Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 62
The Mentalist




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779367/chapter/62

— Quem é a testemunha? – Patrick Jane entrou em um apartamento cheio de cores por todos os lados.

— Ela. – Cho indicou para uma garota loira, usando óculos de oncinha e roupa parecendo que recebeu uma explosão de tinta guache. – O nome é Penelope Morgan. Disse que chegou em casa e encontrou a casa bagunçada.

— Não vejo motivo até agora. – Jane se sentou em uma das poltronas. – Esse negócio é bom, sabe?

— Ela encontrou uma carinha feliz pintada com sangue na parede. – Rigsby falou. – O marido está vindo para casa de Indiana. Estava a trabalho.

— Ele vende alguma coisa? – Jane arqueou uma sobrancelha para Penelope.

— Agente federal. – Lisbon respondeu. – E ela está traumatizada.  

— Posso falar com ela? – Patrick perguntou.

— Senhorita Garcia, sou a agente Lisbon e esse é meu parceiro, Patrick Jane. – Lisbon se sentou ao lado de Penelope. – Está tudo bem responder?

— C-Claro. – Penelope respondeu. – Mas eu trabalho para o FBI também.

— Sabemos disso. – Jane se sentou e pegou as mãos de Penelope. – Unhas perfeitas, com cores fortes. Você é o tipo de pessoa que não vai a campo. Deixe-me adivinhar, analista técnica? Você e seu marido são muito felizes e não tem apenas esse apartamento, talvez ele tenha pintado as paredes daqui. Você também gosta de se vestir com cores fortes e vibrantes, mas seu olhar diz que viu muita maldade em todos seus anos no trabalho.

— Quem é ele? – Penelope perguntou preocupada para Lisbon.

— Ele é Patrick Jane. – Lisbon cutucou o amigo. – E um exibido.

— Me conte o que encontrou quando chegou em casa? – Patrick estava mais interessado na marca de carinha feliz na parede. – O símbolo de sorriso na parede.

— Minha equipe E meu marido está fora da cidade há alguns dias e estou lá. Vim aqui porque precisava buscar umas coisas que eu precisava e quando abri a porta... – Penelope gesticulou para o quarto. – Eu vi aquela coisa. Estava pintada em vermelho sangue e não havia nada aqui que contivesse isso.

— Senhora Morgan. – Jane olhou para ela, quase com uma expressão vazia. – Você conhece alguém chamado Red John?

— Red John? – Penelope tentou lembrar. – Não me vem à cabeça alguém chamado Red John ou ao menos John.

Derek saiu correndo depois se identificar e foi ao encontro da esposa. Jane se levantou e viu Derek abraçar Penelope. Ele sentiu um pouco de ciúmes ao ver os dois se abraçando com carinho.

— Você está bem? – Derek perguntou a Pen, a checando para ver se ela estava machucada em algum lugar. – Você vai vender esse lugar agora?

— Sim, Derek. Dessa vez eu quero ir embora. – Penelope concordou com Derek. – Duas tentativas de assassinato, um perseguidor e agora um possível encontro com um serial killer, é hora de ir embora.

— Desculpe, mas duas tentativas de assassinato? – Jane olhou para Morgan. – Pode me falar também sobre o perseguidor?

— Penelope levou um tiro de alguém nas escadas do prédio e sangrou lá por muito tempo. Na noite em que ela veio para casa, o mesmo homem voltou. Ele foi morto por uma colega nossa.

— E o perseguidor? – Cho entregou uma xicara de chá para Jane. – Pode nos contar sobre ele?

— Eu nunca cheguei a vê-lo. – Penelope pegou a própria xicara. – No entanto, eu sei quem era. Seu nome era Jonathan Reys e ele nunca mais me atacou.

— Você não ia me contar? – Derek se sentiu um pouco magoado. – Eu pensei que depois de tudo o que passamos, você não esconderia mais nada de mim.

— Eu tive medo de ele te machucar. – Pen confessou. – Ele poderia ir atrás de você, da equipe e nossa família está começando finalmente a acontecer.

Derek abriu os olhos, deixando as palavras se filtrarem.

— Você, você está grávida? – Derek olhou para Penelope, que estava sorrindo. – Oh meu Deus, Baby Girl.

— Era por isso que eu queria vir aqui hoje. – Penelope viu Lisbon alcançar a caixa para ela. – Eu queria te dar isso.

Era uma caixa de bebê, com um macaquinho de bebê escrito “Carregando 30%”. Derek estava nas nuvens com aquilo. Ele estava pronto para começar uma família e um bebê a caminho.

Jane olhou para o casal a sua frente e sua inveja começou a atrapalhar sua visão. Ele tinha uma filha e uma esposa, mas depois, perdeu tudo. E o assassino ainda estava à solta e atrás de Penelope por algum motivo.

— Penelope Morgan é uma analista técnica do FBI por quase oito anos. – Van Pelt começou. – Fora uma prisão por hackear uma companhia farmacêutica para impedir testes em animais e ser recrutada pelo agente Aaron Hotchner da BAU, ela está limpa.

— Verificamos todos os suspeitos que poderiam ter estado ao mesmo tempo em vários casos como suspeitos, testemunhas e vítimas. – Cho respondeu. – Ou Red John queria que falássemos com Penelope ou ele está tramando algo muito pior.

— Penelope E Derek são recém-casados, um bebê a caminho. – Patrick entrou no meio. – Deveríamos proteger eles.

— Mas não podemos, Jane. – Lisbon tentou colocar na cabeça de seu parceiro. – Eles são agentes federais e podem realmente se proteger.

— Desculpa, eu preciso de ar. – Jane pegou o casaco e saiu. – Senhora Morgan? Sou eu, Patrick Jane. Quer sair para um chá? Eu pago.

Penelope se encontrou com Jane e estava feliz pelo homem chamar ela para um chá. Ela se sentou com as costas viradas para a parede assim como Jane. Ele serviu um chá de camomila e um pão de queijo.

— Como está tudo? – Jane perguntou. – E Derek?

— Derek voltou para Indiana com o resto da equipe. – Pen suspirou. – E como estou grávida de quase três meses, estou bem. Afinal, um serial killer não poderia ditar minha vida.

— Eu estava pensando, que tal ficar comigo e minha parceira incrivelmente seguidora das regras enquanto seu marido está longe? – Jane ofereceu uma ajuda. – Afinal, eu queria fazer algumas perguntas sobre Red John.

Antes que Penelope respondesse, um bilhete chegou a mesa. Colocando uma luva que ainda estava no bolso, Patrick abriu o envelope e leu o que estava escrito.

— Antes de achar que eu repetiria meu erro duas vezes, pense de novo. – Jane olhou para Penelope e a viu incomodada. – Quer uma carona?

— Depende. – Pen sorriu. – Posso dar uma visita a Lisbon? Há algo que eu realmente quero falar com ela.

Sorrindo, Penelope viu Jane rir um pouco.

— Você vai conspirar com ela então? – Ele a levou para o carro dela, já que ela preferiu não dirigir até a lancheria. – Espero que sua família seja feliz.

— Senhor Jane. – Pen olhou para o homem. – Eu pesquisei sobre você online, sobre sua filha e esposa. Eu realmente sinto muito, mas quero que saiba que quando pegar Red John, você vai ser feliz. Você e a agente Lisbon merecem ser felizes juntos.

Pen se despediu de Jane e desceu na casa de Derek. Não foi a última vez que eles se encontraram. Eles se encontrariam meses depois em um caso em conjunto do FBI com o CBI.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Criminal Minds Parte 3" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.