Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 83
Caindo De Amor.




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— Ele matou a minha mãe ou sabe quem fez isso. – Penelope olhou para Luke. – Eu preciso disso para minha própria sanidade.

— Mas não pode morrer no processo. – Luke a abraçou. – Eu vou estar ao seu lado.

— PEN! – Luke a segurou nos braços. – Não morra. Eu te amo.

Eu preciso encontrar ele, Luke. – Penelope pegou o pingente com a letra B. – eu vou me vingar. ”

Penelope mais uma vez estava investigando a morte de seus pais. Ela sabia que não era possível um motorista bêbado simplesmente bater em seus pais, uma vez que o carro estava parado. 

Ela se ligou quando descobriram um caso muitos atrás e então, secretamente começou a fazer perguntas, hackear os sistemas do FBI para tentar descobrir.

Quando descobriu que seus pais não haviam sido mortos em um acidente, Penelope precisou de um tempo sozinha.

Ela inventou uma situação de stress para poder ir até San Quentin sozinha e falar com Jesse, o homem que supostamente matou os pais dela. Havia algo naquele jovem que não parecia certo.

Depois das partidas de Derek e Hotchner, Penelope finalmente pode começar a investigar mais profundamente. Apesar de Emily a ter surpreendido e mandado que ela se afastasse.

Abrindo a janela do quarto de hotel onde estava hospedada, Penelope podia sentir que alguém a fotograva. Uma batida na porta soou e era Luke. Abrindo a porta, ela se afastou e deixou Luke entrar.

— Então é aqui que você está hospedada? – Luke olhou para o quarto. – É rustico até para você.

— Eu sei. – Penelope fechou a porta novamente. – O que quer aqui?

— Vim impedir você. – Alvez se sentou na cama, observando Penelope o tempo todo. – Você sabe que se insistir eles vão matar você.

— Eu não vou parar. – Penelope colocou a arma no coldre. – Se eles querem me pegar, eles podem tentar. Eu vou vingar o assassinato a todo e qualquer custo.

— Eu te amo. – Luke viu Penelope parar, mas não se virar para ele. – Você sabe disso, não é? Há mais de um ano. Eu lhe disse quando você recebeu aquele tiro. Você disse que não se lembrava, porém eu sei. A bala comendo seu peito e eu dizendo a você que eu te amava.

— Aonde quer chegar? – As mãos de Penelope vacilaram. – Diga de uma vez.

— Eu te amo. Todos os dias eu vou levar uma estatueta de gatinho diferente só para ver o sorriso nos seus lábios. – Luke deu um único passo. - Se você se importa comigo então desiste disso.

— Se eu me importo com você? – Penelope finalmente se virou. – Eu só quero fazer vingança para meus pais.

— Eles vão te matar, Penelope. – Luke se aproximou mais. – Se você não parar, eles vão te matar. Hotch fechou um acordo com um amigo antes de ir para o programa de proteção a testemunhas. Mas ele recebeu o pacote tarde demais e você foi baleada.

— Como sabe sobre isso? – Ela deu um passo para trás. – Como sabe sobre tudo isso? Quem é ele? Como faço contato com ele?

— Ele é só uma voz ao telefone. – Luke via a decepção no olhar de Penelope. – Uma sobra em um edifício garagem.

— Você o conhece? – Penelope ficou revoltada. – Ele pode ter matado minha mãe e meu padrasto. 

— Porque eu…. Porque eu te amo! – Luke finalmente gritou. – Todo o tempo olhando para você e sentindo que deveria ser minha.

— Sabe o que somos? – Penelope voltou para perto da porta. – Não somos nada.

Ela saiu do quarto, deixando Luke sozinho.

Rossi, Reid, Emily, Lewis, Simmons e JJ estavam procurando por Penelope no mesmo tempo em que buscavam o paradeiro do homem conhecido como John Connor. Ele era o suspeito mais provável de ter matado os pais de Penelope.

Vendo o homem que ela procurava subindo pelas escadas de incêndio, ela o seguiu. Luke havia partido a algum tempo e ela estava literalmente sozinha.

— Prédio da City com Ocean. – Reid respondeu sem ninguém perguntar. – Um dos porteiros reconheceu Penelope e Luke. O suspeito está lá também.

Todos pegaram seus equipamentos e tentaram chegar antes que algo acontecesse com Penelope.

— Achou que eu não estivesse te vigiando, Penelope. – John chegou por trás de Penelope. – Eu sabia que estaria nesse hotel.

— Você matou minha mãe? – Penelope só queria uma confissão para seus brincos. – E meu padrasto?

— Sim. Eles tiveram o que mereciam por me negar algo tão precioso como você. – John empurrou Penelope e a virou.

Antes que Pen conseguisse falar ou fazer qualquer coisa, John a subjugou no chão. Penelope chutou o estomago do homem e quando fez isso, ele a empurrou da beira do hotel.

Conseguindo se agarrar, Penelope se sentiu voando, mas estava muito assustada. Ela queria que Luke estivesse com ela.

— Penelope! – A voz de Luke apareceu em sua cabeça.

— Luke! – Penelope gritou mais alto. – Eu estou aqui!

— Aguente Penelope! – outra vez a voz de Luke foi ouvida e Penelope tinha uma pontada de esperança. – Estou chegando!

As mãos de Penelope soltaram, mas antes que ela caísse, várias mãos a seguraram e a ergueram.

— Penelope. – Reid gritou e abraçou a amiga, chorando.

No entanto, o momento foi cortado pelo olhar nervoso de Emily e ela sabia que estava encrencada.

— Mentir para uma agente superiora e tentar capturar alguém sozinha não deveriam passar pela sua cabeça. - Emily estava brava por quase perder Garcia. – Me entregue seu distintivo, está temporariamente suspensa.

Penelope olhou para o documento e jogou na mesa de Emily.

— Pode ficar. – Penelope disse pegando sua bolsa. – Eu me demito.

Saindo do escritório de Emily, Penelope pegou o elevador e saiu em busca de um novo começo. Talvez esfriasse a cabeça e resolveria voltar, mas ela precisava voltar a tempo.

Afinal, seu contrato com o FBI ainda valia.

Luke ligou sua tela com todos os arquivos de Penelope e do caso dos pais dela e apagou a pasta principal de seu servidor. Sentado olhando para a tela, Luke tinha uma foto de Garcia em sua mesa.

Uma batida incessante tirou sua concentração da chuva que caia do lado de fora. Abrindo, ele se surpreendeu tanto que largou a bebida na mesa ao lado da porta.

— Penelope, o que você quer? – Luke estava protegendo seu coração de mais sofrimento.

— Você. – Ela entrou e beijou Luke nos lábios. – Eu só quero você.

Luke a puxou para dentro e percebeu que ela estava completamente molhada e estava dizendo a verdade.

— O que aconteceu? – Luke queria apenas a resposta antes de ir mais a fundo.

— Ele quase me matou e eu nem liguei. – Penelope suspirou. – Ele fugiu e eu nem liguei. Eu só quero você.

Aquelas palavras fizeram mais para Luke do que qualquer discurso patético que ele ouvira de outras garotas.

Pegando a mão de Penelope ele a levou para o quarto e gentilmente fez amor com ela pela primeira vez. Eles resolveriam qualquer questão na manhã seguinte. Penelope era o bastante.


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