Falso amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olá lindas, aqui está o último capítulo do ano nessa fanfic, como último já deixo meus bons desejos a vocês de que vocês tenham boas festas e um ano novo cheio de luz. Obrigada por mais um ano vocês terem estado comigo, são 6 anos quase 7 e eu ainda aqui sendo trouxa, apesar que nesse ano quase fui embora kk mas refleti e se sigo aqui é pq ainda amo escrever e ainda amo os personagens dos quais faço minhas fanfics que são eles que me fizeram me apaixonar e descobrir esse meu hobby que me tira da minha realidade muitas vezes, então eu só tenho que agradecer a vocês que ainda me inspiram e me apoiam a seguir escrevendo!!!Amo vocês!!



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Maria vestiu o roupão e depois que o amarrou, pegando o celular de novo, ela respondeu Estevão tentando não dar atenção no que ele acabava de falar sobre Geraldo.

— Maria: Deixei minha filha em casa com uma babá e uma amiga dela, mas sei que ela não vai dormir até que eu chegue. Então tenho que ir Estevão. Além do mais, fizemos mais coisas juntos aqui do que um simples banho como quer.

Estevão respirou fundo pensou na filha deles, mas sabia que seria incapaz de fazer o que ela pedia mesmo pensando nela, que então ele disse.

— Estevão: Pelo menos agora não está fingindo nem negando o que aconteceu aqui.

Quando o ouviu, ela pensou novamente no que fazia naquele quarto com ele tendo a certeza que como havia se arrependido de ter se entregado ao desejo que sentiu na última vez que teve com ele, voltaria se arrepender, que assim ela o respondeu.

— Maria: Não tenho pra que fazer isso agora. Talvez quando eu chegue em casa e me dê conta da besteira que fiz, faça isso.

Ela olhou o celular, que preferindo responder Estrela por ver ligações dela e mensagens, do que ligar temendo ter Estevão falando e ela ouvi-lo, ela escreveu uma mensagem carinhosa de boa noite e dizendo também para que ela não a esperasse.

Depois que escreveu, ela suspirou e colocou o celular em cima das roupas dela outra vez e andou dizendo.

— Maria: Vou ao banho.

Estevão fechou os olhos por 2 segundos respirando fundo já de coração batendo forte em só pensar que ela não seguiria com ele ali, que não podendo de novo aceitar a decisão dela, ele disse, pegando em um braço dela.

— Estevão: Vou com você porque vamos sim tomar um banho de banheira, Maria.

Ele a beijou em seguida a encostando na parede e depois do beijo rápido, Maria o empurrou com a mão no peito dele, dizendo.

— Maria: Acho que o que tivemos essa noite já foi o suficiente para minha dignidade se resumir a 0 por estar aqui com você depois de tudo que me fez, Estevão. Então agora eu quero ir embora. Por favor, me leve.

Ela ficou o olhando nos olhos, ofegante, de coração também acelerado. Estava agradecida por estar conseguindo se manter firme no que queria, diferente de quando entrou no carro dele e naquele quarto. Mas Estevão não estava decidido a escuta-la, não ia sem ao menos ter aquele último momento com ela, que então ele disse bravo depois de ouvi-la.

— Estevão: Não acha que o que passei e vi essa noite, diminui minha dignidade também, Maria? tive que vê-la com Geraldo Salgado, tive que vê-la agarrada a ele, me provocando como fez! E com isso, não acha também que estou na mesma situação que você, aqui? Hum?

Maria ergueu a cabeça e empinou o nariz ao ouvi-lo. Pensava que o que ele tinha visto enquanto ela esteve com Geraldo não tinha sido nada perto do que ele realmente merecia, que merecia por todos aqueles anos ele ter sido capaz de ter estado com mulheres e ela ainda ter cruzado com duas delas com sua volta. Que por isso revivendo a raiva que sentiu ao deixar o escritório dele, ela disse.

— Maria: Não viu nada nem passou nada do que realmente merecia, Estevão! E quer saber? Já começo me arrepender por minha decisão! Eu deveria ter ficado na companhia dele!

Quando a ouviu Estevão ficou todo vermelho. Não podia acreditar no que ela acabava de falar, para ele era como que não tinha conseguido ser a melhor a escolha dela aquela noite, melhor que Geraldo. Ele bufou a olhando feio, lembrando do que passaram fazendo por quase 2 horas que chegaram ali que por isso usando aquilo como consolo, necessitando daquelas lembranças recentes deles na cama, ele disse.

— Estevão: Não diga isso, Maria. Esteve gemendo nos meus braços que a contrário do que já disse, mais uma vez me comprovou que não finge, que sente prazer, que goza em minha companhia. Enquanto esse seu chefe, Geraldo Salgado agora que sei o interesse que ele tem por você, tomarei minhas providências, Maria. Eu juro que tomarei!

Ele gritou suas últimas palavras e deu as costas para Maria nervoso. Morria de ciúmes e pensava que de fato tinha que fazer algo para ter Geraldo longe dela depois do que tinha visto e escutado ela falar ao telefone. Estevão não era um assassino, não tinha sangue nas mãos, mas ele tinha dinheiro e pessoas que poderiam fazer em nome dele qualquer coisa que ele quisesse e se essa coisa não manchasse as mãos dele ele pensava que valeria para ter Geraldo longe de Maria.

Enquanto Maria histérica por ouvi-lo voltar ameaçar Geraldo, ela o gritou.

— Maria: Você não pode estar ameaçando meu chefe de novo, Estevão! Eu ainda tenho uma denúncia em seu nome, não se esqueça disso, então não seja esse crápula porque se algo acontece com ele, você será o principal suspeito!

Ele se virou para ela e a mirou de coração doído, mas ainda com a mesma raiva e ciúme que sentia. Via ela defender com unhas e dente mais um homem, assim quando ele falava de Luciano do acerto de contas que ele ainda tinha sede de ter com ele, ela fazia. E ele se perguntou quão insignificante ele tina sido para ela, para não ser ele o homem que ela seria capaz de defender daquela forma. E por isso ele perdeu a cabeça, a pegou e a virou com força de costa pra ele a encostando na parede. Ele cheirou os cabelos dela com uma mão buscando debaixo do roupão dela o sexo nu dela.

Ele esfregou os dedos nela com uma mão e com a outra já desfazendo o nó na frente do roupão dela, que com sua respiração irregular, assim como a dela estava, ele disse.

— Estevão: Você é minha, Maria! Vai voltar ser só minha, nem de Geraldo, nem do maldito Luciano, de ninguém! Só minha!

Maria tinha fechado os olhos, nervosa. Com a ação dele a deixando quase que paralisada, ela lembrava de um momento que trazia a ela profundos ressentimentos. A posição que estavam, ele nervoso, a mão dele a frente tentando deixa-la nua, o ciúme evidente, a lembrava muito como foi a última vez antes dos 15 anos passado quando fizeram amor. Amor não, ela suspirou com sua respiração agitada, aquilo não foi amor tão pouco aquele momento também não seria.

Que apertando seus olhos fechados ela reuniu forças e se virou de frente pra ele. Com o roupão dela já aberto, os cabelos no rosto o ofegante, ela o esbofeteou.

Estevão vermelho levou a mão no rosto e ela fechou o roupão de lágrimas nos olhos e disse abalada.

— Maria: Não gosto assim! Assim não quero e não vou aceitar, Estevão! Me traz lembranças dolorosas que quero esquecer!

Estevão esfregava o lado do rosto olhando nos olhos dela lágrimas que queriam deixá-los, o deixando sem ação e ainda sem palavras para entender o que acabava de acontecer. Ela então passou a mão nos cabelos os arrumando e foi até aonde estava suas roupas e ele confuso de quais lembranças ela falava, ele disse.

— Estevão: Que lembranças fala, Maria? Não entendo. O que fizemos na cama foi parecido com isso.

Ele ainda alisava o rosto a olhando confuso. Maria suspirou, se já estava decidida ir embora antes com que acabava de acontecer mais ainda, que então ela o respondeu.

— Maria: Mas é diferente, Estevão! Eu não fui encostada na parede dessa forma! Eu não gosto assim! Já disse!

Ele a encarou já não tocando o rosto e perguntou agora atento a ela e a vendo desviar os olhos dos dele, fazendo ele pensar algo que o deixou aflito. Que por isso ele perguntou.

— Estevão: E que lembranças fala? Hum? Parece querer chorar. Você não foi violentada, não é? Me responde, Maria!

Estevão temeu o que acabava de pensar. Enquanto Maria riu cheia de ressentimentos e voltou mira-lo. Era como dizia o ditado, que quem fere alguém sempre esquece o que foi capaz de fazer, mas quem é ferido por esse alguém, como ela sentia que foi por ele jamais esqueceria. Que então ela disse. 

— Maria: Sim, fui! Mas por você naquela maldita cela que só usou meu corpo e depois me deu o cheque mate que acabou de me destruir, de me matar por dentro, Estevão!

Estevão então piscou os olhos trazendo a ele agora com mais clareza o que ela dizia. Ele lembrava do momento do passado deles que ela parecia sofrer e de fato ele pensou que tinha feito o mesmo ali com ela e também lembrou de quando estavam no escritório dele quando ela esteve a primeira vez na mansão San Román depois do seu regresso que ele tinha agido igual também. E ele não soube o que ainda dizer. Ele moveu a boca e nada saiu.

Maria então vendo que ele seria incapaz de dizer algo, ela juntou suas roupas outra vez e andou para ir ao banheiro, até que pelas costas dela, ela o ouviu dizer.

— Estevão: Me perdoe pelo dia que acaba de mencionar há 15 anos, Maria. Eu estava fora de mim e sinto que ainda estou todos esses anos fora de mim. Então me perdoe por te deixar com marcas daquele dia. Eu tinha consciência que errei, mas não que te deixei assim.

Maria suspirou parada no lugar. Com o falar dele uma lágrima dos olhos dela desceu e ela agradeceu que ainda estava de costa pra ele que assim ele não via. Que então sem querer encara-lo, ela apenas disse, pensando que aquele perdão que ele pedia por aquilo de nada adiantaria, de nada perante a tudo que ela já tinha passado e ele também causado.

— Maria: A lista das marcas que me deixaram e você também, é longa Estevão que um simples pedir de perdão seu como faz agora, não mudaria nada pra mim.

Ela suspirou outra vez e voltou andar o deixando calado, até que ele sabendo a intensão que ela tinha de ir embora, andou também entrando no quarto e disse com ela já próxima ao banheiro.

— Estevão: Não vou deixar que saia daqui Maria nem vou te levar antes que amanheça.

Ele então só ouviu em resposta dela, a porta do banheiro bater e ele então suspirou passando a mão nos cabelos e caminhou pensativo até a coisas dele que ficou no móvel.

Parado ali ele ficou pensando em como a viu. Tinha realmente temido o que tinha pensado que por uma desgraça em algum momento naqueles 15 anos passado Maria tinha passado por alguma violência sexual, mas não, a violência tinha sido ele. Ele sacudiu a cabeça. Havia cometido erros com ela como tirar Heitor dela que ele tinha consciência deles, mas com aqueles anos ele tinha aprendido a conviver com eles os justificando e fazendo assim sua consciência pesar menos.

E pegando o celular dele vendo 3 chamadas perdida de Heitor, 2 de Demétrio e 7 de Patrícia, como já era tarde, ele só se importou em responder com uma mensagem a Heitor e quando fez, ele olhou em direção ao quarto e suspirou outra vez pensativo e em seguida vendo que já beirava as 3 da manhã, ele caminhou até uma mesinha ao lado dos dois sofás que tinha ali e pegou o telefone pra pedir serviço de quarto.

No banheiro depois de desligar a água da banheira que Estevão havia ligado pra eles tomarem banho, escolhendo o chuveiro, Maria debaixo dele, fechou os olhos.

Tinha molhado todo o cabelo e agora só deixava a água quente escorrer sobre o corpo dela enquanto tinha imagens em sua mente do que ela havia feito na cama com Estevão e tinha sido tudo tão insano, mas tão bom.

Não parecia mais ela. Na verdade, ela pensava que não era mais ela quando estava com ele. Sentir como era desejada por Estevão a envaidecia como mulher, ela tinha que assumir aquilo. Ela então passou as mãos nos cabelos ensopados, tinha sido mulher, gozado com ele e ele a deixado ser de novo aquela mulher que ela acreditou ter morrido. Com isso, ela não se arrependia de ter deixado evidente seu desejo também, mas o arrependimento sempre vinha quando os ressentimentos voltavam a fazendo lembrar do passado, como ele fez momentos atrás.

Ela era consciente que Estevão não merecia seu desejo, tão pouco seu corpo, como já não merecia e pensava que ele não tinha o amor dela mais. Mas mesmo consciente de todos os fatos que rondavam sua mente, ela ainda assim estava ali e sabia que se ele voltasse toca-la estaria novamente rendida a ele como esteve na cama daquele quarto de hotel. Ter vivido 15 anos longe dele tinha sido mais fácil afirmar todo seu desprezo que para voltar afirmar aquilo ela estava tendo uma certeza que tinha que estar novamente longe, longe como havia prometido a sua menina que quando ela conseguisse o que queria, voltariam estar.

No quarto Estevão abria a porta para uma mesinha de carrinho entrar com o pedido de um recheado café da manhã que ele pediu ao serviço de quarto para eles e já que não era mais hora para o jantar por estarem mais perto do dia, ele havia escolhido o menu da manhã pra eles.

Que quando chegou ele deu gorjeta para a camareira e levou o carrinho pra próximo a cama.

Ele então começou abrir as tampas dos pratos. Tinha panquecas, mel, leite morno, suco natural, café, mamão, morangos, uvas, pão integral, queijo, presunto, bolachinhas, na mesinha tinha tudo que tinham direito de comerem até o amanhecer que só então ele estava disposto a deixar Maria ir, ou melhor leva-la embora e depois vê-la de novo, já que o sábado que já estavam, era seu primeiro dia como pai de Estrela que ele pensou que talvez ela teria esquecido, mas ele não.

Alguns minutos depois ele ouviu a porta do banheiro abrir, que ele antes de estar ali conferiu que Maria tinha fechado ela com chave.

E ela então apareceu vestida no roupão e uma toalha nos cabelos, sem as roupas o que fez ele se surpreender por pensar que a teria saindo já vestida para ir.

Que então ele disse com um leve sorriso no rosto com aquela grata surpresa.

— Estevão: Pedi nosso café. Deve estar com fome.

Maria suspirou andando devagar e sentindo a barriga roncar conforme identificava o que tinha pra eles comer na mesa que via. Que assim ela disse agora o olhando.

— Maria: Ainda quero ir embora. Se não me vesti é porque quero que meu cabelo seque primeiro.

Estevão sorriu pra ela apenas agora olhando o rosto dela liso, limpo de qualquer maquiagem que ainda assim ela seguia linda. Que puxando seu ar do peito ele disse paciente ainda que via ela insistindo em ir embora.

— Estevão: Ainda não vamos a lugar algum. Tome seu café que agora é eu que vou tomar meu banho, hum. Não seja chata, Maria. Pedi o melhor pra nós.

Ele deu um selinho nela e a deixou sozinha. Maria então suspirou e sentou de pernas dobradas sobre a cama, não conseguindo rejeitar o banquete que via.

Passou alguns minutos, enquanto ela colocava mais mel sobre sua panqueca, que Estevão apareceu de toalhas na cintura e peito úmido.

Ela então ficou o olhando, até que viu Estevão rir de lado e ela voltou olhar para seu prato e disse sem encara-lo.

— Maria: Vai ficar aí olhando? Vou comer tudo.

Ele então caminhou até um divã que tinha no quarto, trocou a toalha que usava pelo roupão que estava nele e indo até ela, ele disse em um tom de brincadeira.

— Estevão: Vejo que o que estivemos fazendo te deu muita fome, hum.

Maria revirou os olhos e vendo que ele olhava com os olhos cheio de fome o que tinha na mesa, ela disse irônica.

— Maria: Como que você não tivesse também com esses seus olhos grandes, Estevão mirando o que temos aqui.

Ele sentou na cama ao lado dela e assim como ela estava e com seu prato de porcelana ali vazio do lado do dela, ele começou se servir com o que tinha nas bandejas dos pratos.

Ele passou alguns minutos enchendo o prato e Maria o observando, disse.

— Maria: Sua fome não é tão diferente da minha, meu querido.

Estevão deu um sorriso a ela e depois disse quando deixou o mel de volta na mesa com Maria vendo a porção exagerada que ele tinha usado.

— Estevão: Estou recarregando minhas energias para mais tarde, porque só vamos embora quando amanhecer querida e não vamos ficar vendo televisão até lá.

Depois de falar ele piscou pra ela e partiu um pedaço de sua panqueca com a faca e com o garfo ele levou a boca, enquanto ela, olhou a enorme televisão desligada a frente deles que estava presa na parede e ficou calada. Ficaram calados por uns minutos apenas comendo, até que Maria incomodada com aquela estranha paz entre eles, disse.

— Maria: Nada mudou entre nós só porque estou aqui, Estevão. Ainda desejo ter meu Heitor do meu lado, minha filha seguindo nele e vê-lo implorar meu perdão quando eu conseguir provar que sou inocente. Porque se pensa que o que fez me pedindo perdão daquela forma só por encargo de sua consciência é o que quero, está muito enganado.

Estevão mastigou o que comia e depois de engolir temendo sim que o que ela desejava acontecesse, ele disse agora sério como ela mas tocando em outro assunto.

— Estevão: Já não sou mais iludido como antigamente. Sei que quando sairmos daqui vai ser a mesma coisa, inclusive, ainda hoje busco minha filha para estar comigo, Maria. Não sei se lembra desse fato, mas provei que sou o pai dela e agora já tenho meus direitos.

Maria riu largando seus talhares e limpando a boca em um guardanapo e depois o respondeu brava por lembrar daquela jogada suja dele.

— Maria: Claro que lembro, seu enganador. Conseguiu essa prova de um jeito completamente ilícita que eu sei! Mas lembre-se, que será uma luta árdua que a partir de hoje terá que travar, porquê Estrela não quer ir Estevão e não quer saber de você!

Ela tomou um pouco do suco que tinha em seu copo depois de falar e Estevão agora ele largando seu talher disse.

— Estevão: Ela não tem escolha e você deve ser ciente que também não deve impedir que eu a veja e que ela esteja comigo, porque um oficial de justiça pode bater em sua porta se faz isso.

Maria o fulminou com os olhos ciente do que ele falava que então ela o respondeu com raiva de saber que ele agora tinha a lei a favor dele como pai.

— Maria: Sei muito bem o que posso ou não fazer, Estevão. Mas se pensa que vai conseguir mesmo o amor dela dessa forma, forçando ela estar com você está muito enganado.

Ela suspirou beliscando uma uva e não quis mais olha-lo enquanto a chupava e ele depois de um silêncio dele ciente que o que ela dizia era certo, mas não vendo outra saída para ter o que ele queria e do jeito que ele queria, ele a respondeu.

— Estevão: Eu não queria ser o vilão dessa história agindo como estou agindo, na verdade não sou, Maria, mas as circunstâncias desde daquela infeliz manhã há 15 anos me obrigarem a ser assim e agir dessa forma e se é assim que vou ter minha filha ao meu lado, terei!

Ele mordeu uma fatia do pão integral que pegou, com raiva e inconformado da situação que estava, enquanto Maria o olhando e afastando o prato dela mostrando que ela já não comeria mais, ela disse com pesar depois de pensar nas palavras dele.

— Maria: Você foi o vilão de minha história quando me tirou meu filho, Estevão. Que ironia, um dia foi como meu príncipe encantado, no outro o vilão do meu conto de fadas.

Ela suspirou e ele também mostrando que não comeria mais nada, e a respondeu.

— Estevão: Existe mocinhas que são atraídas pelos vilões, Maria. E mesmo que eu não te veja tanto como essa mocinha, ainda mais pelo que fizemos nessa cama, é exatamente isso que acontece com você. Você se sente atraída por mim e por isso está aqui. Sou bom de cama, pelo menos isso eu posso me garantir em relação a você.

Maria riu alto e tocou os cabelos ainda que sabia que ele dizia a verdade. Poderia não ter tido outros homens em sua vida, mas com ele sempre tinha se sentindo realizada como mulher e via que com os anos passado ele seguia igual, sabendo muito bem o que fazer com uma mulher em uma cama. Que lamentando ser mais uma outra vez e naquela situação na cama dele, ela disse.

— Maria: Não há dúvidas de como seu ego é grande, Estevão. Não é tudo isso que pensa. Posso não negar que desgraçadamente estou sendo vítima do mesmo desejo que está nos unindo aqui, mas é só isso. Nada de mais.

Estevão riu de lábios fechados, sentou melhor pra vê-la e disse para provar as palavras dela.

— Estevão: Nada de mais, Maria? O que sentiu nesse quarto, foi nada de mais? Não minta pra mim. Se fosse, não estaria aqui comigo depois de já estarmos juntos outras duas vezes. Mesmo que por anos pensei que com você eu poderia ter falhado em nossa cama, estou voltando a me garantir já que sei muito bem dar prazer a uma mulher, minha querida.

Maria ficou vermelha de raiva, torceu os lábios e o respondeu quase fora de si.

— Maria: Claro, que sabe. Patrícia e aquela do seu escritório são testemunhas de como dá, não é, seu cretino? Eu não devia estar aqui sabendo que teve uma lista de mulheres em sua cama enquanto eu sofria amargurada como mulher e não...

Ela se calou rápido e ele a respondeu indignado.

— Estevão: Não o que? E não tive tudo isso de mulher, Maria! Fala como que se eu tivesse sido os maiores dos galinha! Eu estive mais sofrendo pela desilusão que me fez passar, do que tentando refazer minha vida!

Maria riu cruzando os braços e disse em um tom de ironia.

— Maria: Imagino como foi triste esse seu sofrimento Estevão com você afogando ele entre as pernas da primeira mulher que via.

Ele a viu virar o rosto e não se conteve de ir para cima dela e em seguida, deita-la e segura-la nos braços pelos pulsos dela os deixando ao lado da cabeça dela, que depois de prende-la assim ele perguntou se ilusionando por vê-la falando daquele assunto de novo, que não era só ele que tinha ciúmes ali.

— Estevão: Está com ciúmes, hum? Se seguir falando assim, vou pensar que está.

Ele baixou a cabeça enterrando o rosto na curva do pescoço dela, que ela tentando em vão se soltar dele movendo os braços, ela o respondeu de coração acelerado.

— Maria: Não estou! Me solte, Estevão!

Estevão riu soltando só uma mão dela e enfiou a mão dele livre dentro do roupão dela e quando encontrou o que queria ele massageou sentindo ela quente mas ainda não como ele desejava.

Maria com o que ele fazia fechou os olhos e disse de novo não querendo que ele seguisse pensando o que pensava.

— Maria: Não é ciúmes que tenho, Estevão. É raiva por ter mais uma prova de seu falso amor!

Ele parou de toca-la para mira-la nos olhos e suspirou, mas nada disse que depois ele abriu o roupão dela com rapidez abriu também o dele, deixando evidente sua ereção, cuspiu na mão molhou a ponta dela com sua saliva e a penetrou.

Maria abriu a boca e arqueou o corpo com ele dentro dela. Ele deitou mais o corpo dele em cima dela, que mesmo que entrou nela em um piscar de olhos dela, ele começou se mover devagar e levou a boca no ouvido dela, gemeu pra ela ouvir fazendo ela soltar um baixo gemido também e disse.

— Estevão: Me enlouquece o fato que você ainda pode ser tão estreita, tão apertada quando estou dentro de você como lembro que foi em nossa noite de nupcia Maria. Isso me enche de tesão.

Maria mordeu os lábios depois de ouvi-lo e fechou os olhos. Ele seguia com os movimentos lentos dentro dela, que desfrutando deles, ela levou as mãos nas costas dele e começou tirar o roupão dele, que quando começou com eles se olhando ela disse.

— Maria: É que, é que você parece que ficou maior 15 anos depois e isso, meu Deus é impossível ter acontecido, Estevão, mas parece.

Ele riu sacana, parou a ajudando tirar o roupão dele que quando eles tiraram e ele jogou pra fora da cama, ele disse voltando se mover dentro dela na lentidão que antes seguia.

— Estevão: Sei que não fiquei, que desde que no passado nos casamos sou assim, mas sei que mesmo que não fale segue gostando desse fato. Seu corpo te entrega todo tesão que também sente quando entro em você, Maria. Você é, é tão quente como mulher.

Ela olhou o teto depois de ouvi-lo e pensar nas últimas palavras dele. As mãos dela agora estava nos ombros dele, a cabeça dele de novo enterrada na curva do pescoço dela enquanto as pernas dela abertas e dobradas ao redor do corpo dele o acomodava todo grande no meio delas.

E ela fechou os olhos estava perdida porque gostava e não podia negar de tê-lo ali e ele mostrava gostar mais ainda de estar aonde estava, que então com ele respirando já todo ofegante e aumentando o ritmo dos movimentos dentro dela, ela disse por não querer ser a única perdedora ali.

— Maria: Te tenho preso entre minhas pernas, Estevão.

Quando falou, ela abraçou com as pernas a cintura dele e os braços as costas dele que ele depois de ouvi-la, buscando os olhos dela, ele a respondeu todo vermelho de desejo.

— Estevão: Então me faça um favor Maria, não me tire nunca mais do meio delas.

Eles se beijaram e depois, Estevão se afastou apenas para livra-la também do roupão que ela ainda usava e quando voltou, ele mostrou mais desejo a tomando nos braços dele, até que ela gozou e ele também mais uma vez naquela noite.

Momentos depois.

Maria tinha acabado dormindo. Que com ela dormindo, Estevão limpou ela com uma toalha branca e limpa temendo que ela acordasse e notasse o que eles haviam esquecido. Ele não tinha colocado o preservativo que sobrou e sabia que ela nem tinha lembrado dele, que depois ele beijou as costas dela, a acariciou também vendo ela dormir, a observou por longos minutos em silêncio enquanto eles passavam e se tornavam em mais uma hora que estavam ali e que ele sabia que se aproximava o momento de não tê-la com ele mais.

Que por isso, mesmo que via que ela dormia tão serena e bela como já era, ele não podia deixar ela seguir dormindo muito menos se juntar a ela ao sono ainda que seu corpo cansado pedia descanso, que por sorte acostumado a passar noites em claro, ele conseguia se manter acordado e ainda observar o sono dela.

Que a deixando alguns minutos sozinha na cama disposto a acorda-la em seguida, ele foi ao banheiro. Ele ligou a torneira da banheira, colocou sais nela e sabonete líquido e deixou ela enchendo.

Agora ia acordar Maria. Ela levava quase 1 hora dormindo e ele não queria perder um segundo mais ao lado dela, que depois com mais 15 minutos passado, com a banheira cheia ele foi chama-la não desistindo daquele banho com ela.

— Estevão: Maria querida, acorda. Preparei nosso banho.

Ela dormia nua e de lado e tinha a coberta no meio das pernas, e ele então puxou a coberta do meio dela. Maria gemeu, se moveu, mas não abriu os olhos e ele então a beijou na coxa, foi subindo dando beijinhos e abriu as pernas dela e antes fazer o que pretendia, ele disse sorrindo.

— Estevão: Me recordo que gostava de acordar assim.

Ele levou a boca no sexo dela e no mesmo momento a penetrou com dois dedos.

Maria então gemeu virando a cabeça e abrindo os olhos.

— Maria: Oh, meu Deus, Estevão.

Ela buscou olha-lo no meio das pernas dela e depois que o viu, ela levou a mão na cabeça dele e arqueou o corpo. Quando ele viu que ela acordou ele sentou de joelhos e pernas dobradas pra trás e a puxou de frente para ela ir no colo dele.

Ele então a beijou roçando o membro dele na entrada dela, já querendo entrar nela, Maria olhou de lado estava ali o último preservativo jogado entre as cobertas na cama, ela então esticou o braço para pegar e quando fez ela o mostrou como que se a transa deles anterior não tivesse existido para ela.

Estevão então suspirou sabendo que daquela vez não poderia escapar e disse.

— Estevão: Coloque você.

Maria suspirou também, mas nervosa e se afastou do colo dele e ele se arrumando, sentou a beira da cama com o membro dele em pé, pronto para ela.

Ela então buscou os olhos dele, desejando ainda saber colocar um preservativo sem denunciar que já não fazia aquilo por tempo suficiente para não ter pratica mais.

Ela então rasgou a ponta do plástico, mas antes de tirar da embalagem, ela pegou o membro dele com a mão, era tão grosso que as pontas dos dedos dela em torno da ereção dele não se encontravam e era tão grande que a glande dele com ele sentado batia na altura do umbigo dele, ela suspirou admirando aquele membro masculino que estava sendo outra vez sua perdição e subiu a mão e desceu, Estevão gemeu baixo com o movimento, ela então o olhou vendo nos olhos dele um pedido silencioso para que ela usasse não só a mão. Ela então olhou para o membro dele de novo que além de grosso e grande, era rosado com as veias ao redor, o que ela pensava que daria desejo em qualquer mulher só de olhar de colocá-lo na boca, mas como temia não ter mais pratica com os preservativos usando a boca onde ela tinha a mão muito menos. Mas que ainda assim disposta a não fugir daquele desafio, ela então baixou a cabeça, abriu a boca e tomou a ponta gorda e rosada nela.

Ela fechou os olhos e chupou devagar só ali, mexendo a língua, Estevão gemeu e segurou os cabelos dela. Ela começou mover a cabeça ainda só brincando com a ponta da ereção dele, fazendo assim os cabelos dela caírem no rosto dela que ele então os pegou mais firme formando agora um rabo de cavalo com as mãos dele que quando o rosto dela ficou livre dos cabelos, ele notou o tom de um lado das bochechas dela avermelhada e ele sorriu, notando que também ela parecia tímida o tomando na boca naquela caricia gostosa, mas não gulosa. Que assim ele disse.

— Estevão: Vem aqui Maria, vamos honrar o número do nosso quarto.

Maria não entendeu o que ele queria dizer, só viu ele indo deitar na cama e chama-la depois.

— Estevão: Vem, vamos fazer isso juntos, me dá ela pra mim.

E ela então entendeu o que ele pretendia. E ela fez. Se posicionou de 4 em cima dele e ele agarrou a cintura dela com ela com as pernas dobradas ao lado da cabeça dele. Ele então passou língua na vagina dela toda molhada, depois com a ponta da língua dele, ele brincou com clitóris dela e depois ele chupou, Maria gemeu e depois mirou o membro dele sem ainda voltar toca-lo, ela então pegou com a mão e o colocou na boca outra vez. Levada pelo tesão que tomava seu corpo com o prazer que recebia, ela ficou mais confiante com o que devia fazer, que sentindo Estevão estimula-la, ela foi chupando ele, reconhecendo seus limites, como podia dar prazer e redescobrindo como dar prazer daquela forma a Estevão também, que momentos depois ela já ia rápida, chupava ele, lambia, usava as mãos e também beijava lento quando queria tortura-lo.

Os dois momentos depois, usavam o mesmo ritmo com a boca um no outro, quando Estevão fazia com intensidade ela também fazia quando ele a torturava tardando o orgasmo dela ela fazia o mesmo com ele, até que os dois foram na mesma fome, Estevão sugando ela faminto, bebendo dela e ela fazendo o mesmo com ele, gemendo como ele mas de boca mais cheia. Até que gozaram, ela alguns segundos primeiro e ele depois, que ela quando ele gozou deixou que o sêmen dele jorrasse dentro da boca dela, resolvendo beber dele como ele havia feito mais de uma vez com ela.

Depois, Maria se jogou de lado na cama e Estevão com um grande sorrisão no rosto a pegou no colo, puxando ela pelas pernas e a levou para o banheiro. Quando entraram no banheiro ele a pôs no chão dizendo.

— Estevão: Agora será que pode entrar nessa banheira comigo, por favor?

Maria sorriu com ele usando o por favor e sorrindo demais e disse, sabendo que mesmo que ele não estivesse como estava ela entraria do mesmo jeito.

— Maria: Se está pedindo com toda essa educação, eu entro.

E ela entrou escolhendo um lado na banheira e ele também, que quando ele sentou longe dela, ele disse.

— Estevão: Vem mais pra perto de mim, Maria.

Maria negou com a cabeça. Via a água com espuma cobrir até o meio do peito largo dele enquanto nela, cobria os seios e que brincando com as espumas na mão, ela disse.

— Maria: É melhor que fiquemos nessa distância, Estevão. Já fizemos muito.

Estevão deu um sorriso de lado e brincou com ela.

— Estevão: E quem disse que estou te querendo próxima com segundas intenções?

Ele riu arqueando uma sobrancelha e ela acabou rindo também, que depois de revirar os olhos ela disse.

— Maria: Oh, você é um santo que só pensou mesmo que teríamos um banho aqui Estevão que por isso insistiu tanto.

E ele foi até ela dizendo.

— Estevão: Se não ia, já estou aqui.

Maria ficou de lado com ele se encostando nela por trás. Ele tocou com as mãos molhadas um braço dela, enquanto sua boca começou beijar o pescoço dela que tinha os cabelos dela afastado de um lado dele. Que dando beijos nela ali, ele disse baixo.

— Estevão: Essa está sendo a melhor noite que eu tive em anos, Maria. Ter te aqui e assim comigo já era como um sonho inalcançável pra mim.

Maria fechou os olhos com ele mordiscando o ombro dela e ela segurando na borda da banheira com seus dedos escorregadios nela, ela o respondeu.

— Maria: Um sonho erótico. Você deve acrescentar isso.

Ele subiu a boca em uma orelha dela e deixando que as pontas de seus dedos tocassem um seio dela debaixo das espumas enquanto a outra mão tocava na barriga dela, puxando ela devagar pra ele, que fazendo isso ele a respondeu.

— Estevão: Não vou negar isso. Mas também apesar de nossa realidade fora daqui ser outra, não deixa de ser um sonho tê-la aqui comigo, Maria.

Ele foi mais pra frente com corpo ficando também de lado com ela, que não largando a borda da banheira, ela sabia que ele logo ia fazer o que tinha buscado indo até ela, que quando ele fez e ela sentiu ele penetra-la, ela disse.

— Maria: Você está, sem, sem...

Ela fechou os olhos com o corpo já movendo nas mãos dele e ele então ofegante, disse por entender o que ela queria dizer.

— Estevão: Eu tiro quando eu estiver quase...

Ela então nada disse, só gemeu com ele se movendo dentro dela. Ela já tinha feito sexo suficiente com ele para não só ter o corpo exausto, mas também se sentir dolorida entre as pernas, e ele não estava indiferente, o membro dele pedia um tempo ainda que o desejo fazia a ereção sempre retornar depois de um orgasmo que o fazia ignorar qualquer cansaço.

Ainda com eles ali, Estevão gemia perto do ouvido dela apertava o corpo dela com desejo, até que ela gozou e ele seguiu se movendo e fez ela trocar de posição fazendo ela ficar em cima dele. De frente para ele, Maria o abraçou pelo pescoço e começou cavalga-lo, o olhando ela gemia, ia rápido, parava, rebola e depois voltava estar intensa sobre ele jogando água fora da banheira, até que quando gozou ela saiu de cima dele temendo vê-lo gozar também, que segurando ela, Estevão fez ela ficar como de início como esteve de lado, e a penetrou de novo dando alguns minutos depois outros orgasmo a ela até que ele preste a gozar depois do segundo orgasmo dela, ele cumpriu com a palavra e tirou o membro dele de dentro dela.

E momento depois estavam juntos no chuveiro tirando a espuma da banheira.

E Maria disse, com ele atrás dela a beijando em um ombro.

— Maria: Que horas deve ser, Estevão? Eu nunca cheguei tão tarde em casa. Nossa filha vai me fazer perguntas.

Estevão sorriu e a abraçou por trás e disse depois que suspirou feliz.

— Estevão: Chamou nossa Estrela de nossa filha. E é isso que ela é, é nossa filha, minha e sua Maria.

Maria ficou quieta quando o ouviu e depois tirou as mãos dele de cima dela, saiu rápido de baixo do chuveiro, pegou uma toalha e disse.

— Maria: Eu vou me arrumar. Me leve pra casa, por favor Estevão.

Ela saiu na frente do banheiro e ele ficou alguns minutos ali debaixo do chuveiro sentindo que toda felicidade que sentia acabava de cruzar a porta abandonando ele.

Quando ele voltou pro quarto, ela estava se vestindo. Ela tinha a calcinha já posta a blusa junto ao sutiã, mas faltava a calça. E ele então suspirou sentindo um desespero dentro do peito junto com uma vontade de tê-la de novo nos braços.

Que assim ele se aproximando devagar dela, disse.

— Estevão: Ainda não usamos o último preservativo.

Maria o olhou de calça na mão e pronta pra vesti-la e disse.

— Maria: Eu não posso mais Estevão e acredito tão pouco que é de ferro.

Ele parou de frente pra ela a olhando com o olhar de puro desejo, como que se não tivesse passado todo aquele tempo com ela. Que então olhando ela nos olhos e pegando a calça dela da mão dela, ele a respondeu.

— Estevão: Não sou, mas arrisco tudo pra te ter mais uma vez, Maria. Além do mais lembra da minha promessa, hum? Ninguém te tiraria da minha mão quando eu a tivesse assim e esse ninguém claro que era você mesma.

Ele então largou a calça dela no chão, a puxou pela cintura e a beijou.

E momentos depois, com ele fora da cama e ela na ponta de costa pra ele de joelhos nela e empinada, ele a penetrava a fazendo gritar de prazer enquanto agarrava nos lençóis da cama.

Maria ainda estava com a blusa, mas a calcinha tirada, que Estevão assim apertava os seios dela por cima da blusa e sutiã os apertando na palma das mãos dele enquanto ia forte para dentro e fora dela.

Maria seguia agarrada aos lençóis, sentia prazer, mas também pensava que precisaria de algo para alivia-la depois de tanto sexo que estava tendo com ele.

Estevão parou os movimentos e a deixou tomar conta deles. Maria ia e vinha alternando os movimentos entre devagar e rápido, Estevão olhava em pé a visão do membro dele entrando e saindo do sexo molhado dela e pensava que era impossível deseja-la mais, mas desejava cada vez mais que tinha ela daquela forma com ele.

Ela então se virou, se deitou de barriga pra cima e pernas abertas e ele subiu na cama de joelhos, pegou no seu membro que tinha o preservativo ali e guiou para dentro dela.

Ele a penetrou, fazendo ela revirar os olhos e mover o corpo em seguida junto com os movimentos dele, enquanto os dedos dela ela buscou o clitóris para se estimular e ela fez desesperadamente gemendo de olhos fechados e começou gozar sem ele parar de se mover.

Estevão então a olhando em delírio, tirou muito rápido o membro dele de dentro dela e lançou fora o preservativo. Estava amanhecendo, ele não ia tê-la com ele mais e sabia que a guerra infinita deles seguiria, sabia também a concorrência que tinha que o fazia perder pelo passado dos dois, mas mais um filho, a prenderia a ele, mais do que ele pensava que ela já estava, então no calor do orgasmo e a rapidez dele, ela não percebeu que ele voltou para dentro dela sem proteção.

Que em seguida que fez, ele se debruçou sobre ela, passou os braços por baixo da perna dela a arreganhando mais daquela forma e a olhando ele começou entrar e sair de dentro dela com rapidez.

Maria cravou as unhas nos braços dele e olhou o peito dele suado quase colado no dela, ele fazia forte ia rápido e ela buscou olhar agora o rosto dele e ele também a olhou todo ofegante, vermelho, que ela de boca aberta gemendo de prazer mais com o misto de dor presente que a deixava mais excitada, acabou gozando de novo o olhando e o enlouquecendo mais.

Estevão então largou as pernas dela e tomou com as mãos o rosto dela e a beijou, depois ele desfez o beijo ficando com a testa colada com a dela que ofegante, como ela, ele gozou, gozou vermelho e gemendo o nome dela.

06:00 da manhã, Maria acordava assustada. Ela não lembrava como tinha acabado dormindo, mas tinha Estevão grudado nela com os braços em volta da cintura dela e a uma perna dele enroscada com a dela, como que se ele assim estivesse a segurando para que não fugisse.

E ela se mexeu devagar e buscou olha-lo. Lembrava como o sono dele era pesado e contou que seguisse assim, para que ela como estava pretendendo, deixasse a cama sem ele perceber.

Ela então lutou para tirar os braços dele de cima dela, a perna também que quando conseguiu ela saiu da cama e o olhou sem roupa nela e disse baixo como um sussurro.

— Maria: Por que fizemos isso, Estevão.

Ela então saiu na ponta do pé recolhendo sua calça e procurou a calcinha perdida em algum canto e foi para a salinha do quarto.

Ela antes de olhar a hora, afastou de um lado a cortina da janela. O dia estava clareando, então ela buscou o celular rápido pra ver que horas eram.

Ela arregalou os olhos quando viu que já eram 06:20 da manhã. Ela tinha que estar em casa logo. Marta sairia as 7:00 da manhã e ela ainda tinha que deixar Maggie na casa dela.

Que se vestindo com pressa, Maria estava convicta que não esperaria Estevão acordar para ir embora, já tinha amanhecido e ela sabia que podia conseguir um táxi, o que ela olhou no telefone de serviço de quarto e pensou em pedir um pra que assim que descesse tivesse a espera dela.

Que então ela pediu baixo ligando para recepção temendo acordar Estevão.

Já vestida, ela olhou um espelho quadrado na parede. Ela tocou um lado do pescoço, tinha uma marca de Estevão ali, também tinha nos seios que ela sabia que se procurasse mais encontraria mais marcas de uma noite intensa de sexo que foi a que ela teve com ele.

E que então só passando o batom, ela o guardou na bolsa a pendurou debaixo do braço, passou as mãos a última vez nos cabelos, pegou o cartão da porta a abriu e quando saiu, bateu ela a trancando automaticamente e em seguida passou o cartão por baixo dela para Estevão sair do quarto quando acordasse.

Que então apressada ela andou pelo corredor até chegar no elevador que ela só conseguiu respirar melhor, quando o viu fechando e descer com ela dentro dele.

40 minutos depois, Estevão despertava sozinho na cama.

Ele tateou a cama e quando viu que estava sozinho ele sentou rápido dizendo.

— Estevão: Maria, onde você está?

Ele saltou da cama nu e foi até o banheiro, o viu vazio e correu para salinha, a olhou vazia também notando que a bolsa dela não estava mais sobre o sofá, mas o casaquinho que ela tinha chegado com ele ali sim, o que mostrava a ele a pressa que ela teve de deixar o quarto.

O que fez ele bufar vermelho por ela ter feito aquilo, ter ido embora sem esperar que ele acordasse, sem ao menos se despedir dele.

 


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