Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 79
Prisão De Amor.




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— Essa não é a questão, JJ. – Penelope suspirou. – É que ele não me ama desse jeito.

— Penelope Garcia, Luke te ama mais do que ele expressa. – JJ teve que revirar os olhos. – Mas ok. Você não vai entender.

JJ saiu chateada. Sua amiga era boa amiga e tinha um olhar para tudo o que dizia sobre computadores e internet, mas era difícil ver que o homem latino a amava.

Batendo na porta de Emily, JJ resolveu colocar um plano em prática. Ela envolveria muita gente nele. Reid seria o primeiro, seguido de Rossi e Lewis. Simmons seria automaticamente incluído nesse plano. E Emily iria forçar sua entrada também, porque afinal, ela era a chefe da unidade.

— Estamos todos reunidos nesse quarto no décimo andar, sem câmeras ou celulares para discutir algo importante. – JJ parecia uma espiã pronta para colocar um plano arriscado a prova. – Nós vamos trancar Penelope e Luke em um quarto seguro.

Todos olharam para Jeniffer como se ela tivesse pirado. O FBI como todos os prédios federais tinha um quarto seguro nos andares. Se algo fosse necessário era dar folga para todos os funcionários menos Penelope e Luke.

Sábado era o dia escolhido. A primeira parte seria com Emily. Ligando para Luke, do que seria a sala dela, ela esperou.

— Prentiss, não me diga que tem outro caso. – Luke rolou na cama. – É sábado pelo amor de Deus.

— Os assassinos não tiram folga. – Emily tentou segurar o riso. – Eu preciso de você na BAU.

— Certo. – Luke se levantou.

Penelope estava se vestindo em frente a penteadeira quando o celular tocou com a melodia definida de JJ. Ela gemeu, mas atendeu ao telefone.

— JJ, pelo amor de Deus, agora não. – Penelope decididamente estava chateada.

— Temos um caso, Garcie. Sinto muito. – JJ gemeu um pouco. – Preciso de você na BAU.

— Estou indo. – Penelope suspirou e desligou o telefone.

Tanto Luke quanto Penelope chegaram juntos a BAU, cada um lançando olhares apaixonados um para o outro. Era a hora de contar a Luke o que ela estava sentindo por ele. Luke sentia a mesma coisa por Penelope.

— Bom dia, Garcia. – Luke sorriu para ela docemente.

— Bom dia, Alvez. – Penelope devolveu e riu um pouco. – Parece que nenhum de nós teve o final de semana que queríamos.

— Não mesmo. – Luke olhou para Garcia, vestida com um vestido de pêssegos. – Você iria ficar sozinha?

— Na verdade eu tinha um encontro com o pessoal do grupo de apoio a vítimas. – Penelope sussurrou. – Mas fazer o que.

As portas se abriram e Luke deixou Penelope ir na frente. As portas de vidro da agência estavam todas fechadas assim como a porta das escadas. Havia algo de errado.

De repente, o alarme começou a tocar. Penelope sabia que o procedimento era ir para o quarto do pânico. Não era uma situação de desmoronamento ou incêndio. Era invasão não autorizada.

Entrando no quarto, a porta se fechou e o alarme subitamente parou.

— Porta idiota. – Penelope tentou abrir. – Eu já pedi para o cara dos serviços gerais consertar.

— Acho que fomos presos aqui de propósito. – Luke pegou o celular, mas ficou frustrado. – Droga, sem sinal.

— Ótimo, sem sinal, final de semana, prédio vazio. – Penelope estava sendo irônica. – Quanto tempo as pessoas vão demorar para nos encontrar nesse lugar?

— Provavelmente não vão. – Luke viu Penelope olhar para ele. – Roxy está com a minha mãe em New York. E aparentemente, você e seu namorado não estão mais juntos.

— Nós terminamos por sua causa. – Penelope falou sem rodeios. – Ele sempre sentiu ciúmes de você.

Enquanto isso, JJ e o restante do time estavam observando.

— Quanto tempo vamos deixar eles lá? – Reid perguntou.

— Eles tem agua, comida, cobertores e travesseiros. – JJ se levantou. – O final de semana inteiro talvez seja justo, afinal não estávamos aqui.

— Espero que Kitten não limpe minhas contas. – Rossi deu uma risada nervosa. – Vou transferir alguns milhares para meu cofre pessoal se não se importam.

— Vou comprar bandagens, band-aid e pomadas. – Simmons respondeu.

— Vou comprar suco de limão. – Tara falou.

— Vou procurar um novo emprego. – Reid entrou na onda.

— Eu vou comprar champanhe e camisinhas para o casal. – JJ riu e saiu do prédio.

Penelope e Luke já haviam desistido de procurar sinal ou mesmo ajuda. Era óbvio que a equipe não estava no prédio e mais óbvio que eles eram os responsáveis.

— Acho que os que se dizem nosso time nos trancaram aqui. – Penelope revirou os olhos. – Eu vou limpar as contas de todos assim que saímos dessa prisão latina e quente.

Luke deu uma risada, sabendo que Penelope estava ficando sem graça e claramente excitada ao seu lado. Ele se levantou, deixando a mochila de lado e foi até ela.

— Acho que eles sabem, gatinha. – Luke se inclinou casualmente sobre ela. – Sabem que sentimos algo mais que uma provocação.

— Luke. – Penelope se virou e sentiu a protuberância nas pernas dele. – Por que está fazendo isso?

— Porque eu te amo. – Luke estava quase tocando Penelope mais intimamente. – Penelope.

— Sim? – Ela estava quase derretendo.

— Posso te dar o melhor final de semana de sexo preso? – Luke perguntou, afinal ele era um cavalheiro.

— Por favor. – Penelope o beijou e ambos se entregaram ao prazer, ali mesmo no chão da sala de pânico.

Aquelas foram as últimas palavras por um bom tempo.

Na noite de domingo, eles haviam feito uma refeição rapidamente e se entregaram a mais sexo e conversa. Felizmente havia um banheiro com água e eles tinham algumas mudas de roupa também.

— Eu acho que JJ foi a responsável por isso. – Penelope concluiu. – Eu deveria saber que a equipe tentaria nos juntar o tempo todo.

— Você vai mesmo limpar as contas deles? – Luke perguntou. – Talvez devesse reconsiderar isso.

— Eles se livraram disso. – Penelope deu uma risada. – No mínimo um agradecimento em forma de presentes.

Eles fizeram amor por mais algum tempo antes de finalmente se renderem a miais prazeres culpados.

— Eu acho que deveríamos ter vindo aqui ontem. – JJ agora se sentia culpada. – E se eles se mataram? E se Penelope bateu nele e eles estão presos comendo a própria mão?

— JJ acalme-se. – Emily tentou acalmar sua amiga. – Eles podem não querer que entremos lá.

— E por que? – JJ olhou para a amiga rindo.

— Porque eles não estão exatamente conversando. – Emily olhou para JJ até ela entender.

— Oh, meu Deus. – JJ saiu rindo de nervoso. – Eu preciso de um café ou uísque.

— Vamos todos tomar café. – Emily deu risadas quando todos apareceram com as provisões. – Deixe-os dois lá mais um tempo.

Algum tempo depois, Luke e Penelope foram liberados e sorriram ao anunciar que a equipe estava perdoada, mas se fizesse de novo, ela não teria piedade em limpar as contas deles.

Mas não foi surpresa quando um mês depois Luke a pediu em casamento. Eles tiveram tempo suficiente para namorar em segredo.

Afinal, fazer amor naquele final de semana só firmou o que ambos suspeitavam.


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