P.O.V. Lizzie.

Ele é meio louco, mas quem não é? Me lembro de quando o conheci. Foi... 

Flashback On.

Não acredito que eu o Milton Grisley me deixou plantada!

—Isso é o que eu ganho por pensar que o universo iria me mandar algo incrí...

Eu o vi e ele era Uau!

—Incrível. Olá. Você deve ser novo.

Ele olhava envolta, parecia perdido.

—Que lugar é esse?

—É o antigo celeiro. É o único celeiro, mas chamamos de antigo por alguma... razão. Qual é o seu nome? Pensei que conhecia todos os alunos novos.

Eu tava nervosa, eu soei nervosa.

—Então... isso é algum tipo de escola.

Ele era britânico! Um lindo sotaque britânico molhador de calcinha!

—A Escola Salvatore, nomeada em homenagem á Damon e Stefan Salvatore. Mas, isso foi... á muito tempo.

—Entendo.

—Então, você não é um aluno?

—Não. Temo que não.

—Ok, então... quem é você?

Ele cambaleou e se apoiou na viga.

—Ei, você está bem? Quer se sentar?

—Não. Não! Não, estou bem. Você não deveria... deveria manter distância.

Ele me afastou.

—Eu não vou te machucar.

—Não é disso que eu tenho medo. Sinto muito, eu devo ir.

—Espere, qual é o seu nome?

—Sebastian.

—Eu sou a Lizzie.

—Foi bom conhecê-la, Elizabeth.

Eu sorri.

—Elizabeth soa muito chato.

—Não acho que soe chato, nem um pouco.

Ele flertou comigo. Me passou uma cantada e eu derreti.

Flashback Off.

Sebastian levou um tempo para decidir vir estudar na Salvatore. E mais ainda para se adaptar ao século vinte e um.

P.O.V. Caroline.

Estou tão feliz que o Senhor Vardemos assumiu. Confio nele totalmente. Tudo bem, ele tem um jeito um tanto excêntrico, mas não acho que ele causaria mal algum ás minhas crianças.

E a Hope decidiu estudar no colégio de humanos. Se o Klaus tá bem com isso... quem sou eu para falar alguma coisa.

P.O.V. Sebastian.

Sim, Elizabeth foi a primeira pessoa viva que eu encontrei depois que acordei, porém não foi a única. Fui atrás de uma refeição.

No local que agora sei que é o Colégio Mystic Falls High. 

Flashback On.

Uma enorme edificação cheia de humanos, parece um buffet.

—Adorável.

Ouvi vozes femininas. Mulheres são alvos fáceis.

—Problemas com garotos?

—É. Mais ou menos isso.

—Não importa, eu tenho uma troca de roupa extra no meu armário. Vamos te arrumar e pronto. Tenho spray de cabelo, batom e rímel novo. Maya.

—Foi um prazer te conhecer, Maya, mas eu não quero uma transformação. Sou a Hope.

Deixei a outra sair. Achei que seria poético matar alguém chamado Hope.

—Ei! Porta errada amigo. Esse é o banheiro feminino.

—Eu sei.

—Oh, certo. Você quer ser uma garota. Ok.

—Eu não tenho desejo de ser uma garota!

—Então, porque está aqui?

Eu a ataquei, mas ela revidou.

—Outra bruxa. Ai, pare. Pare! Por favor.

Ela parou.

—Você devia ir para a Escola Salvatore. Prometo que vai estar seguro lá, vão te ajudar. 

—Sim, a Escola nomeada em homenagem á Stefan e Damon Salvatore. O que há de tão especial nela?

—É um lugar seguro para pessoas como nós. Bruxas, vampiros, lobisomens e eu.

—Você é uma bruxa.

—Sou.

—E porque não estuda lá?

—Estudei, mas houve um... problema.

Ela tirou uma garrafa de dentro da bolsa.

—Pode ficar. Eu tenho mais de uma.

—Porque eu iria querer a sua garrafa?

—Pelo o que tem dentro. A coisa que você quer acima de todas as outras. Pela a qual você vai matar. Sangue.

Eu bebi, bem eu tentei.

—Puxe a trava pra cima.

—Trava?

Ela tomou a garrafa vermelha de minhas mãos e puxou um pino pra cima.

—Manda pau.

Acho que isso significa beba e eu bebi. E sim, era sangue. Estava frio, mas era sangue.

—Porque uma bruxa teria uma garrafa cheia de sangue?

—Você esteve dormindo por muito tempo, companheiro. O mundo mudou. O mundo humano e o mundo sobrenatural também. Não saia por ai espalhando cadáveres e fique longe do Ethan e da Maya ou a Xerife Mac vai pegar você. Vai encher suas veias de verbena e enfiar uma estaca no seu coração. Vá para a Escola Salvatore, eles vão te ajudar.

Flashback Off.

P.O.V. Hope.

Acabo de descobrir que... O Malivore não foi destruído. Ele só... ficou fraco. Eu deveria ter sabido isso antes. Até porque quando pulei lá dentro eu não era completamente Tribrida. Eu só tinha ativado meu lado lobisomem, mas depois que o soldado da Tríade me encheu de bala eu morri e... completei a transição. Ativei meu lado vampiro.

—Você está bem?

—Estou.

Não! Não estou não! Aparentemente eu sou a exceção á todas as regras do mundo sobrenatural. 

Regra 1: Uma bruxa é uma serva da natureza, um vampiro é uma aberração da natureza, você pode ser um ou o outro nunca os dois.

Eu sou os dois!

Regra 2: Um híbrido é mais letal do que qualquer lobisomem ou vampiro, a natureza não suportaria tamanho desequilíbrio de poder. Ser meio vampiro e meio lobisomem é inaceitável.

E então, a natureza fez uma eu! Qual é a lógica? 

Sem querer me gabar, mas agora que sou uma Tribrida completa posso sentir todo esse Poder correndo pelas minhas veias. Ás vezes, acho que é até demais para eu suportar. Nunca pensei que pudesse sentir algo assim. É quase vertiginoso.

Acho que no momento, sou o ser sobrenatural mais Poderoso do Mundo!