Wildflowers escrita por Nonni


Capítulo 13
Aquele do Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Surpresa!



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Robin estava quase cochilando novamente quando ouviu a porta do quarto abrir e alguns segundos depois o colchão afundar com o pouco peso da menina de 5 anos. Olívia engatinhou até o pai em silêncio, levantando a ponta da coberta e se enfiando embaixo, no lugar o qual pertencia a sua mãe. Fingindo estar dormindo, Robin esperou pelos segundos que se passaram até que a menina levou as pequenas mãozinhas até a barba dele, fazendo um leve carinho. 

“Papai?” chamou, aproximando-se e deixando um beijo na ponta do nariz de Robin. “O sol já nasceu na fazendinha, papai.” falou baixinho, ansiosa para que o loiro acordasse. Querendo muito enxergar o rostinho da filha, Robin abriu devagar um dos olhos e logo em seguida abriu o outro, vendo perfeitamente quando um sorriso cresceu no rosto da menina. 

“Bom dia, minha princesa.” abriu um sorriso quando a menina levantou rapidamente e se deitou por cima dele. “Meu Deus, como você está pesada!” brincou. 

“Eu tô levinha, papai.” se defendeu. “Meu beijo de bom dia, onde ?” perguntou, fazendo um biquinho. Robin suspirou, se perguntando como Olívia conseguia se parecer tanto com Regina. 

“É mesmo, Via. Esqueci seu beijo de bom dia… o papai está ficando velho.” soltou um suspiro, levando a mão até a testa, fazendo uma careta. Olívia negou com a cabeça, não compartilhando do mesmo pensamento que o pai. Na cabeça da menina, se ele ainda não tinha cabelos brancos, então não era velho. Rindo, ela seguiu até o pai e depositou um beijo em sua bochecha. 

“Pronto, papai. Você não lembra, mas eu lembro.” passou o dedinho delicadamente na sobrancelha do homem, sorrindo. Robin sentiu os olhos marejarem, desejando que pudesse viver começos de manhãs assim por muitos anos. 

“Ainda bem, filha. Eu adoro esses beijinhos com bafo de onça.” disse e Olívia não demorou a fazer cara feia. 

“Eu não tenho bafo de onça, papai!” Levou a mão até a boca e assoprou, tentando sentir o próprio hálito. 

“Você escovou os dentes?” perguntou Robin, passando as mãos pelos cabelos desgrenhados da filha, observando ela atentamente. Encolhendo os ombros, Olívia negou com a cabeça. “Então você tem sim bafo de onça, filha.” 

“Então você também tem, papai.” concluiu, olhando seriamente para o pai. Robin teve que rir, beijando a testa da menina. 

"O que acha de nós dois irmos escovar os dentes e lavar o rosto para encontrar a mamãe?" sugeriu, os olhos de Olivia brilhando com a menção de Regina, enquanto ela consentia várias vezes com a cabeça. 

Robin não demorou para pegar a menininha no colo e fazer seu caminho com ela até o banheiro. Com muita farra e preguiça Olívia escovou os dentes, sentada no balcão da pia. Robin em sua frente fazia o mesmo. 

Para lavar o rosto Olívia molhou as pontas dos dedos e passou no canto dos olhos, fazendo Robin gargalhar. Ele e Regina vinham tentando ensinar a menina de que para tirar as remelas dos olhos apenas molhar com a ponta dos dedos não adiantava. 

"Assim, filhota..." Robin levou as mãos em conchas até a torneira, pegando um pouco de água e jogando no rosto. Olívia fez um biquinho, tentando imitar o pai, mas não conseguia segurar a água na mão até levar ao rosto. "Papai te ajuda, filha." Robin segurou as mãozinhas dela unidas, e depois de encher de água ajudou a menininha a passar no rosto, fazendo uma boa bagunça na blusa da filha, que riu baixinho enquanto o pai passava a toalha secando o rosto dela. "Agora vamos trocar essa roupa pra ir encontrar a mamãe."

"Espera papai…" pediu, esticando os braços em direção a ele. Robin a pegou. "Temos que dar um beijinho sem bafo de onça." Riu, deixando um beijo na bochecha do pai e recebendo outro beijo dele. 

Com Olívia em seu colo Robin seguiu até o quarto da menina, deixando-a em cima da cama e seguindo até o roupeiro para ver como a vestiria. 

"Posso por vestido, papai?" perguntou, enquanto caminhava em círculos em cima da cama, sua energia totalmente renovada após a noite de descanso. 

"Muito frio para vestido, meu amor. Podemos colocar um conjunto de moletom bem quentinho" sugeriu, virando-se em direção a menina e mexendo a cabeça de um lado para o outro ao ver a cena em cima da cama. "Para de andar em círculos, você vai ficar tonta!" repreendeu. Com um conjunto vermelho de moletom Robin vestiu a filha, mas a energia era tanta que assim que pode Olívia escapou dele, saindo correndo do quarto. 

O empresário suspirou quando percebeu que não havia conseguido nem mesmo pentear o cabelo da pequena. Ele pegou o crocs rosa que ela tanto amava usar e seguiu atrás dela, rindo ao ver que ela ainda não havia descido a escada, as pequenas mãozinhas apertando o corrimão fortemente. Mesmo que Regina tivesse providenciado todas as proteções possíveis para a escada, Olívia com seus 5 anos já havia levado diversos tombos. Felizmente para os pais, os tombos nunca foram graves, mas agora a menina começava a prestar mais atenção sempre que descia aqueles degraus. 

Vendo que o pai estava logo atrás dela, Via desceu os degraus, correndo para a cozinha antes mesmo que Robin a alcançasse. O cheiro de café fez o estômago do homem roncar e antes mesmo que chegasse a cozinha ouviu a risada do sogro e gritinhos animados de Olivia. 

Quando entrou no cômodo sentiu o coração aquecer. Henry tinha Olívia no colo, enquanto a menina beijava suavemente o nariz do avô. A menina rejuvenescia o mais velho desde a notícia da gravidez de Regina, e era a maior companheira e defensora dele. 

"Papai, o vovô me garantiu que não tenho bafo de onça." pontuou seriamente, Robin tendo que segurar o riso pelo modo sério como Olívia falou. Henry o encarou, segurando a risada também.

"Garantiu, filha?" Robin perguntou, se aproximando dos dois e calçando os crocs nos pés da filha. 

"A mamãe sempre diz isso no telefone. Ela garante sempre que não vai se atrasar para as reuniões. Eu escuto." explicou, se jogando nos braços de Robin quando o mesmo lhe pediu um abraço. 

"A mamãe garante mas sempre se atrasa filha…" disse, arrancando uma risada de Henry. "Quer comer alguma coisa ou podemos ir encontrar a nossa caipira?" perguntou, arrumando os fios que a filha não deixou que ele penteasse. 

"Posso comer um bolinho? E quando voltarmos posso tomar um café? Com leite?" fez biquinho, mesmo sabendo que Robin não negaria nada a ela. 

“Já quer tomar agora, princesa?” perguntou, observando enquanto Henry cortava o pedaço de bolo e dava a Olívia. A menina não demorou a abocanhar o alimento, deixando migalhas do mesmo cair sobre sua roupa. 

“Não agora, papai, eu pedi pra depois!” falou calma, colocando as mãozinhas na barba do pai, recebendo um aceno de Robin. Os dois se despediram de Henry e seguiram porta a fora, Olívia se deliciando com o bolo de laranja, agarrada com um dos braços ao pescoço do pai. “Hoje é dia de escola?” 

Esse era um momento bastante delicado do dia. Robin e Regina odiavam. Embora fizesse tempo que Olívia frequentasse a escola, era sempre difícil convencer a menina de ir. É claro que quando chegava lá e tinha contato com os amiguinhos e professora ela gostava, mas o problema era até chegar lá. 

Regina sempre enfatizava que esse era um dos maiores erros que eles deixaram acontecer… a morena tinha certeza que se tivesse levado Olívia mais cedo para a escola, agora não seria tão difícil. A garotinha ficara quase até os três anos aos cuidados de Henry, na maioria das tardes, quando Regina e Robin iam trabalhar. Por incrível que pareça, a criança realmente era um remédio para ele. E foi difícil até mesmo convencê-lo a deixar que Robin e Regina matriculasse Olívia para as aulas. 

“Hoje é dia de escola.” ele confirmou, recebendo um biquinho em resposta. Olívia no mesmo instante o olhou com olhinhos pidões. 

“Posso ficar com o vovô hoje? Por favor?” pediu, levando o último pedaço do bolo a boca e juntando as mãozinhas. 

“Não sei, querida. Hoje não é o dia do brinquedo na escola? Você vai querer perder?” Robin tentou, mas percebeu que o dia do brinquedo não surtiu nenhum efeito na filha, que continuou com as mãozinhas unidas e os olhos azuis pidões. “O papai e a mamãe também vão trabalhar… nem sempre podemos ficar em casa quando queremos.” 

“Se a mamãe deixar você deixa?” ignorou a fala do pai, já se remexendo para descer dos braços dele. O homem suspirou… se dele ou de Regina, Robin não sabia, mas Olívia havia herdado teimosia. Com os pézinhos no chão, a menina saltitou pela grama, apontando com o dedinho assim que avistou a mãe em cima de Stone, cavalgando no pasto bastante longe deles. “Olha que coisa linda!” exclamou, rindo sozinha e saltitando mais rápido a frente de Robin, batendo as mãozinhas quando percebeu que Lola acompanhava Regina e Stone, como de costume. 

Robin se permitiu observar Regina também. Sua caipira teimosa. Mesmo que eles ainda estivessem longe, ele concordava com a filha, era uma coisa muito linda ver Regina montar. O homem tinha certeza de que nunca se cansaria. 

A arquiteta percebeu os dois amores de sua vida vindo em sua direção, o sorriso em seu rosto aumentando em níveis extremos. Como rotina, a mulher sempre dava caminhadas pela fazenda ou montava em Stone de manhã cedo, isso nunca havia mudado. Agora só era ainda mais difícil sair da cama e deixar o marido para trás, ou muitas vezes a filha. Olívia sabia muito bem o jeitinho de convencer o pai, a mãe, os avós e as tias a fazerem tudo que ela queria. Apesar disso, a menina sabia seus limites. Robin e Regina faziam o que podiam para não estragá-la, embora tivessem que lidar com duas tias babonas e um avô ainda mais babão. 

Andando devagar com o Stone, a morena deixou os olhos marejarem com a visão a sua frente. Lembrava-se de quando Olívia ainda tinha passos vacilantes e Robin a trazia para fora de manhã cedo, para encontrá-la. Desde aquela época Regina já a colocava em cima do cavalo junto consigo, e andava devagar pelo pasto, sentindo o coração aquecer com cada gargalhada gostosa que sua filha soltava. Como era esperado, Olívia amava cavalos, tanto quanto sua mãe. 

Quando enfim se aproximaram, Robin pegou Olívia no colo, dando poucos passos até alcançar Regina, que continuava em cima de Stone. Lola correu até o loiro, pulando em suas pernas e focinhando os crocs de Olívia. Assim que chegou pertinho da mãe, a menina estendeu os braços e Regina a pegou, colocando-a de frente para ela, com uma perna de cada lado. 

“Bom dia, filhota!” lhe deu vários cheirinhos no pescoço, a risada que tanto amava aquecendo seu coração. 

“Bom dia, mamãe! O papai disse que eu tenho bafo de onça!” contou, fazendo Robin balançar a cabeça de um lado pro outro, rindo. Regina semicerrou os olhos, mordendo os lábios para evitar rir também, olhou de relance para o marido, sabendo que a filha esperava que ela o repreendesse. Olívia enrolou os dedinhos em uma mecha de cabelo de Regina, deitando a cabecinha no peito da mãe. 

“Eu não posso acreditar que ele disse uma coisa dessas, filha! Eu vou pegar seu pai mais tarde, deixa pra mim…” alisou os cabelos da menina, sorrindo quando a mais nova manteve a mecha de seu cabelo entre os dedos, brincando com a mesma. Era uma mania que a pequena tinha desde bebê, e Regina adorava. 

“Mas não surra ele, mamãe. Te garanto que eu e ele já resolvemos o problema.” falou naturalmente e Regina buscou os olhos de Robin com a nova palavra no vocabulário da filha. Robin deu de ombros, se aproximando e acariciando o pelo de Stone, antes de se esticar para deixar um doce beijo nos lábios de Regina. 

“Bom dia, caipira.” sussurrou ele, entrelaçando a mão a dela, que estava sobre as costas de Olívia. 

“Bom dia, meu turrão. Pelo jeito nossa menina aprendeu uma palavra nova?” riu para ele. Olívia se afastou de Regina, levando as mãozinhas a cintura da mãe, enquanto encarava os pais. 

“Eu aprendi com você, mamãe.” explicou, fazendo a morena tombar a cabeça levemente pro lado. 

“Muito esperta, senhorita Olívia! Mas me conta, escovou os dentinhos pra tirar o bafo de onça?” perguntou, enquanto levava as mãos ao queixo da menina, levantando o rostinho dela com delicadeza. Olívia sorriu, fechando os olhinhos e franzindo o nariz. 

“Sim! E o papai me ajudou a tirar as remelinhas do canto dos olhos. Molhou toda a minha blusa do pijama…” contou, fazendo uma careta ao falar da blusa, Regina balançou a cabeça, batendo com a ponta do dedo no nariz da menina. 

“Não tem problema, hoje a noite pegamos outra blusinha. Esse seu pai desastrado!” olharam pro loiro, que fez uma careta, ganhando um beijo da esposa. 

“Você não vai subir, papai?” Olívia perguntou. 

“Não querida, vou ficar aqui observando vocês se divertirem.” beijou a testa das duas, ajudando Olívia a se virar pra frente, deixando que Regina desse partida com o cavalo. 

“O papai não gosta muito de cavalos, né mamãe?” Olívia disse, enquanto erguia as mãozinhas acima da cabeça conforme Regina acelerava. “Ah, mamãe!” chamou, colocando uma das mãozinhas no queixo. “Posso ficar com o vovô hoje? O papai quase deixou.”  pediu, e Regina virou-se para Robin por alguns segundos, pedindo ajuda com os olhos. O loiro apertou os lábios, dando de ombros. 

Passou um longo tempo vendo suas meninas se divertirem com Stone, a gargalhada de Olívia sendo prioridade naquele momento. De alguma forma, Regina tinha enrolado a menina sobre a escola. Quando a arquiteta parou o cavalo e ajudou a filha a descer, Lola cercou Olívia com muitos pulos e lambidas. Embora sorrisse, a menina se agarrou as pernas da mãe, porque Lola era enorme demais e por vezes quase a derrubava. 

"Calma, Lolita! Olívia não vai fugir." Regina disse, se abaixando e afagando o topo da cabeça da cachorra, Olívia em sua frente fazendo o mesmo. Lola, vendo que tinha conseguido atenção, sentou-se sobre as patas traseiras, a língua pra fora da boca, resultado de toda a correria. Olívia aproveitou que a cachorra se acalmou para a encher de carinho, e Robin aproximou-se das suas meninas. 

"Que horas são?" Regina perguntou assim que ele parou a sua frente, colocando as mãos na cintura dele enquanto observava Olívia brincar com Lola. 

"Quase oito. Vocês se divertiram hoje, não é?" sorriu, levando a mão a lateral do rosto da mulher, deixando um leve carinho. Regina fechou os olhos com o toque do marido, deliciando-se dele.

"Podemos dizer que sua filha acordou a mil hoje…" riram, encostando as testas uma na outra. Robin depositou um beijo no nariz de Regina antes de lhe tomar os lábios em um beijo intenso, que fez com que quase se esquecessem que estavam acompanhados. Regina se afastou de Robin a contragosto, fazendo-o sorrir enquanto enchia o rosto dela de beijos. Mirando a filha, Regina deitou a cabeça no peito do empresário. 

"Depois da bagunça pra escovar os dentes, com toda certeza, ela acordou a mil hoje." lhe acariciou os cabelos castanhos, os azuis também grudados na figura da menina que rolava na grama com Lola. Stone já se encontrava longe, correndo solto como tanto gostava. 

"Às vezes me pergunto por quem ela puxou tão espoleta…" a mulher sussurrou, sentindo o peito do marido tremer com a leve gargalhada. 

"Você ainda se pergunta? Ela tem o seu sangue, caipira. É uma cópia sua!" sentiu ela apertar-lhe a cintura, o que só o fez trazê-la para mais perto de si, enterrando o nariz em seus cabelos. "E vocês duas juntas são a razão do meu viver." 

"Você me chama de espoleta e caipira, depois diz coisas bonitas pra não apanhar, é isso?" se afastou dele, os castanhos semicerrados. Mas ela não conseguia sustentar a máscara de brava por muito tempo, Robin a olhava com tanto amor nos olhos que ela se esquecia até onde estava, tudo ao redor sumia e somente os dois restavam naquela troca de olhares. "Nós amamos você!" sussurrou emocionada. 

"Eu amo vocês mil vezes mais." bicou os lábios dela. Regina até tentou intensificar o contato, mas um corpinho trombou contra as pernas deles e os dois sabiam que o momento sozinhos havia chegado ao fim. 

"Eu também quero um beijinho…" Olívia reclamou, mas tinha um sorriso no rosto. Regina se afastou do marido apenas para pegar a menina no colo, as perninhas circulando a cintura da mãe. A arquiteta se aproximou novamente de Robin enquanto atendia o pedido da menina, enchendo-a de beijos, ignorando o suor que a filha já se encontrava. 

"Alguém vai ter que tomar um banho assim que voltar pra casa…" Regina disse, franzindo o nariz pra filha que soltou uma risada travessa. 

"Eu gosto de tomar banho, mamãe. Ficar cheirosa que nem o papai!" Regina riu, buscando os azuis. O homem deixou um beijo nos cabelos da filha.

"Seu pai é muito cheiroso mesmo, filha!" concordou a mulher, piscando para a menina, vendo Robin sorrir para ela. 

"A mamãe também gosta do seu cheiro, papai!" disse para Robin, que voltou sua atenção pra ela. 

"As duas mulheres da minha vida me acham cheiroso… hoje eu ganhei o dia!" brincou, fazendo Regina rir alto. A mulher apertou a filha contra si quando uma brisa fria passou por eles. "Acho que seria bom entrarmos, não é? Caso o contrário, vamos todos perder o horário." sugeriu. 

"Me leva no pescoço, papai? Por favor?" Os olhos pidões estavam de volta. O biquinho também. Robin concordou com a cabeça, se agachando para que Regina ajudasse Olívia sentar nos seus ombros. A menininha agarrou com delicadeza os fios do cabelo do pai, enquanto Robin segurava as duas perninhas dela. 

Regina admirava-os encantada. Olívia nunca perdia a chance de fazer aquilo com o pai. E Regina sabia que Robin atenderia o pedido pelo tempo que pudesse, só pra poder ouvir as risadas que a filha dava. Regina andava ao lado deles, a mão na cintura de Robin, enquanto conversava animadamente com Olívia sobre os brinquedos que a menina poderia levar para a escola. 

"Como você a convenceu?" Robin perguntou minutos mais tarde, quando Regina já tinha levado Olívia para o banho e a menina havia implorado por 5 minutinhos a mais para ficar na banheira com os brinquedos. 

"Digamos que eu e você temos um compromisso hoje à tardinha. Um compromisso resumido em duas palavras: Olívia e sorveteria." Robin riu, balançando levemente a cabeça. Regina se aproximou dele, juntando os lábios. "Ah, e temos que ir buscá-la juntos." 

"Juntos a buscaremos então, minha caipira."  

E a Ford Edge vermelha estaria estacionada em frente a escola da menina no fim da tarde, o turrão e a caipira escorados nela, as mãos unidas, enquanto observavam sua espoleta vir em direção a eles com um sorriso enorme, sorriso esse que evidenciava a alegria por saber que comeria um monte de sorvete junto aos pais, depois de vencer mais um dia na escola. 


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Notas finais do capítulo

Gente, eu precisava dar um pouco mais da Olívia pra vocês haha.
Mas agora it's over real!!!
Obrigada mesmo por tudoooo!
Espero que tenham gostado, me deixem saber!!!
Beijooooos!



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