Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Duas Irmãs




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P.O.V. Alisson.

Meu nome é Alisson Argent e eu morri. Mas, depois que eu morri, algo aconteceu comigo.

Eu virei uma vampira! E eu preciso de respostas.

Então, voltei pra casa. E uma garota de pijama abriu a porta.

—Posso ajudar?

—Estou procurando o Chris Argent. Ele vive aqui ainda?

—Vive. Pai!

Pai?

—Qual é o seu nome?

—Sophie Anne Argent.

 Anne era o nome da minha vó.

—Era o nome...

—Da sua vó? Eu sei.

Meu pai apareceu na porta e quase que ele caiu duro.

—Oi Pai.

—Pai?

—Vai me convidar pra entrar?

A casa estava exatamente como eu lembrava. E ele me convidou para entrar.

—Cuidado quem você convida pra entrar. Eu te trouxe isso. É um presente.

P.O.V. Chris.

Era como ver um fantasma. O cabelo dela tinha crescido muito, não estava mais tingido. E ela me estendeu um colar.

—Obrigado. Como você está...

—Viva? Não estou.

—Como assim não está?

—Eu morri. Mas, não fiquei morta. Acordei, o ferimento havia cicatrizado e eu senti essa fome. Demorou um tempo para eu descobrir o que eu precisava, mas eu descobri.

—E o que era que você precisava?

—A coisa que me atrai acima de todas as outras, depois da mudança tem uma coisa que eu quero mais do que todas as outras. Pela qual eu matei. Sangue.

Espera, o que?

—O que?

—Acho que de acordo com o código... é uma sentença de morte.

—Desculpe o atraso eu... Meu Deus!

—Melissa. Espera, você e a Melissa? Eu sempre soube que vocês dariam certo.

P.O.V. Alisson.

Me levou um tempinho, mas eu entendi. A garota, ela era minha irmã. Ela era filha do meu pai com a Melissa McCall que por acaso é a mãe do meu ex.

—Pai o que está acontecendo?

—Não contou pra ela? Que feio pai. Pelo menos, ele não te sequestrou e te amarrou numa cadeira.

—O que?!

—Eu sou Alisson Victória Argent, sou a primeira filha que ele já teve. A primogênita. A nossa família é... bem, somos caçadores.

—Caçadores? Caçar é cruel! Sou vegana.

—Nós somos caçadores de lobisomens, garotinha. O filho dela é um lobisomem Alfa. Um Alfa genuíno, o que o torna tão especial, tão poderoso. 

—Eu vou fazer o jantar. Vai ficar pra jantar com a gente?

—Se me permitirem.

—Claro.

P.O.V. Melissa.

Ela se sentou á mesa e eu estava meio...

—Só perguntem.

—O que aconteceu com você?

—Eu morri. Eu fui atingida pela flecha do Oni e ai eu morri. Mas, não fiquei morta. Acordei, o ferimento tinha sumido, mas eu tava com muita fome. Entrei na floresta e eu vaguei, até descobrir o que eu precisava. Quando as presas saíram doeu pra caramba, mas agora eu tenho controle.

—Você é uma vampira.

—Correto. Isso não é irônico? Um caçador de monstros com um enteado lobisomem e uma filha vampira.

Disse se servindo de lasanha.

—Vai mesmo comer isso ai?

—É claro. Fato importante, contanto que eu mantenha uma dieta estável de sangue humano... meu organismo funciona normalmente.

Então ela tirou dois colares da bolsa.

—Eu ia passar na sua casa pra te dar, mas como está aqui...

Um ela deu pra mim e o outro para o pai.

—O que é isso?

—Proteção. É uma erva, chama verbena. Impede que sejam controlados.

—Controlados?

—É um truquezinho maneiro. Eu fiz numa enfermeira. Mas, eu não a matei ou fiz ela se ferir. Só... a compeli a não se apavorar, a não gritar e dai... quando eu acabei, usei pra fazê-la esquecer.

—De que?

—Do fato de eu ser uma vampira e de eu ter mordido o pescoço dela. Eu encontrei gente que me ajudou, mas até hoje ninguém sabe como eu virei uma vampira. O processo é simples. Você morre com sangue de vampiro no organismo e ai você volta em transição, tem vinte e quatro horas para se alimentar de sangue humano ou morrer de vez.

—Você bebeu sangue de vampiro?!

—Não. E é por isso que ninguém sabe como isso aconteceu. Mas, fiz as pazes com a minha eu predadora e com o vampirismo.

P.O.V. Sophie Anne.

Cara, eu tenho uma irmã vampira! E um irmão lobisomem! Isso é demais!

—Você está bem, Alisson.

—Acabo de perceber uma coisa.

—Que coisa?

—Eu não pareço com meu pai e nem com a minha mãe. Todos os dias desde que eu consigo me lembrar alguém me perguntava se eu era adotada. Porque eu tenho olhos e cabelos castanhos. Você e a mamãe tinham olhos azuis e... a mamãe era ruiva! Sou adotada?

—Não exatamente.

—Isso é um sim ou um não?

—Não sou seu pai biológico. Sua mãe já estava grávida quando nos casamos. Mas, não de mim.

—Então de quem?

—Não sei o nome dele. Mas, tenho uma foto.

Ele me mostrou a foto.

—Mil novecentos e vinte?

—Era um baile da década. Eles se conheceram lá, passaram a noite juntos e... no dia seguinte sua mãe estava com você na barriga.

—Droga.

Eu conheço esse cara. E Meu, como isso é possível?


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