The Four Halstead: Season 4 escrita por Bruna Rogers


Capítulo 1
Capítulo 1




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Dominick Carisi caminha de costa no quarto mal iluminado, lutando para não cair ao tropeçar nas coisas espalhadas pelo chão enquanto andava, até a parte de trás de suas pernas baterem contra a cama ele finalmente se deixou cair sobre o colchão, mirando a mulher linda e loira diante dele tirar a blusa preta de manga longa. Carisi segurou a loira pela cintura  puxando para mais perto e beijando a barriga recém exposta dela, sentindo a enroscar os dedos finos em seu cabelo castanho claro, sentando no colo dele e beijando seus lábios. O gosto fraco de vinho na língua deles não durava o bastante, sentir a pele um do outro não estava sendo o bastante, eles precisavam de mais, mesmo que seja apenas por uma vez naquela amizade que estava a passos de se tornar levemente mais complicada, mas eles não se importavam com isso, não naquele momento.

Ela abandonou os lábios dele  para se concentrar em seu pescoço por alguns segundo, antes de empurrá-lo para que se deite na cama. Sony puxou a loira para junto de seu corpo virando os dois na cama, acomodando se entre as pernas dela, explorando o corpo feminino com suas mãos e lábios, exaltando vez ou outra como ela é linda.

Sony sentiu as mãos dela entre o corpo dos dois, deslizando sobre o peito e barriga dele em busca do cinto para desafivelar,  a loira não se lembrava de como exatamente acabou na cama com Dominick Carisi, mas estava gostando muito daquilo para pensar em “como e porque”. Quando finalmente conseguiu abrir a calça dele, os dois ouviram a porta se abrirem e paralisaram encarando os olhos azuis um do outro enquanto ouviam passos pelo apartamento por alguns segundos antes de uma batida na porta e a voz infantil de uma criança soar abafada pela distância.

— Mamãe.

 

Carisi se afastou rapidamente dela fechando o cinto e procurando por sua camisa no quarto escuro, enquanto Amanda se levanta agarrando facilmente a blusa e vestindo-a.

— Minhas roupas estão lá na sala — ele murmurou antes dela abrir a porta.

Talvez aquilo fosse um sinal, ou os dois foram apenas imprudentes em não imaginar que a babá da pequena Jesse pudesse voltar mais cedo com ela. Amanda fez um sinal para que ele a esperasse ali no quarto, e saiu do cômodo dando de cara com a pequena menina de cabelos loiros como a mãe que sorria inocentemente para a mulher. Jesse com apenas cinco anos parecia ser mais inteligente do que alguém em sua tenra idade dela deveria ser, ela continuou tagarelando sobre o passeio enquanto Amanda implorava internamente para que a pequena não percebesse a camisa branca e o terno preto jogado sobre o sofá junto às almofadas.

Sentada no chão a menina começou a mexer em seus brinquedos que estavam espalhados pela sala, Amanda conversou com a babá da menina por alguns minutos antes da adolescente ir embora.

A loira mais  velha pegou as roupas do sofá e foi para o quarto entregando os para Carisi que estava em completo silêncio, sentado na cama só com suas calças escuras e olhando para o nada.

— Vou levar a Jesse pro banho — Amanda  disse assistindo-o se vestir e querendo fazer exatamente o contrário — aí você pode sair.

Sony apenas concordou, não era a melhor forma de terminar seu dia, mas se recusou a falar qualquer coisa. Os dois construíram uma boa amizade nos últimos anos, não podia deixar tudo se perder por um momento qualquer, ainda que no fundo e únicamente para ele, Sony admitisse que gostaria mais do que a amizade de Amanda, mas estava bem estando próximo dela, mesmo com o que aconteceu a meses quando ele quase a beijou, porém ela o rejeitou, não iria negar que ficou chateado, ele ainda gostava da relação que tinham. 

Ao terminar de se vestir ele esperou alguns minutos até Jesse estar dentro do banheiro para finalmente sair do quarto, ele entendia o porquê de Amanda não querer que a filha o visse saindo de seu quarto, Jesse é muito nova e não havia uma explicação simples para dar para a menina sobre o motivo dele estar ali, no quarto da mãe dela, e quase sem roupas. Nenhuma que a menina conseguisse manter só para ela, então sem fazer barulho ele saiu do apartamento da colega de trabalho e foi para casa.

A noite fria de inverno em Nova Iorque deixava uma simples caminhada pela cidade praticamente impossível, e com carro na oficina, Carisi não tinha muitas opções e um táxi seria excessivamente caro por um caminho não tão distante assim, então ele decidiu caminhar, talvez o ar frio ajudasse a esfriar não só o corpo como a mente do detetive que estava a milhão revendo cada segundo do que aconteceu entre ele e Amanda, e em como poderia ser após tudo que aconteceu e que não aconteceu entre eles.

 As coisas poderiam escalar e desmoronar de uma forma tão rápida que ainda deixava Sony assustado. Olhando distraidamente para o céu por um instante ele imaginou ter ouvido algo como um choro abafado ou algo do tipo como um filhote abandonado e com frio, mas não parecia realmente ter nada ao seu redor. 

Ele parou no meio da calçada, faltava uns quinhentos metros para sua casa ainda, respirando fundo ele se concentrou nos sons ambientes, os veículos e o vento forte não ajudavam em nada. O barulho que escutou antes estava ali, misturado com todo o resto, soltando o ar pela boca, ele viu a nuvem que surgiu com sua respiração se misturando com o ar enquanto caminhava na direção onde ele imaginava ser a de onde o som vem. Ele puxou o gorro em sua cabeça e cobrindo seu rosto com o cachecol. Carisi caminhou na direção de uma venda de esquina perto de um terreno abandonado, seguindo seus instintos, no início e no escuro ele pensou que não havia nada naquele lugar exceto por algumas coisas largadas no canto, mas algo chamou sua atenção, algo se mexendo ao lado de vários sacos de lixo.

Carisi se aproximou com cautela, usando a luz do poste para visualizar seu caminho, mesmo que essa luz não seja tão boa quanto deveria.

Enrolada em si mesma uma criança usava os sacos de lixo como cobertores para se aquecer e sobreviver a noite fria. Carisi se espantou em encontrá-la ali, se agachando perto dela, ele tentou falar com a criança, mas ela estava desacordada.

Carisi procurou em seus bolsos pelo celular e quase se deu um soco por conseguir ter perdido o aparelho, que provavelmente ele largou no trabalho ou na casa da Rollins, ele passou as mãos pela cabeça desarrumando a cabeça e o gorro. Ele tirou os sacos de lixos de cima dela e percebeu que ela só vestia um vestido branco, Carisi tirou o casaco e o terno jogando sobre o corpo dela. No mesmo instante o vento bateu contra seu corpo fazendo ele se arrepiar de frio.  Uma olhada rápida ao redor, ele focou no que conseguia fazer, então correu para a loja.

— Preciso usar seu telefone — ele diz ao atendente. O jovem de cabelo claro o olhou desconfiado por alguns segundo antes de ver o distintivo preso no cinto dele e finalmente entregar o telefone.

Carisi ligou imediatamente para a ambulância e em seguida para o departamento da SVU da polícia, então devolveu o telefone ao jovem e voltou para onde a garota estava, esperando a  chegada de socorro e apoio.


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Notas finais do capítulo

Deixem seus comentários me contando o que acham da história.
Beijos e até a semana que vem.



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