Lago dos cisnes escrita por laurenjaureguiiii


Capítulo 6
O beijo




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—Vá embora - disse Luna pra Maia

—Luna...

—Vá buscar ajuda! - Luna interrompeu e Maia saiu correndo.

Luna puxou uma flecha e levantou seu arco entrando na casa, o local estava todo bagunçado e o sangue estava jorrado pra todos os lados, alguns daqueles objetos poderiam estar enfeitiçados, um dos objetos estava no chão, era redondo e frágil, era muito estranho não ter quebrado, quando Luna o pegou porém o cenário ao redor dela havia mudado, era a mesma casa mas as teias não estavam lá, não estava bagunçado, nem sujo, o local parecia mais novo, ela olhou pra trás e viu Raif lá, mas ele não parecia prestar atenção nela ou sequer notar a presença dela.

Derrepente a porta de abriu  após escutar batidas e um jovem garoto de cabelos castanhos e roupa de cavaleiro entrou na casa.

—Pois não, meu jovem? - perguntou Raif.

—Eu preciso de você - falou o garoto.

—Claro, o que deseja meu jovem? - Raif perguntou.

—Desejo uma arma....uma poção...qualquer coisa que me ajude a acabar com Rothbart - explicou o menino.

—Rothbart? Tem certeza? Não creio que há algo aqui que possa lhe ajudar e mesmo se houvesse, não acho que conseguiria ter o que deseja - Raif respondeu.

—O que quer dizer com isso? - perguntou ele.

—Quero dizer...que tudo e todos ao redor tem o seu destino e ele deverá ser cumprido, certas coisas tem salvação,outras não e não cabe a você decidir isso - Raif explicou.

—Não acredito em uma palavra do que diz, acho que está mentindo e quem faz o nosso próprio destino somos nós - falou o garoto.

—HAHAHA agora você pode até pensar desse jeito meu jovem, todos nós pensamos assim em alguma fase da vida, não é mesmo? Mas em breve você irá perceber, só que em breve talvez seja tarde demais - disse Raif

Tudo derrepente voltou ao normal, Luna percebeu que sua mão não estava ais tocando o objeto e que o cenário estava novamente bagunçado e velho como estivera antes.

—Que lembrança mais triste não acha? - perguntou o vidente.

Luna imediatamente pegou apontou seu arco com uma flecha pra ele.

—O que fez com o menino? - perguntou ela firmemente.

—Pobre garoto, estava desesperado pra salvar sua amada, eu somente tentei avisa-ló sobre a verdadeira realidade dele e dos que o cercavam, ele porém não desistiu e não me escutou - explicou Raif.

—Onde está Rothbart? - perguntou Luna.

—Porque quer saber? Não se preocupe com ela, minha querida, pelo menos não agora - falou Raif.

—Como assim, não agora? - Luna perguntou confusa.

—Creio que no futuro, ele será um problema pra você, mas não agora - explicou o vidente.

—Você é louco - disse Luna enquanto ele se aproximava dela.

—Você pode até tentar fugir do seu destino minha jovem, mas no fundo sabe que está errada e em breve entenderá - disse Raif

Luna percebeu um barulho e olhou pra trás levantando mais uma vez o arco mas não era nada, quando ela foi olhar pra Raif de novo viu que ela não estava mais lá, havia simplesmente ou magicamente desaparecido.

No castelo de Tinibris, o soldado Aurelius Blat entrou no quarto da rainha que estava bebendo deitada em sua cama de lado com a mão segurando a cabeça como se estivesse fazendo uma pose.

—Blat! Que surpresa! - comentou ela com desprezo na voz.

—Desculpe-me incomoda-lá minha rainha, mas é que eu recebi uma mensagem do seu pai - explicou Blat.

—Aquele velho medíocre não é meu pai - disse Odile.

—Ah...está bem, mas é que ele me mandou uma mensagem em um papel dizendo para você se encontrar com ele, disse que precisa conversar com vossa majestade - Blat falou.

—E porque ele mesmo não vêm aqui falar isso? - perguntou a rainha.

—Eu não sei, eu não ousaria questiona-ló, majestade - explicou Blat.

—Ora, mas é claro que não, afinal, você é um covarde como todos os outros...mas quer saber de uma coisa? Eu te entendo, havia uma época em que eu era exatamente igual a você - disse ela bebendo um gole da sua bebida alcoolica.

—Com licença, minha rainha - pediu Blat e se retirou.

Odile deu um sorriso maldoso e sexy e depois voltou a beber

Flashback on

Odile e Peter estavam cada vez mais próximos, eles se encontravam as escondidas cada vez mais, Odile pela primeira vez estava se sentindo feliz, mas somente quando estava com Peter, Peter lhe contava sobre sua história, sobre como seus pais haviam tragicamente morrido e sobre como ele havia batalhado desde criança pra tentar sustentar sua irmã caçula que agora dependia dele e do trabalho dele.

—Sinto muito pelos seus pais, eu posso ajudar sua irmã se quiser - falou ela.

—Não precisa, ela está em boas mãos, eu tenho uns amigos que me ajudaram com essa parte, mas eu preciso fazer a minha é claro, trabalhar como soldado pra proteger o castelo e o reino...pra proteger você, isso eu faço com o maior prazer - ele explicou.

Ele achou que Odile iria sorrir, mas ao invés disso ela parecia preocupada e séria.

—O que foi? Falei algo de errado? - perguntou Peter.

—É que eu não acho que alguém precise me proteger das pessoas e sim o contrário - Odile explicou.

—O que? Como assim? - ele perguntou.

—Lembra quando eu te falei que tentei fugir do meu pai quando era criança mas ele me pegou a tempo? - perguntou ela.

Peter fez que sim com a cabeça.

—Digamos que pra me punir ele fez algumas modificações no meu corpo - falou Odile.

—Eu sabia, era perfeito demais pra ser natural - ele comentou, mas um segundo depois levou às mãos à boca se arrependendo do comentário.

Odile deu uma risadinha triste.

—Não, não é isso, ele... - ela respirou fundo - eu gostaria de poder te explicar mas não posso, você nunca me olharia do mesmo jeito e o segredo não pode vazar... 

—Pode confiar em mim, eu juro, o que quer que você tenha a dizer não vai mudar nada do que eu sinto por você - Peter disse.

—E o que você sente por mim? - ela perguntou.

Ele se aproximou dando um pequeno sorriso e lentamente tocou seus lábios nos dela, ela fechou os olhos e retribuiu.

—Me desculpa - ele disse após um tempo ainda com a testa encostada na dela.

—Não precisa se desculpar, esse foi o melhor momento da minha vida - ela explicou.

—Não precisa me contar nada se não quiser...enfim,esse foi o melhor momento da minha também, eu quis fazer isso desde o dia em que te conheci - disse Peter colocando a mão no rosto dela.

E eles se beijaram novamente.

Flashback off

Odile se levantou e se lembrou do que tinha pra fazer, ela se transformou no cisne negro e saiu voando pela janela

No lago dos cisnes, Odette estava em sua forma humana olhando para o lago e se lembrando das lembranças dolorosas que a assombrava desde os 17 anos, quando notou uma movimentação nas plantas, ela pensou em se escondeu mas logo viu que era Siegfried.

—Odette? - perguntou ele.

—Siegfried? O que está fazendo aqui? - ela perguntou.

—Eu tinha que encontrar você - ele disse se aproximando.

—Porque? - perguntou Odette.

—Eu não consigo parar de pensar em você - ele falou e se aproximou dela lentamente.

Ela olhou sem saber o que fazer e simplesmente deixou acontecer, o príncipe tocou seus lábios nos dela

 


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