P.O.V. Sebastian.

Felizmente em pouco tempo, ela estava completamente recuperada. É um milagre como eles conseguiram encontrar a cura para uma febre.

Seus pais vieram e ficaram preocupados. A mãe, mais do que o pai.

P.O.V. Melissa.

Ser pai é se preocupar. Acho que sendo mãe é pior e no meu caso é pior do que pior. Já que sou enfermeira. Numa situação dessas, a gente não fica tranquilo até ter notícia do filho, até ver com os próprios olhos que ele está bem.

Me lembro de quando Scott bateu a cabeça na escada, eu quase tive um troço. E quando a Sophie teve meningite... Meu Deus! Que desespero. Ai, me vieram com o remédio. Uma droga experimental que podia salvar a vida dela, mas tinha o risco dela ficar surda. E ela ficou. Mas, o que eu deveria fazer? Deixar a minha filha caçula morrer?

Não como o pai do Scott, Chris é um bom pai. É amoroso, carinhoso e presente na medida do possível. Já que ele tem que sair por ai caçando lobisomens matadores de pessoas.

No caminho para o hospital eu fiquei imaginando todas as complicações possíveis. Um dos problemas de se ser enfermeira. Aquele que disse, a ignorância é uma benção, nem faz ideia do quanto estava certo.

Quando finalmente chegamos, ela estava bem. Estava consciente, comendo e sentada, falando. Eu esperava um princípio de coma, felizmente eu errei.

—Oi mãe, oi pai. Querem pudim?

—Eu disse que ela estava bem.

—Mas, eu tinha que ver.

—Como sempre a sua mãe entrou em pânico. Teorizando todas as complicações que você poderia ter.

—Foi só uma crise mãe. A febre foi que deu ruim, mas o médico enfiou um cateter na minha veia, me deu um remedinho e pronto.

P.O.V. Sebastian.

Tem que haver algum tipo de explicação para isto. A semelhança. Então, com acesso aos arquivos públicos, á internet e muita compulsão eu descobri uma ligação.

Alina, Tamara, Emanuelle, Sophie Anne. Todas eram Argent. E todas eram exatamente iguais.

—Ei. Esta é a Sophie?

—Eu não sei. Essa é Sophie Anne.

Disse apontando para a fotografia. 

—Mas, as outras... essa era Emanuelle.

—Você a conheceu. Mais do que isso. Você a amava.

—Sim. Eu a amava. Mas, isso foi á muito tempo.

Com a ajuda de Alisson e Hope Mikaelson, acho que descobri.

—Sophie é uma Doppelgganger?

—O que?

—Doppelgganger. É uma ocorrência sobrenatural. Eu-sombra. Elas são místicas, poderosas, ocorrem naturalmente dentro duma linhagem em específico. Cópias umas das outras. Como uma espécie de gêmeo do mal.

—Acha que ela é uma Doppelgganger?

—Não sei, mas elas só ocorrem uma vez a cada geração. É uma duplicata por geração. São completa e totalmente humanas e ainda assim, são sobrenaturais. Então, é uma possibilidade. 

—Todas as duplicatas, como chamou... parentes?

—Sim. Isso é obrigatório. Mas, não sabemos se a Sophie é uma duplicata. Nem sabemos o porque da semelhança!

—Então, o que diabos ela é?