fechados dentro do avião, sua mente ia longe em um rosto iluminado e belo. Sakura sempre deu força para ele mesmo ela não sabendo e no dia que a deixou para poder ir naquela missão o fez sentir arrasado ao ver o sorriso dela se desfazer. Naruto estava falante como sempre descontraindo a equipe das Forças Especiais. Nunca sabiam como seriam as missões, mas faziam de tudo para não se machucar e muito menos morrer.
— Todos sabem o que devem fazer – Sasuke disse abrindo os olhos – os funcionários da ONU precisam da nossa proteção.
— Sim senhor! – todos disseram uníssonos.
— Força e união – Sasuke disse.
— Força e união – todos responderam em um grito firme.
Conhecendo as forças especiais:
Kiba: Segundo Sargento – Codinome: Piccolo – Especialidade: bombas.
Naruto: Primeiro Sargento – Codinome: Wolf – Especialidade: combate corporal.
Shino: Segundo Tenente – Codinome: Harry Potter – Especialidade: estratégia.
Sasuke: Capitão – Codinome: Big Boss – Especialidade: armas.
Não demorou muito para eles chegarem ao seu destino e então dirigiram-se para o local que os funcionários da ONU estavam sendo mantidos em cativeiro.
—x-
Sakura estava exausta. Havia passado 12 horas na sala de cirurgia cobrindo uma outra médica que teve um imprevisto. Ela não teve dificuldades, mas sempre era um risco operar alguém e não poderia deixar de contar com surpresas na mesa de cirurgia. Faziam dois dias que não tinha notícias de Sasuke e muito menos de Naruto. O que a fez lembrar da noite passada quando Hinata a convidou para uma saideira:
— Continue – Sakura tomando um gole de seu suco.
— Tudo estava indo tão bem com o Naruto – Hinata sorriu fraco - foi impossível esconder de todo o exército o que estava acontecendo, não demorou para o meu pai descobrir.
— Ele separou vocês? – a rosada estava curiosa.
— Na verdade foi estranho – a perolada encarou a amiga – ele não disse nada. Esperava um reação negativa do meu Pai, mas ele ignorou a situação e algum tempo depois o Naruto ficou distante.
— Tem certeza que seu pai não interferiu? – Sakura conhecia Naruto e sabia que alguma coisa tinha acontecido.
— Eu não posso afirmar nada – Hinata suspirou – mas depois de alguns meses, sem aviso prévio Naruto terminou tudo e começou a me tratar apenas formalmente.
— Isso porque você é superior dele né? – a rosada tentava entender.
— Sim – Hinata riu – eu sou Primeira Tenente estou algumas patentes acima do Naruto.
— Seu pai vê problema nisso – Sakura acertou em cheio.
— É – Hinata completou – o sonho de meu pai era me ver casada com o Sasuke.
— Aposto que esse é o sonho do Sr. Uchiha também – Sakura riu junto com a amiga.
A rosada suspirou. Claro que as famílias Hyuga e Uchiha iriam querer se unir com o casamento de seus filhos. Sakura sabia que Hinata sempre amaria Naruto e ela e Sasuke nunca poderiam ter nada um com o outro. Mas o fato dela ter a aprovação de Fugaku deixava a rosada triste e desanimada. Tudo ainda continuava difícil para os dois e poderia dizer que um pouco pior até. Depois de uma caminhada no jardim do hospital ela visitou seus pacientes e então foi tomar um pouco de café. O fim de tarde estava tranquilo o que era uma novidade para um hospital tão grande como aquele. Seu celular vibrou mostrando uma mensagem:
Oi, me desculpe não poder dar notícias. Logo estarei de volta então que tal escolher um bom restaurante para a gente ir? Estou ansioso.
Uchiha Sasuke
É claro que ela não conseguiu evitar sorrir com a mensagem. Sasuke era bom demais, ele sempre fora desde a época da escola ela que sempre estragava tudo.
Sim Capitão! Haha
Ela respondeu e então suas lembranças a sugaram para aquela época...
— Sakura eu não quero que nada fique estranho entre nós – o Uchiha a encarou preocupado ao vê-la vestir suas roupas em silêncio.
— Sasuke – a rosada sorriu – eu nunca vou ficar estranha com você, na verdade fico feliz da minha primeira vez ser com alguém que nunca vai me magoar.
— Então por que está com pressa? – ele não estava convencido.
— Não quero encontrar seu pai – ela foi sincera.
— Eles só vão chegar a noite então – o Uchiha vestiu suas calças – vamos tomar um café da manhã reforçado.
Sakura sorriu, o moreno sempre conseguia animá-la e estar com ele aliviava toda aquela dor insuportável que Gaara causou a ela. Ele preparou o café da manhã e os dois comeram animados e com um bom humor incrível. Era tão natural quando estavam juntos, nada era forçado e tudo era leve. Ouviram passos e a figura desagradável de Fugaku apareceu na porta da cozinha.
— Mais o que isso significa? – o Sr. Uchiha disse aos berros.
— Pai eu posso explicar – Sasuke se colocou na frente da rosada que logo se encolheu ao ver o homem ali.
— Então eu saio por uns dias e essa garota se mete na minha casa?! – ele estava visivelmente nervoso.
— Não fala assim com ela! – Sasuke gritou de volta e enfrentou o pai.
— Parem os dois! – Mikoto se meteu no meio intervindo – por favor.
— Desculpe a intromissão – Sakura conseguiu expulsar aquelas palavras de sua garganta – eu vou embora.
A rosada passou pelo lado do Sr. Uchiha com a cabeça baixa. Estava se sentindo tão mal, como se fosse uma doença que nem podia se aproximar do filho do homem. Se ele descobrisse que ela passou a noite ali seria um caos.
— Você é um incômodo igual ao seu pai – o homem disse em tom de nojo.
O corpo de Sakura parou no mesmo instante ao ouvir aquilo. Um gosto amargo se formou em sua boca e ela virou para encarar o homem já com os olhos marejados.
— Não fale do meu pai – ela disse firme.
— Como não? – Fugaku se aproximou mais dela – aquele homem que nunca conseguiu sustentar a família se não fosse por atos contra a moral e decência, um imundo de sangue sujo.
— Pelo menos ele tinha o amor da esposa – ela disse em desafio.
O som alto do tapa que Sakura levou no rosto do Sr. Uchiha se ouviu estrondoso. Sasuke saiu correndo na direção dela e a envolveu em seus braços. Mikoto gritou para o marido deixar a rosada em paz.
Eu nunca vou te perdoar por isso! – Sasuke disse com o olhar cheio de raiva – NUNCA!
Sakura sentiu uma pequena lágrima escorrer de seus olhos, balançou a cabeça para expulsar aquela lembrança de sua mente. Aquele tinha sido um dos piores dias de sua vida, ficava atrás apenas do dia da morte de seus pais e seu irmão.
—x-
Depois do longo dia Sakura caminhou pelas ruas da movimentada cidade. Ela amava o Japão e toda aquela energia já que Konoha tinha um ar tão triste e desanimado. A melhor coisa que tinha feito foi se mudar para lá com seu tio. O frio estava suportável e naquela hora da noite ela estava faminta. Avistou seu Food Truck favorito que vendia Lámen e não hesitou em ir até lá. Enquanto caminhava sentiu uma mão tocar seu ombro e ela se virou assustada.
— Sasuke! – ela gritou – quer me matar do coração?
— Desculpe – ele riu – mas eu consegui te alcançar.
— Como sabia onde me encontrar? – ela estreitou os olhos.
— Neji – o Uchiha disse – ele sabe muito sobre você.
— Hum – a rosada suspirou – quando você voltou?
— Hoje mesmo – os dois começaram a caminhar – fui direto ao hospital já que seu celular só dava na caixa postal, então vi o Neji e ele me disse onde você estava.
— Entendi – Sakura o encarou – já que está aqui vamos comer?
— Claro que sim – Sasuke a acompanhou e os dois sentaram na bancada do Food Truck.
Fizeram o pedido e depois de algumas risadas seus pratos já estavam a sua frente. O tempo sempre passava rápido quando conversavam, isso acontecia desde suas infâncias. Tudo era leve e sem pressão. Sasuke não pode deixar de notar no quão brilhante estavam os olhos de Sakura naquela noite ela era e parecia sempre mais bonita a medida que ele mais a olhava.
— Você o perdoou? – a rosada o encarou.
— Quem? – o moreno estava confuso.
— Seu pai – ela disse com um meio sorriso.
— Nunca vou perdoá-lo por ter batido em você – Sasuke disse e encarou o próprio prato – desde aquele dia nosso relacionamento só tem piorado.
— Você precisa perdoá-lo – Sakura tocou na mão do amigo que estava sobre a bancada – ele ainda é seu pai.
— Como pode dizer isso? – o Uchiha estava surpreso – você o perdoou?
— Claro – ela sorriu fraco – mesmo sendo difícil eu tive que me libertar de toda dor que aquele homem me causou.
Sasuke admirou a atitude da amiga e seus olhos pousaram sobre os lábios dela. Tão belos e convidativos, só o que ele queria naquele momento era beijá-la. Estava com saudades da sensação do toque, do beijo da Haruno e naquela fração de segundos em que ele travava uma batalha contra si mesmo e a vontade de se inclinar e tomar os lábios dela para si o telefone dela tocou.
— Alô? – ela disse assim que atendeu e sua expressão se tornou séria – estou a caminho.
— O que foi? – Sasuke notou que ela estava aflita.
— Uma emergência no hospital – Sakura pegou a carteira e pagou a comida dos dois – rápido me dá uma carona.
Os dois correram na direção do carro do Uchiha e ele foi o mais rápido que conseguiu na rua. Sakura não podia dar detalhes do que tinha acontecido ou quem era o paciente, ela apenas tranquilizou Sasuke dizendo que não era Haru. Ele estacionou na frente do hospital e depois de um agradecimento apressado da rosada ela saiu do carro e correu para dentro do prédio.
— Pode me explicar o que significa isso? – o Sr. Uchiha disse encarando o filho com um olhar de fúria.
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E aí gente o que acharam desse cap em? Esse Fugaku não deixa os dois em paz aiai
Espero que tenham gostado.
Não esqueçam de comentar sempre pois isso me ajuda a continuar escrevendo.
Bjos
TinaS