Henry LaMontagne tinha apenas seis anos, mas já sabia que sua madrinha Penelope amava demais seu tio Derek.

Então ele recrutou Jack Hotchner, outro garotinho filho de Hotchner para ajudar na missão. Eles sabiam que tinham que esperar. Penelope estava namorando Kevin Lynch e mesmo que ambos os garotos não gostassem dele, eles o respeitavam.

— Mamãe. – Henry perguntou um dia a JJ. – Aquele homem já saiu da vida da tia P?

— Ele terminou com ela ontem. – JJ tinha algumas lágrimas nos olhos. – Nós a levamos para um almoço, mas ela quase não comeu nada, então chamamos o tio Derek e ela conseguiu comer.

— É porque o tio Derek ama a tia P. – Henry falou. – Quem se ama deveria ficar junto.

— Mas ambos são teimosos, mesmo que estejam apaixonados um pelo outro. – JJ deu um beijo em seu filho. – Durma bem, meu amor.

— Obrigado. – Henry suspirou. – Boa noite, mãe.

— Eu te amo, filho. – JJ soprou um beijo para seu filho. – Até amanhã.

Henry fechou os olhos quando sua mãe desligou as luzes e fechou a porta. Jogando as cobertas para longe, ele pegou caneta e papel o mais silencioso possível.

Ele precisava da ajuda de Jack para juntar Penelope e Derek.

— Papai, a tia P vai ficar bem? – Jack viu seu pai distraído. – Eu sei que ela terminou com o Sr. Lynch então você está preocupado com ela.

— Sim filho, eu estou preocupado com a Tia P. – Hotch cobriu o filho. – Ela só comeu quando chamamos Derek e ele a levou para cama.

— Ele a ama, papai. – Jack viu a atenção de Hotch se voltar para ele. – Assim como você e a senhorita Emily.

— É hora de você dormir, filho. – Hotch mudou de assunto. – Boa noite.

— Noite papai. – Jack respondeu para seu pai.

Saindo da cama ele começou a escrever seu plano para combinar com henry e talvez complementar.

Penelope entrou na BAU, se sentindo melhor. Derek havia trazido seus filmes preferidos e eles comeram juntos. Depois riram e viram um filme. Ela dormiu nos braços fortes de Derek.

Ele adorou a sensação de segurar sua linda Baby Girl enquanto ela dormia, o fazendo desejar que ele pudesse sempre acordar assim.

Derek se levantou e foi em direção a Penelope dado um beijo em sua testa.

— Bom dia coisa bonita. – Derek a cantou, vendo seu traseiro.

— Eu vou te mostrar um bom dia, Hot Stuff. – Penelope respondeu sua frase de assinatura. – Como você está?

— Eu deveria te perguntar isso. – Ele a girou em um círculo perfeito. – Você com certeza vai me mostrar um bom dia algum dia.

Henry e Jack chegaram com seus respectivos pais para o trabalho. JJ sorriu quando o filho correu para os braços de sua madrinha preferida.

— Ei tia P. – Henry cantou. – Podemos tomar um sorvete hoje? Eu, você, Jack e tio Derek?

— Só se sua mãe e o pai de Jack concordarem. – Penelope olhou para os dois. – Então?

— Penelope, sabe que os confiamos totalmente a você. – Hotch falou. – Apesar de ter medo de eles voltarem de cabelos coloridos, mas vai ter Derek que é o adulto responsável para impedir as crianças de brincarem demais.

JJ concordou com Hotch e os quatro saíram para um sorvete e alguns minutos em um parquinho.

— Henry nunca quis Kevin por perto de Penelope. – JJ comentou. – Acho que ele conseguiu um ou dois inimigos.

— Jack também odeia aquele garoto. – Hotch fechou a mão em punhos. – Eu o odeio por ter traído Penelope no dia de seu aniversário.

— Ainda bem que Derek a ajudou. – Emily comentou atrás de Hotch. – Desculpa não pude evitar observar que seu filho está maquinando um plano para juntar Derek e Pen.

— Crianças espertar. – Rossi sorriu ao ver os quatro entrando no elevador. – Jack E Henry me pediram se eu ajudaria com um anel.

— Nossos filhos podem abrir uma empresa nesse ramo. – JJ riu. – Juntar pessoas que se amam.

— Meu afilhado puxou a mim. – Reid comentou. – Eu mesmo já quis jogar pen e Derek em um armário.

— Certo, o que vamos fazer é o seguinte. – Hotch abriu uma caixa e começou a explicar o plano. – Vamos chamar de Cupid Kids.

Jack e Henry começaram com sorvete e Derek conseguiu a mesma coisa para ele e Pen. Depois eles foram para a BAU de volta, mesmo sabendo que precisariam de mais um minuto.

Subindo as escadas, Jack e Henry se olharam, o plano em curso.

— Tia P, eu já volto. – Henry correu para a mãe e para Reid. – Tudo certo?

— Está sim. – JJ olhou conspiratorialmente para o filho. – Podem começar.

Pegando a mão de Penelope, Henry foi até o refeitório e se sentou conversando com ela por algum tempo.

— Tia Penelope, eu acho que deixei um dos meus carrinhos no seu escritório. – Henry usou sua melhor cara de pidão. – Pode buscar para mim?

— Claro querido. – Penelope sorriu e se levantou. – Eu já venho.

Jack deu alguns minutos vendo Penelope ir até o escritório.

— Tio Derek. – O menino viu Derek se ajoelhar na sua frente. – Eu deixei minha revista preferida no escritório da tia Pen e eu não queria incomodar ela. Ela tem muito o que fazer.

— Eu vou buscar. – Derek deu um toque em Jack. – Eu já volto.

Entrando no escritório de sua Baby Girl, Derek a viu remexendo as gavetas e foi para ela.

Os dois olharam para a porta quando ela se fechou com um baque. O que eles não esperavam eram o som do cartão sendo passado.

Penelope tentou abrir com seu cartão, mas descobriu que não funcionava. E a internet e o sinal de celular foram cortados.

— Acho que nos emboscaram aqui, Baby Girl. – Derek riu. – Mas tenho certeza que Hotch tem algo a ver com isso.

— Bem, e agora? – Derek sorriu sedutoramente para ela. – Afinal estamos aqui, trancados sozinhos.

— Você sabe que eu sonhei com isso? – Penelope resolveu se abrir. – Bem, quando você me levou para casa ontem, eu realmente descobri porque a traição de Kevin parece pouco. É porque eu te amo e tenho medo de me machucar.

— Eu nunca te machucaria igual Kevin. – Derek a puxou para ele. – Eu te amo, Pen. E tenho por anos, mas sou um idiota em não dizer nada.

— Me beija. – Penelope falou se sentindo ousada. – Eu preciso sentir seus lábios nos meus.

— Era só ter me pedido, Baby Girl. – Derek sentiu com se uma linda música tocasse no ar.

A colocando como em uma cena de cinema, ele a beijou com a alma, a levantando devagar e sentindo como se fogos estourassem em seus olhos. Nunca foi assim.

— Deveríamos tirar eles de lá? – JJ perguntou curiosa.

— Eu vou, afinal não quero minha pontuação de crédito arruinada. – Rossi brincou e todos foram para a sala de Pen.

Quando a porta foi aberta, Penelope e Derek estavam se beijando. Eles viram os colegas os olhando e Jack e Henry por lá.

— Tio Derek e tia Penelope sentados em uma arvore. – Henry cantou docemente.

— Ainda bem que renunciamos as regras de fraternidade. – Hotch sussurrou para Rossi, que apenas sorriu.

Olhando para Emily, ele sabia que a amiga sentia o mesmo por ele, mas era idiota demais para contar.

Mal ele desconfiava que seu filho, Henry, Penelope e Derek iriam arrumar um jeito para unir os dois. E seria logo.