Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Perspectiva


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/ZvMApgjbGC8-Hope explosão



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P.O.V. Riley.

Meu pai, assim como o pai do Mac tinha me abandonado também. Fui presa por Hackear o Pentágono e agora que o pai do Mac está de volta, ele não quer falar com ele. Ao menos não queria.

—Posso perguntar porque a mudança de atitude?

—Uma amiga me lembrou o quanto pais são importantes. Mas, porque escolheu a agência ao invés de mim? Porque me abandonou?

—Para te manter á salvo. Na nossa linha de trabalho, nossas famílias são sempre alvos e eu não queria isso para você. Só queria te dar uma vida melhor.

P.O.V. Jim.

Matilda Webber me passou um sermão.

—Que bom que você está vivo Jim.

—É muito bom estar vivo Matty. Graças ao Angus.

—Nem sei quantas vezes eu já ouvi isso antes. Agradecimentos ao seu filho por salvar a vida de alguém.

—Treinou ele bem.

—Não Jim. Tudo o que fizemos foi apontar uma direção. Posso treinar agentes para trabalhar em campo, posso treinar agentes para trabalhar em equipo, mas simplesmente não posso treinar ninguém para fazer o que ele faz. E sem ele, a Fênix não estaria operando com todo o seu potencial.

—Concordo. Acho que podemos sentar e conversar com ele.

—Sinceramente, acho que não é suficiente. Tem muito rancor, muitas histórias pesadas entre vocês. Coisas que não sei se ele está disposto á perdoar.

Felizmente ele perdoou.

—Quero que saiba que tudo que importa pra mim é que você foi embora. Esperei por você, por anos, procurei por você. Para explicar porque tinha ido embora. Me culpei. E eu te odeio por isso. Você não precisava fazer nada. Só tinha que ter estado lá. Mas, não estava.

Ou não.

—Eu perdoo você, mas não quero ter um relacionamento pai e filho. Não mais. Talvez algum dia, mas não agora.

P.O.V. MacGyver.

O Murdock matou a Jill e me ligou. Num celular que ele me mandou e Nasha está na mira dele.

—Eu deveria ter protegido ela.

—Matty, você não poderia ter feito nada.

—Sei disso. E é isso o que mais me machuca. Eu a trouxe para cá, para trabalhar na Fênix. Eu a recrutei assim que saiu da faculdade. Sabiam que ela recusou este emprego, duas vezes? Mas, eu a convenci de que precisávamos dela.

—Fala para o supervisor que eu volto para a Fênix, mas com duas condições. Primeira, quero acesso á todos os recursos da agência sem exceção vou usá-los para encontrar o Murdock.

—E quanto a segunda condição?

—Quero trazer outro membro. Alguém que pode fazer coisas que ninguém mais pode. Coisas que deveriam ser impossíveis.

—E quem seria este membro?

—A Riley vai gostar. Ou talvez não, afinal até agora ela é a única garota da equipe. Sem contar você é claro.

—É claro. Estou curiosa para conhecer esta pessoa. Esta outra garota.

—Ótimo.

Fui atrás dela na Virgínea e com um pouco de conversa, convenci-a a dar uma chance.

—Uau! Nossa garota invisível.

—Pode ficar invisível?

—Não. Sou a Hope Mikaelson, não a Sue Storm.

—Você gosta de quadrinhos?

—Não gostava, mas eu tenho... tinha um namorado Geek e o M.G. é viciado nessas coisas. Ele adora super heróis.

Quando chegamos ao Q.G. toda a equipe estava lá para recebê-la.

—Oi.

—Oi. Sou a Riley Davis.

—Finalmente sei o seu nome. 

—Jack Dalton.

—E qual é o seu talento especial?

—Proteger o Mac.

—Interessante. Você é claramente uma líder.

—Matilda Webber, mas pode me chamar de Matty. Gostei dela.

—E você?

—Bozer. Sou um ótimo cozinheiro.

—E qual é o seu talento especial?

Ela respirou fundo.

—Não sei nada de informática ou armas ou atirar em alguém ou fazer uma bomba com um celular. Mas, estou tendo um dia ruim e posso sentir a energia, a fúria se acumulando.

—Ótimo.

—Vamos lá pra fora assim, vocês podem ver com os próprios olhos.

P.O.V. Hope.

Eu podia ouvir a voz da Lizzie na minha cabeça.

—Sabe esse sentimento ai dentro como um balão sempre prestes á explodir? Deixe explodir.

Avisei eles.

—Sugiro que se afastem o máximo que conseguirem.

Quando eles se afastaram, eu respirei fundo e gritei o mais alto que consegui. E senti a massiva quantidade de magia saindo como uma explosão nuclear.

Soltei um suspiro.

—Me sinto muito melhor.

—O que você fez?

—Liberar as emoções junto com uma quantidade massiva de magia. Eu posso controlar, sabe? Noventa e nove por cento do tempo eu tenho o controle.

—Você disse que consegue correr rápido?

—Tem um carro veloz ai?

—Temos.

—Então aperte o cinto. Eu vs o seu carro mais veloz. Vamos ver quem ganha.

—Está brincando certo?

—Não senhorita Webber.

Ela competiu com um Lamborgini Gallardo e ganhou. Mais de trezentos e sessenta e cinco cavalos de potência e ela ganhou.

—Bem, MacGyver agora que você introduziu uma nova membro acho que estou no meu direito de fazer o mesmo. Pessoal, essa é a Lyanna.

—Muito prazer.

P.O.V. Hope.

Vamos atrás de um cara chamado Sparkmen.

—Você, Riley e Lyanna vão na festa como convidadas, se aproximarão do Penn segui-lo e procurar uma oportunidade de roubar o celular dele.

—Lyanna. Sua mãe era fã do Game of Thrones?

—Era. Ainda é.

—Sorte sua que ela te chamou de Daenerys então.

—E quanto a você, Super-Girl? Qual é seu nome?

—Hope Andrea Mikaelson ao seu dispor. E eu sou muito mais a Jean Gray. Gente, qual é a minha coisa com as Fênix?

—Bem, Bozer vai vestir vocês. E lembrem-se essa pode ser uma das melhores festas da cidade, mas também é uma das mais perigosas.

—Lidei com vampiros membros de um culto anti-híbridos que assassinou a minha mãe, bruxas assassinas que tentaram me matar, demônios do sonho, gárgulas, górgonas, o pai e o irmão psicopatas do meu ex-namorado que tentaram destruir o mundo, então... acho que eu me viro.

A Lyanna foi de vestido azul.

—Azul Royal, menina você vai arrasar com essa roupa.

—E eu coloquei um tecido á prova de balas e elástico para facilitar a mobilidade.

—Você também arrasa. Bozer.

—E mais uma coisa. Minha coleção de bolsas da primavera nove milímetros.

Ela abriu a bolsa e saiu uma arma de lá de dentro.

—Impressionante. Mandou bem amor.

—Mas, não posso ficar com todo o crédito. O Mac criou o mecanismo interno antes de ir para a Nigéria.

—Meus parabéns. Eu sabia que era um gênio. 

—Esse vermelho é seu Riley.

—Uau!

—E este preto... é seu Hope.

—Odeio ter que dizer isso, mas acho que não vai caber.

—Ele estica.

—Bozer, sem querer me gabar, mas acho que a minha comissão de frente não vai caber nisso ai.

—Comissão de Frente?

—Experimenta.

Fui até o provador e... ele coube.

P.O.V. MacGyver.

O que será que é essa expressão, comissão de frente? Quando ela saiu usando aquele vestido preto com um enorme decote V que parecia feito de bandagens, mas era apertado e valorizava muito suas curvas. Eu notei que ela tinha seios enormes.

—E não é que coube? Queria ter te conhecido mais cedo.

—Ei, esse aqui tem dona.

—Nem imagino o porque. Um cara que cozinha, entende de moda e é gentil? E hétero? Se você não casar com ele, eu caso.

As garotas riram. 

—E eu te fiz gominhas explosivas.

—Eu só preciso de sal e umas velas. Um esqueiro.

—Porque?

—Uma bruxa é serva da natureza, temos nossa própria magia, mas se nos esforçamos muito sozinhas a gente passa mal. Preciso de algo em que me apoiar, algo para canalizar. Água, fogo, ar, terra. Outra bruxa, um lobisomem, um vampiro, um cometa, uma Doppelgganger.

—Espera, Doppelggangers são reais?

—São. Meu pai sacrificou uma. O nome dela é Elena Salvatore, mas ela era Gilbert naquela época.

—Você quer dizer o nome dela era Elena.

—Não. Ela morreu, mas uma bruxa colega dela fez um feitiço pra trazê-la de volta. Ai ela morreu de novo e virou vampira. Ai ela tomou a cura.

—Cura?

—É. Essa é uma longa história.

P.O.V. Riley.

Apesar do MacGyver ter uma namorada na Nigéria, eu posso ver a baba escorrendo da boca dele neste exato momento.

—E o que vamos fazer nos cabelos? Tem alguém para cuidar disso também?

—Deixa comigo.

Então, fomos as três para a casa do Sparkmen em Hollywood Hills. Nosso disfarce é somos atrizes contratadas para trabalhar na festa.

Eu e a Lyanna fomos flertar com o cara. O Bozer confirmou que as nossas câmeras estavam funcionando.

—Na verdade, estou procurando alguém.

—Você já encontrou alguém. Nós duas.

Lily e Roberta. O charme não funcionou, então tentamos pegar a jaqueta, o velho truque do calafrio. Ele deu a jaqueta, mas ficou com o celular na mão.

Nada tava funcionando até a Hope se meter.

—Escuta, idiota somos agentes do Governo. Tem quatro caras fortemente armados vindo pelos fundos. Então, venha conosco se quiser viver.

E ele obedeceu.

—Tá eu tenho que perguntar. Porque seus amigos querem te matar?

—Eu coloquei um chefe da máfia em contato com uma amiga minha que pensei que quisesse vender algumas jóias para ele, mas na verdade ela era uma agente infiltrada do F.B.I. agora o cara tá sendo julgado e me culpando pela confusão. E eles querem me matar.

—Se querem te matar porque ir para a festa?

—Porque uma pessoa que deveria nos encontrar lá, simplesmente não apareceu. Essa pessoa me deve quase cem mil dólares e eu preciso dessa grana para sumir do mapa e continuar sumido.

—Se você entregar seu celular vamos garantir sua segurança.

O cara riu.

—Se entregar o celular, faço eles esquecerem de você. Eles vão trombar com você na rua e não vão te reconhecer.

—E o que você é, uma bruxa?

—Algo desse tipo.

—Eu não posso dar o meu celular.

—A única coisa que a gente quer é o seu celular. Então se tiver uma boa recompensa pela sua cabeça, eu corto ela fora, entrego pro cara, faço uma grana e dou o celular para a nossa chefe. É um bom negócio.

Depois da Hope mostrar que tava falando sério ele entregou o celular e completamos a missão.

—Porque eu não posso ser o Batman?

—Porque o MacGyver é o Batman.

—Porque eu sou o Batman?

—Porque o Batman é que manja das tecnologia. O carro dele tem foguete, míssil, e toda aquelas parafernália e você é o cara das parafernália. Faz uma bomba com chiclete, dinamite com uma garrafa e clipe de papel. Você é a Mulher Maravilha Lyanna.

—Porque?

—Tá brincando? Pilota avião, e desce o sarrafo em homens com o triplo do seu tamanho e é totalmente humana. Tem o meu respeito por isso. A Riley seria a nossa Felicity Smoak. Só que menos fofa.

—E você?

—Jean Gray! Dã. Potencial praticamente ilimitado, problemas de controle da raiva, culpa e eu sou imortal. E meio ruiva.

—E quanto a mim?

—Você é o Robin. É o melhor amigo do MacGyver, é engraçado e mandou super bem no apoio hoje. Você é o apoio.

—Reconfortante.

—E quanto a mim?

—É fácil. Você é a nossa Espectro. Um ser onipotente e onipresente. Tipo Deus.

—Amei ela.

—Apesar do seu imenso poder a pior fraqueza de Espectro é sua imensa fúria.

—Eu não acho que eu seja a mulher maravilha, prefiro a mulher gato.

—Faz sentido.

P.O.V. MacGyver.

Estávamos só os caras. Os amigos do grupo Delta do Jack. Então Matty apareceu e ao invés de me passar sermão ela tinha um sorriso.

—Posso saber porque este sorriso?

—Estou feliz que o meu melhor agente está de volta. E eu vi o jeito que você olha pra ela.

—Eu sei, a Nasha é incrível.

—Eu estava falando da Hope.

—Isso é besteira. Admito que ela é um ser fascinante, mas... não.

—Eu posso ser baixinha, mas tenho experiência. E sei que sente alguma coisa por ela.

Sinto?

—Ei, se a sua tia é lobisomem como ela fica grávida?

—Do mesmo jeito que uma humana. Espermatozoide mais ovócito é igual a bebê.

—Mas, ela tem que se transformar na lua cheia certo?

—Como ela está grávida a maldição fica em Off. Até o bebê nascer. É uma brecha.

—Ah, antes que eu me esqueça. Bem vindo de volta MacGyver.

Disse a Matty me estendendo um canivete suíço.

A Riley se aproximou da Hope e sentou ao lado dela. 

—Eu vi a sua tatuagem. É maneira.

—Tatuagem?

—É. No seu ombro. Como vampiros fazem tatuagem?

De repente, pareceu que Hope teve um estalo e sua mão foi instintivamente até o seu ombro esquerdo.

—Minha marca dos Crescentes. Não. Não. Ela morreu. Ela morreu desta vez de vez e... não tem como trazê-la de volta.

—O que? Do que está falando?

—Não é uma tatuagem. É uma marca de nascença. Marca dos crescentes, todo membro da linhagem Laboneire tem uma desta no mesmo lugar. 

—E porque isso seria um problema? Muitas pessoas tem marcas de nascença.

Ela respirou fundo.

—Tudo se resume a linhagem. É única coisa que já funcionou contra ela.

—Ela quem?

—A história começa mil anos antes da cidade de Nova Orleans ser fundada, duas tribos rivais de bruxos decidiram combinar seu Poder. Pensaram que se unindo em paz entrariam numa nova era de harmonia, então arranjaram um casamento. Não apenas um casamento, um casamento cerimonial. É como um feitiço de ligação em níveis inimagináveis. Tem todo um ritual envolvido. Mas, enfim este casamento gerou uma criança e por nove meses os anciões da tribo, os bruxos mais poderosos visitaram a mãe usando sua magia para conceder a criança grande poder. Na esperança de que o recém nascido, o fruto da união daqueles que antes eram inimigos se tornasse um símbolo de prosperidade. Só que eles não faziam a menor ideia do que estavam trazendo para este mundo. Ela foi chamada de Inadu. E logo... logo nos primeiros dias de sua vida ficou claro que ela era mais forte do que qualquer um podia ter se quer imaginado. E que tinha uma fome terrível por mais poder ainda assim. Com o tempo ela cresceu e ansiava por mais Poder. Ela era uma ávida praticante de expressão.

—Tipo magia negra?

—Pior. Canalizar o Poder de sacrifício humano ou sobrenatural invoca uma escuridão inimaginável que não pode existir neste plano sem engolir tudo por inteiro. Não é natural. É sacrilégio.

Nossa!

—E isso tem a ver com a sua marca de nascença?

—Estou chegando lá Riley. Ela amava o medo que inspirava nos outros. Seu povo a conhecia como brutal, implacável, impiedosa, vazia. Até que esta tornou-se sua principal característica e começaram a chamá-la assim. The Hollow. O oco.

—Ela os matou a todos.

—Não MacGyver, ela os massacrou. Quando sua maldade atingiu níveis estratosféricos, as tribos se uniram para derrotá-la. Muitos morreram, mas os anciões das tribos conseguiram capturá-la usando ligações místicas. Nós. Porém mesmo com todo aquele poder... Inadu era muito forte. A morte pareceu ser a única solução. E este foi o princípio do fim. Quatro dos anciões mais poderosos imbuíram parte de sua magia num machado poderoso e quando a arma ficou pronta, confiaram-na a sua mãe. Aquela que lhe deu a vida para ser aquela que lhe tiraria a vida. Mas, antes que ela pudesse matar a filha... Inadu lançou um feitiço final. Um empoderado pela energia de sua própria morte. Uma maldição que recaiu sobre todos aqueles que estavam presentes naquela noite. Ela limitou-a a lua cheia, assim uma vez a cada mês seriam forçados a transformar-se na mesma besta que usaram para caçá-la.

—The Hollow criou a maldição do lobisomem.

—Sim. 

—Mas, ainda não entendo como isso tem a ver com a sua marca de nascença.

—Eu carrego a marca dos crescentes. Ela também e a mãe dela cuja maldição tornou-se a primeira de sua raça. Os outros fugiram tornando-se as seis outras matilhas que existem hoje. Mas, foi a minha linhagem que começou tudo isso. E apenas a minha ainda tem algum tipo de Poder sob aquela coisa. Antes que pudéssemos acabar com ela, Inadu se enfiou no meu corpo. Duas vezes. A primeira quando eu era criança e a segunda eu deixei ela entrar para salvar a minha família. Nem conseguem imaginar a dor. Ela era escuridão infinita, sua magia era tóxica. Por causa dela eu ativei a minha maldição.

—Ativou sua maldição?

—É como a maldição do lobisomem funciona. Não é ativada, empoderada até tirar uma vida.

—Você matou alguém?

—The Hollow matou alguém. Ela matou um padre.

—Espera, estamos falando de possessão?

—Algo do tipo.

Notei que ela usava muitos colares.

—É lindo.

—Era da minha mãe. Foi como identificamos o corpo. O marido dela deu a ela. Jackson, no dia do casamento. Um casamento cerimonial para unir as matilhas e libertar os crescentes das mãos da vovó. Minha mãe morreu quando eu nasci. As bruxas degolaram ela na Igreja. No altar. Ela morreu com o meu sangue ainda no sistema dela então voltou, em transição e teve que beber o meu sangue para sobreviver a se transformar numa híbrida. Como o meu pai.

—O que?!

—É. Meu sangue transforma lobisomens em híbridos de vampiro e cura vampiros mordidos por lobisomens. 

—Caramba! Existe algo que você não faça?

—Hackear um computador ou fazer uma bomba com chiclete. E o casamento cerimonial permite que lobos com habilidades únicas compartilhem-nas com sua matilha. Minha mãe era uma híbrida, apenas híbridos podem controlar quando se transformam e na época a matilha estava sob o efeito duma maldição do lobisomem ao contrário.

—Como assim?

—Lobisomens tem que se transformar apenas na lua cheia. Durante as horas em que a lua cheia está no céu eles são lobos, mas no resto das horas, dos dias... eles tem duas pernas, dois braços, são tão humanos quanto você. Só que mais fortes, mais resistentes, com reflexos melhores, etc. Esta maldição faz com que a forma de lobo fosse seu eu natural e a humana ocasional.

—Eles só conseguiam ser humanos na lua cheia.

—Basicamente. Jackson e minha mãe estavam meio que destinados a ficaram juntos.

—Como assim?

—Hierarquia de matilha. Cada um tem sua função, seu papel a desempenhar. E minha mãe devia casar com o Jackson porque eles eram do mesmo povo, mas não a mesma linhagem. Ela era Laboneire, ele era Kenner. A unificação das linhagens crescentes era para acontecer de qualquer jeito.

Então, com a habilidade da mãe da Hope... os outros lobos ficaram livres da maldição.

—Inteligente.

—Foi um negócio. Um acordo. Depois do casamento a matilha era a primeira linha de defesa da minha casa, com o casamento ela criou um exército de super-lobisomens. Ela fez para me proteger. Os lobos Guerreira se deram mal, as bruxas que apoiaram a minha vó também.

—Ela fez para proteger você.

—Sim. Mas, o que Jackson sentia por ela era real. Ele realmente a amava apesar de tudo. Mas, ele morreu cedo demais. Tristan Martel o assassinou, arrancou o coração dele bem na frente dela. Tentou matar a minha mãe. Os sequestrou, os encheu de mata-lobos, injetou nas suas veias com aquelas... aquelas bolsas que os médicos usam para dar soro aos pacientes, então surrou o Jackson e arrancou seu coração. Ai minha mãe trancou ele num contêiner e o jogou no mar para se afogar por toda a eternidade.

—É um belo jeito de lidar com os problemas.

—A piranha da irmã dele, Aurora... ela foi cimentada viva. Meu pai fez questão de cimentá-la. Tijolo por tijolo. Largou ela para dissecar, basicamente morrer de fome, sem morrer.

Riley deu gole na sua cerveja.


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