Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 68
Rose Gardens




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— Você acha que foi um bom filme? – Penelope perguntou a Luke. – Tipo, aquela parte em que o protagonista resgata a mocinha e depois beija ela no alto de um prédio.

— Homem de ferro é um clássico. – Luke respondeu. Mas se você quiser, eu posso ser seu Tony Stark particular.

— Sem o dinheiro, os carrões e jeito playboy. – Penelope o beijou. – Você também não tem uma armadura.

— Eu posso comprar uma fantasia ou mandar uma cartinha para Tony Stark pedindo o traje dele emprestado. – Luke girou Penelope. – O que você acha?

— Que você já tem uma coisa que eu preciso. – Penelope sorriu quando tocou entre as pernas dele. – Uau, agente Alvez. Deveria ter deixado a arma casa.

Eles não perceberam que havia pessoas seguindo eles até o carro.

Luke destrancou o SUV e se virou para ver Penelope, mas o olhar de horror nos olhos de Pen o fez tremer.

— Pen? – Luke sentiu-se sendo apoiado na parede. – Tudo bem, leva o carro e as chaves, mas deixe-nos em paz.

— Fique quietinho. – O homem pegou Penelope com força. – Entra nesse carro loirinha.

Penelope fez o que eles mandaram. Luke se sentou atrás com ela e segurou a mão na dela, dando força a sua namorada.

— Celulares para cá. – Um dos assaltantes pediu. – Agora.

Eles entregaram todos os celulares e até mesmo as credenciais do FBI. Um deles olhou para Penelope e Luke e deu um sorriso bem conhecedor.

— Eles são federais, cara. – O que parecia ser o ajudante falou. – Sabe o que significa?

— Que eles podem nos dar dinheiro suficiente para vivermos em uma boa vida. – O outro sorriu e passou dois pares de algemas. – Algemem-se agora.

— Deixe-me fazer nela. – Luke recebeu um aceno positivo. – Vai ficar tudo bem, ok?

— Estou com medo. – Penelope recebeu um beijo de Luke.

— Eu não vou deixar nada te acontecer. – Luke escovou os cabelos de Penelope com as mãos e se algemou. – Pronto.

— Ótimo, agora se calem. – O bandido líder falou. – Vocês tem famílias?

— Meus pais estão mortos. – Penelope falou rapidamente. – E não tenho irmãos. Mas eu tenho um chefe que pagaria meu resgate.

— Eu tenho uma mãe e um pai, mas ambos estão em Nova Iorque. – Luke respondeu. – Mas eles pagariam o resgate sem pestanejar.

— Comecem a ligar. – O bandido entregou um celular e Penelope discou o número de Dave sem pensar. – Alto falante.

Dave estava no seu jantar com Krystall quando o celular começou a tocar. Vendo o número de Penelope no visor, ele logo ficou preocupado em ser um novo caso.

— Não me diga que temos outro caso, Kitten. – Dave ouviu um choro ao fundo. – Penelope?

— Dave, por favor, eu preciso de ajuda. Eu e Luke fomos sequestrados. – Penelope estava chorando. – Por favor, você precisa me ajudar.

— Penelope, vai ficar tudo bem. – Dave sinalizou para um garçom, que trouxe papel e caneta. – Deixe-me falar com eles.

Krystall saiu com seu próprio celular, ligando para Emily. A equipe logo estava pronta para ajudar.

— Eu falei com um bandido ao telefone. – Rossi colocou o papel com informações na mesa do escritório. – Eles pediram 1 milhão de dólares em notas não sequenciais. Eles sabem que são agentes federais e já sabem que estaremos envolvidos de qualquer jeito.

— Temos quatro horas para conseguir o dinheiro. – JJ se sentou e suspirou. – Como vamos fazer isso?

— Já falei com o gerente de quatro bancos e juntei 500 mil e vou ter o dinheiro em uma hora. – Rossi falou. – Ele será entregue aqui e eles vão ligar de volta.

Penelope e Luke foram forçados a entrarem em um quarto ainda algemados juntos e com Penelope quase em um ataque de pânico.

— Eu sei que disse que eu não deixaria ninguém te machucar e eu não vou. – Luke a beijou com calma e amor. – Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

— Estou com medo, Luke. – Penelope sentiu os lábios de Luke em seu cabelo. – Luke, por favor, não faça nada estúpido.

— Não faço nada estupido, prometo. – Luke olhou para cima e colocou a cabeça dela em seu peito. – Eu prometo.

Rossi tinha todas as bolsas com ele seguras no FBI. O telefone tocou e todos ficaram quietos. Monty acenou para Rossi atender o telefone e começou o rastreamento.

— Está com meu dinheiro? – O bandido não queria saber de meias palavras.

— Estou. – Rossi viu Monty digitando furiosamente. – Mas eu não dou um centavo antes de ouvir a voz de Penelope e Luke.

— Tragam os vadios. – O bandido gritou e Emily teve vontade de cortar a língua do homem fora. – Fala com ele.

— Dave? – Penelope disse com medo. – Por favor, estou com medo.

— Kitten, eu tenho todo o dinheiro. – Rossi se concentrou. – Luke está com você?

— Ele está com um corte e eles me jogaram contra uma parede. – Penelope gritou quando foi pega pelos cabelos e jogada longe.

— Parque de diversões na Rua Elm. – O bandido disse rudemente. – Venha sozinho.

— Preciso de alguém para ajudar com o dinheiro. – Rossi tentou negociar e ganhar mais quinze segundos. – São quatro bolsas com 250 mil ao todo.

— Certo, você e mais um. – O bandido suspirou. – Esteja lá em duas horas ou sua preciosa agente e seu agente estarão na parede de memória.

— Consegui. – Monty sussurrou no segundo que o bandido desligou. – Eles estão em um armazém na Ocean drive.

Emily e o restante do time, incluindo Jack Garret e Sam Cooper se prepararam para salvar tanto Luke quanto Garcia. Todos sabiam que Penelope e Luke estavam juntos e todos sem exceções estavam felizes.

Luke sabia que Rossi iria inventar alguma estratégia e aquele quarto tinha uma saída escondida pela parede. Ele conseguiu puxar sem fazer barulho e puxou Penelope com ele.

Rossi e a equipe estacionaram os SUV’s pegando os bandidos de surpresa. Um deles até voltou para ver onde Luke e Pen estavam, mas ele encontrou o lugar vazio.

Pegando a arma, Rossi entrou com Jack e Sam. Emily, Reid e Simmons foram por outro lado. JJ, Lewis e Mick Rawson entraram por outro.

Houve um intenso tiroteio e Penelope viu seus gritos serem abafados pelos lábios de Luke. Ela sabia que estaria segura com ele ao lado dela.

Quando tiroteio acabou, com um total de quatro bandidos mortos e nenhum integrante da equipe gravemente ferido, Rossi e o resto do time foram em busca de Penelope e Luke, os encontrando escondidos e se beijando.

— Querem privacidade? – Rossi brincou. – Podemos retirar as algemas e deixar vocês se beijarem.

— Podem tirar essas algemas? – Penelope perguntou brincando. – Não era isso que eu queria quando disse que deveríamos comprar algemas.

— Ei. – Luke a pegou nos braços, assim que ambas as algemas foram retiradas. – Eu preciso mostrar algo a senhorita Garcia.

— Cuidado para não aprontarem! – Emily brincou. – Talvez devêssemos deixar um carinho de bebê reservado.

Todos riram, incluindo um Jack Garrett que revirou os olhos e um Sam Cooper confuso.

— Bem, do ritmo que eles estão, eu não duvido. – Reid ganhou olhares.

Luke puxou Penelope até o telhado e a colocou calmamente na borda.

Olhando para a vista que era linda e sentindo o vento balançando suas roupas, Penelope se virou e uniu seus lábios ao de Luke.

— Você é com certeza meu próprio homem de ferro. – Penelope o beijou. – Mesmo sem uma armadura ou saber voar.

— Eu comprei uma fantasia do homem de ferro. – Luke a abraçou por trás. – Acho melhor irmos para casa, garota safada.

Penelope riu e gritou quando foi pega por Luke e eles saíram de lá voando.

— Sapatos a jato. – Luke a levou para perto dos SUV’s e desligou. – Eu sou seu home de ferro agora?

— Sem dúvidas. – Penelope sorriu e todos bateram palmas.

Dave devolveu grande parte do dinheiro e o restante, usou para dar um casamento para os dois em um jardim cheio de rosas.

Não demorou muito para Penelope engravidar.


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