Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 91
O Sacrifício De Reid




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Reid estava há muito tempo nesse trabalho para saber o quão sóbria era. Ele havia perdido pessoas importantes, pessoas que ele amava demais, pessoas que ele queria ter protegido e seus colegas.

Todos eram como sua família, mas uma em especial era como uma irmã para ele. Penelope até mesmo havia atirado em alguém que tentou matar ele.

Ele sabia sobre o relacionamento secreto dela com Luke e como todos, fazia muito gosto dos dois juntos.

E agora, era a vez de ele fazer alguma coisa para tentar impedir que a irmã fosse morta com um tiro na cabeça.

Fazendo uma escolha, Reid se entregou nas mãos de um culto que prometia matar Penelope caso ele não fizesse o que eles queriam.

Dentro do carro, vendo Penelope de perto, Reid sentiu um frio subir pela espinha. Ela estava desgrenhada, seu casaco nos ombros e as mãos dela já unidas com um lacre plástico.

Penelope olhou para ele, tentando não chorar, mas foi impossível.

— Vai ficar tudo bem, Penelope. – Reid fez questão de não usar o sobrenome dela. – Penelope, olha para mim.

— Estou com medo, Reid. – Penelope confessou ao amigo. – Medo do que eles podem fazer conosco.

— Não vou deixar te machucarem. – Reid apertou a mão dela do melhor jeito que conseguia, sob o olhar de um homem com armas.

Mas ele foi acertado por uma arma na cabeça e não ouviu nada além de um grito de Penelope.

Quando Reid caiu ao lado dela, Penelope se encolheu no banco ainda mais. A mão do homem apertou o ombro dela e ela sentiu uma picada no braço. Qualquer coisa que tenha sido injetada a fez dormir em segundos.

Acordando em um lugar totalmente desconhecido, Penelope estava amarrada a cadeira. Ela nunca havia passado por uma situação daquelas antes e por mais que tentasse, estava com medo.

— Senhorita Garcia. – Merva entrou na cela onde Penelope havia sido colocada. – Prazer finalmente conhecer você.

— Não posso dizer o mesmo. – Penelope não seria uma vítima. – Onde está o agente Reid?

— Em outra sala. Ele está bem. – Merva colocou uma mão sobre a perna de Penelope. – Eu te deixo nervosa?

— Enojada é uma palavra melhor. – Penelope tentou não ser muito ríspida. – Se importa de tirar sua mão?

— Meadows me disse que você é um espécime rara. – Merva moveu um fio de cabelo de Penelope. – Ela estava certa.

Em outra cela, Reid acordou, sentindo um latejar em sua cabeça e um desejo que procurar por Penelope. Qualquer lugar que esses monstros haviam levado ela, eles faziam noção que a técnica era importante para ele.

— Vou ser direta. – Meadows se sentou. – Ou você nos dá detalhes sobre a operação de vocês ou eu ligo para o meu capanga e mando ele dar um tiro na cabeça de sua amiga.

— Deixe Penelope fora de seus planos perversos. – Reid estava determinado a proteger Penelope. – Ela não culpa de nada.

— Ela nos descobriu. – Mary mostrou a Reid uma imagem de Penelope amarrada pelo tablet. – O que vai ser?

— Quero uma prova que Penelope está viva. – Reid exigiu. – Sem isso, sem acordo.

Meadows ligou o som e Reid ouviu a voz de Penelope implorando para que retirassem ela das amarras. Reid sentiu uma raiva subir e escolhendo proteger Penelope mais uma vez, contou tudo o que precisava.

Penelope foi levada para o centro do galpão, a frente de um laptop estilo militar. Eles tinham firewalls com a segurança do FBI. Penelope havia exigido Reid antes de fazer qualquer coisa. Ver o amigo ferido a quebrou.

Reid sabia que precisava tirar Penelope de lá. A equipe estaria atrás deles e se ao menos Pen conseguisse sair, seria um passo a mais.

Mas nem ele conseguiria prever o que estava chegando. Logo que ele e Theo criariam a distração, Meadows agarrou Reid e Penelope conseguiu fugir. Ela precisava de sua equipe e salvaria Reid e se conseguisse Theo.

Chegando no prédio usando suas últimas forças, Penelope chegou no escritório da BAU, pronta para desmaiar.

Dando as coordenadas e tendo Luke como seu protetor, Penelope foi levada para a enfermaria. Ela apresentava sinais de choque e foi colocada sob observação.

— Por que ele me disse para fugir? – Penelope perguntou a Luke. – Eu poderia ter ficado.

— Porque ele sabe sobre seus poderes, Pen. – Luke limpou uma lágrima dos olhos dela. – Agora, você vai dormir ou eu preciso te contar uma história?

— Eu não consigo dormir. – Penelope confessou.

— Então tenho que contar uma história. – Luke se sentou ao lado dela. – Era uma vez uma linda princesa chamada Penelope. Seus cabelos eram loiros e ela adorava usar acessórios diferentes. Um dia, um príncipe apareceu onde a princesa estava com suas amigas. No começo, ela o achou bobo, mas no final, ambos estavam apaixonados.

Luke percebeu o sorriso de Penelope e sabia que ela já havia adivinhado algo.

— Um dia, o príncipe, cansado de esperar que a princesa o notasse, levou para ela um gatinho de borracha e foi quase aceito por ela. Ele estava caidinho por ela. – Luke tocou os cabelos de Penelope. – Então, a princesa foi raptada e o príncipe se dedicou para salvar a princesa e seu irmãozinho que foram raptados.

Penelope havia adormecido. Ela precisava de um tempo antes de voltar. Suas roupas agora provas contra o grupo e ela tinha uma calça e um casaco com uma blusa.

A equipe se dedicou e quando conseguiram resgatar Reid, Penelope estava esperando por ele no elevador.

Assim como fez com sua mãe, Reid a abraçou com tanta vontade e Luke apenas olhando com desejo de ter abraçado Pen ele mesmo.

— Reid, Penelope. – Emily os viu virar. – Vocês realmente precisam ir para o hospital e serem checados.

— Mas... – Penelope quis objetar.

— Nada de “Mas” comigo, Pen. – Emily deu um olhar severo. – Você e Reid foram raptados. Precisam ser checados e não os quero aqui por duas semanas no máximo.

— Sim senhora. – Penelope suspirou.

— Não vai ser tão ruim, chica. – Luke a ajudou a entrar no SUV no segundo em que eles chegaram. – Sei que você vai me querer com você.

Olhando para Penelope, no entanto, ela estava dormindo. Reid olhou para Penelope e suspirou. Ele sabia que ela havia sido checada, mas uma pequena mancha negra já era visível em seu ombro.

Luke, não querendo acordar Penelope, a carregou nos braços até a emergência. Por uma coincidência do destino eles acabaram encontrando Lisa na emergência e foi ela quem examinou Penelope, sempre tentando não demonstrar ódio pela garota.

— Ela precisa passar uma noite aqui. – Lisa disse friamente. – E nós dois temos que conversar.

— Não, não temos. – Luke apenas se afastou. – Você e eu terminamos, Lisa.

— Você terminou comigo porque supostamente você e ela estão envolvidos. – Lisa cruzou os braços. – É verdade?

— Estamos noivos. – Luke abriu uma caixinha de anel. – Espero que você e o doutor Mário estejam felizes.

Lisa saiu e Reid observou tudo da entrada. Era por isso que Penelope estava chorando. Luke e ela finalmente haviam se reunido e ele fez a coisa certa, apesar de quase morrer.

Se eles não estavam noivos, em breve estariam. E Reid, bem, ele tinha alguém para quem voltar também. Mas colocou sua cara de Poker e foi até Luke para cuidar de Penelope.


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