Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 89
If You Gave Me A Chance.




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Derek sempre teve uma queda por sua Baby Girl. E verdade seja dita, ele esperou que Kevin acabasse longe dela. Toda a vez que ele via Kevin a raiva subia nele e o queimava.

— Você sabia que milhares de anos são precisos para um diamante se formar? – Spencer estava distribuindo seus fatos aleatórios pela manhã. – E que milhares de pessoas compram esses mesmo diamante para dar a pessoa que amam porque eles significam que seu amor durará para a eternidade.

— Interessante. – Hotchner deu de ombros. – Eu perguntei a ele sobre qual anel de diamantes era melhor para Emily.

— Vamos combinar que não viveríamos sem nosso querido Reid. – Emily deu um sorriso para o amigo, que era quase irmão. – E todos adoramos seus fatos aleatórios.

Reid sorriu triunfante para Hotch. O gênio olhou para Derek que estava meio distraído e ficou ainda mais quando Penelope finalmente entrou na sala, com suas roupas totalmente ela.

— Bom dia, queridos amigos peludos. – Penelope sorriu primeiro para Derek e depois para Reid. – Hoje vocês estão indo para Ohio.

Derek passou o briefing todo olhando para Penelope do outro lado da sala. Ele adorava ver como seus cabelos que atualmente eram ruivos balançavam na cabeça dela. As roupas completamente perfeitas no corpo dela.

— Derek? – Penelope olhava para o amigo. – Morgan!

— Hã? – Morgan olhou para Penelope como se saísse de um transe. – Desculpa, querida. Você disse alguma coisa?

— Eu perguntei se você vai ficar comigo aqui. – Penelope parecia com medo. – Kevin, ele está meio estranho. Ele e eu terminamos e ele está me perseguindo.

— Hotch deixou? – Derek planejava ficar de um jeito ou de outro. – Eu vou ficar com você.

Hotch deu um aceno positivo para Derek. Kevin havia faltado aquele dia.

— Derek, achamos um corpo. – Hotch sussurrou e olhou para Penelope. – O nome dele é Sam. É um amigo próximo de Garcia.

Derek havia pensado em todas as pessoas que poderiam ter um motivo para fazer aquilo.

— Hotch, poderíamos mandar a equipe b para Ohio. – Derek sabia que era o certo. – Penelope precisa da gente ainda mais.

— Com certeza. – Hotch falou e ouviu tiros no corredor. – Esconda Penelope na minha sala agora!

Derek pegou Penelope pela mão e a puxou para a sala de Hotch. Ele trancou a porta quando saiu. Pegando a arma, ele ouviu mais tiros.

Kevin chegou ao prédio, a fúria mascarando seus olhos e corpos por onde passava. Duas mulheres com um tiro na testa, o guarda de segurança e a secretária da recepção.

Hotch sabia que Kevin não seria detido sem ser morto e por mais que quisesse prender o homem, ele queria era matar.

— Abaixe essa arma, Kevin! – Hotch estava mirando para Kevin. – Não ache que você sairá vivo disso tudo com vida.

— Eu planejo sair dessa vida levando a cadela de Penelope junto. – Kevin gritou. – Penelope, vamos. Ou eu vou matar todo mundo.

— Ela não vai vir. – Derek estava com a arma mirada em Kevin. – Eu a tranquei em um lugar seguro, longe de você.

— Isso é tudo sua culpa, Derek! – Kevin apertou o gatilho, mas a bala desviou de Derek, batendo na parede.

Derek, que já estava de saco cheio, atirou duas vezes em Kevin. Uma bala pegando na cabeça e a outra no coração. Hotch e Rossi atiraram também.

Kevin caiu, mas conseguiu dar um tiro que acertou o braço de Hotch.

— Aaron! – Rossi correu para o amigo, enquanto Derek chutou a arma de Lynch para longe. – Tem pulso?

— Felizmente ele morreu. – Derek disse, sem sentir a menor culpa. – Eu sempre soube que havia algo errado com ele.

— Volte para Penelope, Derek. – Rossi enfaixou Hotch e olhou para Derek. – Diga a ela que não foi culpa dela.

Voltando para o escritório de Hotch, Derek destravou a porta e Penelope praticamente pulou em seus braços.

— Acabou, Baby Girl. – Derek se sentou com Pen no chão. – Ele não pode mais te machucar.

— Quantas pessoas ele matou, Derek? – Penelope perguntou, hesitando.

— Oito. – Derek a viu começar a chorar ainda mais. – E ele baleou Hotch.

— É minha culpa, não é? – Penelope olhou para o homem que ela amava. – É minha culpa que ele matou todas essas pessoas.

— Agora me escute, Baby. – Derek a olhou nos olhos. – Nada disso foi sua culpa. Kevin Lynch era um psicopata pronto para sair do casulo.

— Eu te amo, Derek. – Penelope viu a cara de Derek ficar animada. – Desculpa se eu não disse nada antes. Eu achei que você não gostava de mim.

— Penelope, eu também te amo. – Derek a viu sorrir. – E pode ser que eu esteja louco, mas eu sempre fui apaixonado por você também.

— Então, seja meu namorado. – Penelope se sentiu incrivelmente confiante. – Por favor.

— Eu aceito. – Derek a ajudou a se levantar e eles foram para o corredor, Derek sempre mantendo um braço protetor.

Olhando para as vítimas cobertas com um lençol, Penelope agarrou a camiseta de Derek. Era evidente que Kevin era uma delas.  Penelope mal podia olhar. Ela e Derek foram até Hotch.

— Penelope. – Hotch a olhou por algum tempo e a abraçou. – Vai ficar tudo bem, ok?

— Eu sinto muito, senhor. – Penelope estava se sentindo mal. – É minha culpa.

— Não, Kitten. – Rossi a abraçou depois de Hotch. – É culpa de Kevin.

JJ, Emily e Reid vieram para abraçar Penelope e a retiraram da cena do crime. Penelope fora convidada para todos os funerais, mas teve medo de ir. Medo dos olhares raivosos.

A equipe recebeu de Strauss uma menção honrosa por bravura. Todos foram homenageados em uma cerimônia e Penelope ficara perto de Derek o tempo todo. Elise, a garota da recepção foi a que mais doeu em Penelope.

Foi o único enterro que Penelope conseguira ir. Ela olhou para a multidão, sentindo-se exposta. O viúvo de Elise veio para perto de Penelope e a abraçou.

— Eu sinto muito. – Chorando, Penelope abraçou – Eu nunca quis que isso acontecesse.

— Penelope, não estou culpando você. – Archie falou. – Venha, sente-se comigo e Tiffany.

Penelope pegou outra vez a mão de Derek enquanto se sentava na fila reservada a família de Elise. Tiffany olhou para Penelope e a abraçou.

— Deus de toda a bondade, acolha Elise em seu reino de glórias e louvores. – O padre começou. – E que aqueles que estão aqui, saibam que ela está em um bom lugar agora.

— Amém. – Todos disseram ao mesmo tempo.

— Meu nome é Penelope Garcia. Eu trabalhei com Elise desde que entrei na unidade. – Penelope resolveu dar um testemunho. – Eu sei que agora todos estamos nos perguntando se a vida de Elise não foi uma escolha ruim. Não foi. Estou honrada de estar aqui com vocês. Elise sempre vai viver na lembrança de sua família. E eles podem dormir sabendo que o homem que a matou está morto.

Todos bateram palmas de pé para Penelope. Eles sabiam da amizade das duas e Derek estava feliz pela força de Penelope.

Quatro dias se passaram e Derek, Rossi e Hotch foram condecorados com a medalha da bravura. Penelope estava feliz com seu namorado. Derek a amava e a beijou na frente de todos.

Derek queria mais era beijar Penelope e deixar marcado que agora ela era dele. E ele era dela.

Ele pegou a mão dela por baixo e colocou um anel, fazendo a pergunta com um olhar e recebendo a resposta com um sorriso. Todos estavam sorrindo, menos uma mulher morena bem ao fundo. Tudo o que ela desejava era matar Penelope por tomar o que ela considerava dela.


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