Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 18
Sinners and Saints




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P.O.V. Ethan.

Sei que ela esconde alguma coisa. Não sei exatamente o que é, mas sei que esconde algo. Todos parecem estar escondendo algo. É como se soubessem de algo que eu não sei. A única pessoa que está tão ou mais cluless do que eu é a minha irmã Maya. Mas, a Maya sempre foi como uma borboleta. Nunca presta atenção em nada. Ela é uma típica garota do colégio, líder de torcida que só se importa em verificar se o batom ou o rímel estão borrados.

Mas, parece que todos no grupo da Salvatore tem ciência deste "segredo" é como se eles pertencessem á um grupo só deles. Até a minha mãe sabe de algo que eu não sei.

Nunca havia reparado essas coisas, até conhecer a Hope.

P.O.V. Sophie.

Estou ficando paranoica como a minha tia Nicole e nós não passamos nem um dia juntas.

—Então, sua tia está na cidade.

—É. Meu pai disse que ela veio pra olhar a gente e tomar conta de nós, mas acho que é bem o contrário.

—Porque? Ela é doente ou algo assim?

—É. Ela foi perseguida, ela era salva-vidas e salvou essa mulher que acabou virando sua melhor amiga e depois sua perseguidora. Assassinou o noivo dela, queimado vivo.

—Caramba!

—Então, ela tentou matar a tia Nicole. A perseguidora foi presa, mas acho que ver o seu noivo queimando até a morte e quase ser forçada a se atirar de um píer, depois ter uma faca na sua garganta te deixa meio... pirado além da conta tipo assim.

—Caramba. Isso é horrível.

—É. É sim.

Ele está olhando pra mim. Sei que está. E ele tem uma namorada.

—Com licença, eu preciso ir ao banheiro.

Fui até o banheiro, realmente eu queria fazer xixi, mas foi só uma desculpa para sair. Para fugir daqueles belos e profundos olhos azuis que insistiam em me lançar olhares que me perfuravam como facas. Como se pudessem ver o que estava dentro da minha alma.

E Sebastian era o típico badboy da TV. Um rebelde sem causa, com jaqueta de couro. E aquele... maldito sotaque britânico molhador de calcinha. Fiquei diante do espelho e lavei meu rosto com água fria. Refiz minha maquiagem que era basicamente um pouco de rímel e brilho labial. A trança do meu penteado estava meio frouxa então eu a desfiz e fiz de novo.

Na verdade, não tava frouxa eu só queria uma desculpa para ficar longe dele por mais um tempo. Respirei fundo.

—Fugindo de alguém?

Quase que eu cai dura. Me virei e... Pelo Amor de Deus!

—Você não tem vergonha nesta cara não? É o banheiro feminino!

—Eu não ligo.

—Eu ligo!

Fechei o brilho labial e guardei na bolsa. Estava saindo quando ele agarrou meu braço.

—Me solta!

Senti a respiração dele no meu pescoço, ouvi ele sussurrar no meu ouvido:

—A sua resistência só torna tudo mais interessante.

—Você tem uma namorada.

—Elizabeth é desesperadamente carente. Eu sou um homem que gosta de um desafio.

—Você acha que isso é uma piada? Lizzie Saltzman tem sentimentos. Ela é meio difícil, mas... ela é uma pessoa. E uma bruxa! Ela vai me amaldiçoar!

Disse empurrando aquele vampiro sem vergonha!

—Todo feitiço tem uma brecha.

Filho da puta! Ele tava me provocando. Então, eu desliguei o meu aparelho de surdez e sendo assim, não posso ouvir a voz desta serpente me tentando. E saí do banheiro.

—Você está bem?

Fiz que sim para a minha irmã. Eu posso fazer leitura labial.

P.O.V. Sebastian.

Eu gosto de Elizabeth, mas ela é fácil demais. Sempre tão desesperada e carente, tão grudenta. E apesar de ter sido gentil comigo á sua própria maneira, ela tem um assunto preferido. Ela mesma.

—Então, se pudesse estudar na Salvatore, estudaria... senhorita Argent?

Ela estava absorta perdida nos próprios pensamentos. E não respondeu até a irmã cutucá-la.

—O que?

—Sebastian te fez uma pergunta.

Ela levou a mão ás orelhas.

—Espera, o que?

—Sebastian te fez uma pergunta.

—Desculpe, eu não te ouvi.

Oh, ela fez de propósito. 

—Se pudesse estudar na Salvatore, estudaria?

—Não. 

—Porque não?

—Não sou encrenqueira.

P.O.V. Maya.

Gente, eu to sentindo a tensão sexual no ar. Dá quase para tocar.

—É mesmo?

—É.

Quando saímos do restaurante fomos parar numa fila duma boate.

—Isso não é uma boa ideia.

—Porque não?

—Chame de pressentimento. E eu não estou vestida pra esse tipo de coisa.

—Deixa de ser chata Soph.

P.O.V. Sophie.

O lugar tava lotado, a música estava no último volume. 

—Eu vou buscar uma bebida, você quer?

—Não! Eu não bebo!

Allison foi buscar uma bebida e eu não queria beber e não só porque eu não bebo, mas porque não queria perder o controle e fazer algo que me arrependeria. Tipo, dar minha virgindade para o namorado da Lizzie Saltzman. Que por acaso é um vampiro bad-boy.

Esse com certeza não é o meu ambiente. Já que eu sou um desastre natural e todo mundo está me olhando com cara de... quem é essa garota de calça jeans e cardigã numa boate? 

Eu desliguei o meu aparelho auditivo e que eles se fodessem. Me sentei numa das mesas que tinham no canto da boate, tirei meu caderno da bolsa e comecei a desenhar.

P.O.V. Sebastian.

Ela ficou sentada numa das mesas, o grupo sentou em volta dela e para ela era absolutamente indiferente.

—É fascinante como ela consegue ser indiferente á tudo ao seu redor não acham?

—É esquisto.

Sophie Anne estava cantando uma música, mas não acho que ela tenha ciência de que está cantando.

—Que música é esta?

—É Rihanna.

Alisson respirou fundo e respondeu:

—É The Last of The American Girls, do Green Day.

—Ah.

P.O.V. Alisson.

A Lizzie já percebeu o interesse do Sebastian na minha irmã. E não ficou feliz.


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