Avengers Assemble escrita por Gothic Princess


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hello, heroes!! Postando outra história por aqui mesmo que não tenha terminado minhas outras em andamento porque sou só mais uma autora com ideias demais e pouco tempo. Mas essa daqui está saindo bem rápido, então vou começar a postá-la aqui também para quem se interessar em ler.

Recomendo que assista ao filme Vingadores Ultimato antes de ler por causa dos spoilers. Esse comecinho vai ser mais para intruduzir os personagens, então espero que gostem!!



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Arco I: Prisioneira #0341

2036

Sede da SHIELD, Nova York

Ela já podia adivinhar que algo aconteceria naquela noite, as vozes do lado de fora de sua cela não eram algo comum. Havia ouvido muito movimento nas últimas horas, percebeu que haviam mais guardas em sua porta, diferente dos três que costumavam ficar ali, que ela sabia serem Joyce, Bryce e Connor. Ouvir as conversas deles era a única coisa que podia fazer quando não estava sendo treinada ou recebendo o soro. Já havia quebrado o nariz de Bryce uma vez e ouviu que Joyce gostava dela por "ser durona". Ela contou oito pessoas do lado de fora, cinco a mais do que o necessário para escoltá-la até o laboratório.

Respirou fundo e continuou se alongando, sabendo que era agora ou nunca. Precisava sair antes que enlouquecesse dentro daquele lugar, e isso logo aconteceria se precisasse tomar mais doses daquele soro. Havia perdido a conta de quantas pessoas já haviam tentado convencê-la de que havia nascido ali e que pertencia a eles. Não acreditava por um segundo que viveu sua vida toda ali, mesmo que não se lembrasse de nada antes de acordar dentro daquela cela há alguns anos.

Pelo menos conseguia se fingir de burra para que pensassem que ela acreditava nas palavras deles. Aprendeu alguns truques ao longo dos anos, como não fazer perguntas, não demonstrar que entendia o que os cientistas falavam sobre as mudanças em seu corpo e, principalmente, como fingir estar sedada.

Sua audição aprimorada a fez ouvir o som do cartão sendo conectado à parede do lado de fora e ela parou seu alongamento para encarar quem entraria. Viu uma mulher asiática de cabelos loiros se aproximar, como sempre trajando roupas pretas com o símbolo do que parecia ser uma águia em seu ombro e estava armada.

Já a havia encontrado algumas vezes, mas nunca falado com ela.

— 0341, é um prazer finalmente conhecê-la — a mulher deu um leve sorriso enquanto a outra apenas a encarou. — Ouvi dizer que tem apresentado resultados promissores, então dei autorização para iniciarmos a próxima fase do projeto.

Ela resistiu à vontade de cerrar os punhos quando ouviu a última palavra. Já havia sido chamada de muitas coisas ali dentro, 0341 sendo o menos pior deles, mas certamente o que mais odiava era "projeto".

Cinco agentes entraram, dois homens e três mulheres, e se posicionaram em um semicírculo ao redor dela. Sua intuição dizia que algo muito ruim aconteceria se essa próxima fase realmente acontecesse.

— Não se alarme com os agentes, só estão aqui para garantir que não tenhamos outro incidente como o da última vez.

É, na última vez eles haviam injetado tanto soro em seu corpo que ela havia ficado cega pela dor e quase deixou um agente em coma com um soco. Não foi bem culpa dela, mas é óbvio que eles não queriam ouvir desculpas. Eles queriam prendê-la a uma mesa e tratá-la como uma cobaia.

— Então, está pronta para ir? — a mulher perguntou, apontando para a porta.

Ela apenas assentiu e começou a segui-la para o lado de fora da cela, vendo mais guardas posicionados no corredor. Eles nunca haviam sido tão cautelosos quando a deixavam sair, talvez porque agora tinham noção de que seus habilidades estavam melhorando. Mesmo assim, tinha certeza que poderia derrubar todos ali em segundos.

Elas andaram até o laboratório e passaram direto por ele, a deixando confusa. Os agentes estavam perto quando ela lançou um olhar questionador para um deles, que apenas lhe deu um empurrão para que continuasse andando. Só pararam quando chegaram ao sexto andar, em uma sala completamente vazia, exceto por uma cadeira no dentro dela.

— Sente-se, por favor — a mulher gesticulou para a cadeira. Ainda hesitante, ela obedeceu.

Assim que sentou, sentiu uma agulha perfurar seu pescoço e o líquido quente entrar em seu corpo. Um sedativo potente que deveria ser administrado com cuidado, já que uma dose muito grande mataria um humano normal. Felizmente, ela havia notado a quantidade que eles usavam e como a estavam aumentando a cada vez que seu corpo mudava, então passou a fingir muito bem para que pensassem que estavam lhe dando o suficiente, quando na verdade era pouco para o seu organismo.

Suas pupilas dilatam imediatamente, fazendo com que fosse difícil enxergar bem, porém seu corpo ainda estava 100% ativo. Ainda assim, relaxou seus músculos e fechou os olhos.

— Podem ir — a voz da mulher ecoou pela sala e os agentes deixaram o local. — Quanto tempo vai demorar?

— Não mais do que algumas horas. Três, no máximo — dessa vez, ouviu a voz de um homem. — Vai ser um bom começo, mas depois vamos precisar deixá-la por mais tempo.

— Já gastamos tempo demais, Broadwick, quando ela vai estar pronta para combate?

— Você precisa se acalmar, ela nem tomou todas as doses do soro ainda! Só tivemos poucas chances de fazer isso, não vou desperdiçar nenhuma delas porque você está com pressa — ela sentiu que o homem colocava um aparelho em sua cabeça e prendia seus braços na cadeira. — Ela vai estar pronta quando tivermos certeza de que está sob controle.

— Podemos precisar que isso aconteça logo. Temos planos para ela. Sabe que é especial.

— E como sei.

Essa foi a última coisa que ela ouviu antes do som de máquinas sendo ligadas preencher a sala. Seu cérebro praticamente berrou que aquele era o momento.

A jovem abriu os olhos e arrebentou as amarras de metal que prendiam seus pulsos, já removendo o aparelho em sua cabeça enquanto se levantava. Os outros dois pareceram ter sido pegos de surpresa e ela ainda teve a oportunidade de arrancar a cadeira do chão e lançá-la nos controles na frente deles.

Imediatamente correu para a porta, não sendo surpreendida por seis agentes parados ali.

— Não deixem que ela saia! — a voz da mulher veio do lado de entro.

Os agentes avançaram contra ela com um tipo de bastão elétrico, o que indicava que não a queriam morta. O primeiro levou um chute tão forte no peito que caiu em cima do que estava atrás dele. Uma mulher a agarrou por trás e ela a jogou por cima de seu ombro, ao mesmo tempo em que desviava um golpe com o bastão usando seu antebraço. Ela ignorou a corrente elétrica percorrendo seu corpo e agarrou o bastão, o usando para desferir vários golpes nos agentes que tentavam atacá-la. Fez tudo isso enquanto corria na direção oposta a sua cela, nem imaginando onde iria parar.

Quando finalmente conseguiu atordoar boa parte dos agentes ali, decidiu apenas correr, evitando áreas em que via um grande número de pessoas se movimentando para ir atrás dela. Só parou quando chegou a um escritório, conseguiu trancar a porta dando um soco no painel de controle ao lado dela.

— Alerta de segurança! Fuga de prisioneiro nível 11, fechando todos os andares! — uma voz robótica anuncia pelos alto falantes, e ainda bem que eles faziam o favor de avisar para quem estava fugindo que iriam começar a trancar o prédio.

Ela viu uma janela blindada de metal começar a descer na frente da janela de vidro do outro lado do escritório. Naquele momento, ela realmente esperava que seu corpo aguentasse tudo, pois estava prestes a fazer uma loucura.

Pensando rápido, ela correu em direção a janela segundos antes que a mesma se fechasse por completo e a atravessou, caindo seis andares. Conseguiu se virar no último segundo o bastante para não cair de cara, mas ainda sentiu uma dor extrema quando suas costas atingiram o teto de um carro preto. Todos os vidros se quebraram com o impacto.

Ela ouviu agentes gritando, alguns ligando carros e outros só correndo até ela. Não podia parar agora, já havia ido longe demais.

Se levantando com um pouco de dificuldade e ainda com a visão turva, ela correu até o que parecia ser a única saída daquele local cercado por um muro de pedra. Um portão de metal que parecia muito bem guardado. Apenas parecia, já que ela invadiu a cabine de controle e jogou os agentes que antes estavam ali pela janela da mesma, conseguindo abrir os portões.

Depois disso, ela só correu o mais rápido que pôde, seguindo uma estrada que poderia levá-la para qualquer lugar. O vento frio daquela noite não a incomodava, pois era a primeira vez que se lembrava sentir algo parecido.

Finalmente estava livre.

 


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Notas finais do capítulo

Vou postar capítulos novos de 2 em 2 dias até terminar esse arco, depois vou definir melhor os dias em que vou postar os outros.

A todos que leram, muito obrigada e espero que tenham gostado!!

Mil besos para vocês e até a próxima *-*



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