Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 20
Deslise




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P.O.V. Sophie.

O Sebastian sumiu. É estranho não ter ele por perto. E a Lizzie tá surtando por causa disso. Ele não simplesmente sumiu, ele evaporou.

Eles estavam no meio do jogo quando, ele aparece. Posso vê-lo pelo canto do olho. Então, discretamente me levantei e sai no sapatinho. Fui parar embaixo da escola, nas catacumbas.

—Sebastian? Você está ai? Sebastian!

—Sophie Anne, está me seguindo?

—Não. Este é o seu trabalho, lembra? Sério, o que aconteceu? E a maior parte das pessoas me chama de Sophie.

—Eu não sou como a maioria das pessoas! E é por isso que não podemos ir por este caminho.

—Mas, nunca me disse porque. Nunca explicou e ai você apareceu no jogo e sinto muito te informar, mas isso é um típico comportamento de um imbecil.

—Eu tinha que vê-la novamente. Você me lembra uma pessoa que conheci.

—Eu duvido, pelo o que eu sei eu sou única.

Ele deu risada.

—Sim e ela também era. Uma vez pensei que ela era a mais bela jovem mulher que já havia visto.

—Era pra essa cantada funcionar em mim?

—De qualquer forma, há uma linha que não podemos cruzar.

—Porque não? 

—Porque você me enfeitiçou Sophie Anne.

—Eu?! Mas, eu nem sou bruxa. Você é um monstro?

—Sim. Eu sou um Vampier. Uma criatura da noite.

Cara, eu respirei aliviada quando ele me mostrou seus olhos de vampiro.

—Graças á Deus!

P.O.V. Sebastian.

Agora estou chocado. Eu havia compelido a jovem Sophie Anne, mas agora que viu minha face, não parece apavorada.

—Estou confuso.

—Eu pensei que você fosse sei lá, um Kraken, um monstro que foi vomitado pelo Malivore. Mas, você é só um vampiro. Minha irmã é vampira. E alguns dos meus amigos também.

—Então, creio que possamos ser amigos então?

—Não. Porque... amigos não podem fazer isso.

Ela me beijou. Mas, logo parou.

—Não! Não! O que estou fazendo? Sou uma pessoa horrível!

—Você não é uma pessoa horrível.

—Sou. Sou sim. Você é o namorado da Lizzie. E ela está surtando porque você sumiu!

Ela não deveria se lembrar disso.

—Como se lembra disso?

—Oh, certo. Seu vodu de vampiro... funcionou parcialmente. Eu ainda tinha um tantinho de verbena dentro do corpo quando você... fez aquele negócio em mim.

—Não pode ser compelida?

—Estou cheia de verbena, então... não. Você devia voltar, a Lizzie tá louca atrás de você. Está muito preocupada, está fazendo feitiços de rastreio á... meses.

—Elizabeth, sim.

—Se não gosta dela, então... termine com ela. Não seja um imbecil.

Então, ela começou a claramente sentir-se mal.

P.O.V. Sophie.

Que merda. Tudo começou a girar, meu estômago começou a embrulhar. Eu sabia o que era. O medicamento me deixou surda e me curou da meningite, mas a doença deixou sequelas, como essas crises de tontura. A visão embaça, o estômago revira, ás vezes eu apago. Tipo, desmaio. Ou vomito. Ou os dois.

—Você está bem?

Tentei fazer que sim com a cabeça, mas foi uma má ideia.

—Estou.

Me apoiei numa das colunas e estava praticamente rezando para não vomitar. Seria um mico.

Tive que sentar.

P.O.V. Sebastian.

Ela apoiou o corpo na coluna de pedra e começou a deslizar até estar sentada. Jogou a cabeça para trás.

—Você está bem?

—Não. Mas, vou ficar. Só, fica quieto um pouquinho.

Ela respirava fundo, com os olhos fechados. Até finalmente parar e voltar a abri-los.

—O que foi isso?

—Sequela da meningite.

—O que?

—Meningite é um problema. É a inflamação da meninge, a membrana que envolve o cérebro que por acaso é o órgão que fica dentro da cabeça e controla o resto do corpo.

—Existe uma cura?

—Eu estou curada da meningite, mas o remédio... me deixou surda. Por isso eu tenho os aparelhos de surdez. Sem eles eu não escuto nada.

Disse tirando os enfeites da orelha. Não eram enfeites. Então os recolocando.

—Se está curada, porque sentiu-se mau?

—A doença deixou sequelas. Nada de tão grave.

—Além de ficar surda.

—O remédio me deixou surda, não a doença. 

—E o que seriam essas sequelas?

—As tonturas, as dores de cabeça, os desmaios, visão embaçada ás vezes e vomitar. Felizmente eu não vomitei desta vez. São crises. Algumas melhores, outras piores.

Disse se levantando e saindo.

—Devia ir falar com a Lizzie. Dizer que está bem, e esclarecer as coisas com ela. Nunca é tarde para se fazer a coisa certa.

—E isso que fizemos aqui, foi certo?

—Não. Mas, todos fazemos coisas das quais nos arrependemos, só que a maioria das pessoas morre antes que a lista fique embaraçosa.

—Arrepende-se de me beijar?

—Me arrependo de fazer isso pelas costas da Lizzie, com você sendo oficialmente namorado dela. Isso é traição, é... ser infiel. E eu não quero isso.


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