Deep End escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 15
Encrencado




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P.O.V. MacGyver.

Quando ela olhou pra mim, eu soube. Ela sabia.

—Quem é você?

—Eu sou a Hope. A namorada.

Nasha ficou magoada.

—Sinto muito, Nasha, mas eu sabia sobre você tanto quanto você sabia sobre mim.

Hope estava usando seu vestido de gala já que iríamos ao memorial dos veteranos.

—Então, qual das suas namoradas você vai levar? Espera, vai levá-la porque eu não sou mais sua namorada.

E eu acabei sozinho. 

—Onde está a sua namorada misteriosa?

—Hope acaba de terminar comigo.

—Porque?

—Porque ela descobriu sobre a Nasha e agora estou sozinho.

—Bem, é o que você ganha. Uau! Ela é linda.

Imagine a minha cara quando eu vejo Hope no memorial.

P.O.V. Hope.

Decidi vir. Eu deixei ele entrar, ele sabe todos os meus segredos, então ele ficou com uma Tal Eileen Brandon e ela era agente do governo. Queria ajuda do MacGyver para deter um tal fantasma.

Depois de ouvir isso eu sai. Não queria voltar pra casa, minha mãe estava completamente recuperada do Ataque. Fisicamente, mas mentalmente? Ela estava instável. Então, fui até o apartamento do Henry.

Eu estava carente, triste e eu meio que transei com ele. Começou com um beijo e então... sexo.

P.O.V. MacGyver.

Estou na Chechênia atrás do Fantasma. Eu o vi. Vi o rosto dele, mas o grupo Ira o resgatou. E acabamos numa das maiores catacumbas de Paris.

P.O.V. Hope.

Eu sou uma vadia egoísta.

—Eu sou tão egoísta. Sou uma vadia egoísta.

—Você não é egoísta Hope. É uma das pessoas mais altruístas que conheço. Meu irmão é um idiota. Ele tinha a garota mais incrível do mundo e deixou ela escapar. Sorte a minha.

—Não. Eu tenho sentimentos por você, Henry eu não nego isso. Mas, o que aconteceu aqui? Agora? Foi egoísmo. Eu usei você. E sinto muito por isso.

Então, eu senti. 

—Ele está em perigo. As vozes disseram que ele está em perigo imediato.

P.O.V. MacGyver.

O nome do fantasma é Connor. Ele disse. O ego dos sociopatas é o seu ponto fraco.

Ele estava saindo, mas foi interceptado.

—Eileen?

Ele era o pai dela.

—Eu não queria nada daquilo, os componentes não eram estáveis!

—Você não deveria ter construído aquela coisa pra começar! Você assassinou a minha mãe. 

—Me perdoa querida.

—Eu perdoo você pai, mas não o Fantasma.

Ela enfiou uma faca nele e quando ele caiu, o detonador caiu acionando a bomba. Eileen entrou em pânico e fugiu.

—MacGyver. Temos que sair daqui.

—Não. Eu tenho que desarmar vocês tem que ir.

—Se você vai ficar, vamos ficar.

—É. Vamos ficar.

—Hope.

—Eu não consigo desarmar. É muito pesado pra levantar. Ele colocou os componentes embaixo. Eu não consigo.

—Ei! Ei! Você tem a técnica e eu tenho a força.

—Hope.

—Se eu levantar esse trem, consegue desarmar?

—Consigo. 

Ela levantou uma caixa de mais de vinte toneladas como se pesasse tanto quanto uma pena.

—É o suficiente?

—É.

—Então, pau na máquina garoto maravilha.

P.O.V. Riley.

A garota levantou uma caixa que tinha mais de vinte toneladas como se não pesasse nada. Aquilo não parecia incomodá-la.

—Pronto.

—Sai dai de baixo né?

Ele levantou e ela colocou a caixa de volta no chão.

—Pronto.

Então, ela enfiou cateteres nas veias do Connor, o fantasma que estava morto e drenou seu sangue até ele ficar seco.

—Porque fazer isso?

—Feitiço de rastreio. Me diz que não tava namorando com a piriguete ruiva?

—Não!

Enquanto ela colocava as bolsas num cooler azul, falou:

—Á propósito, eu tava de coração partido e minha mãe ainda está se recuperando mentalmente de quase morrer nas mãos de um caçador então... eu não tinha mais pra onde ir. Ai eu fui no apartamento do Henry e eu meio que... transei com ele.

—Você transou com o meu irmão?!

—A sua outra namorada que veio do fim do mundo apareceu na sua porta. E você é um espião. Não pode me culpar. Vamos sair destas catacumbas.

Feitiço? Nós tentamos sair, mas os escombros estavam tapando a passagem.

—Ótimo.

—Toma segura. Você fala o que eu tiro pra esse trem não desmoronar na nossa cabeça?

—Tudo bem, aquele.

Ela ia movendo os pedaços de concreto como se fossem feitos de isopor. Até abrir caminho pra gente passar.

—Vamos logo, esse sangue precisa ser refrigerado ou ele coagula.

—Me diz que não vai beber.

—Angus, isso é sangue do homem morto. Traduzindo, não! Vou usar pra encontrar a filha assassina do bombardeiro.

Depois que voltamos para a sede da Fênix, nós comemoramos bebendo cerveja enquanto a namorada doida do MacGyver estendia um mapa na mesa.

—A probabilidade dela estar no Reino Unido é grande?

—É.

—Uma ampola vai servir.

Ela jogou o sangue no mapa e as velas se acenderam sozinhas.

—Caramba!

—Shh. Ela vai encontrar a Eileen.

O sangue começou a se mover e então... parou.

—Aqui. Ela está aqui. Londres.


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