Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto
— A promotoria chama Penelope Grace Garcia. – O promotor Nichols chamou Penelope ao banco das testemunhas.
Penelope estava com medo desse dia. Ela sabia que em algum dia ela teria que enfrentar Mary Meadows no tribunal. E esse dia era hoje.
— Jura dizer a verdade, nada mais que a verdade acima de Deus? – O assistente do promotor perguntou a Penelope.
— Eu juro. – Pen se sentou no banco das testemunhas, pronta por seu depoimento.
— Certo. – Nichols se levantou e foi até a analista. – No dia em questão, quem estava com você no prédio federal.
— Eu estava com o doutor Spencer Reid e o ex agente Owen Quinn. – Penelope começou. – O restante da equipe havia saído mais cedo e ido para a casa do agente David Rossi. Eu fiquei para atualizar os sistemas do FBI.
Na plateia estavam todos os colegas de Penelope, incluído Luke que queria abraçar ela e dizer que tudo ficaria bem.
Emily parecia irradiar ódio para Meadows. Ver como Penelope lidou com o sequestro quebrou seu coração. Reid se mantinha estoico, mas por dentro parecia querer levar Penelope nos braços.
— É verdade que você atropelou a senhora Meadows durante a fuga? – O advogado de defesa de Meadows jogou a carta mais baixa. – Segundo os registros, a senhora May teve um braço quebrado.
— Tudo o que eu fiz naquele momento foi para tentar salvar a minha vida e de meu amigo. – Penelope sentiu uma vontade de cair no chão e chorar. – Já teve uma bala comendo seu corpo como fogo? Eu tive e ela me apontando aquela arma foi uma lembrança tão dura que eu precisei matar essa lembrança.
— Obrigado, senhorita Garcia. – O advogado sorriu feroz para Pen. – Não tenho mais perguntas.
— Está dispensada. – A juíza viu Penelope se levantar e correr para fora.
A dor de cabeça dela explodia sua cabeça e ela se sentou no sanitário, tentando se recompor.
O advogado de Mary pediu um minuto de licença. Ele faria o que Meadows havia pedido a ele. Matar Penelope. Entrando no banheiro, ele a viu ali, toda sozinha e fechou a porta a chave.
— Quem está aí? – Penelope ficou preocupada. – Eu preciso voltar para a audiência.
— Eu acho que não, gatinha. – Gary apareceu na porta de sua cabine e a pegou pelo pescoço. – Isso é por machucar Mary.
Luke não conseguia deixar o sentimento que Penelope estava em perigo. Entrando no corredor, Luke percebeu a porta fechada. Quando ele se encostou, conseguiu ouvir os gritos de Penelope por ajuda.
Chutando a porta, seu sangue escorreu e ele apenas reagiu. Tirando o cara de Penelope, Luke precisava se livrar do homem antes de ir para Garcia, que estava inconsciente no chão.
Todo o resto do time e guardas apareceram e separam Luke de Gary. JJ e Reid correram para Penelope e a verificaram.
— Ele tentou matar Garcia! – Luke disse e o olhar de Rossi se alinhou.
— Gary Reynolds, você está preso por tentativa de assassinato contra uma agente federal. – Rossi bateu o homem contra o vidro do espelho, cortando apenas um pouco do rosto, mas Rossi se sentiu bem. – Torça para que ela não morra.
Mary foi levada para uma sala segura, algemada e completamente quieta. Ela mal acreditou que Gary realmente tentou matar Penelope, mas foi impedido.
No final, tanto ela quanto Gary foram condenados à prisão perpetua. Reid garantiu que Mary pagasse pelos crimes que cometera.
— Veja ela está acordando. – JJ segurava a mão de sua amiga, enquanto Luke buscava alguma coisa para comer. – Ei Pen.
— Jayje? – Penelope sentiu sua garganta queimar. – O que houve?
— Você foi atacada no banheiro do tribunal. – JJ guardou um fio de cabelo atrás da orelha de sua melhor amiga. – Está há dois dias dormindo.
— Onde Luke está? – Penelope queria ver seu namorado. – Eu preciso dele.
— Você e ele estão juntos. – JJ afirmou. – Todos sabemos disso e queremos que sejam felizes.
— Estou bem aqui. – Luke olhou para a mulher que ele amava. – Fui até uma floricultura comprar isso.
Ele deu a ela o mais lindo buquê de rosas vermelhas. No meio do buquê havia uma rosa que não era real. Pequeno o botão, ela o abriu e seu coração pulou batidas. Ela um anel todo feito em ouro e diamantes. Não eram grandes, porque ele sabia que ela gostava de algo menos exagerados.
— Casa comigo? – Luke colocou os cabelos dela em um rabo de cavalo.
Reid entrou e ficou escorado na porta, sorrindo para Penelope, que estava prestes a conseguir um final feliz.
— Você tem certeza que consegue aguentar essa deusa? – Penelope sorriu para a expressão dele.
— Eu com certeza posso testar. – Luke a beijou. – E a resposta?
— Sim, Luke. Eu aceito você como meu noivo, Luke. – Penelope viu a expressão feliz de Luke. – Feche essa boca gostosa e me beije.
Luke avançou com cuidado e a beijou, ouvindo os aplausos da equipe atrás. Eles se separaram e Penelope voltou para a cama. Ela ainda estava um pouco cansada então deveria dormir.
Sua garganta um pouco machucada era o de menos. Ela tinha uma costela quebrado e um corte no pulso, mas fora disso ela estava relativamente bem.
— O que aconteceu com Meadows e Gary? – Penelope viu Reid congelar. – Menino prodígio?
Reid soltou o saco de jujubas sobre a mesa e a olhou.
— Penelope, ele foi preso. – Reid se virou para ela. – Ambos pegaram prisão perpetua. Mary teve sorte ou ela iria para injeção letal.
— Me desculpa por ter fugido aquele dia? – Penelope se sentiu culpada por ter fugido. – Eu queria que você não se machucasse mais do que já estava.
Pegando a mão dela, Spencer a puxou para um abraço de irmãos. Ele precisava desse abraço há meses e ficou satisfeito por Penelope aceitar.
— Posso perguntar algo? – Ela perguntou a Reid. – Aceita ser meu padrinho de casamento?
Mal cabendo em si, Spencer a abraçou. Ser pardinho era maravilhoso.
— Eu aceito. – Reid a abraçou com carinho. – Isso incluiu um afilhado também?
— Provavelmente sim. – Penelope sorriu. – Eu vou te dar o primeiro filho.
— O que meus dois queridos estão conversando? – Rossi entrou com uma caixa toda decorada. – Planejando uma fuga, Kitten?
— Se você e Reid me ajudarem... – Penelope riu e então tossiu. – O que tem na caixa?
Abrindo, Rossi revelou um colar sutil de anjo em diamante cor de rosa com uma corrente de ouro delicada.
— Eu acho que temos tudo pronto para você, doce. – Luke olhou para a joia. – Rossi, você comprou.
— Você estava de olho. – Rossi tirou um molho de chaves e deu a Penelope. – É hora de aposentar Esther.
Olhando para a foto, Penelope viu o presente de seu chefe. Um conversível vermelho, todo decorado.
Ele ficou ainda mais lindo quando a equipe o decorou para o casamento dos dois e Penelope estava em seu vestido de noiva. Luke a beijou enquanto dirigiam para uma das casas de campo de Rossi.
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