Never Be The Same escrita por Yasmin Abreu


Capítulo 10
Eu amo você


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI, EU PEÇO MUITO PERDÃO, EU COMETI UM PECADO DIGNO DE MORTE, EU SINTO MUITO, DEUS TENHA PIEDADE DA MINHA ALMA

e ai gente rsrs demorei um pouco, né? rsrsrs

Desculpa ;-;



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“O-oi...” Cumprimentou a garota, com seu tom inseguro.

“Por que você não tá na aula?”

“Hum?” Ele não sabia o que responder. Como falar de uma menira que não soe estranha? Afinal, dizer: “Eu não fui porque você não tava lá, e sinceramente só vou a escola pra te ver”, parecia tão errado.

“Ah... então... eu” Peter olhava para os lados, forçando um sorriso para não mostrar que ele simplesmente não sabia o que dizer.

Michelle só o encarou, arqueando a sombrancelha, e então cruzando os braços

Peter então se rendeu, abaixando a cabeça e finalmente dizendo.

“Porque você não tá lá.”

O silêncio acabou dominando, Michelle ficou surpresa e confusa, olhando para Peter e tentando não demonstrar que não sabia o que fazer.

“Hum...” Ela quebrou o silêncio, apertando os lábios e afirmando com a cabeça. “Quer... entrar?” Perguntou com insegurança.

Peter estava paralizado, mas conseguiu, com dificuldade, responder afirmativamente.

O clima era estranho entre eles, ambos confusos e não sabendo bem o que dizer ou fazer.

Michelle caminhou atrás dele, o encarando e tentando raciocinar.

“É...” Peter olhou pra trás, com sua coragem voltando.

“Sim?” Michelle o instigou a falar, mas só o fez vacilar, e então ele sorriu, abaixando os ombros e soltando o ar que prendia.

“Nada” riu, olhando pro chão. Michelle o acompanhou com um olhar de ternura, era confuso, mas era como se ao mesmo tempo que eles soubessem o que estava acontecendo, também não sabiam.

“Quer companhia?” Peter perguntou, tentando mudar o clima estranho.

Michelle afirmou com a cabeça, e se encolhendo um pouco. Já havia ficado sozinha com Peter em casa antes, mas agora tudo parecia... diferente. E ela não tinha ideia do porquê.

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Peter e Michelle jogaram alguns jogos e conversaram bastante durantes os dois primeiros dias de suspensão. Eles rapidamente superaram o clima tenso que havia se instalado.

Peter se sentia um covarde por simplesmente não conseguir dizer o que sentia, mesmo sabendo que as chances de os sentimentos serem recipocros eram de 99,9%. O 0,09% era o que o assustava, a miníma possibilidade de perder a amizade de Michelle, que ele tanto demorou pra conquistar, era o que ele mais temia. Ela era um benção para ele, como amiga, como namorada, como qualquer coisa, desde que ela estivesse ali, com ele, sorrindo com ele, convivendo com ele, sendo feliz ao lado dele.

Peter se consolava dizendo que um dia ele falar o que sentia, talvez amanhã, ou depois de amanhã, mas esse dia ia chegar.

Enquanto Michelle não tinha ideia nenhuma de que seus sentimentos verdadeiros haviam sido realmente expostos, ela agia de maneira livre, tentando esconder de sua expressão toda vez que seu coração palpitava quando via Peter. Cada risada, cada pequeno empurrão que ela dava só para toca-la, tudo isso a fazia feliz, apesar de a cada dia sua vontade de ter mais só crescia, poder abraça-lo, poder beija-lo, ela só queria mais e mais. Ela iria fazer algo sobre isso, iria falar como se sentia ainda, só não hoje, só não amanhã...

Mas agora, eles estavam sentados no quintal da casa de Michelle, tomando refrigerante, sentindo o ar fresco da noite, e vendo as estrelas do céu escuro.

Eles conversavam sobre coisas aleatórias, sentados nas escadas da varanda, vendo a grama ser iluminada pela luz da lua cheia.

E após algumas risadas e perguntas, Peter resolveu perguntar para Michelle algo que ele já sabia a resposta.

“Mas afinal, por que você foi suspensa?” Se virou para ela, que fez um careta e encarou o céu, pensando em como responder sem se revelar.

“Ah... Eu chutei o Flash. Duas Vezes.” Respondeu dando de ombros.

Peter riu.

“Por quê?” Instigou-a.

“Hum...” Michelle apertou os lábios e franziu o cenho. “Ele criou uma situação desconfortável para mim, e nisso, roubou algo que me pertencia.” Disse olhando para o chão.

“A carta?” Peter pressionou.

“Sim...” Michelle soltou um pouco do ar que segurava, relaxando seus ombros e se movendo um pouco. “Aquela carta nunca ia ser entregue, ela não tinha destinatário, ela era minha, e ficaria comigo pra sempre.”

Peter sentiu um pequeno aperto no coração. Michelle parecia querer fugir do que sentia, parecia estar desconfortável, o que o entristecia.

“Bom... Não é a primeira vez que isso acontece” Peter disse como se fosse nada, tomando mais um gole do seu refrigerante.

“Como assim?” Michelle questionou.

Peter olhou pra ela rapidamente e depois sorriu um pouco.

“Uns anos atrás, o Flash também quis brincar de carta comigo.” Peter havia falado como se fosse nada, mas Michelle começou a o encarar, o inventivando a contar mais, e ele aceitou.

“Eu devia ter uns 13 anos na época... O Flash achou que seria engraçado me zoar me enviando uma carta falsa, só pra eu cair e depois sair de idiota quando a ‘menina’ me visse como um louco.” Peter riu, olhando a grama, e quando se voltou para observar Michelle, ela parecia ainda mais confusa e intrigada.

“Como assim? Explica isso melhor.” Ela pediu.

Peter fez uma careta e tentou elaborar melhor.

“Nós ainda eramos amigos na época, e ele queria escrever uma carta dizendo que era você, só pra então eu cair e acabar criando uma situação constrangedora entre a gente.” Falou finalmente.

“E aí?” Michelle perguntou e Peter fez um expressão confusa. “Quero dizer, essa situação nunca rolou...”

“Ah... sobre isso.” Peter se lembrou do resto. “Eu descobri ouvindo ele falar pros amigos, então eu só esperei a carta aparecer no meu armário e joguei fora.” Ele riu e tomou mais um gole.

“Ah...” Michelle estava muito surpresa. Era essa a mesma vez de quando ela escreveu uma carta pra ele? a carta que ela o viu jogar fora, que a fez ficar com raiva todos esses anos?

“Michelle?” Peter tocou o ombro dela. A garota parecia paralisada, olhando pro nada.

“Hum...?” Respondeu lentamente, movendo seu rosto para olha-lo.

Um olhar de preocupação, um toque. Michelle se sentia estúpida, por que ela não podia simplesmente perguntar? Por que não conseguia raciocinar quando se tratava de seus sentimentos por Peter? Por que ela simplesmente não conseguia falar, agora, nesse momento, como se sentia? Por que é tudo tão díficil? Por quê?

“Acho que é hora de dormir.” Disse se levantando. Peter continou sentado, a olhando se levantar.

“Michelle” A chamou.

“Sim?”

Peter se colocou de pé, ainda nas escadas, enquanto ela já havia subido todos os degraus, deixando-a em um altura maior, o que fez Peter inclinar sua cabeça pra cima.

“Por que você ficou assim depois que eu falei da carta do Flash?”

“Fiquei como? Por causa do quê?” Ela tentou fugir da pergunta.

“É estranho... Eu só me lembro dessa história porque no dia seguinte você estava desse mesmo jeito. Você simplesmente não falava comigo e eu me perguntava se o Flash também tinha enviado uma carta pra você, e você odiava tanto a ideia de eu gostar de você que preferiu nunca mais falar comigo.” Peter falava rapidamente, subindo os degraus, agora de frente com ela.

“Peter...” Michelle não sabia o que responder.

“Michelle, qual o problema?” Perguntou com cuidado, respirando fundo.

Ela não conseguia falar, estava assustada.

“Eu... Eu realmente não ia falar nada.” Peter abaixou a cabeça, quebrando o contato visual. “Mas eu ouvi tudo.”

Michelle o olhou com confusão.

“Eu ouvi tudo que você disse pro Brad, eu vi tudo, eu tava lá quando aconteceu.” Peter finalmente teve coragem de olhar para ela quando terminou, se deparando com uma expressão perdida nos olhos dela.

“Como assim?” Perguntou.

“A carta... ela era pra mim, você disse que era pra mim.” O coração dele estava disparado agora, ele se sentia entorpecido, com um frio estranho na barriga e com a ansiedade da resposta.

Michelle sentia o mesmo, mas ela não queria resposta, ela queria sumir. O que viria depois disso? Onde Peter queria chegar?

“Michelle...” Peter moveu sua mão afim de alcançar a dela, segurando-a com delicadeza. “Me diz com sinceridade, pelo menos uma vez... O que você realmente sente por mim?”.

Peter havia chegado na conclusão que se ela o quisesse, essa era a hora de falar, mas se ela odiava gostar dele e só queria deixar passar, ele iria respeitar.

“Eu...” O toque quente de Peter na sua pele não a deixava pensar, era tão delicado, e a brisa fria da noite só a fazia se sentir ainda mais arrepiada.

Michelle respirou fundo, tentando colocar seus pensamentos em ordem.

“Boa noite.” Se soltou dele, virando-se para a porta e entrando em casa.

Mais uma vez ela fugia.

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Era manhã. Michelle acordava ouvindo seu despertador, logo o desligando e se levantando enquanto esfregava os olhos. Se sentia cansada.

Havia pensado tanto há noite, suas horas de sono foram pertubadas, era dificil dizer se ao menos sentia descansada.

Peter.

Tudo que passava em sua mente era em relação a ele, desde se levantar até se arrumar para a escola. Até mesmo em seus sonhos.

Porém, ela tentou ignorar tudo e focar.

A suspensão havia acabado hoje e Michelle finalmente voltava a escola. E com isso, havia prometido a si mesma só ignorar, só deixar passar e focar nos estudos e apenas nisso. Mas seu plano falhou terrivelmente, já que assim que entrou no prédio de aulas, seus pensamentos eram só sobre o mesmo garoto. Onde ele estava? Será que ainda iriam se falar?

Ela não sabia bem o que fazer. Ela e Peter ainda eram amigos? Depois de tudo ser revelado? Ou ela voltaria a sua vida normal de solitária?

Era o que ela se perguntava enquanto andava pelos corredores vagamente preenchidos.

Enquanto segurava as alças de sua mochila, ela secretamente procurava por Peter, mesmo não tendo ideia do que fazer quando o visse.

Estranhamente, ela não o viu, e mesmo quando foi para a aula, ele continuava não estando em lugar nenhum, pelo menos, não no seu campo de visão.

Tentou agir normalmente, mas os pensamentos do que ele tinha dito naquela noite nunca saiam. Por que ela simplesmente não respondeu? Por que ela tinha que ter tanto medo? Por que ela não conseguia raciocinar quando estava perto dele?

As perguntas iam e vinham a medida que as aulas passavam, diferente de Peter, que simplesmente sumiu. Michelle se sentia culpada, assustada, curiosa, tudo de uma vez.

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Michelle estava caminhando para casa sozinha. Era estranho para ela, depois de se acostumar a companhia de Peter.

Antes ela era solitária, mas não se sentia sozinha, mas agora, era o que ela mais sentia.

Enquanto passava pela calçada, ela avistou Peter sentado na escada de sua casa, ele estava pensativo.

Como um reflexo Michelle olhou pra outro lado. Não tinha certeza se esse era o certo a se fazer, mas o instinto que ela tinha de fugir sempre parecia dominar sobre ela sempre que o assunto era Peter.

“Michelle.” Peter a chamou, e ela se obrigou a olhar, tentando parecer neutra, enquanto seu coração vibrava e suas mãos pareciam inquietas.

“Oi.” Queria parecer confiante, mas seu tom só saiu quebrado, o que na verdade, fez Peter sorrir levemente, caminhando em direção a ela.

“Eu tinha prometido a mim mesmo que não ia insistir.” Ele começou a falar após se colocar na frente dela.

“Mas acabei de convencendo que isso não é insistência, mas sim transparência.” Michelle não estava entendo nada, mas Peter parecia contente com algo.

“Eu só não queria deixar buracos nessa história, que parece ter chegado ao fim.”

“Do que você tá falando?” Michelle perguntou o encarando com confusão.

“Aqui.” Peter mostrou para ela um envelope, fazendo um gesto com a mão para que ela o pegasse. O papel parecia um pouco velho, mas não estava ao pedaços, era até bem preservado.

“Sua mãe sempre falava sobre nos expressarmos, seja para outras pessoas, ou para um papel. O importante era liberar nossos sentimentos, mante-los livres.” Peter falou enquanto observava Michelle analisar o que havia recebido.

“É uma carta.” Ele afirmou, e Michelle virou seu olhar para ele rapidamente.

“Eu escrevi ela. Pra você. 5 anos atrás.” Falou pausadamente. “Eu... Eu realmente gostava muito de você naquela época.” Peter finalmente admitiu seu sentimentos para Michelle, ou pelo menos parte deles.

Michelle observou a carta, abrindo-a e começando a ler, mas antes de continuar, ela olhou para ele e indagou.

“Gostava?” Franziou o cenho, com um pouco de tristeza e um pouco de esperança misturadas em seu tom.

Peter respirou fundo, se forçando a olhar para ela.

“Gostava.” Ele repetiu.

Michelle fez um pequena expressão de tristeza, que não passou despercebida por ele, e então se pôs a ler.

Um trecho a chamou muita atenção.

Michelle, eu sei que sou péssimo com palavras, sejam elas ditas ou escritas. Mas algo que eu nunca fui pessímo foi gostar de você.

O coração dela se aqueceu lendo aquilo, e ela queria chorar, não sabia como reagir.

“Peter... eu...” Ela tentou formular algo para dizer, e ele só a encarou com uma alegria em sua feição.

Michelle se perguntou porque ele parecia tão feliz com aquilo.

“Eu sinto muito por não perceber a tempo.” Foi tudo que ela conseguiu dizer.

“Como assim, a tempo?” A expressão de Peter se desfez.

“Você... disse que gostava de mim. No passado.” Ela falava como se fosse óbvio, olhando pra ele com um pouco de tristeza.

“Sim, eu gostava de você, mas a razão de falar no passado, não é porque eu parei, Michelle.” Peter olhava para ela descaradamente. “É porque agora eu não só gosto de você, eu amo você.”

Aquilo era com certeza um sonho. Michelle não conseguia acreditar. Não era possível.

Mas mesmo duvidando de sua sanidade, ou da realidade, ela resolveu apenas desistir de correr e fugir, tudo que ela queria estava ali na frente dela, dizendo que tudo que ela sentia era recipocro, desde o crush de pré-adolescência até o amor da adolescência. Tudo.

Ela não se segurou dessa vez, ela fez o que sempre quis fazer. Beija-lo, com todas as suas forças, até que o mundo acabasse e o universo sumisse.

Peter prontamente correspondeu, abrançando-a e puxando-a para si, beijando a com ternura.

“Ah!” Michelle separou seus lábios rapidamente, enquanto segurava o rosto dele.

“O quê?” Peter perguntou, ainda com suas mãos na cintura dela.

Michelle moveu sua cabeça para encara-lo, e olhando nos fundo dos olhos dele, ela disse o que mais quis poder falar nesses 5 anos.

Eu também amo você.” Sorriu boba, enquanto Peter sentia que o mundo podia acabar, ele não podia se sentir mais realizado do que agora.

Puxou sua boca de volta, beijando-a calma e lentamente.

Sorrisos aparenciam entre os beijos, já que era díficil evitar demonstrar o quanto estava felizes.

Todas as inseguranças agora eram besteira. Todo o medo que eles tiveram estavam para trás.

—___________________________________

1 mês havia se passado.

Peter e Michelle agora eram oficialmente namorados, porém isso não era novidade nenhuma pra escola. Quem se surpreendeu com a notícia no começo foi Brad, que ainda não aceitava tudo que tinha acontecido, diferente de Flash, que simplesmente já não ligava mais, depois de apanhar de Michelle, ele virou uma piada pra todo mundo, e agora tudo que quer fazer é passar despercebido.

O namoro de Peter e Michelle iam bem, no começo foi estranho já que eles eram novos nisso, mas logo tudo foi ficando natural, as conversas e piadas ainda eram as mesmas, só que agora elas envolviam caricias, selinhos e abraços, e isso só deixava tudo mais apaixonante e intímo.

Porém, a competitividade ainda não tinha sido cessada, eles tinham que admitir. Talvez no fundo, eles ainda tentassem ganhar um do outro, e eles precisavam acertar uma ultima coisa. Quem tinha tirado a maior nota em Biologia.

Era o tão esperando final do semestre e o Sr. Greg havia prometido dizer quem era o vencedor da acirrada competição. Mesmo com tudo resolvido, eles ainda queriam muito saber.

Foi quando o Professor entrou em sala. Todos os alunos ficaram em silêncio, e Peter e Michelle encararam o homem sem nenhuma vergonha, o que o constrangeu um pouco.

“Srta. Jones, Sr. Parker, nos falamos ao final da aula.” Disse diretamente para o casal sentado lado a lado no fundo.

Eles relaxaram em suas cadeiras, soltando um suspiro de alívio, e então olharam um pro outro e sorriram. Parece que teriam que esperar mais um pouco.

E assim a aula se passou, e seu fim chegou.

Os dois foram até a mesa do Professor depois que todos os outros sairam, e não falaram nada, só o encararam com esperança e medo.

“Vocês dois...” Sr. Greg riu, pegando alguns papéis.

“Eu serei rápido, mas antes eu quero saber quem vocês acham que venceu?” Perguntou brincalhão.

“Eu!” Disserram em uníssono, e então se entreolharam e riram.

“Bem...” O Professor começou, e eles rapidamente se viraram para ele com os olhos bem abertos.

“Michelle! Michelle tirou o A+.” Sr. Greg disse em derrota, já não aguentava mais aquela competição dos dois.

Michelle comemorou, e Peter comemorou com ela.

Era divertido competir, mas agora ele via que era mais divertido ainda ver ela feliz.

“Ah...” Michelle parou de pular e olhou pra Peter. “Sinto muito?” Ela não sabia se devia lamentar com ele.

“Tudo bem! No fundo eu tava torcendo por você.” Peter sorriu alegremente.

“Bom... pra falar a verdade, eu também tava torcendo por você.” Michelle admitiu com um sorriso tímido.

Sr. Greg assistia aquilo tudo pasmo.

“Dá pra vocês sairem agora?” Tentou ser ríspido, mas de nada adiantou, o casal só ignorou o tom frio, acenaram e sairam de mãos dadas da sala, conversando se devia comemorar com sorvete.

Sr. Greg sorriu quando eles viraram as costas. Pra ser sincero, ele sempre shippou os dois.


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Notas finais do capítulo

se tiver algo que eu tenha esquecido de resolver, me avisem, que eu faço um epilogo, sei lá, não vou deixar pontas soltas :3



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