Roller Coaster escrita por Helo


Capítulo 16
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, tudo bem com vcs???
Tenho dois pedido, o primeiro é não me matem de raiva
e o segundo é continuem acompanhando a fic.....



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Pov Emmett 

Tudo aconteceu muito rápido e aquela estava sendo uma das piores noites da minha vida. Garrett nos disse que precisávamos ir porque a BM tinha sido encontrada na estrada e estava em chamas. 

Mamãe, Bella e Bree ficaram em casa com as crianças, mas Alex sabia que algo errado tinha acontecido, ela só conseguia chorar nos braços de Nessie e Sky. 

Eu passei o caminho inteiro rezando para não ser meu carro, para não ser Rose dentro dele, para receber uma ligação, de qualquer pessoa, dizendo que Rose estava bem e segura, mas todas minhas orações foram em vão, e soube disso assim que desci do carro, acompanhado por Garrett, Edward, Jasper e Kate. 

Uns cinco carros da polícia estavam ali, dois caminhões de bombeiros, equipes de resgates e um carro, em chamas no meio do mato. Olhei para direção das chamas, e ninguém, além dos bombeiros,  fazia algo. Um policial se aproximou da gente, eu já o conhecia, mas na atual situação, eu não me lembrava quem era:

— Eu sinto muito! - Ele falou, parecia um pouco atordoado com tudo aquilo também. - Hora que eu cheguei, já não tinha muito o que fazer! 

— Eu vou até lá! - Jasper falou. - Ela pode estar lá. 

— Não Jazz! - Garrett falou 

— CARA, A ROSE ESTÁ LÁ! - Garrett o segurou de um lado e o policial de outro, enquanto ele tentava se soltar. -  A GENTE PRECISA IR SALVAR ELA! 

— Minha filha não! 

Tia Esme repetia essa frase nos braços de tio Carlisle e meu pai tentava manter os dois de pé.  Alice se escondeu nos braços de Edward e ambos choravam. Eu comecei a caminhar de um lado para o outro, com minhas mãos na cabeça, desesperado. Não, Rose não podia estar dentro daquele carro, não era justo, ela não podia ter morrido. Sentei no chão, encostado no nosso carro e Kate sentou ao meu lado, ela também chorava, mas segurou minha mão e ficou ao meu lado. 

Tudo aquilo estava acontecendo em câmera lenta para mim e eu só conseguia chorar, aquilo não era justo, nem para mim, nem para meus filhos, muito menos para Rose. Um estouro no meio das chamas, fez tudo ficar mais sinistro e senti que não podia mais ficar ali. 

Soltei a mão de Kate, me levantei  e comecei a andar para longe dali, meu pai não me permitiu ir muito longe:

— Emmett! - Ele me fez parar e olhar para ele. - Filho!

Balancei minha cabeça negativamente e ele me abraçou. Chorei em seus ombros, como enfrentaria tudo aquilo??O que faria com todos os sonhos, todos os planos que eu e ela tínhamos, como encararia meus filhos tendo que falar, mais uma vez, que a mãe deles estava morta. Minhas crianças não merecia passar por tudo aquilo de novo.

Quando voltei a olhar para onde nossa família estava, Jasper estava com Alice e Garrett, eles conversavam com outras duas pessoas. Voltamos para perto deles, Garrett falou:

— Não adianta vocês ficarem aqui! - Ele secou as lágrimas. - Os peritos vão recolher o que for possível para realizar um DNA para sabermos se é ela mesmo e procurar provas do que aconteceu. 

— Quais as chances de não ser Rose, Garrett? - Edward perguntou tentando se acalmar. 

— Eu sinto muito! - Ele respondeu e caiu no choro novamente. 

Ficamos por mais algum tempo ali, tentando se acalmar, para voltar para casa. Garrett ficou, nem mesmo Kate conseguiu levá-lo para casa. Tia Esme e tio Carlisle estavam anestesiados, papai conseguiu colocá-los dentro do carro, Edward chorava muito, mas também foi com papai. 

Kate voltou dirigindo nosso carro, eu na frente ao lado dela, Jasper e Alice atrás, eu realmente não sabia quem de nós estava mais desesperado. Estávamos  em silencio e não conseguia parar de chorar, todas as vezes que fechava meus olhos via o rosto de Rose na minha frente, sorrindo para mim. “ - Por que meu Deus, porque ela se foi?”

Vi um posto de gasolina aberto no final da rua, pedi para Kate parar e desci do carro assim que ela estacionou numa vaga. Entrei na conveniência, comprei uma carteira de cigarro e um isqueiro e voltei lá para fora. Alice, Jazz e Kate estavam me esperando encostados no carro, sequei minhas lágrimas e acendi um daqueles cigarros. Minha garganta inteira ardeu quando dei o primeiro trago naquilo. Jasper se juntou a mim e pegou um para ele, fumamos o primeiro em silêncio, na metade do segundo, perguntei: 

— O que vou falar para eles assim que chegar em casa? 

— Que esse mundo é uma merda. Que as pessoas boas se vão do nada e que não importa o que fizermos, quem amamos sempre será tirado da gente! - Sua voz era melancólica, ele passou a mão no rosto. - Eu perdi meus pais e agora perdi minha irmã, eu não consigo sem Rose Emmett, ela sempre segurou eu e Garrett, o que vai ser de nós agora? 

— Eu não sei! 

Foi a única coisa que consegui falar, ele voltou a chorar descontroladamente e o abracei, eu não tinha nem forças para me manter de pé e não conseguiria ajudá-lo também, mas estávamos no mesmo barco agora. 

Voltamos a nos acalmar e fumamos mais um cigarro antes de voltar para o carro. Do posto até em casa fui trabalhando minha cabeça para encontrar Alex e Peter, queria ser um pouco forte por eles, porque sabia que para eles, seria muito mais difícil.

Todo mundo já tinha chego e o clima era realmente de velório. Alex correu para meu colo, assim que entramos.

— Ela morreu papai! - A abracei com mais forças e voltei a chorar. - Não pode ser verdade! 

Me ajoelhei com ela no chão e Peter nós abraçou também. Choramos muito ali e a cada soluço de meus filhos eu me desesperava mais. Eu podia ouvir o choro de todos ali da sala, mas o que mais entrava em meu ouvido era da tia Esme, ela lutou tanto por Nicole, vinte oito anos sem nunca desistir de encontrar a filha e agora, que ela esteve tão perto de receber o abraço e o carinho dela, ela morreu, na nossa frente e sem nenhuma explicação. 

Aquela noite foi terrível, dormimos todos ali, não dormimos na verdade, eu e meus dois filhos mais velhos passamos a noite inteira chorando, abraçados na cama tentando entender tudo aquilo. Aggie era a única tranquila naquela noite, havia pego no sono antes de voltamos e nem imaginava que não veria nunca mais a tão amada mamãe dela. 

Garrett chegou por volta da seis da manhã, eu aproveitei que as crianças tinham se acalmado um pouco e resolvi descer, enquanto elas cochilavam. Ele estava sentado no sofá de cabeça baixa, tio carlisle e papai ao lado dele, Jasper e Edward em outro sofá. 

— Tem alguma coisa para a gente Garrett? - Perguntei sem fazer rodeios.

— Não tenho nada! - Ele olhou para mim.- Não pude ver o corpo, porque não há nada a ser visto, mas eles estão trabalhando no DNA dela já. Foram encontrados próximo ao carro a bolsa dela com todos seus pertences, como se tivesse sido arremessado de dentro do carro, isso é a prova que a polícia precisa para confirmar que é ela mesmo dentro do carro, então eles mandaram preparar o velório e o enterro, que ainda no começo da manhã vem o resultado da perícia.  

— Você acha que Royce tem algo a ver com a morte dela? - Meu pai perguntou 

— Sim e vou matar aquele desgraçado, vou encontrá-lo e vou matar ele. 

— Eu vou até o inferno atrás dele. – Jasper resmungou do sofá. - Deus me perdoe, mas eu vou acabar com a vida desse desgraçado. 

— Eu simplesmente não consigo acreditar que minha irmã esteve ao nosso lado e morreu. - Edward falou 

— Ela iria pirar em saber que era uma Cullen. - Garrett falou voltando a chorar. - Ela ia ficar tão feliz. 

— Ela era maluca por cada um de vocês. - Jasper complementou. - Nunca tinha visto ela se sentir tão bem como ela se sentia com vocês.

 – Me sinto tão culpado sabia? - Tio Carlisle levantou e andou pela sala. - Devíamos ter contato a ela, tudo isso seroa evitado. 

Tio Carlisle não era culpado, ninguém além de Royce era, foi Jasper que falou:

 – Você não tem culpa, ninguém aqui tem. 

Ficamos em silêncio, por alguns minutos e falei: 

— Eu não sei nem o que fazer, meus filhos estão destruídos lá em cima. 

— Precisamos ser forte! - Foi minha mãe que falou entrando na sala. 

— De novo mãe? - Falei me levantando. - Eu não sei se consigo, primeiro foi Irina, agora Rose. 

Ela me deu um olhar triste mais cheio de apoio. Segurei minhas lágrimas assim que ouvi a vozinha de Aggie chamando por mim. Olhei para minha mãe pedindo ajuda, mas minha pequena correu para meu colo, depois de terminar de descer as escadas: 

— Papai, a mamãe Rose já voltou ? - Ela me pediu colo e a peguei. - Eu procurei ela lá em cima, mas ela não está em nenhum quarto. 

— Filha! - Falei tentando controlar minha emoção. - Eu preciso que você me escute! 

— Hun! 

— A mamãe Rose não veio para casa e ela não vai vim. - Virei ela de frente para mim, para olhar seu rosto. Eu não fazia ideia de como contar aquilo para ela. - A mamãe Rose foi morar lá com a mamãe Irina bebê. 

— Ela foi morar no céu? - Ela perguntou com os olhos cheios de lágrimas. - Eu não quero que ela vá morar lá, quero ela aqui comigo. 

— Eu sinto muito bebê. 

Ela caiu no choro e não consegui mais me segurar, chorei junto com ela. A abracei e ficamos ali, ela gritava por Rose e me deixava mais desesperado ainda. Demorou um tempo para nos acalmarmos, quando consegui abrir meus olhos, pela primeira vez, já não era apenas nós na sala. Levi estava no colo de Garrett, como se tentasse ampará-lo. Tommy estava no colo de Edward, os dois abraçados também, um fazendo carinho, no cabelo do outro. Bree estava sentada no braço do sofá ao meu lado e Jasper não estava mais ali nem mamãe. 

— Aggie! - Bree chamou a atenção da minha filha. - A mamãe Rose amava muito você e seus irmão. 

— Porque ela foi embora então titia? - Minha filha perguntou ainda fungando. 

— Sabe bebê, o papai do céu, às vezes, precisa de pessoas boas lá no céu para elas virarem anjinhos para Ele. – Bree pegou minha filha no colo e a abraçou com força. - A mamãe Rose agora é um anjinho, igual a mamãe Irina, e as duas, vão ficar juntas, lá do céu, cuidando da gente! 

— Mas eu queria ela aqui comigo! – Aggie voltou a chorar e Bree a aconchegou em seus braços. 

— Eu sei meu amor. – Bree beijou seu cabelo. - Todos nós queríamos! 

Minha irmã ficou sussando minha filha em seu até ela pegar no sono e subiu para colocá-la numa cama. Me levantei do sofá e fui para fora de casa, sentei numa das cadeiras da varanda e fiquei ali. Não podia ser verdade que Rose estava morta, nós dois tínhamos tantos planos, queríamos viajar nas férias das crianças, tínhamos escolhido a Disney por que Rose nunca havia ido pra lá e nem as crianças. Depois passaríamos um final de semana na praia, só nós dois, para termos um tempo só nosso. Mais para frente queríamos reformar a casa, trocar de carro e preparar uma grande e linda festa de quinze anos para Alex. Eu pediria ela em noivado, depois  casamento, tínhamos uma vida toda planejada, até sermos dois velhinhos chatos e rabugentos. 

— Por que meu Deus, porque você tirou ela de mim?? Já não bastava Irina?

Cai no choro novamente, eu não tinha ideia como enfrentar tudo isso de novo, perdi mais uma vez, uma parte de mim e fiquei sozinho, com três com três crianças de coração partido. 

Não fiquei muito tempo sozinho. Alex logo saiu lá fora e sentou em meu colo. Seu rosto polaco e seu olhos, estavam vermelho, de tanto chorar: Ela se aconchegou em meu peito e ficamos ali, em absoluto silêncio, eu balançando ela devagarzinho em meu colo na tentativa de nos dois nos acalmarmos. 

— Diz que tudo isso é um pesadelo papai! – Ela tentava falar em meios ao choro. - Diz que vou acordar com Rose beijando meu rosto, que vamos tomar café conversando, que vamos cantar músicas bobas indo para escola! 

— Eu sinto muito filha! 

— Deus tirou minhas duas mães, isso é tão injusto papai! 

— Eu sei meu amor! 

Por mais que eu tentasse, não saia nada da minha boca que ajudaria minha filha se acalmar, agradeci mentalmente quando ela encolheu mais em meus braços e ficou em silêncio. 

Ficamos ali por mais um tempo, um longo tempo de choro e silêncio. Alice Apareceu na varanda, tão vermelha de chorar quanto Alex:

— Gente, precisamos começar as nos preparar. - Ela falou 

— Eu não quero ir! - Alex resmungou

— Nem eu Alex! – Allie abaixou do nosso lado e fez carinho no rosto da minha filha. - Rose era minha melhor amiga, minha irmã de coração e irmã de sangue, mesmo a gente sabendo disso só agora. - Os olhos dela voltaram a se encher de lágrima. - A gente precisa se despedir dela meu amor, tenho certeza que ela gostaria que continuássemos juntos nesse momento.

— Uhun! - Minha filha resmungou em meu colo. 

— Eu tenho que ir em casa ainda! - Falei.

— Sim, eu sei! - Allie falou. - Vai lá pegar Aggie e Peter, eu fico aqui com Alex te esperando. 

— Obrigado Allie!

Alex desceu do meu colo e sentou junto com Allie, abraçadas e espremidas, como se uma dependesse da outra para respirar. Dentro de casa, Garrett continuava sentado no sofá da mesma forma que estava antes deu sair. Levi em seu colo e Sky ao seu lado. Minha sobrinha levantou e veio me abraçar, ela não passava da minha cintura, mas abraçou minhas pernas com força.

— Eu sinto muito tio! - Ela falou

— Eu também Sky! - Fiz um carinho em seu cabelo. - Posso te pedir uma coisa ?

— Uhun! - Ela olhou para mim. 

— Fique com Alex, ela vai precisar de você! 

— Eu vou ficar.

Ela me soltou e sorri tristemente para ela. Fiz o mesmo para Garrett no sofá e subi para o quarto onde Peter estava. Meu menino estava sentado na cama, abraçando as próprias pernas, chorando. Sentei ao lado dele e chamei sua atenção: 

— Filho! 

— Papai! - Ele falou em meio aos soluços.

— Precisamos ser forte Pete! - O chamei da forma que Rose o chamava. 

— Porque as pessoas que a gente ama se vão papai ? - Ele perguntou tentando parar de chorar - A mamãe se foi e agora Rose.

—  Eu não sei filho! - Puxei ele para meus braços. - Eu daria qualquer coisa para não estarmos passando por isso agora. 

— Eu achei que a gente ia ser uma família para sempre papai. Eu queria até que vocês tivessem um outro bebezinho. 

— Rose nós amava! - Falei a ele 

— Sim! - Ele sorriu um pouco. 

— É por isso que precisamos ser forte, por todo amor que tínhamos por ela e ela por nós. - Fiz carinho no cabelo de meu filho. - Ela odiaria ver todos nós como estamos agora. 

— Uhn! - Beijei seus cabelos. - Precisamos ir para casa filho, temos que dar o último adeus para ela. 

— Tá bem! - Ele secou as lágrimas. - Aggie já está sabendo ?

— Sim! - Respondi. - Vou lá acordar ela agora. 

— Eu vou me trocar então. 

— ok, filho! 

Deixei ele no quarto e fui atrás de Aggie. Passei pelo quarto de tia Esme e tio Carlisle, podia ouvir o choro e os soluços dos dois. Para mim estava doendo muito, mas eu não podia nem imaginar o sofrimento dos dois. Minha pequena estava no quarto de Allie, deitada com Bree. Sentei na ponta da cama e minha irmã falou, num tom baixo para não acordar Aggie: 

— Meu irmão! Eu sinto tanto.

— Eu não estou acreditando ainda. - Desabafei com ela. - Não entra na minha cabeça que ela saiu de casa, ficou desaparecida o dia inteiro para ser encontrada morta num carro ainda em chamas. 

— Talvez a investigação da polícia nos diga algo. Tenho certeza que Garrett vai fazer de tudo para colocar os culpados atrás das grades. 

— Você consegue perceber como a situação é bem diferente agora? Nicole Cullen e Rose eram a mesma pessoa e ela está morta. A mulher que amo está morta, a irmã de sangue de Allie e Eddie está morta, a irmã de coração de Jazz e Garrett está morta. - Não consegui continuar falando.

— Rose era o ponto de ligação entre todos nó. - Bree falou fazendo carinho nos cabelos de minha filha. - Ela cumpriu a missão dela na terra Emm, sei que por agora você está indignado com nosso Deus, mas talvez, um dia, a gente entenda por que estamos passando por tudo isso. 

— A vida tem sido muito injusta com a gente Bree para falarmos de Deus agora. - Balancei minha cabeça, não queria falar disso agora e mudei de assunto. - Preciso acordar ela, tenho que levá-los para casa, se arrumar.

— Tudo bem! 

Aggie acordou chorando já, gritando o nome de Rose com toda a força que podia. Eu não tinha muito o que fazer, a abracei e deixei ela chorar em meus braços. Tudo mudaria em nossas vidas mais uma vez e eu não tinha ideia de como enfrentar tudo isso de novo. 

 

POV Garrett

 

As cinzas de Rose já estavam prontas e logo uma missa começaria. Resolvemos cremar o resto mortal dela, já que não podemos nem ver ela, pela condições que ela se encontrava.

Fui para casa com Kate e as crianças, e quando chegamos, liguei, liguei para nossos conhecidos para contar sobre a morte de Rose. Liguei apenas para os amigos próximos, pessoas que mantiamos contatos sempre, cada ligação era um choro e um desespero. Eu não aguentava mais aquilo e a culpa estava acabando comigo, eu não protegi minha irmã, que merda de policial eu era?

Kebi e Tia chegaram, um pouco depois que a gente, olhar para minha irmã e minha mãe me fez chorar novamente, agora que as coisas começaram a caminhar para a tranquilidade, a vida vem e dá uma rasteira bem grande em todos nós.

Ficamos ali até recebermos a ligação de Carmen avisando onde seria a missa. Minha mãe e irmã voltaram para casa para se arrumar e eu Kate e as crianças fomos para capela. O local tinha bastante gente, além da família, a maioria deles vieram me abraçar antes mesmo de entrar, e quando tive uma folga, Jim me puxou para um canto. 

— Tem algo muito estranho nessa história Garrett. 

— Claro que tem, Rose foi assassinada.

— Não é só isso cara, olha só, ontem tinha cerca de dez policiais a mais na cena do crime, policiais que nem deveriam estar lá. Não nos deixam ver os laudos do corpo dela e o DNA realizado foi assinado por um perito que nunca vi o nome dele na vida.

— É o que isso tudo prova? - Balancei minha cabeça. 

— Não muito, mas se tem algum policial envolvido com Royce, talvez seja nossa chance de chegar até ele.

— Tem razão! - Suspirei.  - O foda vai ser continuar a investigação. 

— O capitão te quer longe da delegacia né? 

— Sim, por no mínimo quinze dias. 

— Bom, eu não estou fora. - Ele sorriu sugestivamente para mim e paramos de falar quando Edward veio nos chamar para assistir a missa.  Entramos juntos e sentei ao lado de Kate, mas não consegui prestar atenção, eu ia prender o desgraçado que tirou Rose da gente, nem que fosse ultima coisa que fizesse na minha vida. 


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