Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Investigações




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P.O.V. Matty.

Essa garota misteriosa simplesmente não existia. Não havia nada sobre ela registro nenhum. Ninguém lembrava dela.

—A garota é um fantasma. Numa era que é quase impossível ser um.

—Você não encontrou nada?

—Sobre a garota? Não. Mas, hackei as câmeras de Los Angeles e ela entrou num ônibus para Nova Orleans. Pagou em dinheiro.

—Odeio dizer isso, mas vamos para Nova Orleans.

—Por causa de uma garota?

—Ela é um fantasma. Alguém assim com certeza tem algo a esconder.

P.O.V. Macgyver.

Meu pai e eu ainda não estamos nos falando.

—Filho...

—Eu não quero falar com você. Nem queria trabalhar com você, mas o Jack está sumido e em apuros. Ele é a única razão de eu estar aqui.

Nós encontramos a garota na Igreja de Saint Anne. Segurando um buquê de rosas.

—Parada!

—Fale baixo, estamos na igreja.

Ela tirou um pacote de detrás do altar. E estendeu para Riley.

—Como prometido. Mandei na lavanderia. E o dinheiro que eu peguei está todo ai. 

Eram as roupas. Riley abriu o pacote devagar e eram mesmo as roupas dela e quando contou o dinheiro.

—Duzentos dólares certinho. Porque você invadiu a minha casa e como sabe que isso é meu?

—Essas são perguntas complicadas. E pela arma que o seu amigo está me apontando vocês são militares. A última coisa que eu quero é comprometer o que temos aqui. Isso é Nova Orleans, essa cidade conhece a violência á muito mais tempo do que conhece pessoas como eu. E depois de passar um ano num lugar que você não conseguiria nem imaginar, não to afim de virar cobaia.

Disse ela colocando a mão no altar.

—Porque vir até uma igreja?

—Porque eu nasci aqui. Eu literalmente nasci encima deste altar. De um berço á um túmulo.

Disse batendo duas vezes no altar.

—E porque não levar a sua mãe ao hospital? Porque não há registro do seu nascimento?

—Você faz muitas perguntas, Dona.

Ela colocou o cabelo atrás da orelha e parecia ter ouvido alguma coisa.

—Que merda.

—O que foi?

—As bruxas.

Várias mulheres entraram na Igreja recitando algum tipo de cântico e usando capuzes pretos. Fomos atacados. Elas lançaram uma rajada sob nós.

—Riley!

—Não!

A Igreja começou a chacoalhar, as chamas das velas foram nas alturas. As mulheres de capa negra ficaram a metros do chão. E então, ouvi os pescoços quebrando. Nós vimos os pescoços quebrando.

—O que diabos foi aquilo?

—Bem vindos á Nova Orleans. Turistas.

—Isso é loucura! Bruxas? Bruxaria não existe.

Ela respirou fundo. E fez algo conosco.

—O que você fez?

—Um feitiço de ligação. Relaxem, vocês não vão lembrar de nada disso.

A garota chegou perto da Riley. Olhou bem nos olhos dela.

—Vocês vieram para Nova Orleans e não encontraram nada relacionado á mim. Sabe tudo o que viram aqui? Esqueçam. Não existe essa coisa de bruxas. Infelizmente, encontraram essas mulheres mortas aqui. Nada além disso.

P.O.V. Hope.

Enquanto a compulsão fazia efeito, sai correndo e fui até o túmulo da minha mãe com o buquê de rosas nas mãos.

—Oi mãe. Sinto tanto a sua falta. A única coisa que me trás conforto é saber que você está com os seus pais, o Jackson, a vovó Mary e sua família. Sua matilha. Tomando cerveja, em volta da fogueira. E ouvindo o Jackson tocar violão. Eu te amo tanto mãe. Sinto tanto, mas tanto a sua falta.

Coloquei o buquê no túmulo e chorei. Toquei a madeira onde estava esculpido o nome dela. Preciso ir atrás da tia Freya.

P.O.V. Riley.

Estávamos numa igreja, chamamos a polícia local para cuidar dos cadáveres e na minha mão estava um pacote com minhas roupas e o dinheiro que havia sido roubado.

—O que foi que aconteceu?

—Vocês foram compelidos. Então, para que estou olhando Vincent?

—Elas são como eu. Conheço todas elas.

—Você não...

—Não. Eu sou o Regente, se eu tivesse feito isso teria começado uma guerra civil e eu não quero fazer isso. Lutamos tanto por essa paz. A última coisa que eu preciso é uma guerra civil. Outra guerra civil.

—Podemos periciar os corpos, certo?

—Certo, mas devolvam assim que acabar.

O detetive chamou a equipe de legistas e eles levaram os corpos.

—Vincent!

—Keeling.

—Nós temos um problema.

—É o bebê?

A mulher estava claramente grávida.

—Não. O bebê está bem, mas acho que precisamos da sua ajuda com uma questão.

P.O.V. Hope.

Eu caminhei pela Bourbon Street ouvindo o Jazz e finalmente achei a casa onde cresci. Fiquei um tempo olhando a fachada da mansão estilo colonial de dois andares até criar coragem para bater na porta.

—Pois não?

Era a Keeling e ela estava... super grávida!

—Nossa! Você está grávida.

—Posso ajudar?

—Eu to procurando a tia... a Freya. Freya Mikaelson, sua esposa.

—Tá bem.

Ela não me convidou para entrar e sei porque.

—Freya, temos uma visita.

—Oi.

—Oi tia Freya.

A minha tia tomou um susto quando me viu.

—Se importa em me explicar porque está me chamando de tia Freya e porque tenho fotos de você no meu casamento e se não faço ideia de quem você seja?

P.O.V. Keeling.

A menina de cabelos ruivo/castanhos e enormes olhos azuis respirou fundo. E começou a contar.

—Meu nome é Hope Mikaelson, como você bem sabe a vovó Esther praticamente inventou a magia negra. Minha mãe era Hayley Marshall Kenner a alfa da matilha dos crescentes e meu pai era seu irmão Niklaus Mikaelson.

—Então, isso te torna...

—Um show de horrores mítico tribrido.

—Eu iria dizer minha sobrinha.

—Isso também.

Isso preenche muitos brancos.

—Apagou minha memória?

—Eu pulei dentro de um poço negro que na verdade era um Golem projetado para consumir seres sobrenaturais, menos vampiros, lobisomens e bruxas e apagá-los do consciente coletivo e ele era o pai biológico do meu ex- namorado. E todo mundo esqueceu de mim. Mas, eu matei o Malivore.

P.O.V. Riley.

O que?! Eu instalei uma câmera na garota, mas não me lembro de ter feito isso. Ou de tê-la encontrado. E o que a câmera estava transmitindo era...

loucura.

—Como deixaram você fazer isso?

—O Doutor Saltzman não teve muita escolha. Ryan Clark, o irmão psicopata do Landon pegou todas as chaves que mantinham o Malivore contido e jogou nele. A criatura estava sendo trazida de volta, ele pode não ser capaz de consumir vampiros, lobisomens ou bruxas, mas isso não se aplica ao Landon. Landon é uma Fênix. Mas, acho que agora que o golem explodiu todos os outros seres sobrenaturais que ele consumiu escaparam e isso inclui os dragões. E eles são uma ameaça real, foram a razão da primeira Tríade ter criado Malivore para começar.

Procurei Malivore na Deep Web, mas não encontrei nada, mas Tríade? Existem as indústrias Tríade.

—Da última vez que soube, nós acordamos em Fort Valley, na Georgia e havia um buraco no meio do campo.

—Nós?

—Eu, Landon e o Doutor Saltzman. Eles não se lembravam de nada, não lembravam da Seylah, de nada. Ela tinha se atirado no poço. Seylah sabia o que iriam fazer se soubessem sobre o Landon. Jogariam ele no poço.

—E como você se lembra?

—Eu sou a Tribrida. O Malivore não me afeta, nunca me afetou. Só o que eu sabia era que o Landon tava encrencado e precisava de mim, então fui atrás dele, mas o Doutor Saltzman me interceptou.

—E como sabia onde o garoto estava?

Ela esticou a manga da blusa e havia uma espécie de relógio/bússola azul brilhante.

—É basicamente uma bússola sobrenatural. Dei a outra metade para o Landon, quando ficou encrencado, ele ativou. Ele tinha ido atrás da mãe dele, Seylah. Em Laurence, Kansas. Ela tinha uma cafeteria lá. Mas, coitado tia Freya ele nem fazia ideia de onde tava se metendo. Nenhum de nós sabia.

—E no que exatamente estavam se metendo?

—A mãe o drogou, o amarrou e o interrogou. Seylah trabalhava para as Indústrias Tríade, ela era basicamente uma caçadora de seres sobrenaturais. Mas, ela tinha esses brancos. Então começou a fazer anotações de tudo. Onde ia, o que caçava, onde os entregava, para quem e então ela percebeu que sua memória estava sendo apagada.

Monstros?

—As criaturas que eram jogadas no tal poço eram esquecidas.

—Sim. Apagadas do consciente coletivo. E quando ela começou a fazer perguntas demais, foi jogada no poço também. Pelos seus contratantes. Ela não sabia como tinha saído, acordou no meio do nada, cheia de lama, mas tinha uma pegadinha. Ela tava grávida.

—Não me entenda mal, mas pelo o que eu sei um Golem é um monstro de lama. Como pode um Golem ter engravidado alguém?

—Quando a Tríade começou a jogar humanos dentro do poço, Malivore conseguiu reunir D.N.A. o suficiente para se reproduzir biologicamente. Encontramos ele e a mãe num hotel de beira de estrada e a mulher apontou uma arma para o Doutor Saltzman, mas eu tirei a arma dela.

Então ela começou a falar da Escola. Escola Salvatore e eu pesquisei. A escola realmente existia.

—Escola para seres sobrenaturais. Isso não está no site ou no folheto. Doutor Alaric Saltzman, co-fundador da Escola, ex-diretor. Era um professor de história. Formado pela Universidade de Harvard, foi casado com Isobel Flemming. Mas, ela morreu. Tentou casar novamente, mas a noiva morreu. Foi assassinada ainda no altar. Ele tem duas filhas. Gêmeas. Elizabeth e Josette Saltzman. E adivinhem? Elas são alunas do Internato Salvatore.

Então, o homem, Vincent entrou.

—Quem é você?

—Ela é minha sobrinha. Hope Mikaelson.

—Não. É impossível, todos os seus irmãos são vampiros. Eles são Os Originais. Vampiros não podem procriar.

Vampiros? A resposta veio da menina.

—Mas, lobisomens podem.

—Lobisomens? Certo. Seu meio-irmão Klaus.

—É. A magia da vovó o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem. Ele era o híbrido Original. E eu sou... uma brecha da natureza.

—E como isso é possível?

—Minha mãe era a alfa da matilha dos Crescentes. 

—Hayley? Hayley era sua mãe?

—Como acha que ela morreu? Porque acha que ela morreu? Foi a Greta. Aquela vampira piranha que sequestrou a minha mãe e a assassinou. Greta odiava híbridos. Como acha que ela e o grupinho dela receberiam uma Tribrida? Uma híbrida de três criaturas diferentes, uma garota bruxa Mikaelson com uma mãe lobisomem e um pai Original? Alguém que tem o potencial praticamente ilimitado? Com uma abraço?

Ela tava chorando.

—Eu vi Greta contratar uma bruxa. Vi a bruxa trancar o lado lobisomem da minha mãe com a pedra da lua. Queimar a testa dela, as solas dos dois pés, as palmas das duas mãos. Enquanto ela tava amarrada numa cadeira com cordas encharcadas de Acônito! Greta soprou um pó na minha cara e quando eu acordei... minha mãe tava morta. Tinha queimado no sol e levado a Greta Sienna junto.

Disse chorando. A tia a abraçou.

—Eu sinto muito. Foi por isso que se atirou naquele poço?

—Em parte. Landon é... era meu namorado e Malivore tinha que ser destruído. Ninguém deveria ter um poder como aquele. Especialmente não humanos. Eles caçavam as criaturas. Até uma Dríade! Dríades são totalmente inofensivas! O nome dela era Ellie. Ela tinha um namorado, humano. O nome dele era Oliver. Ele se transformou para ficar com ela. Mas, ai os membros da Tríade encontraram-na e a jogaram no poço. Oliver e o resto do mundo esqueceu dela. O homem que ela amava, esqueceu-a.

Um poço que apaga as pessoas da memória de outras?

—E quanto ás bruxas mortas na Igreja?

—Fui eu. Sinto muito, Vincent, mas elas partiram pra cima. Os humanos estavam lá. A garota foi atingida. Mas, ela não morreu.

—Estava disposta a matar bruxas, mas não humanos?

—Vincent... elas não eram só bruxas e você sabe. As capas, as roupas pretas. Elas eram garotas da colheita.

—Não. Não. É proibido. Nós não fazemos mais isso.

—É. Diga isso pra elas.

O homem começou a andar em volta. Estava nervoso.

—Levaram os corpos para o necrotério. Temos que pegar de volta antes...

—Antes que eles consagrem. Eu vou. Sou mais rápida.

Entramos no carro e fomos até a delegacia. E quando chegamos ao necrotério, as coisas estavam...

—Meu Deus!

—Icques!

A imagem da câmera estava borrada. Ela estava se movendo rápido demais. Era um borrão. Quando chegamos até os legistas estavam mortos, os corpos quebrados. E ela estava drenando o último médico.

A garota reuniu os cadáveres, os empilhou.

—Para os restos serem consagrados, precisam haver restos. Ignalussa.

Ela soltou fogo pela mão. Uma rajada e queimou os cadáveres até eles virarem pó.

—Parada! Mãos na cabeça.

—Como estão aqui?

—Eu coloquei uma câmera em você, mas não me lembro de ter feito isso.

—Estou oficialmente impressionada. Você não é só uma carinha bonita.

P.O.V. MacGyver.

Ver o sangue escorrendo da boca dela era... chocante. Ela simplesmente limpou com as costas de mão e largou o cadáver, incinerando-o logo em seguida. Então varreu as cinzas e jogou no lixo com uma pá.

Meu pai estava apontando uma arma para ela, mas não pareceu incomodá-la.

—Posso tirar essa coisa de você, em uma fração de segundo. E mesmo se disparar, não vai me matar.

Ela se examinou até encontrar a câmera, tirou.

—Impressionante. É um negocinho minúsculo. Imagino que seja uma daquelas geringonças super-cheias das coisas.

Então, jogou no chão e pisou encima.

—Agora é só um monte de peças quebradas.

—Isso custa mais de dez mil dólares!

—Não é problema meu. Devia ter pensado nisso antes de botar esse cacareco em mim.

P.O.V. Riley.

É uma nano câmera de vinte mil mega-pixels de resolução resistente á fogo, água e explosões, capaz de gravar por mais de dez horas direto que tem um sistema de rastreador por satélite e ela chama de cacareco. 

—Quer parar de apontar essa porcaria pra mim!

O pai do Mac engatilhou a arma. E isso foi o suficiente. Logo, a arma tava na mão dela. E ela tava mirando nele.

—Eu tentei ser gentil. Aparentemente não funcionou. Eu particularmente não sei nada de armas de fogo. Mas, acho que você fez todo o trabalho pra mim.

—Tudo bem. Só... abaixa isso.

—Não é tão legal quando é você que ta mira, não é? Mas, matar você... seria muito legal da minha parte. Então...

Ela mirou em mim.

—Eu vou atirar nele. Que pena, você é tão lindo. Provavelmente puxou a sua mãe.

—Como você...

—Sei que ele é seu filho? Os humanos desenvolveram todas essas geringonças que apitam, rastreiam e piscam. Mas, nada disso se compara ao faro de um lobisomem, a um feitiço de rastreio ou á velocidade e força dum vampiro. Eu sou a Tribrida. Meus sentidos são como nada que você já tenha visto, nada que a sua raça já tenha criado. Posso ouvir um coração batendo a duas cidades de distância. Posso correr quilômetros em minutos, mais rápido do que aqueles jatos chiques da força aérea. Foi fácil saber que o garoto é seu filho. O sangue dele tem o mesmo cheiro que o seu.

—Olha, por favor não precisa atirar em ninguém.

—Nossos números aumentam por hora e eu não passei pelo inferno literalmente para criar uma Tríade dois ponto zero. Eu sei que vocês pensam que sabem o que está acontecendo, mas não sabem. Cinco anos de paz, mas pagamos um preço alto por essa paz. As bruxas, conquistaram sua liberdade, cortaram a conexão com os ancestrais poupando a vida desta próxima geração. Muitos morreram, incluindo meus pais. Meu pai se sacrificou por mim, meu tio Elijah, minha mãe. O sacrifício do meu pai e do meu tio foi poderoso o suficiente para acabar com a Hollow de vez. Se não fosse por eles, esta cidade e provavelmente o mundo teria se afogado no próprio sangue. Sei que pensam que somos monstros, apenas bestas com presas e feitiços. Mas, somos mais que isso. Somos uma comunidade. Somos uma família. E se quiserem vir contra nós, venham. Mas, vamos ficar juntos, lutar juntos. Acabamos com a Tríade. Acabar com vocês, vai ser moleza.

—E quanto a escola?

—O propósito do Doutor Saltzman e da Diretora Forbes terem fundado aquela escola foi para nos manter á salvo. Criar um espaço seguro para as filhas deles e para outras crianças e jovens que tem habilidades que o mundo exterior não entenderia. Mas, as Indústrias Tríade atacaram a escola... fomos confrontados com a pior ameaça que qualquer ser sobrenatural pode encontrar ou enfrentar. Seres humanos ignorantes! Invadiram a escola, armados com tanques, balas feitas com lama do poço, atiraram numa das minhas amigas. E para tornar pior, os planos e métodos que eles usaram foram desenvolvidos pelo próprio Doutor Saltzman. Um plano de contingência secreto que ele compartilhou com alguns... pais preocupados. E este grupo incluía Verônica Grisley. A mãe do M.G. e chefona das indústrias Tríade. Porque como ela e como vocês, o Doutor pensou que um dia... o mundo precisaria ser protegido das nossas habilidades e não o contrário. Sabem, se eu fosse humana, se eu fosse um soldado... eu meteria uma bala na cabeça do loirinho. Então... sorte de vocês que eu não sou.

Ela largou a arma, jogando-a pela janela. E ela saiu correndo, numa velocidade humanamente impossível.


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