Deep End escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 42
Batalha parte II


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/FPL1eczCbxk- A bruxa vermelha ajuda Hope.
https://youtu.be/UuKqvE5Db2c-Hope mata os filhos da noite.
https://youtu.be/S5LXh9NQpE8-Hope reage a perda dum ente querido



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P.O.V. Kelly.

É. Encrenqueira com certeza. Estamos no meio duma batalha, lutando contra os mortos vivos, numa tempestade de neve, uma nevasca. E ela veio de armadura, com duas espadas longas, parecia uma personagem de vídeo game, como a Alice do Resident Evil ou a Lara Croft. Não, ela parece exatamente como a Sonja do Anjos da Noite.

Então, Hope montou num dos dragões.

—Voe.

E a criatura obedeceu. Pegou velocidade e saiu voando e todos os outros atrás. Haviam milhares deles.

—Acendam as trincheiras!

—O que?

—Acendam as trincheiras! Ela não consegue nos ver de lá de cima, a nevasca é muito espessa!

P.O.V. Hope.

Esse é provavelmente o momento mais apavorante da minha vida. Mais do que pular dentro de Malivore, mais do que descobrir que eu era uma Tribrida, mais do que passar no vestibular, mais do que tudo. Estou numa batalha contra um exército de zumbis, voando num dragão á sei lá quantos metros de altura e eu não consigo ver nada. O nevoeiro e a nevasca são espessas demais.

De repente, as trincheiras acenderam e eu tinha uma visão clara. Então fogo.

—Fogo!

Os dragões começaram a cuspir fogo e os mortos vivos a morrer. Mas, o comandante do exército inimigo também tinha um dragão. Um dragão morto que cuspia gelo. E ele me derrubou. Estou caindo em queda livre.

—Impedia momentum!

Consegui desacelerar a queda pouco antes de atingir o chão e morrer. Rolei, catei as espadas do chão e olhei para o dragão, ela estava ferida.

—Vai ficar tudo bem.

Fiz um feitiço de cura. E ela conseguiu mudar de forma.

—Vamos lá garota, vamos acabar com esse filho da puta.

Não precisamos alçar voo a coisa estava no chão. Com seus generais na retaguarda.

Ele avançou, eu o ataquei. Ele me segurou pelo pescoço, enfiei a minha lâmina de aço ashereronino nele, ele não morreu, mas recuou o suficiente para me largar. E enquanto ele arrancava a espada de dentro do próprio corpo, eu percebi o que tinha que fazer. Expus as minhas presas, tenho presas de vampiro e de lobisomem. E eu afundei-as no pescoço dele.

E ai ele explodiu como vidro. E todos os outros morreram como um efeito dominó.

Eu exalei. 

—Acabou. Meu Deus! Acabou.

Vi a Bruxa Vermelha passando, ela tirou o seu manto.

—Espera! O que está fazendo? Está congelando aqui.

—Eu cumpri a minha missão, eu ajudei a bruxa da profecia. Os filhos da noite estão mortos, agora eu posso descansar. Obrigado, minha criança.

E ela... ela morreu. Ela meio que se matou.

E para fechar com chave de ouro...

—Onde está a minha mãe?

Todos estavam lá. Até a minha vó Genevieve. Eu me lembro de ficar inconsciente. E quando acordei estava no meu quarto no meu apartamento.

—Mãe? Mãe?!

—Estou aqui querida.

—O que aconteceu tia Jane, onde ela tá?

—Respire, você está segura agora.

—Onde está a minha mãe?!

As luzes pisca pisca do meu quarto explodiram. Fui eu, foi um acidente. Mas, eu sabia que más notícias estavam á caminho.

—Ela se foi querida.

—Não. Não. Não.

Senti minha tia me abraçar e eu só conseguia chorar e ficar em negação.

Minha tia me contou que as minhas lembranças da luta, da batalha era tudo real. Minha mãe morreu na batalha e eles já tinham recuperado o corpo dela.

Estavam preparando para o funeral.

 


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