Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto


Capítulo 57
Forever in My Heart.




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Quando Luke chegou a agência depois de ir à casa de Rossi sem Penelope ele sentiu que havia algo de muito errado.

Eles estavam namorando, mas ele não foi com Penelope para lá porque ela insistiu que ele fosse na frente e salvasse um vinho. Assim que eles trocaram adeus no elevador, Luke sentiu seu pressentimento bater.

Correndo para a sala dela, ele não encontrou Penelope. Quinn estava ferido e ele iria acompanhar o homem até o hospital. O que significava que ele encontraria Lisa.

A mulher havia sido namorada dele anos atrás e ele estava cansado de receber pedidos para voltar dela.

— Lisa. – Luke encarou a mulher. – Ele está com um tiro no abdômen.

— Certo. – Lisa ainda olhava para Luke com desejo escrito em seus olhos.

A confirmação que Reid e Penelope haviam sido sequestrados veio de Quinn. Ele saiu do hospital e dirigiu até a BAU onde encontrou com Matt para revisarem as filmagens de segurança.

— Certo, aqui nós vamos. – Matt apontou para uma imagem de Penelope. – Ela está correndo para o elevador.

Luke assistiu com horror a última gravação que mostrava sua namorada viva. Ele nunca sentiu tanto medo. Luke havia levado Garcia para o julgamento do homem que havia matado os pais dela.

E agora, ela desapareceu. O anel guardado na caixinha esperando um destino cruel. Ele daria a ele, nem que fosse a última coisa que ele faria.

Penelope olhava para a janela do carro, ao lado de um Reid inconsciente. Ela tinha uma arma ainda em sua cabeça e era uma coisa que ela nunca achou que teria.

— Eu espero que não o tenha matado. – Penelope quebrou o silêncio. – Pois eu mesmo vou te matar.

— Eu sugiro que cale a boca. – O homem disse duramente. – Não pense que não a machucaremos se a chefe quiser.

— Não encoste nenhum dedo em mim. – Penelope cerrou os dentes. – Ou meu namorado vai te matar.

Os dois homens começaram a rir dela e deram um soco no rosto dela. Penelope sentiu o sangue escorrer e sentiu que ela poderia ter um belo hematoma no dia seguinte se ainda estivesse viva.

Ela foi forçada para fora do carro rudemente. Suas mãos foram amarradas com lacres e ela foi levada até uma cadeira no meio de algum tipo de depósito. Forçada a sentar na cadeira, Penelope foi amarrada com lacres.

— Onde Reid está? – Penelope gritou para um dos lacaios. – Onde você o deixou?

— Ele está na outra sala. – O homem falou. – Agora, cale a boca.

Penelope olhou com expectativa para o movimento. Havia muita gente e pouca atenção.

Luke estava em pânico como JJ e pensar em o que Penelope e Spencer estavam passando. Ele não tinha idéia do que aconteceria.

Quando Penelope conseguiu fugir, ela dirigiu até a BAU e durante o caminho inteiro ela pensava em como iria chegar sem Reid, mas ela chegou e precisava chegar até Reid.

Luke observava atentamente a porta, esperando pela chegada de Penelope, mesmo sabendo que era quase impossível, mas quando ele a viu, ele saiu correndo e a levou para o centro da sala enquanto ela dizia as palavras sem parar sobre onde encontrar Reid e sobre um tiro.

Apesar de JJ querer ficar, Luke ficou e sentou Penelope em sua cadeira. Ele passou as mãos no rosto dela, beijou seus lábios e a levou para se arrumar e lavar o rosto. Dando uma xicara de chá, Luke a olhou nos olhos.

— Você está melhor? – Luke perguntou e a beijou. – Precisa de alguma coisa?

— Eu quero que você me abrace. – Penelope disse timidamente. – Eu preciso que diga que vai ficar tudo bem.

— Vai ficar tudo bem. – Luke disse e a beijou nos lábios. – Tudo vai ficar bem, ok?

Logo a equipe precisou da ajuda de Penelope e Luke segurou a mão dela o tempo todo. Seus lábios estavam a metros de distância várias vezes, mas eles foram profissionais.

Logo depois de conseguirem trazer Reid de volta, Luke assistiu ao abraço lindo entre Penelope e Spencer. Pegando a mão de Penelope, Luke a levou para a casa dos dois, dando um pouco de chá.

— Você vai ficar bem? – Luke perguntou preocupado. – Quer alguma coisa?

— Eu quero um pouco de doce. – Penelope suspirou. – Aquele pote de sorvete que você mantem no freezer.

— Eu vou buscar e trazer duas taças. – Luke foi para a cozinha e voltou com o sorvete, mas Penelope estava adormecida.

Amando a visão dela dormindo, Luke a puxou para seus braços e a levou para a cama dos dois. Ele a colocou em uma roupa de dormir e colocou uma coberta nela. Seu coração pulava batidas.

Parecia apenas trinta segundos quando ele abriu os olhos de novo, mas eram quase três horas quando acordou com gritos. Ele se sentou e olhou para Penelope que estava girando e se debatendo.

Subindo sobre ela, Luke beijou seus lábios e a sentiu se acalmar. Luke passou a mão suavemente pelo rosto de Pen e sorriu. Era uma linda visão dela, dormindo calmamente de volta.

A manhã começou um pouco mais feliz. A batida na porta de Emily fez Luke sorrir. Ela trazia café e alguns doces. O sorvete ainda estava nas taças no congelador então Luke abriu a porta, deixando Pen dormir.

— Bom dia, Luke. – Emily sorriu, dando os doces. – Como Penelope está?

— Ela teve um pesadelo ontem à noite. – Luke respondeu. – Não foi bonito.

— Reid também teve um pesadelo na casa de Dave. – Emily aceitou o doce. – Morango?

— O preferido de Penelope. – Luke respondeu sorrindo. – Ela vai ficar bem, só precisa de tempo.

— É sobre isso que eu estou falando. – Emily passou alguns documentos para Luke. – Tudo o que você e Pen precisam para se casarem. Vou dar duas semanas de folga para todos. Rossi tem um casamento pronto para vocês, sabe.

— Eu falei que ele não precisava fazer isso. – Luke suspirou. – Mas se ele quiser fazer e se Pen quiser casar, porque não?

— Se eu quiser o que? – Pen olhou com expectativa. – Luke?

Ele alcançou a aliança na gaveta e abriu a caixinha. Emily deu um suspiro apaixonada durante a cena.

— Penelope Grace Garcia. Essa provação toda me fez perceber que a vida é complemente inútil se for mal vivida. – Ele colocou o anel na frente dela. – Você quer ser minha mulher? Seja a senhora Luke Alvez?

Penelope suspirou e sabia que era a hora de assumir um romance com o homem sua frente.

— Luke Alvez, eu, Penelope Garcia, aceito com prazer sua esposa. – Penelope sorriu. – E aceito que David Rossi faça a cerimônia. Afinal, eu ainda não provei os vinhos.

Emily suspirou com a cena a sua frente. Seus amigos estavam juntos e felizes.

Era a hora de casar Penelope.


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