A desobediência tem seu devido preço escrita por Isa Caan


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte, como prometido! Boa leitura!



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Steve havia passado pelo checkup inicial e medicado, ele já estava falando normalmente sem que quisesse dormir.

— Ele é seu filho, hoje tive a total confirmação – Danny disse chegando no quarto, onde Steve estava sentado na cama, apenas com um soro ligado a sua veia

— O que ele fez?

— Sem ele não iríamos conseguir tão rápido, bom, ele tinha decorado as coordenadas que a Catherine escreveu nas botas do boneco dele e entendeu sua mensagem, na ligação

— Boneco?

— O Super SEAL

— A Catherine escreveu dados da CIA em um brinquedo do Freddie?

— Sim, e provavelmente foi intencional ela ter dado o boneco pra ele, na época, sabemos que ele perguntava sobre você pra ela. Esse brinquedo, seria algo que ele cuidaria mais, e provavelmente o levaria pra onde quer que fosse

— Caramba – Steve sorriu

— Como você sabia que Freddie iria saber sobre a mensagem que você passou? Nós não iríamos descobrir isso, quero dizer, não tão fácil

— Freddie e eu brincamos muito de passar mensagens secretas, usando coisas do dia a dia e com algumas referências de coisas antigas

— O que vocês dois tem contra assistir um filme de comédia? – Danny disse incrédulo

— Nada, apenas é mais divertido essa brincadeira. Pelo menos me ajudou a não ser morto, não é? E estimula mais a percepção e o raciocínio, ajuda até mesmo a mim

— Está ajudando até um garoto de 13 anos resolver um caso, McGarrett!

— O MEU garoto de 13 anos – Steve sorriu

— Ele é um menino muito esperto... E vai deixar todo mundo desempregado se continuar assim, você deveria pará-lo – Danny brincou – Ele me lembra você. Não sei se é bom ou preocupante

— Nem eu sei – Steve respondeu e riu – E não, não posso pará-lo, eu quero ter meu próprio barco algum dia

— Óbvio, porque seria mais conveniente seu filho pagar por isso – Danny riu – Você literalmente está ficando velho

— Porque? Porque eu quero um barco?

— Exatamente – Danny respondeu e riu

— Você sabe que isso não faz sentido, não é? Pessoas novas podem ter barcos

— Você quer um barco porque não consegue ficar longe do mar e como você está velho, você não pode nadar como antes, isso está te deixando louco, por isso que você quer um barco

— PAPAI!!! – Steve iria responder quando o menino gritou após atravessar a porta e em seguida correr até o pai

— Ei meu garoto, ei... – Steve disse retribuindo o abraço – Já está tudo bem, já acabou – Steve disse passando as mãos nas costas do filho ao perceber que ele estava chorando – Eles nunca mais vão fazer nada com ninguém – Enquanto eles conversavam, Danny agradeceu a Billy por ter ficado com ele

— Eu estava com tanto medo – O menino disse no meio dos soluços – Eu pensei que nunca mais iria te ver... Eles disseram... Que... Que... Iriam te matar... E eu... Eu fiquei com medo...

— Eu sei, eu também estava com medo, amigo – Ele falou o apertando mais no abraço, mesmo que suas costelas doíam

— Não vai embora, nunca mais – Freddie disse com o som abafado do abraço

— Eu não vou a lugar nenhum, eu estou aqui agora – Steve disse baixinho para o menino, Freddie então se afastou do abraço e olhou pro pai – O seu olho, papai – Ele disse vendo o olho roxo e inchado do pai e levando a mão até o rosto de Steve, tocou – Tá doendo?

— Só um pouquinho – Steve respondeu e sorriu – Mas vai melhorar, eu prometo

— Porque tem pessoas ruins? Porque elas querem que outras pessoas se machuquem? – Freddie perguntou e novas lágrimas surgiram

— Eu não sei, amigo... É uma pergunta difícil, não dá para explicar o que se passa na cabeça de pessoas assim – Steve disse acariciando o rosto do filho, secando suas lágrimas, mas novas lágrimas apareceram – Mas o que importa, é que ainda existem pessoas boas, ouviu? E escuta, você está cercado delas – Steve fez uma pausa – Ei, vamos lá, eu quero ver aquele sorriso lindo que só você tem – Steve disse tocando no queixo do menino, que sorriu pro pai – Bem melhor assim, não acha? – Ele disse secando as novas lágrimas do menino – Amo você, meu bebê

— Eu não sou um bebê – Freddie olhou pra Steve – Já sou grande

— Você será meu bebê pra sempre – Steve disse e riu da cara que Freddie fez

— Mas papai, eu também te amo – Freddie disse e abraçou Steve de novo

— Pula aqui, senta aqui do meu lado – Steve disse a Freddie, que rapidamente obedeceu

— Desculpa por eles te levarem e te machucarem – Freddie disse com uma voz baixa

— Não é sua culpa para você ter que pedir desculpas – Steve disse o olhando

— Mas eles queriam algo que eu sabia

— Bom, mas não deixa de não ser sua culpa... Você sabia por acaso, não é algo que você quis saber – O menino de repente achou os polegares mais interessantes – Ei, olha pra mim – Steve disse o fazendo olhar pra cima – Não é sua culpa, ouviu? Não é! Ok? Estamos claros?

— Tudo bem... – O menino respondeu baixo – Papai, podemos ir pra casa?

— Eu não sei, amigo... Eu acho que vou ter que passar essa noite no hospital

— Eu vou procurar o médico, os resultados dos exames já devem estar prontos – Danny finalmente disse algo desde que Freddie entrou no quarto, então saiu.

— Ei, o que é isso? – Steve apontou pro distintivo preso na calça do filho e em seguida viu a mudança de ares no menino

— O Danno me emprestou, hoje eu fui do Five-0! Pai, você estava em perigo mas é tão legal pensar nas coisas! – O garoto disse animado – É tão legal ser da polícia! É mais legal do que eu já sabia! Você tinha que ver!

— É? – Steve riu – O que você fez lá?

— Eles queriam um número e eu lembrei o que era porque uma vez eu procurei e vi que os números fizeram aparecer um mapa aí a tia Tani colocou no computador do Five-0 e apareceu de novo a localização, a mesma que eu já tinha visto antes, e tipo, o tio Danno, ligou pra um amigo seu e ele ajudou também. E depois quando o cara ligou e você passou a mensagem secreta como a gente brinca foi a melhor coisa de todas! Eu estava com medo mas ao mesmo tempo foi tão legal!

— Que bom que no fim das contas você se divertiu – Steve sorriu pro filho – Mas espero que a gente não tenha que passar por isso de novo

— Eu também espero – Freddie disse e sorriu

— Olá, voltamos – Danny disse voltando com o médico

— Meu pai pode ir pra casa?

— Ele precisa ficar em observação durante essa noite, carinha – O médico falou – Seu pai sofreu uma concussão, ele precisa ficar aqui, só essa noite se tudo ocorrer bem, e amanhã pela manhã ele vai pra casa

— Isso é muito bom! – Freddie sorriu

— Isso é ótimo – Steve falou em seguida – Obrigado, doutor! – O médico assentiu e saiu da sala

— Danno, aqui – Freddie disse se levantando e entregando o distintivo pra Danny, que pegou e pôs no bolso – E obrigado por manter a promessa de hoje cedo

— Promessas são feitas para serem cumpridas, né? – Danny disse e o abraçou – E me desculpa por não te ouvir rapidamente aquela hora, foi mal

— Tá tudo bem, eu entendo, eu só tenho 13 anos – Freddie encolheu os ombros

— Já pensou em ser da polícia? Acho que você se daria bem – Danny comentou enquanto Freddie voltava pra perto de Steve

— Não, ele não pensou e nem vai pensar, né filho? – Steve respondeu rapidamente

— Eu não sei, pai... O que eu fiz foi muito legal – Freddie disse alcançando o controle da tv

— E o futebol? Você tem um belo arremesso, vai mesmo desperdiçar isso?

— Futebol? Ele resolveu nosso caso com metade do tempo que eu resolveria!

— Mas ele...

— Eu vou ter um tempo para decidir isso, gente – Freddie interrompeu Steve

— Tem razão, você está certo – Danny disse – Mas eu já sei o que você vai escolher

— Danno! – Freddie repreendeu a tempo de que não iniciassem uma nova conversa.

Junior e Tani passaram no hospital para buscar Freddie, que só foi após Steve insistir bastante, afinal, foi um longo dia e Freddie não deveria passar a noite em um sofá de hospital, o caminho até a casa dos dois foi rápido, mas foi o bastante para Freddie começar a cochilar. Danny, como de costume, acompanhou Steve durante a noite.

Pela manhã, Steve passou por exames e foi liberado para voltar pra casa, mas estaria de atestado pelas próximas 2 semanas por causa de uma costela quebrada. Enquanto Steve se arrumava, Danny enviou uma mensagem para Tani avisando que já estavam indo. Já passava das 10 horas quando chegaram, como era sábado, ninguém iria trabalhar.

— Cadê o Freddie? – Steve perguntou após cumprimentar Tani, que atendeu a porta

— Ele está dormindo, acho que está bem cansado, ele demorou para dormir na noite passada

— Entendi, ele está no quarto de hóspedes, certo?

— Sim – Tani disse e Steve caminhou pelo corredor até chegar no quarto onde o filho dormia. Ele abriu a porta e se aproximou da cama, o quarto ainda estava escuro e frio por causa do ar condicionado.

— Oi, bebê – Steve disse se sentando na beirada da cama – Bom dia, amigo – Steve disse puxando o edredom de cima do rosto do menino – Hora de acordar, filho, já está tarde – Então Freddie começou a se mexer e então abriu os olhos

— Frio – Freddie disse ao sentir o ar gelado entrar por debaixo das cobertas. Steve pegou o controle do ar condicionado no criado mudo e o desligou.

— Bom dia, meu amor

— Bom dia, papai – Falou com a voz baixa – Você melhorou?

— Estou melhor que ontem – Respondeu enquanto Freddie se sentava na cama – Eu não te disse isso ontem, mas estou orgulhoso pelo que fez, você foi ótimo, amigo. E obrigado por me ajudar, você é o melhor

— Eu só fiz o que eu tinha que fazer, papai – Freddie sorriu e Steve se levantou, em seguida, beijou o topo da cabeça do filho

— Vem, vamos lá, vamos arrumar com sua tia Tani ou com o tio Júnior algo para comer, aquelas torradinhas do hospital não serviram de nada – Steve disse se levantando e Freddie também – Mas antes...

— Eu sei, tenho que arrumar a cama – Freddie disse e começou a arrumar a cama e Steve voltando pra sala

 

H50~H50~H50~H50~H50~H50~H50

 

Em três semanas já estava tudo normalizado, Steve já havia voltado para o trabalho de campo, Freddie já estava fora de seu castigo e Chin e Kono estavam na ilha com suas famílias, afinal, na noite anterior, os filhos de Chin haviam tido a sua festa de aniversário com todos, como foi prometido.

No sábado, como de costume, Freddie participava do escoteiro durante o dia todo, e só voltava por volta das 17 horas, o que deu tempo suficiente para que Steve organizasse uma pequena surpresa. Todos já estavam lá, Steve conversava com TC, Magnum e Júnior, perto da churrasqueira, Harry também estava presente, e conversava com Higgins sobre o MI6, Danny estava conversando com Max, Sabrina, Noelani, Kono e Chin. René e Grace - e Holly dormindo em seu colo - estavam de babá das crianças enquanto conversavam, não era algo difícil, o quintal de Steve tinha virado um mini playground com escorregador, gangorra e balanço, então Lucy, Tracy – filhas de Magnum e Higgins –, Tomás, Melissa e Aaron estavam aproveitando.

Até mesmo Sang Min apareceu, junto com Hirsch e conversavam com Jerry, sobre algumas teorias da conspiração. Kamekona, Flippa e Lou estavam conversando sobre a ideia de Kamekona de abrir um mini golf na ilha. Dóris e Mary estavam observando todos e comentando como tudo mudou desde que John morreu, quantas pessoas conheceram e como elas fizeram bem, principalmente para Steve.

Rick, Adam e Nahele, que havia voltado do serviço ativo, estavam conversando sobre carros, enquanto Charlie e Tunde conversavam sobre basquete.

Eram 17h30 quando Freddie chegou em casa, ele sabia que estava acontecendo algo, porque o monitor dos escoteiros não conseguiu lugar para estacionar para deixá-lo em frente de casa e teve que parar na quadra seguinte. Assim que entrou, Steve estava voltando da parte de cima da casa.

— Porque os carros de toda ilha estão lá fora?

— Nossos amigos estão aí – Steve disse ao garoto e andou pra fora, Freddie o seguiu

— Oh – Foi a única coisa que saiu da boca de Freddie, que estava em formato de O – Você quis dizer, todos os nossos amigos, né? – Ele disse para o pai, que riu

— Ei, Freddie! – Charlie disse assim que viu o amigo

— Ei, Chaz! Tunde! – Ele cumprimentou os dois meninos – Ei, pessoal! – Falou um pouco mais alto para que todos escutassem, e eles responderam – O que estão fazendo?

— Estamos falando sobre basquete da escola. Tunde também está no time do colégio dele

— Hum, entendi. Ainda prefiro futebol!

— Futebol é para brutos, como você – Charlie respondeu

— Não sou bruto, eu só prefiro jogos ao ar livre.

— Podemos jogar basquete em quadra aberta – Charlie disse

— Mas nunca fazem – Freddie respondeu – Você já jogou futebol? – Freddie perguntou a Tunde

— Não temos time de futebol em meu colégio, apenas basquete e atletismo – Tunde disse aos meninos – Mas gostaria de jogar algum dia, parece ser interessante

— Isso é fácil, podemos falar com o tio Theodore, participo dos treinos dele. Ainda vai estar aqui na quarta?

— Sim, nós vamos passar a semana aqui!

— Então ok, vou pedir a ele que deixe você jogar com a gente! Eu tenho alguns equipamentos reservas, posso te emprestar

— Ele é maior que você – Charlie disse – Que pena, não acho que vai dar pra jogar!

— São ajustáveis, Chaz – Freddie revirou os olhos – Vem, vamos falar com ele – Freddie largou a mochila que ainda estava em suas costas no chão e seguiu em direção a TC, seguido dos dois meninos

— Ei, Freddie! Como vai? Muitas insígnias hoje? – Magnum perguntou

— Estou bem, tio Thomas. E não, hoje não tive insígnias

— É uma pena, quem sabe na próxima

— É, sim... – Ele respondeu a Thomas e se virou para TC – Então, tio Theodore, esse é o Tunde, ele é filho do tio Max

— Oi Tunde, sou o TC – O menino sorriu tímido

— Tunde pode jogar com a gente na quarta? Por favor! Ele quer jogar futebol, mas nunca jogou! Deixa!

— Bom, não vejo por que não! Seus pais deixam? – Perguntou ao garoto

— Acho que sim, eu... Eu posso perguntar a eles

— Certo, se eles deixarem, é uma honra recebê-lo lá

— Obrigado – Tunde respondeu

— Não é nada, garoto. E você Charlie, vem?

— Não, obrigado. Não gosto de futebol! Prefiro basquete ou baseball

— Torce pra que time? – Magnum entrou na conversa

— Como?

— Ele não torce pros Tigres, tio – Freddie disse – Ele torce pros Yankees

— Ok, nós temos algo pra você – Steve disse ao filho após se afastar da churrasqueira

— O que é? – Freddie o olhou

— Você vai ver – Charlie respondeu, sorrindo animado e Freddie seguiu o pai até a mesa de petiscos, trazendo a atenção de todos para os dois

— Na sexta você foi uma parte muito importante da operação – Steve disse olhando pro filho

— Só foram algumas coisas, não foi nada demais, eu já falei isso – O menino falou ficando ao lado de Steve, e mesmo com a iluminação fraca, dava pra ver suas bochechas ficando rosadas

— Essas algumas coisas, salvaram seu pai, garoto – Danny disse a Freddie

— Danny está certo, se não fosse você ali, a história poderia ser diferente – Steve comentou

— Não é assim, papai... Sua equipe é muito boa, eles conseguiriam sem mim sim

— Bom, eu não tenho dúvida disso, nunca duvidei de ninguém ali, mas você... Escuta, isso foi especial, ok? E muito corajoso de sua parte – Steve explicou – Nós da Five-0 queremos te dar uma coisa – Steve disse tirando uma caixinha preta retangular do bolso e a abriu – Esse é um presente, meu, do Danno, do tio Junior, da tia Tani e do tio Lou

— Nós decidimos que você merecia algo especial, pra lembrar do que fez pelo seu pai – Lou disse se levantando e indo até a frente, seguido pelo resto da equipe

— No escoteiro, quando se completa alguma tarefa, você ganha uma insígnia, bom, aqui você também merece – Danny falou

— Não tem como ser algo oficial do governo, até porque, você é apenas um garoto, mas isso significa muito para nós, principalmente pra mim, então, nós resolvemos que seria legal – Steve tirou uma pequena medalha da caixinha, ela era dourada e circular, com uma faixa com as três cores da bandeira do Havaí. Steve sorriu, e em seguida prendeu a medalha na camisa do filho

— Oh... Isso é muito legal – Freddie disse sorrindo pro pai e para o resto da equipe

— Obrigado pelo que você fez – Steve disse dando um abraço no filho

— Nós somos uma equipe, como você cuida de mim, eu cuido de você – Freddie disse sorrindo em meio ao abraço

— Eu tenho sorte de você ser meu filho – Steve falou olhando pro menino, que em seguida recebeu uma salva de palmas e teve seu nome gritado, enquanto ele abraçava o resto da equipe


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da história!
E sim, ainda tem uma ponta solta: a da Dóris! O desfecho vai vir em forma de one shot! Ah, depois do episódio de Halloween dessa Season X, tomei a liberdade de alterar o fim e adicionar o Tunde, filho do Max!

Mahalo a todos que acompanharam até o fim e não desistiram de mim pela demora! Tem muita coisa vindo aí, só preciso me organizar para não escrever besteira hahaha



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