Quando as Máscaras Caem escrita por Luana de Mello


Capítulo 2
Me Perdoe


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal, esse capítulo saiu um pouquinho tarde, mas espero que gostem!!



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A noite estava perfeita, a decoração estava linda, as luzes estavam no lugar certo, os salgados estavam ótimos, as bebidas também, dessa vez a organização caprichou nos refrescos, as músicas eram todas boas para dançar; a única coisa que não estava perfeita, era a quantidade de olhares masculinos que Marinette estava atraindo, Adrien notou com um enorme desconforto no peito, que assim que ela entrara no salão, todos os olhos se grudaram nela, sem dar a mínima para a sua presença ao seu lado, ou se quer pensando no que o seu braço enganchado ao dela queria dizer. E desde então, parece que praticamente todos os rapazes da festa faziam fila para dançar com ela, deixando até mesmo suas acompanhantes de lado, por cinco minutos da sua atenção, Nathanael já a tirara para três danças, Kim e Marc não ficaram atrás, até mesmo Max a tirou para dançar, e para piorar tudo, agora era Luka Couffaine quem a conduzia pelo salão, por que Juleka tinha que vir com seu irmão metido a galã? O único que manteve a compostura, fora Ivan, que estava mais que feliz dançando com sua pequena Mylene, e realmente os dois pareciam os mais felizes da noite, juntamente com Nino e Alya, eram também os únicos da sua turma que já assumiram um relacionamento. Adrien não conseguia entender porquê estava se sentindo tão incomodado, se Marinette queria dançar com todos aqueles rapazes, que dançasse, mas o problema é que ele não suportava ver o sorriso nos lábios dela, e saber que ela não estava dirigindo aquele sorriso para ele, o fez perceber como era bom recebê-los e como sentia falta disso agora; a verdade é que Adrien se acostumou tão facilmente com Marinette sempre ali, com ele e seus amigos, que jamais pensou que ela poderia dar atenção a outras pessoas, ou melhor, a outros caras. A dura realidade que ele começava entender, é que estava se mordendo de ciúmes, e não tinha nada que pudesse fazer a respeito, já que a culpa era dele mesmo, que deveria ter entrado naquele salão com ela e a tirado para dançar até seus pés criarem bolhas, não ter dado chance para os outros ou o Couffaine a tirar de perto de si; por que verdade seja dita, Marinette estava deslumbrante, estonteante e terrivelmente sedutora naquele vestido, não tinha quem não estivesse enfeitiçado por ela, todos os olhos a seguiam enquanto se movia com graça e leveza pelo salão, e nem notaram Chloé com seu vestido extremamente rosa brilhante, ou sua tiara ridiculamente grande, imitando uma princesa, não quando tinham uma rainha desfilando a sua frente.

— Desde quando ela sabe dançar assim? — ele pergunta a si mesmo baixinho.

— Já se esqueceu que Marinette faz aulas de dança há dois anos, para melhorar a coordenação, Adrien? — Alya debocha e acaba o assustando, já que ele estava tão concentrado, que nem notara a amiga se aproximando da mesa com Nino.

— Que Marinette? Eu não estava falando dela. — ele tenta desconversar, mas os dois sabiam bem de quem ele falava.

— A mim você não engana Agreste, sei que está se mordendo de ciúmes, por que não toma uma atitude logo? Quer perdê-la definitivamente? — Alya provoca astutamente.

— É cara, em vez de ficar encarando os outros com esse olhar mortal e essa carranca, devia tirar a Mari para dançar. — Nino dá força.

— Eu não sei do que estão falando, não estou com ciúmes e não estou com carranca alguma. — Adrien rebate, tentando manter a pose.

— Você ainda tenta se enganar Adrien? Você não reparou que nem mesmo Chloé e Lila vierem te importunar ainda? — aquilo era verdade, nenhuma das duas o aborreceram essa noite — Todos estão com medo dessa sua cara, parece até que vai matar alguém, e nesse momento eu diria que é Luka, por estar falando coladinho ao ouvido da Mari, e eu se fosse você, agiria logo, antes que ela te esqueça de vez. — Alya deixa a frase no ar e sai puxando Nino de volta a pista.

Quando Adrien dá por si, já amaçou todo o copo vermelho descartável que jazia vazio em sua mão, mordia furioso a parte interna da sua bochecha e realmente queria matar Luka com um simples olhar; se perguntava o que Alya quis dizer com Marinette o esquecer, será que ela gostava dele? Sentiu o coração dar um solavanco com essa possibilidade, e se fosse verdade, por que não tentar algo com ela? Já se sentia atraído pela pequena Dupain-Cheng, suspeitava até que era apaixonado por ela, e desconfiava com noventa e nove por cento de certeza, que ela era sua Ladybug, dadas as semelhanças físicas e de personalidade idênticas, e se não fosse, não teria problemas com isso, afinal sua companheira de batalhas, por mais que tivesse um lugar especial em seu coração, não lhe retribuía os mesmos sentimentos. Decidiu então, que usaria todos os seus atributos físicos, que segundo as revistas, não eram poucos, bem como os laços de amizade que já tinha com a garota, e conquistaria ou reconquistaria Marinette hoje a noite, o que viesse primeiro; levantou-se e foi até a mesa com o coquetel, pegou mais um copo de refresco e bebeu-o todo de uma vez, estranhou o amargor na bebida que antes estava tão boa, mas não deu atenção a isso. Mal sabia ele, que minutos antes, enquanto todos estavam entretidos com o espetáculo que Marinette dava na pista, Kim e Max batizavam todos os refrescos da festa, para deixar as coisas mais 'animadas', e isso mudaria todo o seu futuro de forma irreparável, mas que se mostraria muito bem vinda e o melhor presente que já ganhara na vida. A passos lentos, Adrien caminhava até o casal que dava seus últimos passos dessa dança, e que ele não permitiria que houvessem outros; parou ao lado dos dois quando os últimos acordes foram ouvidos, tocou de leve o ombro do Couffaine para chamar-lhe a atenção, e os dois notando a presença dele ali, se puseram lado a lado para fitá-lo, ao que Adrien dá o seu melhor sorriso, fazendo Marinette enrubescer na hora.

— Com sua licença Luka, mas agora eu gostaria de ter a vez. — fala calmamente, fitando apenas as duas safiras brilhantes dela — Concederia-me a honra, Srta. Dupain-Cheng?

Ao ouvir aquelas palavras, ditas de forma tão convidativas, cheias de charme e elegância, a fazendo se sentir uma dama, uma Lady, Marinette sentiu suas pernas bambas e quase perdeu a habilidade de falar; com o coração aos pulos e o sangue fluindo furioso por suas veias, aceitou a mão estendida em sua direção.

— Certamente Sr. Agreste, será um prazer. — ela concorda admirando as duas esmeraldas do rapaz, e logo sente sua outra mão circundando sua cintura.

Por coincidência, ou obra de Alya, que se encontrava perto do DJ, a música que toca a seguir é uma valsa lenta, e os dois saem deslizando pela pista, com graça e leveza; Marinette se surpreende ao notar que Adrien era um bom parceiro, a conduzia com segurança e uma certeza nos passos, diferente de quando dançara com Max, que se atrapalhou e por vezes pisara em seus pés. Eles permaneciam calados, apenas se fitando, ela pensando no que causara aquela mudança repentina nele, que até poucos minutos estava emburrado sentado a mesa; ele apenas admirando a beleza da garota em seus braços, as sardinhas presentes em seu nariz arrebitado, dando um charme a mais ao seu rosto fino, os olhos tão azuis, que com a maquiagem forte sob as pálpebras, lembravam tanto a máscara da Ladybug, confirmando mais ainda as certezas do rapaz, e por fim, sua boca rosada e delicada, essa noite adornada por um batom vinho que pedia para ser arrancado dali. Sentindo as maçãs do rosto arderem com o modo como Adrien a fitava e mais ainda, quando ele a puxou para mais perto de si, de olhos fixos em sua boca, fazendo um fio de eletricidade percorrer seu corpo e arrepia-la da cabeça aos pés; Marinette decide quebrar o silêncio, para manter um pouco da sanidade e não fantasiar coisas demais em sua imaginação apaixonada. Já Adrien estava quase dando adeus aos pensamentos coerentes, apenas por sentir a maciez da pele dela, sob o tecido fino, quase inexistente às suas costas, e o leve aroma de morangos que emanava dela, que ajudava muito para embriagá-lo inteiro.

— Achei que tivesse te deixado zangado. — ela comenta por alto.

— Por que eu me zangaria com você, Marin? — Adrien pede a chamando pelo apelido que só ele usava, suavizando um pouco sua expressão sedenta.

— Eu não sei, mas você ficou tão sério desde que chegamos, achei que tivesse pisado no seu pé sem querer. — Marinette divaga por suas ideias.

— Não, você não pisou no meu pé, e por favor não faça isso, esses seus saltos devem doer muito. — Adrien rebate gargalhando de leve e ela faz o mesmo.

— Não vou, não sou mais tão desastrada. — ela ressalta antes que Adrien a faça girar elegantemente, a afastando dele e depois a puxando de volta aos seus braços.

— Sei disso, embora eu sinta falta as vezes, da pequena Marin que caiu sentada no meu colo certa vez. — ele fala e o rosto de Marinette se transforma em um tomate.

— Adrien, não tinha uma lembrança menos vergonhosa? — ela rebate, dando um leve tapa no peitoral do rapaz e baixando os olhos envergonhada.

— Mas essa é minha favorita Marin, você ficou tão vermelhinha, igual agora. — ele brinca e retira sua mão da cintura dela momentaneamente, apenas para fazê-la fitá-lo novamente — Ficou tão linda como agora!

Marinette se sentiu corar mais ainda, se é que isso era possível, mas seu coração se aqueceu com o elogio e ela sorriu lindamente para Adrien, que teve uma leve parada nos seus batimentos e sugou o ar de forma sofrega; os dois nem notaram que a valsa acabara, mas inconscientemente acompanharam o ritmo e os passos corretos da próximas música, sem nem mesmo se separarem, ou notar os vários olhares que os seguiam; incluindo Alya e Nino, que por vezes passavam por eles entre a dança, para tentar escutar o que eles tanto conversavam e saber se estavam finalmente se acertando.

— Mas se você não estava zangado comigo, por que estava tão emburrado? Tem algo que eu possa te ajudar? — Marinette volta ao assunto anterior, demonstrando preocupação com ele.

— Talvez você possa sim me ajudar. — Adrien responde, pensando se revelaria a ela o motivo da sua cara fechada, decidiu contar e ver como ela reagiria — Eu me zanguei com os caras que cercavam você desde que chegamos, Marinette.

A garota fica surpresa com a revelação, por um momento chega parar no meio da dança, e imediatamente volta a se mover, balança a cabeça e tenta clarear as ideias, tentando descobrir se não seria uma peça pregada por sua mente fértil e piscou várias vezes os olhos, arrancando um sorrisinho do Agreste, quando ele percebeu que sua revelação teve um efeito forte sobre ela.

— Você... vo... — era tão inusitado, que ela mal podia concluir — Você sentiu ciúmes de mim, Adrien?

— Eu não diria ciúmes. — ele responde fazendo mistério — Eu diria que fiquei morrendo de ciúmes.

Dessa vez Marinette abre a boca, literalmente, espantada demais com a confissão dele, ela podia dizer que estava até mesmo chocada; de tudo que pensou para essa noite, sua imaginação não tinha sido tão ousada para idealizar que Adrien se enciumaria, o máximo que pensou, foi que ele a notaria pelo menos um pouco. Mas esse ciúme dele, era apenas por ser seu amigo? Apenas por que ela não lhe dava mais tanta atenção como antes? Por que verdade seja dita, Marinette praticamente bebia tudo que Adrien fazia ou falava, ou era um ciúme que significava que ele sentia algo por ela, além da amizade?

— Se você continuar com essa boquinha aberta assim, eu vou me obrigar a fechá-la Marin. — Adrien fala provocante, deixando claras suas intenções — E não me importo nenhum pouco de fazê-lo, seria um prazer na verdade.

— Você não faria... — ela retruca perdida.

— Faria sim Marinette, ou você acha que eu vou deixar Nathanael ter esse privilégio, my Lady? — Adrien afirma e dá enfase no nome do rapaz, lembrando o que ela dissera mais cedo, e surpreendendo a garota, pela forma que a chamara, idêntica a como Cat Noir sempre a chamava.

Ele aproxima seus rostos e seus corpos simultaneamente, sentindo seu coração palpitar e as mãos formigar, chegava a antecipar o calor daqueles lábios nos seus; mas eles são interrompidos por uma batida alta, pulsante e ritmada da música eletrônica que invade a pista, e os corpos das pessoas que pulam a acompanhando, os quais eles já tinha até se esquecido que também estavam presentes. Adrien pragueja e xinga o DJ em voz baixa, mas Marinette ouve muito bem e cora mais um pouco, ao constatar a frustração dele; quando o rapaz olha para a mesa do DJ, encontra uma Lila Rossi toda sorridente, e desconfia que a garota tenha pedido para trocar a música de propósito, somente para atrapalha-los, mas ele não se daria por vencido, teria toda a festa para provar dos lábios de Marinette e reivindicá-la para si.

— Vem Marin, vamos beber um refresco, enquanto esses doidos pulam sem parar. — ele fala já a puxando para a mesa que ocupavam.

Marinette agradece mentalmente por isso, precisava sentar-se um pouco, afinal desde que chegara, ainda não parou de dançar, os pés dela já nem estavam doidos mais, estavam dormentes de tanto girar pelo salão. Adrien a deixa sentada a mesa e vai até a mesa do coquetel buscar as bebidas para ambos, enquanto serve os copos, vê Alya se sentar com Nino e falar algo animadamente com sua Marin; ele sorri de lado, percebendo como já a denominava, e admirando a postura altiva e delicada da garota, ela toda era encantadora e ele um tonto por não ter percebido isso antes, mas iria consertar as coisas, se perguntava o que seu pai acharia quando a apresentasse como sua namorada. Ele certamente aprovaria, afinal Gabriel sempre gostou de Marinette e elogiava constantemente a garota e seus pequenos trabalhos como Designer, chegava ser engraçado até, seu pai percebera a garota perfeita para ele antes dele mesmo. Adrien estava tão distraído com seus pensamentos, que quase deixou um copo transbordando, por sorte viu a tempo e não fez o maior lambuzo.

— Você mandou bem Adrien. — Plagg elogia saindo de dentro do terno do garoto.

— Valeu Plagg, sabe eu sinto no meu coração que ela é a Ladybug. — ele afirma felicíssimo.

— Também desconfio, sempre que estamos perto da Marinette, eu sinto a presença de um Kwami. — o pequeno gatinho concorda, mas logo se esconde ao notar alguém se aproximando atrás.

— Você até que se saiu bem Agreste, mas não vai mantê-la longe de mim muito tempo. — ele escuta a voz de Luka e se vira contendo a irritação.

— No que depender de mim Couffaine, você nunca mais vai se aproximar dessa forma da Marinette. — Adrien rebate firme e sai dali, indo direto para a mesa — Aqui Marin.

Ele alcança o refresco a ela e se senta ao seu lado, e para não deixar espaço para dúvidas e para demonstrar sua posição a todos, bem como um felino faria para sua dona, passa um dos braços pelos ombros da garota, demarcando território, ela volta a ficar vermelhíssima com o ato; Marinette toma um gole da bebida e faz uma pequena careta, enrugando o nariz, e ficando extremamente fofa aos olhos do Agreste.

— Está um pouco amarga não é? — ela comenta assim que ele beberica o seu copo.

— Está sim, mas não achei ruim, é só diferente. — ele concorda.

Eles foram jogando conversa fora, enquanto as pessoas pulavam descontroladas na pista, mas Adrien não desviava os olhos de Marinette, se sentia como se fosse puxado por um enorme imã, e para não precisar sair de perto dela muito tempo, chegou ao ponto de pegar um dos recipientes de refrescos e deixar na mesa deles, e assim os quatro esvaziaram metade do conteúdo entre uma conversa e outra, tiraram várias fotos com seus amigos e entre eles mesmos, fazendo caretas e poses exageradas, se divertindo a valer, sem se importar com o resto do mundo, que parecia estar em sintonia com o estado de espírito dos quatro jovens.

— Então dona Marinette, você vai poder ir no passeio que combinamos para segunda? — Alya pergunta, chamando a atenção de ambos, que voltaram a se perder nos olhos um do outro.

— Acho que sim Alya, eu não posso garantir, lembra que tenho que levar meu book e fazer a prova na Duperré? — ela responde animada.

— Ah, tinha me esquecido desse detalhe, então já está tudo pronto? Sabe para quantas cadeiras vai se candidatar? — a Césaire pede curiosa.

— Já sim, aprontei tudo ontem a noite. — Marinette conta e seus olhos brilham pela possibilidade de fazer o curso que ama — Eu pretendo me candidatar a todas, vou fazer o curso de manhã, de tarde e a noite, quero me formar o mais rápido possível.

— Meu Deus, mas assim não sobrará tempo para os amigos. — Nino comenta olhando Adrien de esguelha, que só observava a garota falar, orgulhoso do quanto ela estava se esforçando.

— Eu sei Nino, vai ser complicado, mas se eu conseguir conciliar tudo, vou estar formada em dois anos e meio, no máximo. — ela explica mais empolgada.

— Você vai conseguir sim Marin, têm muito talento. — Adrien a apoia, fazendo o coração dela ir parar na boca — Sabe que meu pai está olho em você não é? Aposto que quando você se formar, ele te chama pra trabalhar com ele.

— Ai que tudo amiga! Já pensou? Agreste e Dupain-Cheng, a sua nova coleção outono-inverno! Seria divino, e aposto que você seria o modelo de todas as criações, não é Adrien? — Alya se empolga e ainda provoca os dois.

— Claro que sim, usarei cada uma das peças. — ele rebate fitando intensamente o rosto corado de Marinette — Será uma união mais que bem vinda e desejada!

Quando ele fala isso, Marinette se derrete inteira, pois ela tinha plena certeza de ter ouvido um duplo sentido naquela pequena palavra; Nino e Alya ficaram sem reação diante da cena, e quando recobraram a capacidade de pensar, saíram discretamente da mesa, afim de dar privacidade aos dois. Movido pelo crescente desejo que sentia, e pelo álcool que ingeriram sem saber, Adrien deu vasão aos seus sentimentos, acariciou o rosto de Marinette com delicadeza, estava hipnotizado pelos olhos dela, a vontade de provar daquela boca o consumia e o fazia sofrer em angustia para estar mais perto dela. Marinette estava nervosa, sabia o que ele faria a seguir, ansiava que o fizesse logo, esperara por dois anos para ter os lábios do seu amado Adrien colados aos seus, chegava a respirar com dificuldade, tamanha era sua expectativa.

— Me perdoe Marin, mas eu não posso mais aguentar! — Adrien fala e sem esperar por resposta, toma os lábios dela para si.

Ele a beija com carinho, com paixão e delicadeza, saboreia a boca da garota, acaricia e reverencia os lábios de Marinette, aprofunda o beijo e o torna mais intenso quando sente as pequenas mãos dela, se enroscando em seus cabelos, causando um arrepio de êxtase por todo seu corpo; Marinette estava entregue, jamais sentira algo parecido com o calor que a consumia no momento, deixava-se ser guiada e apreciava o carinho que recebia, bem como o toque suave dos lábios de Adrien nos seus. Os dois se afastaram quando o ar se fez necessário, ela estava corada e tímida, mas feliz, e Adrien muito satisfeito, conseguira tirar o batom daquela boca que o enlouquecera a noite toda, e foi melhor do que ele imaginara; eles foram trocando mais beijos e carinhos durante o restante da festa, dançaram mais um pouco e nunca se afastavam, voltaram a beber os refrescos e já estavam um pouco altos, quando os beijos ficaram mais intensos e faziam promessas diferentes dos cálidos e comportados de antes. Assim sem se darem conta, os dois estavam na casa do Agreste, com toda a desinibição e coragem proporcionada pela bebida, entre sussurros e falas desconexas, se entregaram um ao outro; Adrien adormeceu com Marinette nos braços se sentindo o homem mais feliz do mundo, ele só não imaginava que no outro dia, quando recobrassem a consciência do que fizeram, o seu inferno particular começaria e não lhe daria uma previsão de ter fim tão logo.


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