A Seleção do Santuário: Dreams Coming True escrita por Phoenix M Marques W MWU 27, BILSS O DESTRUIDOR
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Todos prontos para iniciar o jogo. Saída de bola seria para o time japonês. Veio enfim o apito inicial, e o Maracanã explodiu de vibrações positivas, dos torcedores para o Time Brasil dos Cavaleiros de Atena.
As garotas do Santuário, atuando quase como líderes de torcida extra-oficiais para os meninos, davam um show à parte dos seus assentos; até pompons e saias personalizadas as meninas haviam adquirido para torcer à caráter pelos garotos.
— Meu gato, meu lindo, meu amor!! - Gritava Isabella, a plenos pulmões. Intensa, e sem se importar com o que falassem dela e de como ela demonstrava o amor pelo namorado. - Se fizer 3 gols pode pedir música, não esquece de pedir Pássaro de Fogo!! Ou alguma de nossas outras músicas... Mas Pássaro de Fogo é a nossa prioridade!!
— Betinho, arrasa, você é o melhor!! - gritou Joana, amazona de Águia.
As meninas davam risadinhas ao notar que Lisa, amazona de Cobra, olhava furiosamente para Joana. Betinho havia se encantado com a moça de Águia, mas a moça portuguesa que defendia a constelação de Cobra também era encantada pelo rapaz; mas o cavaleiro de Pégaso parecia não notar isso, tendo olhos apenas para Joana.
— Vai Gustavo!! - gritava Maílla, amazona de Erídano. - Depois de reverter o fluxo da cachoeira dos Cinco Picos Antigos, um jogo de futebol vai ser moleza para você!!
— Thiago, meu gostoso!! - gritava Milene, amazona de Aço de Tartaruga. - Congela todos eles com seu ar frio de Aquário!!
— Dani, meu lindo, arrasa todos os oponentes!! - gritou Marjorie, amazona de Triângulo do Sul e namorada de Daniel Alemão.
Rudolf, que havia escolhido um assento perto da turma do Santuário, estava se divertindo só em acompanhar a animação das meninas, e gravava no stories do celular para enviar para as redes sociais internas do Santuário. Marília de Grou e Diandra de Caçadora estavam sentadas ao lado dele, apenas rindo da empolgação das namoradas dos jogadores.
— Mulher apaixonada é fogo... - ia dizendo Marília.
— A vida é bela, a vida é curta - respondeu Rudolf. - Vai viver Marília!
E saiu de perto delas, fotografando e gravando tudo o que podia.
— O Rudolf tá animado... - notou Diandra.
— Deixa ele.
— Mas você, hem? Bancando a fria... Não vai me dizer então que nenhum dos meninos chama a sua atenção??
Marília deu de ombros e cruzou os braços. Virou-se para o outro lado e não deu mais corda às perguntas de Diandra.
Fernanda, amazona de Fogo, estava sentada um pouco mais atrás das duas e observava em silêncio. Fuzilava Isabella com o olhar, em parte porque Matthew sempre havia preferido ela em seu íntimo, em detrimento da colega do mesmo elemento.
Em meio à sua empolgação, Rudolf esbarrou em um dos meninos do Santuário, que apenas acompanhava a partida e não fazia parte do time.
— E aí? - cumprimentou ele.
O garoto estendeu a mão.
— Sou Mello, cavaleiro de Aço de Salamandra.
— Ah! Prazer, Rudolf Fontes, escritor, professor e historiador... Amigo dos Cavaleiros.
— É, tô sabendo. Eles falam muito de você.
— Animado com o jogo... colega?
— É, talvez. Mais ou menos.
Rudolf estranhou a aparente apatia do garoto. Foi se virando para voltar para perto das garotas, mas, antes de ir, notou que Mello olhava para o banco de reservas da seleção com um olhar curioso... Preocupação? Nostalgia? E talvez procurando por alguém específico... Por quem ele estaria procurando?
Antes que pudesse concluir alguma coisa, alguém o puxou.
— Vem Rudolf! - exclamou Isabella no ouvido dele, alarmando o historiador. - Vamos gravar a próxima coreografia para apoiar os meninos. Você pode gravar! Manda pros nossos seguidores... E se quiser você participa também!!
Ela mal esperou pela resposta de Rudolf e puxou ele para perto das meninas. A força sobre-humana das amazonas e dos cavaleiros ataca, novamente, pensou o professor potiguar, resignado, mas abrindo um largo sorriso por se encontrar em meio aos amigos.
Diandra observava com curiosidade.
— Será que o Rudolf está saindo com alguém? - questionou ela.
Marília esqueceu-se de que estava ignorando a colega e respondeu:
— Por que quer saber? Vai dar uns amassos nele? Decidiu que ele é apaixonante?
— Não é isso, sua boba rsrs. É que ele sempre parece de bem com a vida... Mas ele tá solteiro faz tempo. Vemos ele e o Matt sempre juntos e sempre tem assunto entre os dois. Mas o Matt tá com a Isabella faz tempo. E o Rudolf? Será que não tem ninguém na vida dele?
— Eu me lembro de que ele mencionou umas garotas do passado dele. Poucas. Mas não deu muitos detalhes. Realmente, pelo andar da carruagem o que eu posso imaginar é que ele não tá saindo com ninguém agora. Deve tá só curtindo esse momento com os meninos, torcendo por eles na competição e tudo mais. Vamos esperar... Ver se aparece alguém legal pra ele.
— Nossa. Que profundo, rsrsrs. Mas, sim... Vamos ver se ele encontra alguém. Eu torço que ele seja feliz. Eu andei lendo alguns dos contos dele... São bem interessantes.
— Não é? Eu li também! Passo horas na biblioteca do Santuário devorando o que ele escreve. Ele tem muito jeito.
As duas deixaram de acompanhar o jogo e a movimentação das meninas na coreografia de líderes de torcida, e passaram a papear sobre as histórias que Rudolf escrevia.
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