Deep End escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Cambridge




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P.O.V. Hope.

Depois de transformar meu pai e minha tia de volta em híbridos, trazer as memórias dos meus parentes Cullen de volta e uma rápida reunião de família, entrei num avião e fui para Cambridge. Vou á universidade.

Oh, eu fui rebatizada. Não sou mais filha de pai desconhecido. Sou a Hope Genevieve Cullen Volturi, filha de Renesmee Cullen e Alec Volturi. Assim que eu cheguei o Campus era enorme e eu até me perdi. Mas, consegui chegar na sala. Pedi informação na secretaria.

A nossa primeira aula era de mitologia.

—Hoje vamos estudar a criatura que sempre fascinou os humanos. Mortos-vivos bebedores de sangue. O vampiro.

O professor começou a falar e eu me segurando para não rir.

—Alguém pode me dizer o que pode ter inspirado o mito do vampiro?

—Pessoas com catalepsia. A condição duma pessoa cataléptica é que ela parece estar morta, quando realmente não está. Então, provavelmente um cataléptico foi enterrado enquanto estava vivo e saiu do túmulo quando acordou. 

—Muito bem. E qual é o seu nome?

—Henry.

É normal para os humanos tentarem racionalizar o que eles não compreendem.

—E se você estiver errado?

—Como assim?

—E se você estiver errado? E se por acaso, vampiros forem mesmo vampiros e não um humano cataléptico? E se um vampiro for realmente um ser sobrenatural imortal que se alimenta do sangue de gente como você para viver para sempre? E se eu dissesse que as criaturas são reais? Que quando um lobisomem é ferido por prata, cicatriza. Que quando você tenta atravessar uma estaca de madeira no peito de um vampiro... ele não sente nada. Que eles não precisam de nenhum convite para entrar na sua casa e tomar a sua vida.

—Você acredita?

—Você não? 

Eu tapei os ouvidos porque o sinal ia tocar. Posso ouvir os mecanismos se movendo. E quando o sinal do intervalo tocou os alunos saíram como um estouro de manada.

Comprei um sanduíche com refrigerante e me sentei numa mesa qualquer.

Eu estava sentada na mesa quando um grupo de garotas sentou sem nem notar que eu estava lá. Elas estavam conversando, rindo.

—Aham. Olá para vocês também.

—Tá esperando o que? Sai.

—Não. Eu estava sentada aqui primeiro.

—Como é?

—Tenho certeza que me ouviu e eu não vou gastar a minha saliva.

As garotas começaram a brigar. Comigo. E aquilo realmente estava me cansando.

—Somnia.

Pronto coloquei elas para dormir e elas caíram de cara nos pratos. Terminei de comer me livrei da bandeja, joguei o copo e o papel no lixo, nas cestas de coleta seletiva. Reciclar é importante. Então eu estalei os meus dedos anulando o feitiço do sono. E elas acordaram.

—Ai o meu cabelo!

Não mexam com a Tribrida, bitches.

 


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