O fio vermelho através do poço escrita por Agome chan


Capítulo 2
Aniversário de minha mãe




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Contar com aqueles encontro inexplicáveis atoava do poço era extremamente incerto. Ainda estavam tentando entender como funcionava tal magia. Não era todas as vezes que pensavam um no outro. Talvez com intensidade? Também não era.

Na primeira vez, mostrava que ambos nem precisavam estar perto do poço. A árvore sagrada os conectaram quando Kikyou lançou Kagome para dentro do poço daquela vez. Esses dois elementos vivia os conectando.

Então as vezes a frequência em que conseguiam se ver aumentava ao ponto de ser diária, porém as vezes ocorria o contrário e a saudade apertava ainda mais.

Um dia, Kagome estava a pensar nele casualmente, passando seu dedos pela ferida da árvore sagrada. Não fazia muito tempo que o tinha visto, e por isso achava que ficaria mais ao seus redor.

Entretanto em sua visão, o piso, a escadaria, iam borrando e sumindo, se mesclando a as colinas de mata virgem e sol ensolarado. O viu de costas olhando para o céu, sentado naquela posição semelhante a de um cão. Era adorável.

O chamou indo em sua direção. Ele se virou estupefato.

­— Kag— ela pulou sobre si, não deu tempo para ele pensar ou terminar de falar. Ela já estava rindo sobre si.

Sua expressão de choque foi se desfazendo para uma serena, a envolvendo em seus braços, fechando os olhos e sentindo seu cheiro.

— Achei que nem te veria. — dizia ela animada erguendo a cabeça para vislumbrar o dourado do olhos dele. — Foi sorte.

— Foi mesmo…

Não passou despercebido que o pequeno sorriso que ele tinha estava esmorecido e ele prosseguia com um ar muito pensativo. Ela estranhou se preocupando:

— O que houve?

InuYasha suspirou a preocupando ainda mais.

Ele olhou para o canto e ela seguiu sua mirada encontrando para sua surpresa um tumulo com flores recentes depositada nele. A árvore que ele tinha sido lacrado não estava ali, eles estavam em outro lugar, numa colina onde podiam ver o campo florido que era belo, possuía árvore frutíferas e gramado. Um bom espaço para uma alma descansar.

Voltou a encara-lo, esperando até seu olhar foca em sua pessoa, em vez do tumulo e quando o fez, ele disse em fim, esclarecendo:

— Hoje é aniversário de minha mãe.

Ficou boquiaberta.

— Oh, céus… InuYasha, me desculpa.

Ele arqueou uma sobrancelha.

— Por que se desculpa?

— Porque eu… — ruborizou percebendo que tinha vindo toda alegre quando seu amado estava daquele jeito e ainda estava deitada sobre ele. — … não sabia. Te atrapalhei.

Fez menção em se levantar, mas ele se quer a deixou.

— Não sabia, porque eu não contei. Por minha causa.

— Sei que é um assunto difícil e que prefere estar sozinho nesses momentos.

— É verdade… — a apertou mais em seu abraço. — … mas não mais. Estou feliz que está comigo, hoje, agora, aqui. Então não seja tonta. — Com calma e delicadeza, passou seus dedos, suas garras, entre os cabelos escuros dela que lhe caiam na frente do rosto e pôs atrás de sua orelha. — Não tem nada a se desculpar, Kagome.

Ela o respondeu com um sorriso acolhedor que lhe aquecia só de contemplar. As mãos macias dela acariciavam seu rosto, sentia os beijos que ela distribuía por sua face e tudo parecia calmo, em paz, mesmo que em seu peito, seu coração batesse como louco.

— Meus pêsames, meus sentimentos, InuYasha.

Os aceitou com um “hm rum”, beijando com ternura a testa de Kagome. Sua Kagome. Sua doce, forte, alegre, persistente, teimosa, carinhosa, raivosa e bela Kagome.

— Lembra quando Sesshomaru queria tomar a Tessaiga e fez um youkai se passar pela minha mãe?

Kagome engoliu em seco, rindo nervosamente.

— É. Nossa! Falando assim faz tanto tempo. Seu irmão mudou bastante.

— Keh! Para um youkai como ele, a mudança foi um tempo recorte.

Ela riu graciosa e ele pode se deliciar em ouvir.

— Minha mãe… era muito calma e bonita, daquele jeito.

Se surpreendeu ouvindo-o se abrir daquela forma. Seria também para InuYasha a mudança em tempo recorde?

Todos diziam como ele mudou desde que a conheceu, mas ela também sentiu que tinha mudando com ele, graças a ele, graças aquele mundo que fez seu.

No início como poderia imaginar que estariam assim agora?

— Ela era mesmo linda. Izayoi-sama.

O hanyou a olhou curioso.

— O que?

— É que… faz muito tempo que não ouço a se referirem a ela assim.

— Bem, ela era praticamente uma princesa, da realeza. Aquelas roupas todas não mentem.

— Ela era mesmo. Costumavam dizer que era a mais bonita de todas as terras do senhor. Meu Avô.

O assunto ia a deixando mais empolgada quando mais a fundo ele levava.

— Você fala muito menos sobre seu avô.

O viu girar os olhos e resmungar.

— Kagome, não era como o seu.

Soltou um riso, mas mordeu o lábio ao ouvir ele disser:

— Sua família é bem diferente do que era a minha. Não tinha boa convivência com o povo do palácio. Eu era a criança hanyou, filho do demônio que destruiu boa parte do exército dele, então…

— Uau… seu pai causava impacto. Acha que tem o temperamento dele? Porque você e seu irmão tem isso em comum. Sua mãe parecia o oposto, então deve ter puxado isso dele, né? — Se divertia vendo as caretas dele abaixo de si.

— Você é bonito por ter pais muito bonitos.

Brincava batendo de leve na ponta do nariz dele, o vendo ficar vermelho como sua roupa, pelos os elogios. Murmurou um “tonta”, desviando o olhar, a fazendo rir ainda mais.

— Ela gostaria de você.

— Hm?

— Minha mãe.

Olhou novamente para o tumulo de sua sogra.

— Também acho que seriamos boas amigas. — Voltou a fita-la. — Se eu consegui a provação do seu irmão até, acho que seria mais fácil a dela.

Viu ele fazer careta de novo, o que a divertiu.

Se levantaram finalmente, indo em direção ao tumulo, sendo seguida por seu companheiro. Pegou sua mão num aperto forte. Entrelaçavam seus dedos e ficaram em silêncio, pensativos e em respeito a jovem senhora que tinha sido a mãe de InuYasha.

Kagome gostaria de estar naquele lugar, onde quer que fosse de verdade, em vez no espaço transcendental que permitiam seus contatos. Para poder dar o apoio de verdade que o homem que era apaixonada precisava.

Entretanto estava feliz por sentir tão real o contato, os cheiros e tudo. O calor da mão dele contra a sua.

Acabou pensando alto sobre isso:

— Eu queria estar aqui pessoalmente.

Ele só concordou movimentando a cabeça e ela a segurou em suas mãos.

— Mas logo será possível. Se isso é possível… um dia eu poderia… voltar.

— Eu estarei esperando. Não esqueça disso.

— Jamais. Como poderia esquecer?

Quando se deu por si, estava na árvore, sentada, despertando.

— Kagome? — a chamou sua mãe, lhe olhando preocupada. — Estava dormindo ai a um tempo. Está tudo bem?

Não a respondeu de imediato. Estava ainda confusa com tudo, com medo em não saber diferenciar se tinha acontecido ou se era só um sonho, e o que seria só um sonho? Era mais complicado que um namoro a distância, com certeza.

Se levantou e se assustou.

O viu nebulosamente, lhe encarando a distância, atrás de sua mãe. Se virou, seus longos cabelos prateados contra o vendo e num salto se foi. Tinha notado que os olhos âmbares tinham não só focado em si, como na árvore que estava a atrás dela e a senhora Higurashi a poucos metros dele, antes de ir embora.

Não foi um sonho.

Só era difícil de explicar.

— Estou bem. Como não estaria?


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