Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Cativeiro




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P.O.V. Hope.

Ele era louco. Estava me torturando.

—Pare. Por favor, pare.

Facas, tiros.

—Impressionante.

P.O.V. MacGyver.

O senhor Mikaelson estava louco da vida.

—Eu posso correr mais depressa que esta porcaria!

—Precisamos da bússola, Niklaus. Porque a Hope imploraria pela vida de um menino?

—Murdock tem um filho. O nome do menino é Cassian.

—Isso explica. Todo aquele Poder e ainda assim é misericordiosa. Ela não pegou isso de mim.

Estávamos dentro dum veículo militar o mais veloz e mais bem equipado. E ainda assim estávamos sendo guiados por uma bússola mágica.

—Para. Para. Chegamos.

O Jack pisou no freio.

—Vocês procuram por lá. E nós daquele lado.

—Isso é besteira. Eu mesmo vou rastreá-la.

Ele tinha uma blusa cor de rosa e a cheirou. Ele ia literalmente rastrear. Pelo cheiro.

Os vampiros usaram sua super-velocidade, mas voltaram de mãos vazias.

—A bússola diz que chegamos.

—Mas, ela não está aqui!

—Acho que está. Jack, dá ré no carro.

Havia um bueiro.

—Ela está abaixo de nós.

O senhor Mikaelson arrancou a tampa do boeiro e jogou longe como se fosse feita de isopor.

P.O.V. Hope.

Que cara insano.

—Porque está fazendo isso?

—Porque pessoas são hipócritas. Elas me chamam de assassino, de psicopata, mas os magnatas me pagam verdadeiras fortunas para matar suas esposas adúlteras, para se livrar de quem eles não gostam. Eu até fiz queima de arquivo para a C.I.A. uma vez. Mas, então o governo jogou a culpa daquilo em mim.

—Sinto muito.

Estávamos nos esgotos, o cheiro era horrível, mas podia ouvir água corrente. E isso era um esconderijo, foi construído. Haviam várias coisas, livros, revistas e um mural.

—Seus alvos, eu presumo.

—Você é esperta.

—Então, estou no seu covil. Na sua toca.

—Muito esperta.

Comecei a sentir um cheiro familiar. Meu pai e meu tio. Eu já tinha vomitado tudo o que comi graças ao cheiro abominável deste lugar. 

—Eu nunca vi ninguém como você.

—É porque não existe mais ninguém como eu.

—Conheci todas as namoradas do MacGyver. Tenho elas catalogadas.

—Você o persegue. É obcecado por ele. Porque?

—Porque ele é como eu.

—Sem ofensas, mas não. Ele não é.

—Sim. Ele é. Um gênio, alguém que o mundo nunca entendeu. Ele pensa que o governo é amigo dele, que seus companheiros da Fênix são seus amigos. Mas, não há nada disso. Logo, ele será traído como eu fui. Descartado. O governo vai usar suas habilidades e então, o deixará na lama. Ele provavelmente será acusado de terrorismo. Eles gostam desta desculpa. E para alguém que faz o que ele faz... é um acobertamento válido. Muito crível.

Só ouvi a porta do lugar ser estourada.

—Meu amigo Mac...

O cara não conseguiu completar a frase. Porque o tio Elijah tava segurando ele, sufocando-o.

Meu pai tirou aqueles cateteres das minhas veias.

—Está tudo bem querida. Vem cá.

Eu só abracei ele e chorei. Ai eu senti a escuridão.

P.O.V. Klaus.

Senti quando o corpo dela ficou mole. Ela havia parado de chorar.

—Hope! Hope!

—Niklaus. Ela só está inconsciente. Precisa tirá-la daqui.

—Certo. Eu voltarei irmão.

Corri e fui até a superfície onde aquela equipe de humanos e vampiros, lobisomem e uma Fênix estava esperando.

—Pegue-a. Seja cuidadoso ela está ferida.

P.O.V. Landon.

Raf e o M.G. içaram aquela Hope inconsciente para fora do boeiro.

—Onde está o pai dela?

—Ele vai cuidar do cara.

—Cuidar?

—Ele é o Klaus Mikaelson, mano. Ele deixa o diabo no chinelo. Aquele tal Murdock mexeu com a pessoa errada. Temos que tirar ela daqui.

—Eu vou descer Mac, pra impedir que o Murdock fuja e você leva a sua gata pro hospital.

—Não podemos levá-la ao hospital.

Jack desceu as escadas e foi bueiro abaixo enquanto enfiávamos a Hope dentro do carro.

—Para onde vamos levá-la então?

—Para o seu super esconderijo.

—Não. Levem-na para a casa do MacGyver, estamos mandando suprimentos médicos. Especialmente sangue. 

P.O.V. Jack.

Quando eu cheguei Murdock era quem estava amarrado na cadeira. 

—Fentanil? Tentou sedar a minha filha com Fentanil? Mas, que amador. Agora me diga o seu nome, o verdadeiro.

—Dennis.

—Dennis? Uau! Não me surpreende que quis mudar. E porque você quer saber do MacGyver?

—Ninguém nunca me derrotou antes, ninguém nunca sobreviveu a mim. Ele foi o primeiro e agora sua bela filhinha. Ela é uma criatura interessante.

O pai da Hope pegou a faca.

—Minha filha tem habilidade sobrenatural de cura... infelizmente... você não.

E ele abriu um talho no braço de Murdock. Exatamente igual ao que ele havia feito no de Hope. E ele prosseguiu com a tortura.

—Eu vou me banhar no seu sangue. 

Mas, ele parou.

—Porque você parou?

—Porque, se eu continuar, você morre. E eu não quero que você morra. Veja bem, minha filha é uma boa menina. Ela tem regras de conduta. Não fere mulheres, usa suas habilidades para proteger quem ela ama e ela não fere crianças. Eu por outro lado, não tenho problema algum em encontrar o pequeno Cassian e fazê-lo gritar de agonia e você vai poder assistir.

Murdock começou a se contorcer.

—Se você machucar o meu filho, eu te mato.

—Bem que você queria ser capaz de fazer isso.

—Eu sou assassino profissional, o melhor dos melhores, um mercenário.

—E eu sou um híbrido imortal de mil anos. Com ênfase na parte do imortal.

Disse o cara debochando da cara do Murdock.

—Você pegou a minha filha e feriu-a. E por isso, você sofrerá.

Ele alimentou Murdock com seu sangue.

—Impressionante. Estou completamente curado.

—Sim. Você tem que estar bem para podermos brincar. Vamos nos divertir tanto juntos, Dennis.

Disse com um sorriso diabólico.


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